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Efeito da luz fluorescente e da radiação UV-C no controle da podridão seca e rhizoctoniose em batata-semente após a colheita

RC: 27327
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CONTEÚDO

ARTIGO ORIGINAL

ROCHA, Artur Batista de Oliveira [1]

ROCHA, Artur Batista de Oliveira. Efeito da luz fluorescente e da radiação UV-C no controle da podridão seca e rhizoctoniose em batata-semente após a colheita. Revista Científica Multidisciplinar Núcleo do Conhecimento. Ano 04, Ed. 03, Vol. 04, pp. 155-169. Março de 2019. ISSN: 2448-0959.

RESUMO

As principais doenças fúngicas pós-colheita em batata-semente são: podridão seca (agente causal: Fusarium solani) e rhizoctoniose (agente causal: Rhizoctonia solani)O objetivo desta pesquisa foi investigar a aplicação da radiação ultravioleta UV-C e da luz fluorescente e da radiação ultravioleta UV-C no controle dos patógenos Fusarium solani e Rhizoctonia solani nas cultivares Ágata e Atlantic de batata-semente após a colheita. Avaliou-se in vitro o efeito da radiação UV-C no desenvolvimento das colônias de F. solani e de R. solani e na germinação dos conídios de F. solani. In vivo avaliou-se o efeito da radiação UV-C e da luz fluorescente na severidade e na incidência de podridão seca e de rhizoctoniose. A exposição de F. solani e R. solani a uma densidade de energia de 105,6 kJ.m-2 de radiação UV-C diminui o desenvolvimento das colônias desses fungos para estudos in vitro. Para a germinação de conídios de F. solani foi exposta a uma densidade de energia de 52,8 kJ.m-2 de radiação UV-C. Além disso, a luz fluorescente foi mais eficaz do que a radiação UV-C para o controle da podridão seca e da rhizoctoniose.

Palavras-chave: Solanum tuberosum (L.), Radiação UV-C, Luz fluorescente, Fusarium solani, Rhizoctonia solani.

1. INTRODUÇÃO

A batata ocupa o quarto lugar entre as culturas mais importantes do mundo com uma produção mundial de 324.420.782 t (FAOSTAT, 2017). De acordo com IBGE – Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística – (2017), a produção de batata no Brasil é de 3.496.166 t, destacando-se os estados de Minas Gerais e de São Paulo como os principais produtores.

Atualmente, com o interesse crescente na redução dos impactos negativos da agricultura ao meio ambiente, grande ênfase vem sendo dada a outros métodos de controle de doenças de plantas, além dos métodos químicos. Nesta modalidade de controle são utilizados vários agentes físicos para reduzir o inoculo ou o desenvolvimento das doenças. Os principais são a luz, radiação, temperatura e ventilação (BEDENDO et al., 2011).

Dentre as principais doenças pós colheita de origem fúngica em batata-semente destacam-se a podridão seca (agente causal: Fusarium solani) e a rhiozoctoniose (agente causal: Rhizoctonia solani). Os sintomas da podridão seca são expressos por lesões e pelo apodrecimento generalizado dos tubérculos, pelo escurecimento dos tecidos internos e pela presença de bolor branco-rosado sobre as lesões (TÖFOLI et al., 2012). De acordo com Töfoli et al. (2012), a rhizoctoniose é caracterizada pelo desenvolvimento de agregados negros (escleródios) bem aderidos à superfície externa do tubérculo, com o surgimento de lesões escuras (necrose), de rachaduras e de má formação, causado pelo fungo R. solani. Esse fungo também sobrevive na forma de micélio nos restos de cultura de várias plantas ou como basidiósporos.

A exposição dos tubérculos de batata à luz e às baixas temperaturas em alguns estágios do processamento e da venda resulta em mudanças fisiológicas dos tubérculos, como o esverdeamento (formação de clorofila) e a síntese de α-chaconina e de α-solanina nas camadas periféricas da batata, sendo a taxa de acumulação de glicoalcaloides dependente da cultivar, da temperatura de estocagem e do tipo de fonte de luz (HÖGY & FANGMEIER, 2009; NENAAH, 2011). Simões et al. (2004) relatam a ação antifúngica de α-solanina para Trichoderma virile, Helminthosporium carbonum, Fusarium caeruleum e Cladosporium fulvum; e Fewell & Roddick (1997) observaram a ação antifúngica de α-chaconina para alternaria brasicola e Phoma medicaginis. Para Fewell & Roddick (1993), a interação sinergética entre α-chaconina e α-solanina resultou em uma ação antifúngica para Rhizoctonia solani. Entretanto, Silva-Beltran et al. (2011) verificaram a redução de Escherichia coli (O157:H7) e Salmonella sp. em água com o uso de extratos de α-chaconina e de α-solanina. Rocha et al. (2015) observaram a ação bactericida de α-chaconina e α-solanina para Pectobacterium carotovorum subsp. carotovorum em tubérculos de batata-semente.

