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A utilização da música no processo de ensino e aprendizagem nas aulas de matemática

RC: 52315
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CONTEÚDO

ARTIGO ORIGINAL

BUENO, Fabíola Gouveia Borges [1], OLIVEIRA, Lilian Pittol Firme de [2]

BUENO, Fabíola Gouveia Borges. OLIVEIRA, Lilian Pittol Firme de. A utilização da música no processo de ensino e aprendizagem nas aulas de matemática. Revista Científica Multidisciplinar Núcleo do Conhecimento. Ano 05, Ed. 06, Vol. 04, pp. 152-171. Junho de 2020. ISSN: 2448-0959, Link de acesso: https://www.nucleodoconhecimento.com.br/educacao/utilizacao-da-musica

RESUMO

O objeto de estudo em questão refere-se ao recorte de uma dissertação de mestrado, cujo objetivo foi tratar do ensino da Matemática, e a utilização da música no processo ensino-aprendizagem, haja vista que é uma linguagem apreciada pelas crianças e adolescentes, fonte de estímulos e de diferentes possibilidades de expressão e também utilizada como recurso didático-pedagógico, sendo um mecanismo no preenchimento de hiatos presentes no ensino desta disciplina, tendo em vista os baixos rendimentos dos alunos. Neste aspecto, foi abordado a criação de letras musicais que facilitariam melhor assimilação de conteúdo. Concernente aos aspectos metodológicos, a pesquisa se deu com alunos de 13 a 15 anos de idade. Está pesquisa é de cunho qualitativo e quantitativo. Relatando a importância da utilização da música nas aulas de Matemática para uma melhor aprendizagem. A pesquisa abordou como o uso dessa ferramenta pode contribuir no processo de ensino nas aulas de Matemática. A importância da disciplina atrelada ao processo de ensino e aprendizagem dando ênfase ao uso a músicas para o processo de ensino e aprendizagem nas aulas de Matemática.

Palavras-chave: Matemática, aprendizagem significativa, música, Práxis docente.

INTRODUÇÃO

A escola é um espaço transpassado pela diversidade, e cada aluno possui uma especificidade, desta forma repensar nossa práxis docente é de extrema importância na assimilação de determinados conteúdos. Na atual conjuntura esta prática de reflexão deve ser permanente, e assim exigindo do professor compromisso com a educação para sanar as situações presentes no contexto educacional. Em se tratando do ensino da Matemática os alunos de uma forma geral apresentam dificuldades na apreensão desta respectiva matéria, desta forma demandando do docente uma postura que busque minimizar as vicissitudes no aprendizado.

Desta feita, entendemos a necessidade de algumas práticas que possam ajudar na compreensão de conceito e apropriação do conteúdo a ser trabalhado nas aulas de Matemática. A música, adaptada ao conteúdo, poderá ser um instrumento de apoio no processo de ensino e aprendizagem de cada educando, de forma a contribuir para que, no futuro, haja uma melhor aprendizagem.

Nessa perspectiva, a pesquisa partiu do princípio de que a Matemática e a música entram em sintonia. Dessa forma, buscou se explorar a criações de letras de musicais que tivessem como finalidade abordar a respectiva disciplina, minorando os índices de repetência, e favorecendo o entendimento dos discentes, além de ser uma prática pedagógica deleitável aos alunos. Desta feita, procuramos desenvolver habilidades e competências, conforme o entendimento e domínio dos conteúdos que foram ensinados na sala de aula, resultando em um melhor aproveitamento da disciplina de Matemática. A criação de letras musicais se deu, pelo fato que ser uma exigência do Mestrado Profissional, a elaboração de um produto final.

Diante disso, a utilização da música, como recurso pedagógico, é considerada importante, no sentido de se obter uma aprendizagem expressiva, visto que os educandos vivenciam novas experiências, uma vez que a música tem o poder de atração e, consequentemente, obtém benefícios no contexto escolar.

Convergindo Pereira (2007) alude que o ensino por intermédio de músicas é uma excelente ferramenta como recurso pedagógico, considerando que trabalha também aspectos emocionais, históricos e sociais, expressando a conjuntura cultural dos alunos. Podemos inferir com base nas ideias do articulista que o aluno terá o sentimento de pertencimento, tendo em vista que cada sujeito é oriundo de um contexto social, consequentemente terá um maior envolvimento no processo ensino-aprendizagem.

