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Ler, mais que um gosto, mais que um divertimento: uma fonte de prazer

RC: 39772
302
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DOI: 10.32749/nucleodoconhecimento.com.br/literatura/fonte-de-prazer

CONTEÚDO

ARTIGO ORIGINAL

RIGONI, Maria Elisabete [1]

RIGONI, Maria Elisabete. Ler, mais que um gosto, mais que um divertimento: uma fonte de prazer. Revista Científica Multidisciplinar Núcleo do Conhecimento. Ano 04, Ed. 10, Vol. 09, pp. 135-143. Outubro de 2019. ISSN: 2448-0959, Link de acesso: https://www.nucleodoconhecimento.com.br/literatura/fonte-de-prazer

RESUMO

A literatura é capaz de mover mundos e cidadãos. A leitura de textos literários presenteia as crianças com novas e diversas realidades, apresentando ensinamentos, vivências, culturas e sociedades até então desconhecidas. As obras literárias têm a maestria de comover e sensibilizar crianças desde muito pequenas e é a partir disso, então, que a escola e a família passam a ter o compromisso de juntas despertar o interesse das crianças e dos jovens pela leitura. Temos que tornar a literatura uma experiência prazerosa e reconfortante para os alunos.

Palavras-chave: Crianças, leitura, literatura.

1. INTRODUÇÃO

A importância da leitura na educação infantil é muito grande, pois a leitura tem a capacidade de formar cidadãos ativos na organização de uma sociedade mais consciente e crítica. Por isso, desenvolver o hábito da leitura desde a infância é fundamental, e a influência de pais e educadores nesse estágio é imprescindível, entenda o porquê.

Contar histórias, semear palavras com potencial de descoberta, abrir os portais mágicos codificados pelo universo simbólico das crianças, emprestar a voz ao surpreendente e imponderável território do faz de conta…

De acordo com Novaes, 1990:

A literatura infantil é, antes de tudo, literatura; ou melhor, é arte: fenômeno de criatividade que representa o mundo, o homem, a vida, através da palavra. Funde sonhos e a vida prática, o imaginário e o real, os ideais e a sua possível/impossível realização… (NOVAES, 1990, p.9)

Qualquer definição que se dê à literatura infantil e juvenil, por mais acadêmica que se pretenda, envolve-se nas teias entusiasmadas das experiências subjetivas. E deve-se acrescentar a essa ginástica semântica a necessidade de concebê-la e potencializá-la como um dos pilares da formação cidadã.

2. A IMPORTÂNCIA DA LITERATURA INFANTIL

A leitura é uma fonte de imaginação, a criança quando lê, se transporta quase que automaticamente para o mundo da fantasia, onde há luzes, cores e pensamentos que se deixam levar por lugares jamais imagináveis.

Segundo Meireles, 2016:

Literatura não é, como tantos supõem, um passatempo. É uma nutrição. A crítica, se existisse, e em relação aos livros infantis, deveria discriminar as qualidades na formação humana que apresentam os livros em condições de serem manuseados pelas crianças. Deixando sempre uma determinada margem para o mistério, para o que a infância descobre pela genialidade de sua intuição. (MEIRELES, 2016, p. 20).

Há algum tempo, a literatura infantil vem tomando rumos cada vez mais inspiradores na vida das crianças brasileiras. Talvez haja um motivo para isso: nas escolas, desde muito pequenas, essas crianças já se deparam com diversos tipos de literatura, das quais esses leitores em formação vão adquirindo o gosto pela leitura. O que se percebe é a preocupação dos docentes que estão sendo formados nos últimos anos, em não deixar que as mídias tomem conta dessas crianças, e sim, que os pequenos tenham acesso aos livros para que, nesse sentido, comecem a apreciar as histórias, sejam elas de aventuras, de mistérios e por aí a fora.

Mas não foi sempre assim, em um passado muito recente, as crianças só começavam a folhear um livro de literatura quando um professor falava que precisavam ler tal livro, porque em seguida fariam uma prova sobre ele. E todos sabem que esse tipo de leitura, vamos dizer assim “obrigada”, não é bem o que as crianças gostam. Essas crianças querem desvendar a literatura tal qual ela é, querem entrar em contato com as personagens do livro, querem fazer parte do espaço e do tempo em que ocorrem as histórias para que estas se tornem parte de suas vidas enquanto estão tendo o prazer de ler.

Conforme BETTELHEIM, 1984:

Quando a aprendizagem da leitura é experienciada não apenas como o melhor caminho, mas como o único para sermos transportados para dentro de um mundo previamente desconhecido, então a fascinação inconsciente da criança em relação aos acontecimentos imaginários e seu poder mágico apoiará os seus esforços conscientes na decodificação, dando-lhe forças para vencer a difícil tarefa de aprender a ler… (BETTELHEIM, 1984, p. 49).

