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Dificuldade da inclusão da língua inglesa na pré-escola

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CONTEÚDO

ARTIGO ORIGINAL

PEREIRA, Adriana Maria de Oliveira [1], SOUZA, Ângela Maria de Oliveira e [2]

PEREIRA, Adriana Maria de Oliveira. SOUZA, Ângela Maria de Oliveira e. Dificuldade da inclusão da língua inglesa na pré-escola. Revista Científica Multidisciplinar Núcleo do Conhecimento. Ano 06, Ed. 02, Vol. 05, pp. 113-124. Fevereiro de 2021. ISSN: 2448-0959, Link de acesso: https://www.nucleodoconhecimento.com.br/educacao/inclusao-da-lingua

RESUMO

Percebe-se que há uma necessidade da inclusão da língua inglesa a partir da Pré-Escola. Os padrões da sociedade têm se expandido, e na medida em que os educandos avançam no nível da escolaridade, a fluência da nova língua acontece naturalmente. Este artigo tem como objetivo investigar através dos meios bibliográficos a dificuldade de inserir a língua Inglesa na Pré-escola. Trata-se de uma revisão bibliográfica, de caráter qualitativo, do tipo revisão de literatura. O aprendizado da língua deve ser pautado ao melhor conhecimento das culturas diversas em todos os âmbitos. Durante todo esse processo do ensino de inglês para as crianças, seu ambiente deve refletir essa realidade, favorecendo assim a aprendizagem. Portanto, a presença da língua inglesa no currículo da educação infantil, é uma realidade necessária, que ainda acontece somente nas escolas privadas, com um público ainda resumido, provocando preocupações que levam a debates na parte dos educadores da rede pública de ensino.

Palavras-chave: Dificuldades, Educação Infantil, aprendizagem, Língua Inglesa.

1. INTRODUÇÃO

Torna-se interessante voltar o pensamento de que a Língua Inglesa está cada vez mais habitual na realidade brasileira no que tange à educação no sentido de necessidade de comunicação com o mundo globalizado. Tendo em vista os aspectos cognitivos, psíquicos, sociais e até econômicos da criança, percebe-se que o ensino de outra língua no período da primeira infância pode gerar vantagens e também desvantagens em torno desse aprendizado (JESUS, 2018).

É preciso rever a questão psíquica da criança frente à necessidade de comunicação e aprendizagem, haja vista as competências e habilidades desenvolvidas nesse período. Tratar-se-á sobre a alfabetização na língua materna levando em consideração a individualidade de cada um, e ainda mostrar que o ensino bilíngue pode levar a criança a desenvolver alguns distúrbios como também algumas facilidades na aprendizagem, dependendo do ambiente em que vive, e com quem vive (ROCHA, 2007)

São várias as perguntas a serem respondidas referentes a esse assunto, em razão do crescimento do número de crianças que aprendem outro idioma quando ainda pequenas. Sob a perspectiva de um mundo globalizado, o ensinamento da língua inglesa, a conservação de línguas indígenas em escolas dentro de reservas e o implemento de projetos bilíngues em escolas que se localizam nas fronteiras com outros países sul-americanos são alguns motivos para o fenômeno (HOFF, 2009).

Para Formiga (2009) a questão de duplicidade de línguas já foi tema de grandes discussões na década de 60 por muitos estudiosos. Estes consideravam que ensinar aprender mais de uma língua.

Pesquisas mostraram que as crianças bilíngues se desenvolviam mais e melhor que as outras. No entanto deve-se levar em consideração que o quociente de inteligência (QI) não revela o aumento ou diminuição da inteligência, mas ajuda no aumento de algumas capacidades, consideradas precoces ou não, podendo levar a alguns distúrbios ou não. (NOBRE, 2010)

Vale ressaltar, que a aprendizagem apresenta um quadro evolutivo que varia de pessoa para pessoa, ele acontece de maneira individual e em outros momentos de forma coletiva. Sendo assim, existem as variáveis de acordo com o comportamento, fatores físicos e biológicos de todos (CARAVELAS, 2013).