Nesse sentido, conhecer as idiossincrasias das turmas, e saber qual método melhor se aplica é salutar na apreensão do conteúdo. Neste caso, a música apresenta-se como um instrumento eficaz na sua prática pedagógica e compreender a importância de modernizar suas aulas, incorporando as novidades da música, explorando os conteúdos em interação com os educandos, contextualizando-os, assim, tornando suas aulas mais interessantes dentro das habilidades e competências. Nesse aspecto, a relevância desse estudo traz ganhos para os alunos, no que diz respeito à forma de aprender conteúdos de Matemática a partir das construções de letras músicas.

Deste modo, o presente estudo demonstra-se como relevante tendo em vista as dificuldades dos alunos em Matemática, justificando-se pela sua pertinência.  Concernente ao aporte teórico, optou pelos seguintes autores Abdounur (2015), Base Nacional Comum Curricular (2017), Berlinghoff e Gouvêa (2012), Cabral (2015), Felicetti (2010), Freire (2018), Guarnieri (2003), Jeandot (1997), Penna (2018) entre outros.

PERCURSO METODOLÓGICO

O estudo em questão tratou-se de uma pesquisa de caráter qualitativo/quantitativo e participante, sendo de cunho bibliográfico. No tocante à metodologia da pesquisa, optou-se por uma escola da rede estadual localizada no município de Aracruz-ES, com aproximadamente 75 alunos na respectiva escola, sendo o público do matutino e vespertino, alunos do ensino fundamental anos finais, nas turmas do 8° ano. Houve aplicação de um simulado, questionários e também foi feito recolhimento de depoimentos, que permitiu à pesquisadora solucionar a problematização em questão: analisando, identificando e averiguando com precisão. Gil, (2010, p 40) diz:

Dessa forma, a pesquisa qualitativa passou a ser reconhecida como importante para o estudo da experiência vivida, dos longos e complexos processos de interação social. Na abordagem qualitativa, a pesquisa permitiu ao pesquisador realizar uma investigação de forma sistemática com alguns aspectos da realidade.

No que tange à pesquisa bibliográfica conforme evidencia Gil (2010) possibilita ao pesquisador averiguar com base em materiais disponíveis já publicados, constituídos em sua maioria por livros, artigos científicos, dissertações e teses.

O ENSINO DA MATEMÁTICA ATRAVÉS DA MÚSICA: DESAFIOS E PERSPECTIVAS

Diante dos desafios que a escola apresenta, re(pensar) a atuação enquanto profissionais da educação é substancial na difusão de novos conhecimentos. Nesse seguimento, atrelar o emprego da música no ensino da Matemática é imprescindível, tendo em vista os baixos rendimentos dos alunos nesta disciplina. Sendo assim, Barbosa (2015, p. 4), avulta que:

[…] pode-se observar que a expressão “contextualização”, articulada com a de “interdisciplinaridade”, abrange as relações entre os conteúdos da própria matemática, às suas aplicações em outras ciências e no dia a dia e à sua constituição histórica.

O trabalho com a música está amparado na Lei Nº 11.769 de 18 de agosto de 2008, que estabelece a obrigatoriedade de seu ensino nas escolas de educação básica, e os Parâmetros Curriculares Nacionais (PCN’s) (1997) trazem essa abordagem do uso da mesma. Tendo em vista que por intermédio da música os alunos podem exteriorizar seus pontos de vista, similarmente o professor poderá trazer músicas de profusos contextos, neste caso o aluno terá um sentimento de pertencimento.

Cabral (2015) evidencia como é interessante a conexão entre a música e a Matemática, de modo que o aluno aprende melhor sobre a disciplina quando se insere a musicalidade no contexto. O autor reporta que há necessidade de uma compreensão significativa em Matemática, pois se o indivíduo tem dificuldade no aprendizado, consequentemente, apresentará dificuldade no aprendizado da teoria musical, um trabalho articulado entre música e Matemática é um excelente instrumento no ensino desta disciplina, pois assim despertará o interesse dos discentes.

Nesse contexto, Abdounur (2015, p. 43) nos diz que: “O De Institutione Música, em que considera a música uma força que impregnava todo universo e um princípio unificado tanto do corpo e alma do homem quanto às partes de seu corpo”.

