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Livros Acadêmicos

3.1 Transição do ensino médio para o ensino superior: uma análise sobre os fatores que influenciam no processo de aprendizagem

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Raimunda Gomes Maciel [1]

Alana da Silva Cruz [2]

Marléa de Nazaré Sobrinho Costa [3]

Eliane Silva e Silva [4]

 DOI: 10.32749/nucleodoconhecimento.com.br/livros/690

 

O ingresso do estudante na faculdade é marcado por diferentes processos de transição e adaptação, além de questões referentes a sua vivência pessoal e familiar, o que pode influenciar durante o início da sua vida acadêmica, até mesmo no decorrer do curso (ALMEIDA et al., 2000).

Para Teixeira e colaboradores (2008), diversos fatores podem se tornar barreiras de aprendizado para o estudante, porém, há necessidade de que tais fatores sejam detectados e trabalhados para que o estudante possa ter melhoras de aproveitamento durante o curso de Graduação, fazendo com que este possa se adaptar da melhor forma, garantindo sua permanecia no curso pois, possivelmente, aqueles que se adaptam melhor terão mais chances de possuir um melhor desempenho acadêmico.

Segundo Almeida (2000) os principais fatores que interferem no processo de adaptação do estudante, entre a transição do ensino médio para o superior, dizem respeito às seguintes dimensões: pessoal, acadêmica e o contexto em si. Os anos iniciais da vida acadêmica do estudante de Graduação são importantes, pois o sujeito está propenso a vivenciar experiências novas nunca vividas durante o ensino médio, como o desenvolvimento de habilidades, cobranças e tarefas acadêmicas. Dessa forma, o aluno precisa assimilar tudo que está aprendendo de novo e ainda tentar organizar isso tudo com sua vivência, dentro de um limite de tempo, mas alguns acabam não conseguindo administrar essa nova etapa de vida.

A Faculdade FAM visa possibilitar a reflexão crítica sobre a prática pedagógica com vista à melhoria do ensino. Além disso, tem como objetivos específicos definir a identidade, a diferenciação e a originalidade do curso, trazer novas perspectivas ao curso, antecipar e promover as mudanças necessárias, reformular disciplinas, caracterizar o perfil docente, criar mecanismos de avaliação permanente a fim de atingir a excelência desejada na qualidade de ensino.

Além disso, o Projeto Pedagógico define as características do profissional que o curso pretende oferecer ao mercado; articular a questão do ensino com o compromisso profissional e transformações sociais, na medida em que possibilita a formação de profissionais éticos que se antecipam aos problemas da realidade e que atendam às demandas do Progresso Científico, Tecnológico e Social.

Para tanto, faz-se necessária uma estreita relação entre o corpo docente e discente, para que haja uma melhor compreensão sobre esta fase de transição acadêmica, assim como trocas de experiências com seus pares, para que haja encaminhamentos e redimensionamentos pedagógicos que satisfaçam o aprendizado e permanecia desse aluno durante o curso de graduação.

Metodologia

Este estudo foi realizado com estudantes de uma turma do curso de Graduação em Pedagogia da Faculdade de Tecnologia da Amazônia – FAM, localizada no interior do estado do Pará, em Abaetetuba-Pará. A referida Faculdade iniciou suas atividades em 2014 e faz parte de uma mantenedora.

A Faculdade de Educação e Tecnologia da Amazônia (FAM) está estruturada para a oferta de cursos superiores nos termos da Lei n. 9.394 / 1996 (LDB), com a finalidade de desenvolver o ensino, a pesquisa e a extensão nas áreas de ciências exatas, humanas, sociais, da saúde e da terra, buscando contribuir para a educação e o desenvolvimento sociocultural da microrregião de Cametá (Abaetetuba, Baião, Cametá, Igarapé-Miri, Limoeiro do Ajuru, Mocajuba e Oeiras do Pará) e da mesorregião do nordeste paraense. Atualmente, a instituição possui os seguintes cursos: Pedagogia, História, Educação Física, Enfermagem, Serviço Social, Fisioterapia e Farmácia.