De acordo com Antunes (2016) aquele indivíduo que tenha acesso a aprendizagem da língua inglesa a partir da Educação Infantil, obtenha um desenvolvimento mais significativo do que os demais que possam vir a ter acesso somente nas series finais do ensino fundamental.

Aparentemente, é como um sonho de consumo para a maioria dos pais saber que o filho pode desenvolver-se mais e acesso a língua inglesa mais cedo possível, fortalecendo assim sua aprendizagem a esse tipo de aprendizagem, mas diversos fatores que podem influenciar nas contradições encontradas nesse processo. Pois não há como prever o momento e o ambiente favorável perfeito, numa sociedade perfeita, com pais perfeitos para se ter um resultado perfeito (ROCHA, 2007).

Desse modo, os dois lados podem pesar na construção do conhecimento e do caráter da criança, dependendo de como são feitos ou a que proporções são apresentados. Muitos educadores se dividem frente a essa questão de se ensinar duas línguas a uma criança que ainda não é alfabetizada ou está nos seus primeiros passos de aprendizagem verbal. Visto que esse fator é determinante quando se trata de crianças que não sofrem o descaso econômico, social e moral, como a maioria das crianças brasileiras (PIOVESAN, 2018).

Seria interessante que a maioria das escolas consentissem com um padrão onde se pudesse primar de imediato o aprendizado e a formação do ser humano, como um ser capaz e humano. Sem estabelecer padrões didáticos e quantitativos que remetem somente a números e proporções sem qualidade alguma (GUIMARÃES-IOSIF, 2007).

Objetivo geral deste estudo é investigar através dos meios bibliográficos a dificuldade de inserir a língua Inglesa na Pré- escola.

2. PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS

Como procedimento metodológico, está pesquisa refere-se a uma revisão bibliográfica, de caráter qualitativo, do tipo revisão de literatura.

O interesse por realizar esta revisão da literatura baseou-se na existência de poucos estudos sobre a temática e de sua importância para o desenvolvimento infantil no meio acadêmico nacional com o objetivo de analisar através das bibliografias a dificuldades de inserir a língua inglesa na Pré- escola.

Para a elaboração do estudo, foram encontrados 23 artigos publicados em periódicos da área da educação, no período de 2002 a 2018,  com o enfoque  da inserção da língua inglesa no âmbito da Pré- escola.

Utilizou-se como base de dados: Scielo – Scientific Electronic Library Online (Biblioteca Científica Eletrônica On-line) ; Edubase (Base de dados de Artigos de Periódicos Nacionais em Educação); Dedlus – (Banco de Dados Bibliográficos da USP). Os estudos selecionados incluíram dissertações, teses, artigos científicos e comunicações em congressos.

3. PERPECTIVA TÉORICA

De acordo com a abordagem de Vygotsky, o conhecimento não é adquirido de forma passiva, mas sim por meio de uma construção social, isto é, desde o nascimento o indivíduo interage com o meio físico e social, que inclui as dimensões interpessoais e educativas (JÓFILI, 2002).

Segundo De Oliveira (2012) as características individuais do ser humano (modo de agir, pensar e sentir) dependem dessa interação. Pensando dessa forma, a criança pode desenvolver-se mais de acordo com o ambiente em que vive, assim não é possível que ela aprenda outra língua e tenha contato com esta somente na escola, visto que é preciso vivenciar o aprendizado e desenvolvê-lo cada vez mais.

A capacidade de falar do ser humano é geneticamente determinada, faz parte do código genético da espécie, sendo assim, a aquisição da linguagem é simplesmente um processo de desenvolvimento de capacidades inatas, de modo que os meninos e as meninas compreendam a falar da mesma forma que os pássaros aprendem a voar (STEFANINI, 2006).

Diversos autores e psicólogos que debatem argumentos relacionadas com a capacidade de absorção de ideias e interação de conhecimentos da criança, porém é evidente que todos buscam uma explicação plausível para tais pressupostos, levando em consideração todas as possíveis hipóteses para sustentação de cada argumento (ROCHA, 2007).

Conforme Schirmer (2004), a possibilidade de continuidade do conhecimento teórica de qualquer criança que não apresente nenhum déficit neurológico tem capacidade de adquirir a linguagem, não importando a hereditariedade ou a raça, seja qual for sua nacionalidade, ele aprenderá a falar o idioma ao qual for exposta em seu meio.