Estimular a leitura através de uma proposta inovadora que possibilite a ampliação do repertório comunicacional da criança é algo que os professores, ou como gosto de chamá-los, “mediadores de leitura” sejam apresentados como incentivadores de práticas educacionais que apliquem as diferentes formas de linguagens e as diferentes maneiras de comunicação e compreensão da expressão e da arte. Dentro dessa concepção, é passível de se criar uma interação maior entre o professor e o aluno e entre os próprios alunos, pois nem todas as crianças se interessarão pelo mesmo livro ou pelo mesmo tipo de história, assim entra mais uma vez o papel do “professor mediador”, pois certamente é a pessoa que poderá intermediar a interação, na qual poderá realizar vários tipos de atividades relevantes ao que se pretende atingir.

2.1 ATIVIDADES PARA INTERMEDIAR A LEITURA

Entre essas atividades, que são inúmeras, gostaria de citar a “roda de conversa”, na qual a interatividade pode ser alcançada em poucos minutos, pois quando o professor começar a contar a história que leu e, supostamente, mostrar as ilustrações do livro, pois a maioria dos livros infantis são ilustrados e coloridos pelo motivo de serem mais chamativos aos olhos das crianças, logo elas desejarão fazer o mesmo e assim, progressivamente, todas terão a oportunidade de ouvir histórias que gostariam de ter lido também ou que achavam que não gostariam de ler por serem de outro tipo, ao reverso daquilo que acreditavam não gostar.

Nesse sentido, essa experiência possibilita relações de caráter investigativo, se assim posso dizer, por parte dos alunos que acabam por adquirir habilidades e estratégias para leitura numa perspectiva construtivista de uma aprendizagem cultural pré-estabelecida, mas com uma nova roupagem, como se pode dizer de maneira sutil, que estão a aprender brincando.

Outra atividade interessante e bem produtiva é a experiência da criança ilustrar a seu modo, uma história lida, contada pelo professor ou ainda, contada por um colega. Nesse momento, a criança se depara com mais um desafio que é a de recriar as personagens tal qual ela o as imagina de acordo com o contexto. As crianças, de um modo geral, têm um grande apreço ao que se refere a registrar de forma artística, seu entendimento sobre algo que leu ou que ouviu.

De acordo com Larrosa:

Um mundo sem discursos únicos, sem verdades únicas é insistir na necessidade da “busca de espaços, tempos e linguagens para pensar a experiência de outra maneira. Não como algo que perdemos ou como algo que não podemos ter. Apenas de outra maneira, buscando as palavras que possam falar da experiência de cada um! (LARROSA, 2004, p. 3).

Aliada a essa perspectiva de cunho pedagógico, a literatura infantil se constrói através de uma orientação teórico-metodológica, na qual percebe-se também um vínculo psicológico, o qual Freud usaria uma linguagem psicanalítica dizendo que a literatura para crianças e jovens é um importante recurso para os estudos do comportamento humano, principalmente quando se trata dos famosos “Contos de Fadas”, nos quais as abordagens relacionadas as atitudes das personagens são extremamente ideológicas.

Mais uma atividade que pode ser desenvolvida através da literatura infantil na escola é o “faz de conta”. Essa atividade possui uma variedade enorme de possibilidades frente às habilidades que as crianças possuem de inventar e conduzir essa invenção à realidade infantil, transformando-a em tendências bem-humoradas derivadas de suas inquietações do processo de aprendizagem. No “faz de conta”, as crianças apresentam as formas de expressão mais variadas possíveis, incluindo a dança, o teatro, a música, as artes visuais, as artes plásticas, criadas por elas para dialogar com o mundo.

Durante a realização dessa atividade, ainda se pode encontrar meios de envolvimento da brincadeira com o lúdico, que consiste numa forma de entretenimento capaz de divertir com prazer naquilo que se está fazendo. Os conteúdos lúdicos são de grande importância na aprendizagem, isto porque são capazes de incutir nas crianças a noção que aprender pode ser divertido. As iniciativas lúdicas nas escolas potencializam a criatividade e contribuem para o desenvolvimento intelectual dos alunos, além de obter a propriedade de chamar a atenção e persuadir outras pessoas que se encontram a sua volta.

As brincadeiras, tomam forma na ludicidade por envolver a imaginação, a qual é parte essencial do desenvolvimento infantil, fomentando as primeiras noções de empatia e de relações interpessoais. O incentivo às crianças a explorar a imaginação é importante porque, durante estas brincadeiras, elas interpretam seus papéis, mas também manipulam as ações e reações das outras pessoas que também fazem parte do universo que criaram. Assim, aprendem que as coisas podem ser vistas de diversas perspectivas e desenvolvem um senso de empatia geralmente mais avançado que o de crianças que interagem apenas entre si.