A população da microrregião de Cametá foi estimada em 2016 pelo IBGE em 478.943 mil habitantes. Abaetetuba tem 141.054 habitantes (IBGE, 2010), e uma população estimada em 2016 de 151.934 mil habitantes segundo o IBGE. É constituída por uma área geográfica de 1.610,408 km², tendo 72 ilhas e zona rural distante e, por vezes, de difícil acesso. Seu Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) é de 0.628, segundo o IBGE (2010), segundo Atlas de Desenvolvimento Humano/PNUD (2000). Diversas empresas estão se instalando no município aproveitando também a grande rede de serviços da cidade, fato refletido no PIB municipal, (PIB R$ 1.058.232 mil reais IBGE/2014, e PIB per capita R$ 7.108,29 reais IBGE/2014).

Para as análises das abordagens de relatos sobre fatores que influenciaram na adaptação do aprendizado dos alunos antes e durante o ingresso no ensino superior, foram utilizadas coleta de dados oriundas dos relatos dissertados de cada aluno.

O estudo foi realizado em um grupo de 39 estudantes pertencentes ao 1° ano do Curso de Graduação em Pedagogia da FAM. As abordagens foram organizadas através da análise de conteúdo, categorizados em duas etapas: 1ª etapa – Abordagens de relatos sobre fatores que influenciaram na adaptação do aprendizado antes do ingresso no ensino superior, 2ª etapa – tarefa direcionada para análise de habilidades cognitivas e construtivas dos alunos.

Para a 1ª etapa foram elaboradas dez perguntas, distribuídas em quatro dimensões – auto-organização; observações da professora; conteúdo programático e família. Para a 2ª etapa – Avaliação de aprendizagem diante uma tarefa nova.

O trabalho foi aplicado em uma turma do 1° ano do curso de Graduação em Pedagogia, sendo, este trabalho, previamente explanando pela professora em sala de aula, demonstrando sobre a importância da participação dos alunos frente a tarefa. Naquele momento a professora ministrava para a turma a disciplina de Metodologia Científica, sendo, o trabalho, parte da aplicação didática de ensino.

As entrevistas foram do tipo semiestruturadas, visando analisar o processo de transição e adaptação dos alunos dentro do ambiente universitário. Dessa forma as questões foram norteadoras para o entendimento das expectativas, conhecimentos acerca das novas vivências, os fatores que possivelmente podem interferir ou melhorar para tal adaptação, assim como a própria realidade de vida de cada aluno. 

Resultados e discussões 

O estudo foi realizado com base no método qualitativo. As entrevistas semiestruturadas foram realizadas em 39 alunos de ambos os sexos. Tais alunos eram provenientes tanto de escolas particulares como públicas, sendo 32 do sexo feminino e 7 do sexo masculino. Buscou-se realizar a pesquisa na maior quantidade de alunos da turma, uma vez que foi pressuposto que haveria uma diversidade de realidades distintas de vivências entre os alunos, no que tange as quatro dimensões abordadas e as duas etapas da pesquisa (1ª 2ª etapa). A turma era composta de um total de 42 alunos, sendo que apenas três não participaram da pesquisa.

1ª etapa – Abordagens de relatos sobre fatores que influenciam na adaptação do aprendizado antes do ingresso no ensino superior e durante a vida acadêmica.

Nesta etapa do trabalho, o principal objetivo foi a investigação acerca dos fatores influenciadores que contribuem (ou não) para a construção do conhecimento do aluno diante a transição entre os níveis escolares. Diante disto os relatos foram concentrados em quatro dimensões (auto-organização, observações da professora, conteúdo programático e família), para tanto os relatos continham questões norteadoras sobre assiduidade, atenção às explicações, organização pessoal para o estudo, atenção em sala de aula, participação e responsabilidade familiar. Dessa forma, os alunos tiveram a oportunidade de relatar sua experiência pessoal abordando os principais fatores influenciadores entre a transição do ensino médio para o superior.

2ª etapa – Avaliação de aprendizagem diante uma tarefa nova

Nessa etapa do trabalho, a professora orientou sobre a tarefa a ser realizada pelos alunos no laboratório de informática, visando, principalmente a avaliação da aprendizagem em sala de através da percepção da professora. Para tanto, o principal objetivo dessa etapa foi a criação do curriculum Lattes dos alunos, assim como reforçar sobre a importância desta ferramenta para o registro da vida pregressa e atual dos alunos enquanto acadêmicos, desde dados pessoais, trajetória profissional, vida acadêmica e contribuição para as ciências.