As crianças, em determinadas idades precoces são mais compreensíveis para a aprendizagem, por esta razão, estudiosos defendem o ensino de uma segunda língua na infância, promovendo ênfase ao ensino da língua inglesa ou uma segunda língua nesse período, devendo considerar alguns cuidados necessários como as especificidades afetivas, emocionais, sociais e cognitivas das crianças da educação infantil (MENGARDA, 2015).

É importante que o educador possa oferecer aos alunos ambientes para seu desenvolvimento cognitivo de acordo com a sua maturidade, revelando autenticidade e buscando o conhecimento integral como fonte de inserção na sociedade e na descoberta do mundo, desmistificando qualquer possibilidade de agressão ou distúrbio psicológico ou não, quando estudados mais de um idioma na infância (KONKIEWITZ, 2013).

De acordo com Tabile (2017), mesmo pensando na importância de incluir uma segunda língua no processo da aprendizagem, pela faixa etária, faz necessários alguns cuidados, entre eles, pensar na adequação do espaço, onde o lúdico seja presente e as crianças sejam proporcionadas a aprender brincando, cantando e em pleno movimento como é próprio da idade.

Para Mengarda (2015), o comportamento de aprendizagem deve ser de forma natural, onde o foco é realmente o desenvolvimento da criança como um ser integralmente desenvolvido perante seus fundamentos e necessidades, aplaudindo cada palavrinha que a criança transmite.

É preciso analisar que a língua dever retratar a mesma culturalmente falada, de modo que, torna-se inválido a criança não vivenciar ambientes em que a segunda língua não é falada ou vivenciada. Em especial na educação infantil, onde deve ser mais cuidadosamente revelado a fim de moldar um aprendiz para adquirir conhecimento. É importantíssimo lembrar que a criança necessita de apoio e estímulo para o seu desenvolvimento (SCHIRMER, 2004).

Desse modo o pensamento volta-se para a problemática da falta de profissional qualificado e da escassez de material didático para as crianças que ainda não são alfabetizadas aprenderem uma nova língua que não vivenciam, explicada somente pela preocupação dos genitores em propiciar, futuramente, uma inclusão na sociedade cada vez mais intransigente (GUIMARÃES-IOSIF, 2007).

Na concepção de Schütz (2003) um senso comum de que não é preciso muito conhecimento de inglês para ensinar crianças tão pequenas pelo fato de que algumas palavrinhas resumem o aprendizado da mesma, porém esse ponto de vista é equivocado, pois é nessa fase da vida da criança que o profissional deve ser mais qualificado haja vista a necessidade de iniciar uma formação tendo em vista que a base é que deve formar um cidadão de que se fala tanto.

Algumas teorias do desenvolvimento humano defendem algumas ideias que vale a pena ressaltar, como por exemplo, o cientista Charles Darwin que divulgou a teoria de que o homem quando nasce já traz consigo uma carga do conhecimento adquirido através da hereditariedade. Alheando-se a essa ideia (CELERI; JACINTHO; DALGALARRONDO, 2010).

O que se pode perceber é que todas essas teorias têm sua carga de positividade em relação ao que acontece na atualidade quando se trata de educação em suas linhas gerais. Há aparentes divergências e desigualdades na sociedade que refletem em diversas áreas, principalmente na educação, que busca, meio que utopicamente, um ser humano mais cidadão e digno (ROCHA, 2007).

O que se pretende lançar é que, em meio a tantas indagações será que a educação está acertando os passos em relação ao ensino de Língua Inglesa na Educação Infantil? Será que o desenvolvimento da criança inserida no meio em que vive não obstrui um ensino de qualidade referente a uma nova língua? É preocupante saber que não se trata apenas de aspectos psicológicos e educacionais, mas sim de sociais futuros. Pois todos estão de mãos dadas nesse processo evolutivo da espécie humana (FRANCELIN, 2004).