A música desenvolve o raciocínio, a criatividade e a memorização e, acima de tudo, estimula a autodisciplina, características que auxiliam para um bom desempenho em Matemática. É cediço que o professor tenha domínio de sala de aula, para que o educando consiga assimilar os conteúdos abordados durante as aulas de Matemática.  Ressaltamos que o professor que se utiliza de práticas pedagógicas diversificadas (músicas) poderá proporcionar, entre os alunos, uma espécie de troca de conhecimentos, onde se ajudam mutuamente, e consubstanciando na aprendizagem. Conforme destacam Candiotto e Peres (2012, p.14) que:

[…] a forma como o professor apresenta os conceitos matemáticos tem ligações diretas com a formação dos educandos. No entanto, evidenciamos a necessidade de compreender que a forma como conceituamos tem a ver com nossa visão de homem, mundo e sociedade, ou seja, nossos métodos são antecedidos por nossa postura.

Segundo Berlinghoff e Gouvêa discorrem que (2010, p. 1) “aprender sobre a Matemática é como começar a conhecer outra pessoa. Quanto mais se sabe de seu passado, melhor pode entendê-la e interagir com ela no futuro”. Nesse contexto é preciso uma parceria entre professor e aluno, onde cabe ao professor ter em mente boas práticas, como dinâmicas, conversas informais entre outras, e também que o aluno saiba que deve cumprir com suas responsabilidades. Moreira et al (2014, p. 41), afirmam que:

A música pode ser uma atividade divertida e que ajuda na construção do caráter, da consciência e da inteligência emocional do indivíduo, pois desenvolve a mente humana, promove o equilíbrio, proporciona um estado agradável de bem-estar, facilita a concentração e o desenvolvimento do raciocínio, sendo também um agente cultural que contribui efetivamente na construção da identidade do cidadão. Pode até mesmo transformar conceitos espontâneos em conceitos científicos.

Sendo assim, ter um professor com boas metodologias não é suficiente para aprender Matemática, uma vez que a aprendizagem depende de ambas as partes, do docente e do aluno. Uma parceria entre eles, com ambos se esforçando e cumprindo com suas obrigações pode, sim, melhorar a aprendizagem. Já Oliveira e Oliveira (2006, p. 243) relatam que:

[…] O bom professor deve ser um indivíduo culto e autoconfiante que conhece bem os seus alunos, em cujo bom senso, lealdade, amizade e humor eles possam confiar; que possui conhecimento de um conjunto de técnicas educacionais, e é capaz de utilizá-las de acordo com as circunstancias , adaptando aos interesses dos alunos; que não tem medo de que as perguntas, conversas e excitação sobre a matéria ministrada, signifiquem balbúrdia na classe; que é capaz de provocar perguntas, conversas e excitações sobre a matéria ministrada: e que considera o aluno e seu rendimento, o mais importante na escola.

Nessa perspectiva, os sujeitos-professores, a partir de suas relações com o mundo, devem encontrar possibilidades para criar, recriar, decidir e se libertar pela conscientização, que possam dialogar verdadeiramente com o outro, com a realidade, que possam ter atitudes críticas e que possam fazer história.

O uso da música como recurso pedagógico é pouco explorado pelos docentes dessa área. É uma disciplina abrangente na grade curricular de ensino e sempre foi ensinada de forma mais tradicional. Já a música, é uma linguagem sonora capaz de traduzir expressões, sentimentos, pensamentos, diversas sensações por meio do intuito do som e do silêncio. Está presente nas diversas manifestações culturais, mostrando a liberdade de expressão de alegria e tristeza, e desde os tempos mais remotos, por volta da Antiga Grécia, já era considerada como uma forma de Ciência, na qual os cidadãos teriam que aprender. Dessa forma, Abdounur (2015, p. 23) afirma que:

“No que tange à sensação” provocada pelo som, Descartes estabeleceu que passos vagarosos provocassem em nós sentimentos mais aquietadores como languidez, tristeza, medo, orgulho et., enquanto passos mais rápidos provocam emoções mais rápidas tais como alegria etc.

Percebe-se, hoje, no contexto escolar, que uma minoria de professores faz uso da música como método de ensino em Matemática, muitas vezes, por não terem tempo de desenvolver uma aula criativa ou por não terem no mercado opções de materiais que facilitariam a prática docente. A escolha pela utilização da música como ferramenta pedagógica exigirá de o professor pensar em novas metodologias de ensino, tanto no que se refere à concentração, quanto ao desenvolvimento cognitivo do discente, favorecendo a fixação de fórmulas e, com isso, tornar o ensino mais prazeroso para os discentes. De acordo com D’Amore (2007, p. 75)

A questão básica é que o estudante constrói, de maneira ativa, seu próprio conhecimento, interagindo com o ambiente e organizando suas construções mentais. O ensino influencia o que o estudante aprende, porém, não determina tal aprendizagem. Isso quer dizer que o estudante não se limita a receber passivamente o conhecimento, mas o elabora novamente, de modo constante e autônomo.