Para uma melhor compreensão dessa etapa, a professora seguiu com explicação de como criar o curriculum e o tutorial foi composto das seguintes explanações: O que é Currículo Lattes? Por que Lattes? Quem Utiliza? Quem deve preencher? Como preencher?

Os sistemas ou formulários eletrônicos do currículo Lattes estão disponíveis no site permanentemente. Os alunos podem criar ou atualizar seus currículos e enviá-los ao CNPq. Para acessar a plataforma é preciso acessar o site: lattes.cnpq.br e para acessar pela primeira vez a plataforma lattes foi preciso cadastrar novo currículo

Tabela 1- Etapa para avaliação de aprendizagem (curriculum Lattes)

Sujeito Tarefa
Professora Explanação sobre a importância do Curriculum lattes na academia

Demonstrar como criar um curriculum na plataforma

Aluno Criar seu curriculum Lattes na plataforma
Professora Acompanhar o desenvolvimento do aluno durante a tarefa, esclarecer possíveis dúvidas e realizar anotações importantes
Aluno Encaminhar o link do curriculum após o término da tarefa

* Toda essa etapa foi realizada no intervalo de 4 aulas, no prazo de uma semana.

Toda a pesquisa foi realizada na unidade da IES (Instituição de Ensino Superior), os alunos participantes foram orientados sobre os relatos que deveriam fazer e demais atividades de complementação para o trabalho. Após a explanação do estudo iniciou-se a atividade, que solicitava ao estudante o relato das mudanças ou alterações, assim como interferentes ou influenciadores que forma importantes para a transição deste aluno do nível escolar do ensino médio para o ensino superior. Nesta etapa, os relatos foram dissertados sobre as informações acerca das diferentes dimensões disponibilizadas para exposição do aluno, o que direcionava tanto o aluno como a professora para uma reflexão sobre cada uma das dimensões relatadas.

Os relatos (1ª etapa) foram dissertados por cada aluno no intervalo de tempo de 20 minutos, as respostas foram transcritas e recebidas dentro do tempo estipulado. As respostas foram agrupadas de acordo com as dimensões expostas (auto-organização, observações da professora, conteúdo programático e família).

Ressaltamos a importância da análise do contexto do processo de avaliação formativa dos alunos com intuito de minimizar as dificuldades de transição dos alunos entre os ensinos médio e superior, assim como a apropriação do conhecimento diante atividades novas, objeto desta pesquisa, apresentado através do relato de experiência na Faculdade de Ciência e Tecnologia da Amazônia.

Os dados desse trabalho correspondem a duas etapas de análise pré-definidas para o estudo, a saber, abordagens de relatos sobre fatores que influenciam na adaptação do aprendizado antes do ingresso no ensino superior e durante o início da vida acadêmica e a avaliação de aprendizagem diante uma tarefa nova.

Os dados foram agrupados de acordo com os relatos dos alunos e análises das professoras quanto as dimensões trabalhadas. Com a finalidade de apresentar os principais fatores que podem estar relacionados com o processo de transição acadêmica e suas adaptações, foi elaborado um histograma (Figura 1) que descreve as categorias com base no relato dos sujeitos que participaram da pesquisa.

Conforme a figura 1, após aplicação da atividade referente aos fatores que podem estar influenciando sobre a transição entre os níveis de escolarização, observados que 95% dos alunos da turma de Graduação em Pedagogia participaram do estudo, no qual obtivemos aceitação de todos os participantes que compareceram em sala de aula, sendo que o restante (5%) foi referente aos alunos faltosos.

Durante essa etapa, todos os alunos se esforçaram em realizar a atividade dentro do tempo estipulado de 20 minutos, sendo que apenas 7% (3 alunos) esboçaram preocupação com o tempo, a maioria realizou a tarefa naturalmente, relatando sobre os possíveis influenciadores, sendo uma minoria 5% (2 alunos) mantiveram conversas paralelas em sala de aula, não dando a devida importância ao que estava sendo aplicado.

Figura 1 – Fatores que influenciam na transição entre o ensino médio e superior

Fatores que influenciam na transição entre o ensino médio e superior

Após leitura e análise dos relatos, observamos que apesar da maioria dos alunos 97% participarem ativamente do conteúdo em sala de aula, apenas 23% destes relataram ter uma organização pessoal adequada, assim como 33% são assíduos às aulas e 44% prestam realmente atenção aos conteúdos ministrados dentro da sala de aula.

