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Ensino Do Corpo Humano Para Os Anos Iniciais Do Ensino Fundamental

RC: 24039
1.725
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DOI: 10.32749/nucleodoconhecimento.com.br/educacao/ensino-do-corpo

CONTEÚDO

ARTIGO ORIGINAL

DOMINGUES, João Paulo Espindola [1]

DOMINGUES, João Paulo Espindola. Ensino Do Corpo Humano Para Os Anos Iniciais Do Ensino Fundamental. Revista Científica Multidisciplinar Núcleo do Conhecimento. Ano 03, Ed. 12, Vol. 07, pp. 40-50 Dezembro de 2018. ISSN:2448-0959

RESUMO

Este artigo visa discutir sobre a importância do ensino do corpo humano nos anos iniciais do ensino fundamental. O objetivo deste trabalho é apresentar a necessidade que os estudantes dos anos iniciais do ensino fundamental têm de conhecer melhor o corpo humano no processo de ensino-aprendizagem, por meio de novas estratégias que despertem o interesse dos alunos. Situar o ensino e a ciência com as constantes transformações que acontecem no mundo são fundamentais para o ensino-aprendizagem e ao desenvolvimento social e individual dos estudantes como seres humanos. Ainda se observa o uso de métodos tradicionais que trabalham apenas com a memorização dos alunos e não com sua criatividade, incentivo a curiosidade. O ensino do corpo humano atual, apresenta o corpo como uma máquina com diferentes sistemas que precisam de manutenção, não há a demonstração do corpo como um todo.

Palavras-Chave: Ciências, Corpo Humano, Ensino-Aprendizagem.

INTRODUÇÃO

Os professores regentes das séries iniciais do ensino fundamental são expostos diariamente a desafios, como acompanhar as descobertas tecnológicas e científicas, e tornar as teorias e os avanços científicos acessíveis a todos os alunos do ensino fundamental (LIMA; VASCONCELOS, 2006). Ultrapassar estes obstáculos significa para os professores, estreitar a relação entre transmitir as informações e a importância deste conhecimento para os alunos, que terão embasamento para comparar, analisar, nomear, classificar, interpretar, deduzir os dados de um determinado conteúdo, principalmente no que tange o ensino do corpo humano para os alunos dos anos iniciais do ensino fundamental. O estudante não possui interesse em participar das atividades, pois são expostos de maneira tradicional, com aulas expositivas e atividades de fixação.

Para Sanmarti (2002) para a aprendizagem aconteça de modo significativo deve se oferecer ao aluno atividades diversificadas, e para isso, o professor precisa conhecer diversas técnicas e recursos. Pode se observar nos Parâmetros Curriculares Nacionais (1998), que o ensino de Ciências, é preciso ter incentivo a atitudes de curiosidade, de respeito a diversidade, a persistência na busca e compreensão de informações, de valorização a vida, de preservação ao ambiente, de respeito e apreço a coletividade e individualidade. Para que estes objetivos sejam atendidos, o professor deve tornar suas aulas mais atraentes e dinâmicas, para que o aluno aproveite este momento de aprendizado e vivência de algo novo não seja distante de sua realidade, é imprescindível o uso de atividades que fujam do modo tradicional.

De acordo com Núñes e Banet (1997), deve se levar em conta ao escolher novas estratégias de ensino, o conhecimento prévio dos alunos e seus diferentes níveis conceituais, de maneira que auxilie a reestruturação das ideias primarias inadequadas e a construção de padrões conceituais elaborados e apropriados. As atividades precisam despertar a atenção dos estudantes e promover a evolução de conceitos com situações que favoreçam o conflito cognitivo, como: trabalho ou discussão em grupo; trabalhos práticos com modelo anatômicos; experimentos laboratoriais; uso de material audiovisual; entre outras.