Com base nos desafios e nas perspectivas do trabalho com a música na prática do professor, pode-se identificar diferentes categorias que apresentam; dentre elas, as abordagens do ensino com a música em alguns conteúdos matemáticos, o qual agrupou em função das palavras ligadas à música/Matemática educação. Felicetti (2010, p. 34) identifica que:

[…] a maioria dos alunos acha que não gosta de Matemática porque os professores não sabem ensinar a matéria. A Matemática deveria ser ensinada pelo professor, utilizando-se da criatividade, pois a mesma [sic.] não é uma disciplina feita para calcular, mas para pensar. […] Não associam a Matemática da escola com a Matemática do cotidiano. Parece que a Matemática serve somente para “passar de ano” na escola e nada mais.

Observa-se que a escola é o condutor entre o professor e o aluno. Logo, o docente é o principal responsável por ensinar com novas metodologias, como, por exemplo, utilizar a música para enriquecer a disciplina Matemática, tornando-a atraente para que o aluno obtenha conhecimento dos conteúdos a serem estudados. Diante dos desafios impostos pelo ofício de ensinar, o docente da disciplina de Matemática enfrenta situações concretas em sua profissão. Exigindo sempre uma postura investigativa e reflexiva, e promovendo aulas que estimulem o conhecimento dos alunos, tendo como uma das alternativas o ensino com músicas.

EDUCAÇÃO MATEMÁTICA ESTABELECENDO CONEXÃO COM A MÚSICA

A Matemática geralmente é tratada em nosso cotidiano como uma ciência rigorosa, formal e de difícil compreensão. Diante destas barreiras reexaminar a práxis docente é benfazejo para desempenho em sala de aula. Por conseguinte, favorecendo a compreensão do conteúdo, desta maneira a junção entre música no ensino da Matemática, apresenta-se como um recurso viável neste processo de ensino-aprendizagem. Haja vista as inúmeras dificuldades apresentadas pelos discentes nesta disciplina, para tanto apropriar-se de novas metodologias devem fazer parte da profissão do professor.

A prática pedagógica como uma ação elaborada pelo professor e colocada em ação na sala de aula, deve levar o aluno a realidade da disciplina de Matemática, de maneira a estabelecer uma ligação entre os conceitos e suas aplicações na prática, nesse caso com o uso da música.

Campos (2009) corrobora com esta discussão acerca do uso da música no ensino da Matemática, e assim ressignificando as aulas. Através de procedimentos semelhantes em ambas as áreas é possível criar atalhos para o acesso ao conhecimento por meio de estudos que favoreça o pensamento. Uma das grandes contribuições foi de estabelecer relações de analogias entre os conteúdos do currículo da Matemática frequentemente traduzidos por códigos numéricos e, aspectos da área musical reconhecidos por sons.

Nesse sentido, Guarnieri (2003, p. 78) retrata a respeito da prática do professor que:

Considerando-se a relação teoria-prática, nota-se que a prática mediatiza a relação do professor com a teoria, o que implica um movimento de superação de adesão acrítica às teorias e aos modismos pedagógicos. A teoria, por sua vez, mediatiza a relação do professor com a prática, podendo possibilitar o movimento de superação de uma visão exclusivamente pragmática do trabalho docente.

Desta forma podemos testificar que através de conteúdos da disciplina de Matemática o professor se tornou um mediador incentivando os alunos a construírem e formularem seus próprios conceitos, a partir da exposição do conteúdo abordado e posteriormente a criação de letras de música que estejam relacionas com os conteúdos propostos. Nessa perspectiva, Veiga (2007, p. 36) deixa sua contribuição dizendo que:

O professor estrutura, ao longo do processo de construção de seu percurso profissional, o espaço pedagógico que expressa o saber do seu ofício, criado no contexto de sua trajetória e que resulta de uma pluralidade de saberes: os saberes relativos às ciências da educação e das ideias pedagógicas, os saberes curriculares, relativos à seleção dos conhecimentos acadêmicos ligados ao ensino e os saberes da experiência, oriundos da sua prática profissional, construídos individualmente ou na socialização do seu trabalho.