Vygotsky (1998) fala que a criança experimenta a subordinação às regras ao renunciar a algo que deseja, e é essa renúncia de agir sob impulsos imediatos que mediará o alcance do prazer na brincadeira.

A criação de uma situação imaginária não é algo fortuito na vida da criança; pelo contrário, é a primeira manifestação da emancipação da criança em relação às restrições situacionais. O primeiro paradoxo contido no brinquedo é que a criança opera com um significado alienado numa situação real. O segundo é que, no brinquedo, a criança segue o caminho do menor esforço – ela faz o que mais gosta de fazer, porque o brinquedo está unido ao prazer – e ao mesmo tempo, aprende a seguir os caminhos mais difíceis, subordinando-se a regras e, por conseguinte renunciando ao que ela quer, uma vez que a sujeição a regras e a renúncia a ação impulsiva constitui o caminho para o prazer do brinquedo. (VYGOTSKY, 1998, p. 130)

Numa brincadeira entre duas crianças, cada uma defende seu próprio ponto de vista, num mundo imaginário, a criança que está brincando se dispõe a defender a todos. Além disso, esse tipo de brincadeira também ajuda a explorar o mundo e suas complexidades, mesmo que de maneira tímida e ainda primitiva, pois se uma criança finge estar no papel do pai ou da mãe, passa a entender as preocupações que eles têm. Se é um astronauta, é também o centro de controle, então acabam por compreender relações de cumplicidade e autoridade. Tudo isso de maneira caricata, é claro, mas muito importante.

2.2 A LITERATURA NA ESCOLA

A presença da literatura na escola é algo absolutamente singular, pois raras são as outras artes que são tão exploradas no ensino escolar. Então, se a literatura é uma expressão da arte, deixe-a tocar os sentimentos do leitor para descobrir aspectos pertinentes à formação do leitor do texto literário e o trabalho na sala de aula que devem explorar o que a obra já oferece de melhor para o desenvolvimento da criança.
O texto literário deve ser entendido como todo escrito autêntico (ou seja, não construído especificamente para ensinar, aprender a ler) integral (não desfigurado pela redução de um trecho), que corresponde a uma determinada situação efetiva. Serve para comunicar, isto é, para expressar, informar, contar, descrever, argumentar e fazer entrar em jogo a função poética da linguagem.

Considera Andaló, 2000:

O verdadeiro leitor é aquele que busca entender o que está escrito, mobilizando tudo o que sabe sobre a língua: o sistema de escrita, as características do gênero, o suporte ou portador do texto, o assunto ou tópico, o contexto, o autor e sua época. (ANDALÓ, 2000, p.48).

A leitura é uma das formas de que dispomos para a interação com o ambiente em que estamos inseridos e para a nossa compreensão do mundo. Por isso, é necessário que a criança se familiarize com os livros desde o seu primeiro ano de vida. Não apenas em casa, mas também na escola, com a alfabetização infantil, a literatura desperta diferentes habilidades nas crianças, como a linguagem, a ampliação de vocabulário, a criatividade e a descoberta do mundo imaginário.

A educação deve resgatar o repertório que toda história infantil oferece para apresentar às crianças as diferenças entre as culturas e os indivíduos, para ensiná-las a lidar com as questões de forma ética e para ajudá-las a lidar com as emoções durante seu desenvolvimento.

A leitura deve ser introduzida de forma natural no dia a dia das crianças, não deve ser algo imposto. Para isso, devemos levar em consideração o tempo de atenção que a criança dedica à leitura e respeite este limite. Precisamos observar quais assuntos chamam mais a atenção dessas crianças e permitir que elas leiam com os pais ou os professores, faça perguntas sobre o enredo e estimule conversas em torno da história lida. Precisamos fazer que esse momento de leitura seja prazeroso para os pequenos.

Segundo Abramovich( 1997, p. 17): “[…] por meio das histórias a criança pode vivenciar diferentes emoções, sentindo profundamente o que as narrativas podem provocar no imaginário infantil”

Durante o desenvolvimento infantil, além da idade, existem outros fatores que influenciam no estágio de leitura em que a criança se encontra: seu amadurecimento psíquico, afetivo e intelectual e seu conhecimento sobre os mecanismos de leitura. Tudo isso dirá se a criança se encaixa nas fases de pré-leitor, leitor iniciante, leitor em processo, leitor fluente ou leitor crítico.