O objetivo deste trabalho é apresentar a necessidade do ensino do corpo humano no processo de ensino-aprendizagem, por meio de novas estratégias que despertem o interesse dos alunos. Fundamentado em uma pesquisa qualitativa exploratória, o presente estudo foi desenvolvido através do método de revisão bibliográfica narrativa, cujo embasamento teórico adotado representa uma síntese de livros, revistas acadêmicas e artigos científicos publicados por autores renomados em seus respectivos segmentos. A pesquisa bibliográfica procura explicar e discutir um tema com base em referências teóricas publicadas em livros, revistas, periódicos e outros. Busca também, conhecer e analisar conteúdos científicos sobre determinado tema (MARTINS, 2001).

ENSINO DO CORPO HUMANO

De acordo com Blaszko, Ujiie e Carletto (2014, p. 152) apresentam que:

O ensino de ciências aborda conteúdos articulados com a realidade, com o meio ambiente, com o desenvolvimento do ser humano, com as transformações tecnológicas, dentre outros temas. A reflexão e a ação sobre o meio natural, físico e social possibilitam que a criança desde a primeira infância possa observar, manusear, explorar, investigar e construir conhecimentos científicos.

O ensino do corpo humano na disciplina de ciências para os anos iniciais do ensino fundamental, deve se aplicar de maneira contextualizada para que o estudante possa repensar sobre este conhecimento adquirido dentro de sua realidade. De acordo com Cicillini e Santos (2002), as escolas utilizam do método tradicional para ensinar Ciências, o professor transmite o conteúdo e os alunos recebem as informações. Este método não considera os conhecimentos prévios dos estudantes, suas condições mentais para aprender e experiências, sendo exigido apenas a reprodução das informações de forma fiel. O conhecimento não se efetiva na sala de aula, apenas acontece uma troca de informações com privação da participação do estudante em sua própria aprendizagem. Este modelo acredita que os livros e os professos transmitem os conhecimentos, e os alunos apenas sentam-se de maneira passiva na sala de aula, e prestam atenção no professor.

Segundo Arce, Silva e Varotto (2011, p. 61) apontam que:

[…] o conteúdo expresso pelas ciências é fruto da criação humana, da utilização de seus processos de imaginação. Portanto, ao conhecer, aprender e compreender a ação humana e os conhecimentos que dela frutificaram e acumularam-se em práticas e objetos, na vida e no mundo. Assim, o conhecimento científico é o resultado do desenvolvimento de ideias, conceitos e teorias para se conhecer, compreender e aprender o mundo e, ao ensinar-se ciências não se pode prescindir delas.

O método tradicional não é errado, mas sim inadequado ao processo de aprendizagem quando é de uso exclusivo pelo professor em sala de aula, ou seja, é preciso perceber se a metodologia atinge as necessidades dos estudantes, porém se o professor se mantiver omisso, sem pensar em uma nova pratica, o método tradicional se transforma em um obstáculo no processo. Na visão dos professores, os alunos são imaturos e não são capazes de compreender o conhecimento cientifico, e assim o ensino de ciências de forma cientifica fica em segundo plano.

Para Arce, Silva e Varotto (2011, p. 81-82)

[…] o ensino de ciências para crianças deve basear-se no processo de experimentação. Este processo toma o método de investigação científica como sua base para o movimento de exploração dos fenômenos naturais. Por outro lado, a simples experimentação não basta, o professor deve ter a clareza do que quer ensinar aos alunos com esta atividade. O professor sempre terá como objetivo o ensinar conceitos científicos em níveis cada vez mais complexos. Juntamente a estes, as técnicas que envolvem o processo investigativo também deverão tornar-se mais apuradas, bem como as formas de registro do estudo realizado.