O professor de Matemática como mediador do conhecimento, deve estar atualizado no que diz respeito às mudanças que ocorrem na educação, buscando ações que facilitam o interesse, a motivação dos alunos pelos conteúdos matemáticos. Dessa forma, Abdonnur (2015, p. 205), reafirma que:

Sem abrir mão do seu timbre e melodia próprios assim como os instrumentos, cada aptidão intelectual, articula-se às demais pelo auxílio do pensamento analógico, responsável pela organização de uma sintonia cognitivo/afetiva, que faz jus a uma origem etimológica da palavra inteligência.

Diante do exposto acima, Penna (2018, p. 65) nos afirma que:

Cabe reconhecer, finalmente, que a predominância do modelo conservacional, a sua força como padrão de um ensino sério de música e ainda a falta de questionamento desse modelo são fatores que dificultam e atrasam a renovação de práticas pedagógicas e metodológicas. Portanto, deixemos para trás as práticas fixas da tradição, buscando construir alternativas que atendam às necessidades dos diferentes contextos em que a educação musical pode atuar, comprometendo-se sempre com um projeto de democratização do acesso à arte e à cultura.

Nesses termos, Abdounur (2015, p. 75) relata que:

Um aspecto bastante relevante na obra de Zarlino concerne à congruência entre texto e música que se apresenta clara quando Zarlino defende a proibição de fazer uma composição soar sóbria para um texto alegre, ou fazê-la alegre para um texto que trata de assuntos tristes. O compositor italiano argumenta sobre tal assunto afirmando que se ao poeta é permitido à escrita de comedias em versos trágicos, ao músico também não será permitido à combinação injustificada dessas duas coisas nomeadas harmonias e palavras.

Quando o aluno participa da construção das letras musicais a facilidade de interpretar e aprender os conteúdos trabalhados e ensinados na da sala de aula de maneira mais agradável e cativante, o que torna a construção do conhecimento mais expressivo para o aluno. Ferreira (2009, p. 9) discorre:

É evidente que a comunicação verbal é por excelência a primeira na escala comunicativa humana; também não é menos verdadeiro que, quando tem a música como aliada, ganha força, entre outros motivos, pelo suporte e penetração mais intensa que adquire a transmissão de sua mensagem original. Muitas vezes é mais eficaz perpetuar um pensamento transmitindo-o verbalmente pelo canto que pela escrita no papel […].

Neste cenário, mostrar aos alunos a pertinência dos conteúdos e a justificação de sua aplicação iminente é valoroso. Amplificando dessa forma no discente uma construção argumentativa crítica daquilo que aprendeu no decorrer de sua vida estudantil.

RESULTADOS E DISCUSSÃO

A seguir serão evidenciados um recorte dos dados obtidos com a coleta de dados da pesquisa sobre o uso da música no ensino da Matemática. Contabilizou-se ao todo 75 alunos pesquisados na instituição. Fazendo uma ressalva que apenas alguns gráficos e depoimentos entraram para a discussão deste trabalho, vale ressaltar que por se tratar de uma Mestrado Profissional exigiu-se a elaboração de um produto final, e no caso especificamente desta pesquisa, a proposta foi a criação de um CD.

O gráfico abaixo refere-se aos resultados de um diagnóstico dado no início do mês de fevereiro do ano de 2019, pesquisadas pelo professor (pesquisador), não sendo satisfatório, pois as três turmas dos oitavos anos, tanto do turno matutino quanto do vespertino, tiveram um rendimento considerado abaixo da média no diagnóstico aplicado pela escola. No Gráfico 1, pode-se observar de forma bem clara esse resultado.

Figura 1- Percentual de alunos que fizeram o diagnóstico no dia 14 de fevereiro de 2019.

Fonte:  Dados coletados pela pesquisadora, 2019.

Esses resultados são preocupantes na disciplina de Matemática, visto que se trata de uma disciplina de duas vertentes: ou é amada ou odiada pelos estudantes, em razão dos mesmos não perceberem a grande valia dessa disciplina tanto na área acadêmica como para a vida. Diante desses resultados, faz-se necessário ao educador, ao analisar que os alunos ficaram abaixo da média, que possa criar formas diferentes para uma melhor aprendizagem dos educandos, para que os mesmos consigam adquirir conhecimentos significativos e obter resultados acima da média.