A radiação UV-C pode ainda promover a síntese e a acumulação de compostos antimicrobianos, e também aumentar a atividade de enzimas antioxidantes, reduzindo a velocidade de deterioração de frutas e de hortaliças (SHEN et al., 2013; BU et al., 2014).

Li et al. (2010) verificaram que a radiação UV-C induziu resistência de forma eficaz em pêra a Monilinia fructicola. O aumento de resistência de pomelos contra o desenvolvimento de Penicillium digitatum foi atribuído à indução de quitinase e β – 1,3 glucanase na casca dos frutos por meio da radiação UV-C (PORAT et al., 1999). Brown et al. (2001) observaram a indução de resistência com o uso da radiação UV-C em sementes de repolho a Xanthomonas campestri pv. campestris. Bartnicki et al. (2010) mostraram a suscetibilidade de Cryptos poriopsis perennans em maçãs à radiação UV-C. Entretanto, para Obande et al. (2011), a radiação UV-C prolongou a vida útil em tomates e reduziu a população de Penicillium digitatum. De acordo com Artés-Hernández et al. (2010), a radiação UV-C reduziu a população de microrganismos psicrotróficos, de mesófilos e de enterobactéria em melancia minimamente processada. Assim, Fernández-Suárez et al. (2013) observaram que a radiação UV-C inibiu o desenvolvimento de Escherichia coli em mangas. Escalona et. al (2010) observaram a redução da população de Pseudomonas marginalis em espinafre tratados com radiação UV-C.

Apesar dos efeitos positivos promovidos pela UV-C, alguns efeitos não desejáveis podem ocorrer, incluindo a descoloração da casca em tomate (LIU et al.,1993), escurecimento em morango, mamão e tomate (MARQUENIE et al., 2002; CIA et al., 2007; COTE et al., 2013), aumento da suscetibilidade de pêssegos à mancha parda (STEVENS et al., 1998) e aceleração do amadurecimento e da senescência em mangas (GONZALES-AGUILAR et al., 2001).

2. MATERIAL E MÉTODOS

Os experimentos foram realizados no Laboratório de Tecnologia Pós-Colheita da Faculdade de Engenharia Agrícola (FEAGRI)/ Universidade Estadual de Campinas (Unicamp).

2.1 CULTIVARES DE BATATA-SEMENTE

Foram avaliadas as cultivares Ágata e Atlantic (Tabela 1) fornecidas pelo Sítio Boa Vista (Vargem Grande do Sul, SP).

Tabela 1. Forma e valores médios do diâmetro, comprimento e massa de cultivares de batata-semente. Autor: Doutor Artur Batista de Oliveira Rocha, 2015.

Cultivar Forma Dias após a colheita Diâmetro médio (mm) Comprimento médio (mm) Massa média (g)
‘Ágata’ Oval- arredondada 69 48,2±1,0 151,1±1,2 58,2±0,3
‘Atlantic’ Oval-alongada 69 53,4±0,9 167,6±1,6 63,3±0,3

2.2 ISOLADOS DE FUNGO

Foram utilizados os isolados: Fusarium solani –102411 e Rhizoctonia solani – 119949 (Centro de Fitossanidade do Instituto Agronômico de Campinas – IAC).

2.3 SANITIZAÇÃO DOS TUBÉRCULOS DE BATATA

Os tubérculos de batata-semente ‘Ágata’ e ‘Atlantic’ foram lavados com água e sabão, enxaguados com água destilada, colocados em solução aquosa de hipoclorito de sódio a 2%, durante três minutos, e enxaguados com água destilada esterilizada (autoclave a 100°C-120 lb; 15 minutos). Após o enxágue, os tubérculos foram acondicionados em bandejas forradas com papel filtro, permanecendo por dois dias em processo de secagem da água do enxague, em câmara BOD a 25°C e 54% UR, na ausência de luz. Após esse processo, os mesmos foram armazenados em câmara BOD a 4˚C e 72% UR, na ausência de luz, durante duas semanas antes das avaliações.