O estudo do corpo humano estimula os estudantes a olhar para seu próprio corpo e a questionamentos, pois estão em uma fase com mudanças constantes. E a função do professor nestes momentos é perceber qual a noção que os alunos possuem sobre o corpo humano e assim direcionar o ensino para responder os questionamentos dos estudantes. É importante que haja estimulo ao estudante para que ele questione sobre anatomia humana ou fisiologia, e encontrando as respostas, entendam melhor o corpo, tenham mais noção do corpo como um todo que faz parte da vida, do ambiente físico e social em que vive. De todo modo, é fundamental considerar os conhecimentos prévios dos alunos e assim elaborar atividades que auxiliem na aquisição e ampliação de conhecimentos científicos (RABELLO, 1994).

Para Zanon e Freitas (2007, p. 101) dissertam que:

Muitas vezes, as práticas convencionalmente adotadas pelos professores (até mesmo de forma inconsciente) incluem opções metodológicas engessadas e excluem o ambiente propício à realização de questionamentos, observações e experimentos, o que faz com que surjam dificuldades de diferentes origens ao serem efetivadas a implementação sistemática de atividades investigativas no ensino.

A compreensão do corpo humano está diretamente ligada as noções de saúde e os conteúdos referentes ao autocuidado. O ensino de ciências deve também priorizar as noções de higiene pessoal, pois é essencial para o intercâmbio social, a higiene é importante para a saúde, muitas doenças decorrem da falta de higiene.

O aprendizado de ciências possui algumas dificuldades e uma delas é devido a utilização de termos técnicos. Porém, é preciso o domínio dessa linguagem científica, pois todo assunto referente a ciências exige as nomenclaturas corretas. Para Luvizoto (2011), é necessária uma construção de conhecimentos que favoreçam a compreensão de determinado assunto, uma metodologia que auxilie o entendimento da cultura cientifica, ligado a vivencia do estudante que não sabe de cor o número de ossos ou os nomes deles.

Conforme Lima e Maués (2006, p. 170) explicam que:

O ensino de ciências nas séries iniciais tem um papel importante no desenvolvimento, desde que oportunize as crianças expressar seus modos de pensar, de questionar e de explicar o mundo. Nesse caso, o papel do professor é o de um companheiro de viagem, mais experiente nos caminhos, na leitura dos mapas, no registro e na sistematização da experiência vivida. Compartilhamos da ideia de que é possível o ensino de ciências nas séries iniciais como experiência compartilhada.

As crianças possuem uma curiosidade muito complexa e rica, sempre em busca de novos conceitos que atendam os seus questionamentos. O contexto educacional tem uma predisposição a priorizar o ensino da Matemática e Língua Portuguesa nas escolas, e o ensino de ciências sofre desvalorização.

O conhecimento, devido a essa desvalorização, a educação se torna fragmentada e não atende as necessidades dos estudantes, os desconsiderando como humanos e apenas enfatizando-os como alunos. A educação escolar deve se suceder de modo humanizante, considerando o indivíduo como um todo, seus aspectos psicológicos, sociais, biológicos e histórico, para auxiliar o estudante em sua formação e conhecimento.

O pensamento de desvalorização da criança enquanto sujeito social, reflete na concepção de infância e seu lugar na sociedade. A criança de qualquer faixa etária, pelo seu contexto social e histórico, tem o direito de aprender sobre o conhecimento científico pois é uma produção cultural da sociedade. Além de que, este conhecimento é fundamental para o desenvolvimento do senso crítico e participativo da criança na sociedade, se tornando consciente de seu meio e situação social (FUMAGALLI, 1998).

Viecheneski, Lorenzetti e Carletto (2012, p. 859-860) salientam que:

[…] o papel do professor é propiciar um espaço favorável à descoberta, à pergunta, à investigação científica, instigando os alunos a levantar suposições e construir conceitos sobre os fenômenos naturais, os seres vivos e as inter-relações entre o ser humano, o meio ambiente e as tecnologias.