ANÁLISES DOS DEPOIMENTOS

Os depoimentos foram realizados a partir das construções das letras musicais, para que eu professora -pesquisadora- tivesse um parecer daquilo que estava sendo proposto para os alunos. A construção das músicas contribuiu para que os alunos mudassem de postura em relação à negatividade que havia antes do modo diferente de aprender a Matemática e até aqueles que não se simpatizavam com a disciplina despertaram interesse e gosto pela mesma. A seguir será apresentado o depoimento de um aluno denominado X:

O método foi muito bom, pois foi uma forma fácil de entender o assunto que a professora ensinou, facilitou nossa aprendizagem, eu achava a matéria difícil, mas com a música, aprendi bastante

Para este aluno do depoimento a música mostrou sua eficácia na assimilação de novos conteúdos, facilitando, desta forma, a aprendizagem em relação aos conteúdos abordados em sala de aula. Além disso o respectivo aluno teve outra concepção em relação à Matemática destacando que esse método é uma forma nova de apreender os conteúdos explanados. De acordo com Abdounur (2015, p. 222):

Ainda sob uma ótica, aprimorar uma aula passa a ser aprimorar a si mesmo; resolver problemas matemáticos pode significar resolver uma cadência na composição de uma música; aprender a observar outras óticas de problemas lançados em sala e contribuir com o aprender.

Nessa visão, pode-se entender a importância de o professor ter uma compreensão de que o educando pode aprender os conceitos e transformá-los em letras musicais, contribuindo para a resolução dos problemas matemáticos. A seguir será apresentado o depoimento de um aluno denominado Y:

Eu achei que eu aprendi muito mais, porque a música foi um resumo da notação científica, eu achei muito bom também, porque eu tinha um pouco de dificuldade na notação científica e depois que eu fiz a letra da música eu entendi mais agora eu acho que aprendi muito mais, eu gostei muito dessa aula diferenciada.

No depoimento do aluno acima, observa-se que o mesmo tinha muita dificuldade no processo de aprendizagem, e que a partir do momento que participou da construção da letra musical, seu aprendizado melhorou significativamente.

RESULTADOS DAS ANÁLISES DO SIMULADO

Foi aplicado um simulado de Matemática após serem construídas as músicas dos conteúdos até o segundo trimestre, conforme grade curricular do estado do Espírito Santo. A escola estipulou cinco questões para disciplina de Matemática, em virtude, de contemplar as demais disciplinas estudadas no ensino fundamental. Tais questões abordaram os conteúdos trabalhados com música, para que os mesmos colocassem em prática o que foi estudado de forma expositiva e motivadora. Segue um depoimento de um aluno Z no qual ele descreve que:

Vai facilitar na hora de fazer as atividades e provas por que as músicas vão ficar na mente na hora de resolver as questões

Partindo do pressuposto, que estudar as expressões algébricas dentro de fatoração e produtos notáveis com o objetivo de desenvolver habilidades nos educandos, a compreensão no processo de fatoração de expressões algébricas com base em suas relações com os produtos notáveis, para resolver e elaborar problemas que possam ser representados por equações polinomiais do segundo grau, faz-se necessário compreender a questão dos produtos notáveis analisando as questões e resultados do simulado trabalhado após as construções das letras musicais.

A questão de número 1 do simulado apresentou o conteúdo Produtos Notáveis – Quadrado da soma, conteúdo esse considerado importante para resolução de operações de Matemática e que irá ser utilizado nos anos seguintes de sua vida estudantil.

Gráfico 02 – Percentual de alunos que responderam à 1º questão do simulado relacionado a produtos notáveis- quadrado da soma

Fonte: Dados coletados pela pesquisadora, 2019.

Nessa questão relacionada a produtos notáveis quadrado da soma, pode-se observar e analisar no Gráfico 2 que de 60 alunos que responderam essa questão 46 alunos acertaram dando um índice de 76,7%, um porcentual considerado acima da média. Isto por que eles juntaram o útil ao agradável, ou seja, conforme relatado pelos alunos, cantaram a música na hora de resolver as questões do simulado, sendo um resultado satisfatório. Além de ser um conteúdo considerado significativo para os anos seguintes de sua carreira estudantil.

Na quinta questão do simulado apresentado no Gráfico 3 foi abordado o conteúdo de porcentagem. Conteúdo considerado muito significativo por ser utilizado no dia a dia das pessoas, empresas, bancos entre outros.