O que chamou mais a atenção durante as análises dos relatos foi que, o principal influenciador de transição de aprendizagem entre o ensino médio e ensino superior, foram as responsabilidades domésticas do alunado, onde 97% dos alunos possuem tarefas fora do ambiente educacional, sendo este dado reforçado pelo motivo que 82% dos alunos são do sexo feminino e que possuem uma diversidade de responsabilidades domésticas, sendo algumas com filhos.

Este último fator pode ser o que mais interfere e influência nas demais dimensões abordadas, como a organização pessoal e baixa taxa de estudo em casa. O que pode estar influenciando no processo de adaptação do aluno egresso de ensino médio, além de revelar as dificuldades de aprendizado devido suas vivências no contexto ambiente familiar e faculdade. Observamos também que apenas um aluno, correspondente a 2,5% não teve interesse quanto a realização da atividade, após conversas com as professoras o mesmo destacou que vinha tendo dificuldades em participar das tarefas acadêmicas, pois estava com problemas familiares de divórcio entre os pais. Após identificarmos esta causa, o aluno foi orientado a procurar assistência psicológica na IES.

Estes fatores podem ser descritos como modificadores a nível pessoal e que interferem no desempenho pessoal, principalmente nos primeiros semestres da vida acadêmica, momento que novos conhecimentos estarão sendo introduzidos no dia a dia do aluno. Os Fatores externos à faculdade, como afazeres domésticos tendem a influenciar negativamente no processo de adaptação ao novo ambiente de escolarização, sendo que as alunas expressaram possuir dificuldades para acompanhar os estudos acadêmicos. Além também de alguns relatarem sobre a deficiência de aprendizagem que tiveram durante o ensino médio.

Para Coulon (2008), a transição e adaptação para o início da vida acadêmica é marcado por modificações importantes na vida do aluno, principalmente no que diz respeito a três fatores – o tempo, o espaço e as regras do saber. Tais fatores são importantíssimos para o processo de desenvolvimento e aprendizagem. E que contribuem diretamente nos aspectos pessoais e organizacionais de cada um.

Quanto à avaliação de aprendizagem dos alunos diante uma tarefa nova, foi oferecida uma situação de desafio frente a sua percepção de análise e raciocínio. Diante da tarefa para a criação de um curriculum Lattes para cada aluno, observamos na figura 2 que entre os 39 alunos, pelo menos um (2,5%) desconhece o conceito de contato profissional e não sabem diferenciar o que são idiomas. Entre os alunos que realizaram a tarefa, 8% deles (3 alunos), desconhecem o que é órgão emissor de documento pessoal e, também, desconhecem as áreas afins ao seu curso de Graduação.

Como são alunos ingressantes, podemos observar que durante a criação de seus currículos Lattes, cerca de 10% desses alunos não souberam diferenciar o item formação em andamento e formação concluída. Apesar de todos terem realizado a tarefa, pelo menos 13% dos alunos não sabiam utilizar o computador, requerendo uma maior atenção das professoras, mas observamos que houve proatividade dos alunos que sabiam manusear os computadores e que dispuseram em ajudar os colegas que estavam com dificuldades.

Como a etapa 2 deste trabalho discorreu durante alguns dias, observamos que alguns alunos ainda continuavam em dúvida em relação ao item área de atuação do curriculum Lattes, pelo menos 15% dos alunos desconheciam a sua futura área de atuação, mesmo a plataforma sugerindo a opção para marcar como por exemplo, áreas de atuação (Educação, Saúde, Engenharia, Meio Ambiente etc.), concluímos que houve falta de atenção ou entendimento deste item, isso foi reforçado. Principalmente, pelo que observamos que quase metade dos alunos, cerca de 41% deles não leem o comendo do que se pede, fator este que pode prejudicá-los nas demais disciplinas no decorrer do curso.

Nessa abordagem, sustenta-se o enfoque de que a construção do conhecimento, diante a transição de aprendizagem entre o ensino médio e o Ensino Superior, pode estar sendo influenciada mais por fatores externos à faculdade do que dentro da sala de aula, pois através das tarefas aplicadas aos alunos, notamos que a maioria deles é composta pelo gênero feminino e que essas possuem tarefas domésticas que acabam prejudicando seu aprendizado, devido à falta de organização de tempo para estudo. Algumas, notadamente, ficam cansadas durante as aulas, diminuindo o ritmo de assimilação e aprendizado.