O corpo humano nas escolas, como todo conhecimento é ensinado de modo fragmentado, a partir de esquemas, compartimentos, sistemas, onde se classifica o órgão de acordo com sua função. De acordo com Rabello (1994) este modo de organizar o ensino pode dificultar a compreensão da criança sobre seu corpo, como um organismo único que para funcionar em harmonia é necessária uma integração entre todos os sistemas e órgãos.

Na educação infantil deve se trabalhar de modo adequado a linguagem das crianças compatível com cada faixa etária, mas não pode limitar a possibilidade de conhecimento. Um aspecto muito presente na aprendizagem é o da memorização, pois é exigido das crianças que memorizem os termos científicos constantemente, que diversas vezes, não foram mencionados em sala de aula, porém são necessários para as atividades avaliativas. Dessa maneira, o ensino do corpo humano de torna vago e não há uma identificação dos alunos enquanto seres biológicos.

Segundo Soares, Mauer e Kortmann (2013, p. 52)

As aulas de ciências não devem se limitar à leitura e à cópia de textos. O professor pode propor projetos de investigação para dar maior sentido aos conteúdos abordados. O uso dos computadores e a internet são ferramentas na busca de informações. Nos anos iniciais, cabe ao professor organizar os dados da pesquisa em diferentes sites e blogs a partir das questões levantadas pelos alunos. O ensino de ciências deve fornecer subsídios para que o aluno seja capaz de se posicionar diante de questões como o desmatamento, destino do lixo, mudanças climáticas, poluição, saúde, entre outros. É na escola que o aluno descobre meios para seguir sua vida, tornando-se assim, um sujeito capaz de fazer perguntas e partir em busca de respostas, expressando sua opinião e exercendo de forma cidadã seu papel na sociedade.

Criado em 1996 pelo governo federal, os PCNs têm como objetivo estabelecer referências curriculares nacional. De acordo com esta documentação, é importante que o professor saiba que irão surgir diversas situações ao longo da carreira no qual terá que lidar ou pelo menos tentar lidar com essas curiosidades e dúvidas dos alunos quanto aos seus corpos. O docente precisa valorizar as diferenças de cada um, seja em relação a idade, a cor, ao ritmo de aprendizado, as diferenças socioculturais de cada aluno.

Conforme o PCN (BRASIL, 1997) o que é ou poderia ser o mais humano no ser humano, o corpo, é as vezes negado na educação. Isso mostra o modo como o corpo normalmente é abordado pela disciplinarização de movimentos, domar instintos, aspirações, posturas e comportamentos. Seguindo os Parâmetros Curriculares Nacionais de Ciências Naturais Brasil (1997, p.22)

O ensino de Ciências Naturais também é espaço privilegiado em que as diferentes explicações sobre o mundo, os fenômenos da natureza e as transformações produzidas pelo homem podem ser expostos e comparados. É espaço de expressão das explicações espontâneas dos alunos e daquelas oriundas de vários sistemas explicativos. Contrapor e avaliar diferentes explicações favorece o desenvolvimento de postura reflexiva, crítica, questionadora e investigativa, de não-aceitação a priori de ideias e informações. Possibilita a percepção dos limites de cada modelo explicativo, inclusive dos modelos científicos, colaborando para a construção da autonomia de pensamento e ação.

Para este momento de descobertas, com o auxílio dos adultos – professores, pais, irmãos mais velhos – podem orientar para que eles tenham autonomia para cuidar de sua higiene, tarefas escolares, alimentação. Nesta etapa da vida, a criança está percebendo o seu corpo e fazendo descobertas diárias, é necessário incentivar essas descobertas por meio de demonstrações de sensações que acontecem com ela, seja de prazer ou desconforto, para que ela possa ampliar a capacidade de expressar seus sentimentos.

Os estudantes precisam saber que para manter uma ida saudável, seu corpo tem diversas necessidades, e depende de múltiplas atitudes e interações com o meio em que vivem, como a alimentação, higiene pessoal e ambiental, repouso adequado. O professor deve assegurar que os alunos aprendam as relações existentes entre os sistemas do corpo humano, e permita que os mesmos tenham noção do próprio corpo como um todo integrado a vida emocional e ao meio físico e social.