2.4 EQUIPAMENTO DE RADIAÇÃO UV-C

O equipamento de radiação UV-C consiste de um gabinete de madeira revestido com folha aluminizada e com dimensões de 1,00 x 0,60 x 1,00 m. Em seu interior encontram-se 12 lâmpadas de vapor de mercúrio a baixa pressão UV-C germicidas a marca Phillips (Amsterdã, Holanda) com potência de 30 W e comprimento de onda de 254 nm), das quais 6 estão afixadas na parte superior interna do gabinete e 6 afixadas na sua parte inferior interna em um suporte móvel tipo gaveta. Entre os conjuntos de lâmpadas há um suporte central móvel com tela de aço inoxidável, tipo gaveta, para o acondicionamento das batatas durante o processo de irradiação. As partes móveis permitem a variação da distância entre os tubérculos e as lâmpadas. A menor distância possível é de 0,17 m e a maior de 0,33 m. A radiação foi determinada pelo radiômetro VLX 254 (Vilber Lourmat, Marne la Vallée, France).

2.5 ANÁLISE IN VITRO

Para avaliar o efeito da radiação UV-C nas densidades de energia de 26,4; 52,8; 79,2; 105,6 e 158,4 kJ.m-2 nos respectivos tempos de 10, 20, 30, 40 e 60 minutos, com densidade de fluxo de 44,2 W.m-2 para o fungo F. solani, dois procedimentos foram adotados:

a-) Efeito sobre os conídios: de acordo com Braga et al. (2001), adaptado para o fungo F. solani, foi realizada uma suspensão de conídios na concentração de 106 conídios.mL-1 em solução salina esterilizada (0,85% NaCl) , em seguida e alíquotas de 50 µL foram plaqueadas em meio BDA (Batata-Dextrose-Ágar) acrescido de oxitetraciclina. Determinou-se a porcentagem de sobreviventes 24 horas após a irradiação através da contagem em uma área de 100 conídios germinados e não germinados;

b-) Efeito sobre o micélio: Discos de micélio foram recortado com cilindros de 0,6 cm de diâmetro e transferido para placas de Petri. Mediu-se o diâmetro do crescimento micelial (cm) em dois eixos ortogonais (média das duas medidas diametralmente opostas) com um paquímetro aos 7, 14 e 21 dias após a radiação UV-C.

Para o fungo Rhizoctonia solani, em que não há produção de conídios, o micélio foi produzido e recortado com cilindros de 0,6 cm de diâmetro e transferido para placas de Petri com meio de BDA acrescido de oxitetraciclina. Em seguida as placas de Petri com o micélio do fungo foram submetidos a radiação UV-C nas densidades de energia 52,8; 79,2; 105,6; 158,4 kJ.m-2 nos respectivos tempos de 20, 30, 40 e 60 minutos, com densidade de fluxo de 44,2 W.m-2. Após a irradiação UV-C, foi determinado o diâmetro das colônias (cm), conforme o procedimento realizado para F. solani aos 3,6 e 9 dias após a radição UV-C.

As placas de Petri utilizadas são de poliestireno e foram submetidas ao equipamento de radiação UV-C com a tampa aberta.

2.6 ANÁLISES IN VIVO

Os tubérculos de batata-semente foram submetidos a quatro tratamentos em ausência de luz: controle e radiação UV-C; e na presença de luz fluorescente: controle e radiação UV-C. A densidade de energia UV-C foi de 105,6 kJ.m-2, com densidade de fluxo de 44,2 W.m-2. As batatas foram armazenadas em uma câmara Conviron (modelo EF7, ThermoFisher, Waltham, Ma, USA) na ausência e na presença de luz a 25ºC e 80% UR com seis lâmpadas fluorescentes convencionais Philips TLD 60W (Amsterdã, Holanda), distantes 100 cm dos tubérculos de batata-semente. A densidade de energia foi de 0,0864 kJ.m-2, com densidade de fluxo de 1,7 W.m-2 a 280 – 400 nm e determinado pelo radiômetro VLX 254 (Vilber Lourmat, Marne la Vallée, França).

2.6.1 INOCULAÇÃO E MENSURAÇÃO DA SEVERIDADE E DA INCIDÊNCIA DE PODRIDÃO SECA E RHIZOCTONIOSE

Para inoculação do F. solani foram feitos dois ferimentos (0,3 mm de diâmetro x 5 mm de profundidade) com uma agulha hipodérmica em cada tubérculo e em cada ferimento foram depositados com micropipeta a alíquota de 50 µL da suspensão desse fungo na concentração de 106 conídios.mL-1 em água destilada esterilizada, seguido por 24 horas de incubação na ausência de luz em BOD a 25 °C e 80% UR. Para R. solani foram retirados pequenos discos de micélio de 0,6 cm de diâmetro e colocados nos dois ferimentos de cada tubérculo (o procedimento de incubação foi o mesmo realizado para F. Solani).

Foi determinada a severidade das doenças (média do diâmetro das lesões de dois eixos ortogonais opostos em cm) com um paquímetro e a incidência (% tubérculos doentes) a cada 5 dias, durante 15 dias.