Gráfico 3 – Percentual de alunos que responderam à 5º questão do simulado       relacionado a porcentagem

Fonte:  Dados coletados pela pesquisadora, 2019.

No Gráfico 3 pode-se observar que 41 alunos das turmas acertaram a questão. Esse resultado teve um reflexo muito positivo, dada à importância do conteúdo, tendo uma aplicabilidade no perpassar de sua vida. A aprendizagem desses conteúdos através das construções e a música sendo ensaiada e cantada por eles provou que realmente assimilaram o conteúdo, e o principal aprenderam. Vale destacar, que o simulado efetivou a conclusão da pesquisa, considerando que os educandos demonstraram e provaram que aprenderam os conteúdos que foram trabalhados durante o percurso da pesquisa realizada. Ratificando o que os autores supracitados versam acerca do uso da música no ensino-aprendizagem.

ANÁLISES DOS QUESTIONÁRIOS

Posteriormente a efetivação da elaboração das letras musicais e a aplicação do simulado no dia 08 de agosto de 2019, foi aplicado um questionário com dez perguntas, sendo nove objetivas e uma descritiva, servindo para fornecer um parecer de como essa metodologia foi no processo de ensino e aprendizagem dos alunos envolvidos na pesquisa.

Para que se obtivesse um resultado mais positivo, trabalhou- se com os dados de dez perguntas, envolvendo os 75 alunos dos 8º anos, com o objetivo de perceber se a pesquisa atingiu os objetivos propostos e se conseguiu solucionar a temática pesquisada, abrangendo todos os alunos envolvidos.

A pergunta de número 01 do questionário foi: Você gosta da disciplina de Matemática? Tendo como opções: sim ou não. De um total de 63 alunos, 58 dos alunos responderam que sim e cinco alunos responderam que não. Estes dados evidenciam que o resultado asseverativo se deu, pelo fato de as aulas terem sido mais atrativas, dado que a nova metodologia aplicada despertou o interesse desses alunos pela disciplina em questão.

Podemos visualizar neste Gráfico 4 que a dificuldade encontrada na disciplina de Matemática promoveu uma ruptura em relação à visão que alguns alunos tinham relativo à disciplina, permitindo ao professor uma facilidade para ministrar os conteúdos planejados.

Gráfico 4 – Quantitativo de alunos que responderam à pergunta 1 do questionário.

Fonte: Dados coletados pela pesquisadora, 2019.

Verifica-se no Gráfico 4 que a música aplicada como uma metodologia na disciplina de Matemática, fez com que a esta disciplina se tornasse mais interessante para os educandos. Nesse sentido, pode-se afirmar que essa ferramenta, desenvolveu um interesse pela disciplina de Matemática. Pois é notório que as construções das letras abordando os conteúdos matemáticos e aplicado na prática em forma de música trouxe uma nova visão e uma experiência inovadora de se aprender conteúdos cantando.

ANÁLISES DOS QUESTIONÁRIOS

Após concretização das construções das letras musicais e a aplicação do simulado também foi aplicado um questionário, servindo para fornecer um parecer de como essa metodologia foi no processo de ensino e aprendizagem dos alunos envolvidos na pesquisa. Com o objetivo de perceber se a pesquisa atingiu os objetivos propostos, e se conseguiu solucionar a temática pesquisada, abrangendo todos os alunos envolvidos.

Na questão de número cinco, perguntou-se aos alunos: Para você, os conteúdos ensinados com as músicas construídas por vocês contribuíram para melhorar o seu desempenho nas aulas de Matemática?  Essa questão havia as seguintes opções: muito, pouco ou nada.

Gráfico 5 – Percentual de alunos que responderam à pergunta 05 do questionário.

Fonte:  Dados coletados pela pesquisadora, 2019.

Este Gráfico 5 pode ser analisado, de acordo com os resultados obtidos pelos educandos, os conteúdos ensinados com as músicas melhoraram seu desempenho nas aulas de Matemática, pois os mesmos utilizaram sua criatividade nas construções das letras musicais.

Como proposta de intervenção pedagógica propôs a elaboração de um CD, a participação das turmas envolvidas na pesquisa foi muito satisfatória, quando se pode contemplar o entusiasmo e gratificação dos alunos com concretização de cada música elaborada, a cada letra musical em que era colocada a melodia. Apreciavam a criação sendo da sua turma ou não, com algumas críticas, mas a maioria vibrava com a chegada de cada letra musical semipronta. Cada letra musical precisava ter melodias inéditas e atrativas para que o educando tivesse interesse nessa metodologia de ensino, resultando em uma aprendizagem significativa. A cada música construída no papel era necessário dar vida, corpo, significado, pois as músicas precisavam ter um ritmo próprio diferente e exclusivo.