Enquanto muitos estão preocupados em guardar, ou omitir as problemáticas, não tornando disponíveis para a sociedade, poderá comprometer os futuros cidadãos brasileiros, poucos levam ao conhecimento geral da sociedade problemas como esses que podem comprometer os futuros cidadãos brasileiros. Soa constrangedor falar que a maioria dos pais determinam que os filhos para a escola desde cedo para terem tempo de trabalhar ou veem a escola como um depósito de crianças e não se preocupam com o que essas crianças podem estar adquirindo na escola nos seus primeiros anos de contato com o mundo (MENGARDA, 2015).

A preocupação em si está em poder colocar o pão em cima da mesa. E ainda há a preocupação de quem ensina inglês não pode deixar de se colocar criticamente em relação ao discurso dominador que representa a internacionalização do inglês, como status e passaporte para sucesso profissional e nem ignorar o conteúdo ideológico inerente ao texto lido ou escrito. O que não pode ser ignorado é que o professor de inglês é um mestre não só de língua. O conhecimento da língua o coloca como propagador de outras culturas, hábitos, costumes e educação (QUEIROZ; DE CARVALHO, 2010).

Não obstante, depois desse desabafo, o que se pretende é firmar a possibilidade dos prós e contras à criança que é levada a aprender dois idiomas ainda muito cedo. Assim, o bilinguismo, pode acarretar problemas como também ajudar no raciocínio e desenvolvimento da criança. Contudo, esse pequeno ser pode tornar-se mais hábil e proficiente ou apresentar distúrbios bem como retardar a inteligência verbal por até dois anos, e até confundir-se com a apresentação simultânea de vocábulos das duas línguas. Porém, esses problemas, segundo os estudiosos, podem desaparecer com o tempo, quando a criança vai assimilando como, onde e porque usar determinado idioma (BAGESTÃO, 2018).

A orientação, principalmente por parte dos professores que tratam do ensino da língua inglesa na educação infantil no ambiente escolar, é que esta aprendizagem é também para que aconteça a autoconfiança em si mesma, que as crianças descubram um novo potencial importante no seu próprio desenvolvimento (PAULA, 2015)

Para Nobre; Hodges (2010), percebe-se que em muitos momentos as crianças são referidas em uma curta passividade, como receptora. Enquanto os adultos, já tomam um lugar de ação, coordenador ou dominador da situação. Pode ser que entre este espaço a aprendizagem fique comprometida e não chegue á plenitude objetivada. Por outro lado, existem demonstrações positivas de que neste período da infância acontece de forma bastante favorável o aprendizado linguístico, de melhor absorção para o conhecimento.

É errôneo, entretanto, acreditar que todas as vozes são consoantes com relação aos benefícios do ensino de língua inglesa à criança, haja vista a possibilidade de alguns transtornos que, segundo alguns especialistas, podem ser corrigidos com o tempo. Com tudo há outros que revelam que não há desvantagens nem confusão de idiomas. Pesquisas mostram que o indivíduo que se torna bilíngue durante a infância, desenvolve um tipo de agilidade mental superior à de um monolíngue.

Desde o século XX, as relações entres os diferentes idiomas tem se transformado ao longo do tempo, por meio da existência do intercâmbio cultural e profissional, aprender uma segunda língua se tornou um fator imprescindível. Ao passo que, no século XXI, a exigência tornou-se ainda maior. Não escolhemos aprender um outro idioma, mas sim se seremos capazes de nos tornar fluentes em muitas outras línguas para que possamos conviver em espaços culturalmente diferentes, agindo de modo resiliente quanto aos desafios do mundo. Nesse caso, aprender línguas tanto é uma tendência como uma decorrência da globalização (KRAVISKI; BERGMANN, 2012).

Muitos defendem a ideia de que as crianças precisam estar expostas a outra língua na infância, pois só assim aprenderam com mais fluência, no entanto, há contradições de outras partes que instigam que há prejuízo no desenvolvimento mental da criança e atrapalham seu processo de conhecimento da língua materna. Mas é preciso encontrar um meio de se ter vantagens por via das desvantagens que podem causar tal conflito. A maioria das coisas que são feitas por meio do equilíbrio geram um bom resultado, desse modo é interessante voltar atenção a esse aspecto (TABILE, 2017).