Figura 2 – Aavaliação de aprendizagem para elaboração do Curriculum lattes

Aavaliação de aprendizagem para elaboração do Curriculum lattes

Ademais, mesmo que haja um tempo para realização de tarefa dentro da sala de aula, pelo menos metade dos alunos não interpreta corretamente o enunciado pedido, notamos que os alunos se preocupam mais em finalizar a tarefa (mesmo que incorreta), do que demandar tempo para finalizar corretamente.

Alguns desses alunos relataram precisar finalizar suas tarefas devido o horário de partida para sua residência, pois alguns desses residem nas ilhas de Abaetetuba ou na Vila de Beja.

Contudo, se faz necessário que o corpo docente da Faculdade juntamente com a Coordenação do Curso de Graduação em pedagogia, crie estratégias de reorganização de metodologias que possam suprir as necessidades dos alunos, principalmente no que tange à peculiaridade de nossa Região Amazônica e as vivencias pessoais de cada aluno.

Para tanto, pode-se incluir atividades que os alunos possam praticá-las junto ao ambiente familiar por exemplo, outro modelo que poderá ser adotado é a oferta de oficinas e cursos que reforcem assuntos como: O papel do profissional de Pedagogia; Áreas de atuação do pedagogo; Enfoques sobre o Conselho Federal e Regional de Pedagogia; A importância de diferentes Idiomas na vida Profissional; Cursos de Informática.

Conclusões

Diante do exposto, faz-se necessário que a comunidade acadêmica (Direção, Coordenação, Professores) tenha conhecimento das vivências do alunado para que, juntos possam desempenhar suas atividades da melhor forma possível durante todo o curso de Graduação.

O conhecimento da realidade dos alunos, por parte dos docentes, tem contribuído para o processo da vida acadêmica dos alunos. Dessa forma, o trabalho desenvolvido visa contribuir no processo de formação dos acadêmicos, tanto inicial como continuada, sugerindo ações pedagógicas para a melhoria do desenvolvimento dos alunos durante o curso superior possibilitando, assim, aos educadores, uma maior amplitude de conhecimentos, fornecendo-lhes subsídios teórico-científicos a fim de que redimensionem sua ação docente.

Referências

COULON, A. A condição de estudante: a entrada na vida universitária. Salvador, EDUFBA., 2008.

ALMEIDA, L. S., Soares, A. P., & Ferreira, J. A. Transição e adaptação à Universidade: Apresentação do Questionário de Vivências Académicas. Psicologia, Braga, 19(2), 189-208, 2000.0

TEIXEIRA, M. A. P.; DIAS, A. C. G.; WOTHICH, S. H. e OLIVEIRA, A. M. Adaptação à universidade em jovens calouros. Psicologia Escolar e Educacional, Campinas, 12(1), m 185- 202, 2008.

IBGE – INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA. Relatório econômico. Brasília: Ipea; IBGE, 2014.

PNUD. Objetivos de desenvolvimento do milênio. Disponível em: http://www.pnud.org.br/odm/index.php. Acesso em: 03 mar. 2022.

[1] Graduação em Letras; Mestre em Gestão de Recursos Naturais e Desenvolvimento Local na Amazonia; Professora da Rede pública do município de Igarapé Miri, Pará.

[2] Graduação em Biomedicina; Atuação em MBA em Gestão de Saúde.

[3] Graduação em Serviço Social; Mestre em Ciências Sociais; Atuação na Assistência Social Municipal de Abaetetuba, Pará.

[4] Graduação em Biomedicina e Ciências Biológicas; Doutora em Biotecnologia, Atuação na Rede Pública do Estado do Pará e Rede Privada do Município de Abaetetuba.

Raimunda Gomes Maciel

Raimunda Gomes Maciel

Graduação em Letras; Mestre em Gestão de Recursos Naturais e Desenvolvimento Local na Amazonia; Professora da Rede pública do município de Igarapé Miri, Pará.

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Reflexões, Proposições e Desafios na Construção do Conhecimento Acadêmico e Científico no Brasil: 2022

DOI do Capítulo:

10.32749/nucleodoconhecimento.com.br/livros/

690

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10.32749/nucleodoconhecimento.com.br/livros/

604

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