A sexualidade é de muita importância durante o desenvolvimento e na vida psíquica das pessoas, e está presente desde o nascimento, se manifestando conforme cada fase da vida. O desenvolvimento deste aspecto está marcado pela história e cultura de cada lugar, pois cada sociedade cria regras que constituem o comportamento sexual dos indivíduos. As questões sobre sexualidade sempre surgirão como curiosidade ao longo de todo crescimento dos estudantes, e sem dúvida precisam ser trabalhadas.

Assuntos como a construção da identidade sexual, o prazer, a masturbação e demais aspectos são abordados levando-se em conta os componentes biológicos e culturais. É importante que o professor esteja atento e explicite os aspectos culturais envolvidos, buscando evitar preconceitos e responder dúvidas, valorizando os vínculos entre afeto, responsabilidade, sexualidade e autoestima (BRASIL, 1997, p. 99)

A escola, atualmente, está sendo apontada como um espaço importante para se abordar sobre sexualidade do adolescente, que nos últimos anos, se transformou em um problema social. Além de um problema moral, um problema de saúde pública e o ambiente escolar aparenta ser um local privilegiado para se implementar políticas públicas que promovam a saúde de crianças e adolescentes.

CONSIDERAÇÕES FINAIS

Consideramos de suma importância o papel do ensino do corpo humano na disciplina de ciências no âmbito escolar, principalmente nos anos iniciais, pois requer que os estudantes sejam ativos em suas investigações, que tenham curiosidade, e assim construam suas conclusões próprias, concretizando um ensino com atividades interdisciplinares, que superam o ensino fragmentado dos conhecimentos, expondo-os a temáticas que estimulem a criatividade e o interesse, proporcionando o uso de experienciais, materiais, a simples percepção de que estão aprendendo sobre o que os cerca – a realidade – isso se transforma em uma aprendizagem significativa.

Dada importância do ensino do corpo humano nos anos iniciais do Ensino Fundamental, conclui-se que os professores possuem a responsabilidade de mediar o processo de formação das crianças, e vê-las como complexos seres humanos, que estão construindo suas interações e subjetividades, enquanto seres psicológicos, biológicos, culturais, históricos, sociais e políticos, respeitando suas limitações e diferenças. É necessário repensar nas práticas adotadas para o ensino, pois atinge diretamente o processo de ensino-aprendizagem dos estudantes.

O aprendizado científico ajuda no desenvolvimento da compreensão do mundo, as relações do homem com a natureza e a consciência de que fazemos parte de um todo denominado natureza. O entendimento de que a ciência está presente no nosso cotidiano e que ela contribui para a formação de pessoas autônomas e integras, com valores morais e éticos.

Ao analisar as concepções, percebe-se que o ensino de ciências é diretamente conectado a perspectiva construtivista, de descoberta, de investigação, de criar oportunidades de criar, de refletir, de relatar, tudo isto mostra que o ato de educar é formar um ser humano integralmente. O ensino de ciências não pode ser neutro, mas sim considerar o seu ensinamento com o intuito de atender as necessidades dos alunos, visando uma compreensão efetiva e critica de modo que o estudante seja capaz de construir e transformar sua realidade.

REFERÊNCIAS

ARCE, Alessandra; SILVA, Debora A. S. M. da; VAROTTO, Michele. Ensinando ciências na educação infantil. 133 p. Campinas: Alínea, 2011.

BLASZKO, Caroline Elizabel; UJIIE, Nájela Tavares; CARLETTO, Márcia Regina. Ensino de ciências na primeira infância: aspectos a considerar e elementos para a ação pedagógica. UJIIE, Nájela Tavares; PIETROBON, Sandra Regina Gardacho. Educação, infância e formação: vicissitudes e quefazeres. p. 151-168. Curitiba: CRV, 2014.