O ser humano é dotado de tudo, deve administrar com sabedoria o conhecimento que possui, a fim de aperfeiçoar sua vida em todos os sentidos. Enquanto houver conhecimento, haverá distorções, contradições, o importante é encontrar um ponto de equivalência onde se aproveita o que faz bem. E produzir-se-á, talvez, um homem digno de viver no século em que se vive. Acompanhando juntamente com o desenvolvimento, a sua própria evolução (KONKIEWITZ, 2013).

Há uma expressão continua nas escolas, de que alguns aspectos da aprendizagem ficam ligados apenas a competividade na sociedade, no mercado de trabalho. E as crianças, desde cedo são instigadas a estudar tendo como base nesse propósito (QUEIROZ; DE CARVALHO, 2010).

A veracidade da competição e da melhor qualificação existe, porém, deve-se revelar nas crianças o real sentido da aprendizagem, tendo como pressuposto principal a sua segurança, competência e preparação ideal para enfrentar com qualidade seu espaço no futuro mercado de trabalho, posição social e profissional (CELERI; JACINTHO; DALGALARRONDO, 2010).

4. CONSIDERAÇÕES FINAIS

Por ser essa pesquisa voltada para o ensino infantil e a discussão acerca da Língua Inglesa nessa fase, objetivou-se mostrar alguns pontos positivos e negativos em relação ao tema pressuposto. Tendo em vista a preocupação diante desses aspectos. Embora se tenha ainda muito a discutir, revela-se um propósito de reflexão diante dos acontecimentos frente a esse movimento cultural interligado com a aprendizagem social e cognitiva da criança.

O que se pode esperar da nova era da comunicação linguística é que cada vez mais podemos encontrar famílias expondo seus filhos ao máximo de conhecimento que podem adquirir sem levar em consideração alguns distúrbios que podem se apresentar ao longo do desenvolvimento cognitivo da criança, haja vista a necessidade de lograr um caminho mais promissor para seus herdeiros.

Sendo assim, o que se pode esperar é que todos possam tratar desse assunto de forma elucidada e consciente na medida em que inserem seus filhos na sociedade cada vez mais castigada de informações a todo instante, é notável que as crianças bilíngues têm um melhor desenvolvimento no sentido de conhecer e criar novas ideias porque são estimuladas a isso durante a infância. E no mundo atual o que se pode deixar para os ‘herdeiros do futuro’ é justamente o conhecimento.

O aprendizado da língua deve ser pautado ao melhor conhecimento das culturas diversas em todos os âmbitos, a construção geral visualizando maior horizonte de forma global. Durante todo esse processo do ensino de inglês para as crianças, seu ambiente deve refletir essa realidade, favorecendo assim a aprendizagem.

REFERÊNCIAS

ANTUNES, Antonia Jayane da Silva. O ensino da língua inglesa na Educação Infantil.  Trabalho de Conclusão de Curso. Universidade Federal do Rio Grande do Norte. 2016.

BAGESTÃO, Aline Damiane. O ensino de língua inglesa na educação básica: um comparativo entre as perspectivas dos alunos da escola pública e privada. 2018. Trabalho de Conclusão de Curso. Universidade Tecnológica Federal do Paraná.

CARAVELAS, Paula Alexandra Correia. O papel da motivação na aprendizagem significativa: proposta de um modelo de integração das TIC na aprendizagem da língua inglesa. 2013.

CELERI, Eloisa Helena Rubello Valler; JACINTHO, Antonio Carvalho de Ávila; DALGALARRONDO, Paulo. Charles Darwin: um observador do desenvolvimento humano. Revista Latinoamericana de Psicopatologia Fundamental, v. 13, n. 4, p. 558-576, 2010.

CIA, Fabiana; DE ALBUQUERQUE WILLIAMS, Lúcia Cavalcanti; AIELLO, Ana Lúcia Rossito. Influências paternas no desenvolvimento infantil: revisão da literatura. Psicologia Escolar e Educacional, v. 9, n. 2, p. 225-233, 2005.

DE OLIVEIRA, Maria Eunice; STOLTZ, Tania. Teatro na escola: considerações a partir de Vygotsky. Educar em revista, n. 36, p. 77-93, 2010.