Consoante Jeandot (1997, p. 25) reporta que

O ritmo está presente no mundo inorgânico e também na vida indica uma espécie de ordenação, ainda que aleatória, o universo. Ser ou não ser: eis o ritmo. Ele é o elemento mais essencial da música; determina seu movimento e sua palpitação, representa, em última análise, o contraste entre o som e o silencio.

Nesse contexto, o ritmo está presente entre os três elementos essenciais na construção de uma música no qual se completa com a melodia e a harmonia. Todos esses componentes são necessários para se ter uma música. E mostrou-se que através da música os resultados são mais satisfatórios.

Com base na discussão presente, entende-se como versa Freire (2018) que o professor deve buscar práticas arrojadas, e alinhadas ao contexto histórico/social dos alunos, para que efetivamente o aluno venha a se apropriar dos saberes sistematizados. Ensinar como salienta o autor exige do professor uma postura investigativa, e verificar aquilo que vem dando certo ou errado, para mudanças futuras. Provocar nos alunos a busca pelo conhecimento, o gosto por novos aprendizados. Para Freire (2018), pensar certo exige do professor profundidade e profundas reflexões do meio educacional. Ratificando com a Base Nacional Comum Curricular (2017) que orienta que o aluno é o centro do processo ensino-aprendizagem, sendo o protagonista desta conjuntura educacional, e alinhar práticas que atendam ao real objetivo que é levar um ensino significativo aos discentes.

CONSIDERAÇÕES FINAIS

A utilização da música como uma ferramenta proporcionou aos alunos do oitavo ano da escola pesquisada uma aprendizagem significativa da disciplina de Matemática de forma mais atrativa, criativa e prazerosa. Outra observação a ser feita, diz respeito ao trabalho conjunto entre professor/aluno que pode auxiliar em uma melhor aprendizagem de conteúdo. Mais do que isso, as ações baseadas nessa abordagem educacional merecem um cuidadoso trabalho de análise e reflexão para entendermos como estamos construindo a nossa prática educativa na contemporaneidade.

Sendo assim, a música não deve ser apenas explorada pela disciplina de Matemática, não obstante em todas as disciplinas de forma criativa, basta que todos se aprimorem e revejam suas práxis, sempre planejando com o olhar voltado para a diversidade de cada aluno.

Em suma, a utilização da música como sendo parte integrante da sala de aula, nas diversas atividades desenvolvidas, os alunos podem ter experiências pessoais com a música na construção de sua aprendizagem em cada conteúdo ensinado, neste caso os da Matemática, sendo esta prática pedagógica uma aliada no trabalho do professor, e um importante suporte para o ensino aprendizado dos alunos.

Essa pesquisa, portanto, foi o elo entre a teoria e a prática, pois em geral ficamos em uma situação intermediária exercendo o que praticamos. Contudo a pesquisa está ligada à investigação de procurar ideias para mergulhar na busca de explicações dos porquês, com foco em uma prática de elaborar músicas com os temas dos conteúdos de Matemática juntamente com os alunos, de aplicá-las nas aulas de Matemática, enxergando as mudanças apresentadas pelos mesmos, durante todo o processo de elaboração e aprendizagem dos conteúdos através das letras das músicas e produção do CD, com as letras das músicas selecionadas. Para isso, fica como contribuição dessa pesquisa o CD para auxiliar aprendizagem dos educandos.

REFERÊNCIAS

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VEIGA, I. P. (Coord). Docentes universitários aposentados: ativos ou inativos? Araraquara, SP: Junqueira & Marin, 2007.

[1] Mestra em Ciência, Tecnologia e Educação pela Faculdade Vale do Cricaré- São Mateus – ES.

[2] Doutora em Agronomia pela Universidade de São Paulo –USP- São Paulo – SP.

Enviado: Março, 2020.

Aprovado: Junho, 2020.

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Fabíola Gouveia Borges Bueno

Uma resposta

  1. Li com muito entusiasmo sua obra, achei fascinante! Estou grato pela investigação detalhada e exposta de forma clara, e ainda mais, pelas indicações práticas de soluções nela citada, que desde o momento do término da leitura já sinto que me potencializou na prática docente.
    Passar bem!

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