BRASIL. Secretaria de Educação Fundamental. Parâmetros Curriculares Nacionais: ciências naturais/ Secretaria de Educação Fundamental. Brasília, DF: MEC/SEF, 1997.

_______. Secretaria de Educação Fundamental. Parâmetros Curriculares Nacionais: pluralidade cultural, orientação sexual/ Secretaria de Educação Fundamental. Brasília: MEC/SEF, 1997.

_______. Coordenação Geral de Educação Infantil. Referencial curricular nacional para educação infantil / Ministério da Educação e do Desporto, Coordenação Geral de Educação Infantil. Brasília: MEC/SEF, 1998.

CICILLINI, G.A. SANTOS, K. A. dos. S. Concepções de Professores sobre o Ensino de Ciências nas Séries Iniciais do Ensino Fundamental. Ensino EmRevista. v.11, n.1. Universidade Federal de Uberlândia, da Faculdade de Educação/ EDUFU. Uberlândia, 2002.

FUMAGALLI, L. O ensino das Ciências Naturais no Nível Fundamental da Educação Formal: Argumentos a seu Favor. Weismann, H. Didática das Ciências Naturais: contribuições e reflexões. Trad. Beatriz Affonso Neves. Porto Alegre: Artmed, 1998.

LIMA, Maria Emília Caixeta de Castro; MAUÉS, Ely. Uma Releitura do Papel da Professora das Séries Iniciais no Desenvolvimento e aprendizagem de Ciências das Crianças. Revista Ensaio. Belo Horizonte. v. 8, n. 2, p. 161-175. 2006.

LIMA, K. E.C.; VASCONCELOS, S. D. Análise da metodologia de ensino de ciências nas escolas da rede municipal de Recife. Ensaio: aval. pol. públ. Educ. v.14, n.52, p. 397-412. Rio de Janeiro, 2006

LUVIZOTO, C. Como ensinar sobre corpo humano? Revista Nova Escola. Seção Fundamental 1. São Paulo, 2011.

NÚÑEZ, F. & BANET, E. Student’s conceptual patterns of human nutrition. Int. J. Sci. Educ., v.19. n.5. p. 509-26.1997.

MARTINS, Gilberto de Andrade. Manual para elaboração de trabalhos acadêmicos. São Paulo: Atlas, 2001.

RABELLO, S. H. dos S. A Criança, Seu Corpo, Suas Ideias. Ensino Em-Revista, v.3, n.1. Universidade Federal de Uberlândia, da Faculdade de Educação/EDUFU. Uberlância, 1994.

SANMARTI, N. Didática em las ciências em la educacion primaria. Madri: Síntesis, 2002.

SOARES, Alessandro Cury; MAUER, Melissa Boldt; KORTMANN, Gilca Lucena. Ensino de ciências nos anos iniciais do ensino fundamental: possibilidades e desafios em Canoas-RS. Revista Educação, Ciência e Cultura. Canoas, v. 18, n. 1, p. 49-61. 2013.

VIECHENESKI, Juliana Pinto; CARLETTO, Marcia. Por que e para quê ensinar ciências para crianças. SIMPÓSIO NACIONAL DE ENSINO DE CIÊNCIAS PARA CRIANÇAS. p. 1-12. Ponta Grossa: Anais, 2012.

ZANON, Dulcimeire Ap. Volante; FREITAS, Denise de. A aula de ciências nas séries iniciais do ensino fundamental: ações que favorecem a sua aprendizagem. Revista Ciências & Cognição. Ilha do Fundão. v. 10, p. 93-10

[1] Especialista em Ensino de Ciências Naturais, Licenciado em Ciências Biológicas.

Enviado: Novembro, 2018

Aprovado: Dezembro, 2018

 

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João Paulo Espindola Domingues

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