A faixa etária ainda é o principal filtro para selecionar os livros mais adequados para as crianças, mas cada uma se desenvolve de uma maneira. Adaptações de conteúdo podem ser feitas para que cada criança possa ler o que for mais apropriado para sua idade e seu nível de leitura.

De acordo com Melo, 2015:

O trabalho com a literatura infantil deve ter como um dos pontos norteadores a preocupação em formar leitores autônomos e críticos. Isso exige dos professores um olhar atento e tenaz para as metodologias que devem ser empregadas, bem como para o material a ser utilizado (livros só com textos; livros com textos e imagens; livros só com imagens; livros com recursos audiovisuais, entre outros). É importante ressaltar que esses materiais, quando bem trabalhados, atraem bastante as crianças. Além disso, podem ser explorados em atividades de ordenação das narrativas e de (re)criação de histórias orais ou escritas (MELO, 2015, s/p).

A importância da leitura na educação infantil é imprescindível para a formação de bons leitores e de cidadãos mais conscientes e críticos, por isso, o incentivo dos pais e da escola é fundamental. Preparar aulas, encontrar atividades novas, buscar por referências, elaborar projetos… a vida dos professores não é nada fácil. Repleta de desafios diários, que envolvem desde a as relações interpessoais em sala de aula até a conteúdos lecionados, a rotina dos professores é intensa, um contínuo mergulho no que há de mais atual e interessante, sem tirar o pé de toda a base teórica já consagrada na qual sua prática se consolidou.

CONSIDERAÇÕES FINAIS

A proposta da Literatura Infantil e Formação do Leitor tem como premissas as afirmativas de que:

  • Toda criança tem o direito de aprender a ler e a viajar no universo das palavras que moram nos livros;
  • Toda criança tem o direito de gastar os livros com suas impressões digitais e com as asas da imaginação;
  • Toda criança tem o direito de brincar com as palavras, as histórias, as poesias, as fábulas, os contos;
  • Toda criança tem o direito de crescer com os livros fazendo parte de sua vida e de sua história.

Isso enfatiza a liberdade da criança para a escolha do livro de literatura e o momento para a sua leitura literária. Para um trabalho a ser desenvolvido pelos professores em sala de aula com estratégias que vão desde a motivação para a leitura, ao momento às novas possibilidades de conhecimento cultural que poderão ser trabalhadas como ampliação da atividade de leitura.

REFERÊNCIAS

ANDALÓ. Didática de língua portuguesa para o ensino fundamental: alfabetização, letramento, produção de texto em busca da palavra-mundo. São Paulo: FDT, 2000.

BETTELHEIM, B. A Psicanálise dos Contos de Fadas. 16. ed. São Paulo, SP: Paz e Terra, 2002.

CANDIDO, A. O direito a literatura. In: Vários escritos. 3ª ed. revisão. e ampliação. São Paulo: Duas Cidades, 1995.

COSSON, Rildo. Letramento Literário: teoria e prática. São Paulo: Contexto, 2006.

COUTINHO, Afrânio. Crítica e teoria literária. Rio de Janeiro: Tempo Brasileiro; Fortaleza: Edições UFCE.

FREIRE, Paulo. Educação como prática da liberdade. 27ª ed. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 2003.

____________ Pedagogia da autonomia: saberes necessários a prática educativa. 20ª ed. São Paulo: Paz e Terra, 2001.

LARROSA, Jorge. Alteridad y educacion. In: Experiencia y alteridad em educacion. Rosario: Homo Sapiens Ediciones, 2009.

MEIRELES, Cecília. Problemas de Literatura Infantil. São Paulo: Global, 2016.

PAULINO, Graça. Letramento literário: cânones estéticos e cânones escolares. Caxambu: ANPED, 1998.

SOARES, Magda. Letramento: um tema em três gêneros. 2ª ed. Belo Horizonte: Autêntica, 2004.

VYGOTSKY, Lev Semenovich. A formação social da mente. 6ª. ed. São Paulo: Martins Fontes, 1998.

[1] Graduada em Letras e Pedagogia com Especialização em Literatura, Cultura e Ensino da Arte, além de Docência do Ensino Superior. Pós-graduanda em Neuropsicopedagogia, em Literatura e Língua Portuguesa e Mestranda em Educação com ênfase na Formação de Professores.

Enviado: Abril, 2019.

Aprovado: Outubro, 2019.

4.9/5 - (160 votes)
Maria Elisabete Rigoni

5 respostas

  1. Excelente artigo sobre leitura. Pesquisadora competente e muito dedicada a causa do ato de ler e sua divulgação e incentivo. Parabéns! Muito feliz por você.

  2. Um belíssimo trabalho. Percebi durante a leitura sua real preocupação com o público infantil. Parabéns!

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