FORMIGA, Girlene Marques et al. Adaptação de clássicos literários: uma história de leitura no Brasil. 2009.

FRANCELIN, Marivalde Moacir. Ciência, senso comum e revoluções científicas: ressonâncias e paradoxos. Ciência da Informação, v. 33, n. 3, 2004.

GUIMARÃES-IOSIF, Ranilce Mascarenhas. A qualidade da educação da escola pública e o comprometimento da cidadania global emancipada: implicações para a situação de pobreza e desigualdade no Brasil. 2007. 310 f. 2007. Tese de Doutorado. Tese de doutorado em Política Social)–Universidade de Brasília, Brasília.

HOFF, Erika. Desenvolvimento da linguagem nos primeiros anos de vida: mecanismos de aprendizagem e resultados do nascimento aos cinco anos de idade. Encyclopedia on Early Childhood Development: Language Development and Literacy, p. 8-12, 2009.

JÓFILI, Zélia. Piaget, Vygotsky, Freire e a construção do conhecimento na escola. Educação: teorias e práticas, v. 2, n. 2, p. 191-208, 2002.

KONKIEWITZ, Elisabete Castelon. Aprendizagem, comportamento e emoções na infância e adolescência: uma visão transdisciplinar. 2013.

KRAVISKI, Elys Regina; BERGMANN, Juliana. Interculturalidade e motivação na aprendizagem de línguas estrangeiras. Revista Intersaberes, v. 1, n. 1, p. 78-86, 2012.

LELES, M. A. S. Repensando o ensino de língua inglesa na escola pública: da teoria à prática. 2011.

MENGARDA, Elias Jose. AQUISIÇÃO DA LINGUAGEM E BILINGUISMO. Linguagens-Revista de Letras, Artes e Comunicação, v. 9, n. 1, p. 85-104, 2015.

NOBRE, Alena Pimentel Mello Cabral; HODGES, Luciana Vasconcelos dos Santos Dantas. A relação bilinguismo–cognição no processo de alfabetização e letramento. Ciências & Cognição, v. 15, n. 3, 2010.

PAULA, L. G. Dificuldades inerentes ao processo de ensino e aprendizagem da língua inglesa: contribuições para a formação de professores de línguas. Enciclopédia biosfera, n. 20, p. 910-918, 2015.

PIOVESAN, Josieli et al. Psicologia do desenvolvimento e da aprendizagem. 2018.

QUEIROZ, Isabela; DE CARVALHO, Raquel Cristina Mendes. A pesquisa no ensino de Língua Inglesa para crianças. Revista Interfaces, v. 1, n. 1, p. 76-82, 2010.

ROCHA, Cláudia Hilsdorf. O ensino de línguas para crianças no contexto educacional brasileiro: breves reflexões e possíveis provisões. DELTA: Documentação de Estudos em Lingüística Teórica e Aplicada, v. 23, n. 2, p. 273-319, 2007.

SCHIRMER, Carolina R.; FONTOURA, Denise R.; NUNES, Magda L. Distúrbios da aquisição da linguagem e da aprendizagem. Jornal de pediatria, v. 80, n. 2, p. 95-103, 2004.

SCHÜTZ, Ricardo. Motivação e desmotivação no aprendizado de línguas. English made in Brazil, 2003.

STEFANINI, Maria Cristina Bergonzoni; CRUZ, Sônia Aparecida Belletti. Dificuldades de Aprendizagem e suas causas: o olhar do professor de 1ª a 4ª séries do Ensino Fundamental. Educação, v. 29, n. 1, p. 85-105, 2006.

TABILE, Ariete Fröhlich; JACOMETO, Marisa Claudia Durante. Fatores influenciadores no processo de aprendizagem: um estudo de caso. Revista Psicopedagogia, v. 34, n. 103, p. 75-86, 2017.

[1] Pós graduada em Psicopedagogia e graduada em Pedagogia.

[2] Pós graduada língua inglesa e graduada em letras.

Enviado: Outubro, 2020.

Aprovado: Fevereiro, 2021.

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Adriana Maria De Oliveira Pereira

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