3. DELINEAMENTO EXPERIMENTAL

O delineamento estatístico utilizado foi o inteiramente casualizado com três repetições por tratamento. As médias foram comparadas pelo teste de ScottKnott (P≤0,05), com auxílio do software estatístico Assistência Estatística (Assistat) 7.6 versão Beta.

4. RESULTADOS E DISCUSSÃO

4.1 ANÁLISES IN VITRO

Micélio de F. solani tratados com densidades de energia de 79,2 e 105,6 kJ.m-2 apresentaram menor diâmetro para os três períodos avaliados quando comparados com outras doses (Tabela 2). Entretanto, para a densidade de energia de 105,6 kJ.m-2 o diâmetro micelial para 7 dias e 21 dias difere estatisticamente das demais doses. Em 14 e 21 dias o diâmetro micelial não difere estatististicamente para a densidade de energia de 79,2 kJ.m-2. A densidade de energia de 158,4 kJ.m-2 apresentou maior diâmetro micelial quando comparada com as demais energias. Não há diferença estatística entre micélio não irradiado e irradiados com densidades de energias de 26,4 e 52,8 kJ.m-2, para o mesmo período após irradiação. Há diferença estatística menor para as densidades de energia de 79,2 e 105,6 kJ.m-2 e a maior para 158,4 kJ.m-2.

Para densidades de energia menores que 158,4 kJ.m-2, o fator dias pós-irradiação só difere após o 14º dia, enquanto para essa densidade de energia esse mesmo fator não teve influência. Portanto, neste último caso, se pode inferir que a dose provocou o maior desenvolvimento do micélio dentre os tratamentos e independentemente do tempo pós-irradiação.

Tabela 2. Diâmetro do micélio (cm) de Fusarium solani submetido a diferentes densidades de energia de radiação UV-C com densidade de fluxo de 44,2 W.m-2, armazenado a 25oC em BOD na ausência de luz durante 21 dias. Autor: Doutor Artur Batista de Oliveira Rocha, 2015.

Densidades de energia de radiação UV-C (kJ.m-2)
Diâmetro do micélio (cm)
Dias após a radiação UV-C Sem radiação UV-C 26,4 52,8 79,2 105,6 158,4
7 6,0 bD 6,0 bD 6,0 bD 4,6 cF 4,0 dG 7,5 aB
14 6,8 bC 6,5 bD 6,3 bD 5,2 cE 5,1 cE 8,1 aA
21 8,3 aA 8,2 aA 8,1 aA 6,8 bC 6,3 bD 8,2 aA

Médias seguidas pela mesma letra minúscula no mesmo dia de avaliação não diferem entre si pelo teste de Scott-Knott (P ≤ 0,05). Médias seguidas pela mesma letra maiúscula nos diferentes dias de avaliação não diferem entre si pelo teste de Scott-Knott (P ≤ 0,05).

Especula-se que a maior densidade de energia de radiação UV-C possa ter causado desordem fisiológica no fungo e acelerado o desenvolvimento de seu micélio, de acordo com Azevedo, 2008.

De acordo com a Tabela 3, é possível observou-se que as densidades de energia de 52,8; 79,2; 105,6 e 158,4 kJ.m-2 inibiram a germinação dos conídios de F. solani e não apresentaram diferença estatística entre si.

Especula-se que a germinação dos conídios de F. solani é inibida com uma densidade de energia menor de radiação UV-C, quando comparada com o diâmetro do micélio, pois os conídios apresentam um núcleo. Entretanto, o micélio apresenta hifas multinucleadas e, desta forma, favorece o seu reparo após a radiação UV-C de acordo com Nelson et al. (1982).

Tabela 3. Número de 100 conídios germinados e não germinados de F.solani submetidos a diferentes doses de radiação UV-C com densidade de fluxo de 44,2 W.m-2, armazenado a 25oC em BOD na ausência de luz após 24 horas. Autor: Doutor Artur Batista de Oliveira Rocha, 2015.

Doses de radiação UV-C kJ.m-2 Número de conídios não germinados
Sem radiação UV-C 2,7 C
26,4 29,7 B
52,8 98,0 A
79,2 100,0 A
105,6 100,0 A
158,4 100,0 A

Médias seguidas pela mesma letra maiúscula  não diferem entre si pelo teste de Scott-Knott (P ≤ 0,05).

Para R. solani as densidades de energia de 79,2; 105,6 e 158,4 kJ.m-2 apresentaram o menor diâmetro em contraste com o tratamento controle (Tabela 4). No entanto, 7 dias após a radiação UV-C, a densidade energia de 105,6 kJ.m-2 apresentou o menor diâmetro do micélio dentre essas densidades de energia.

A densidade de energia de 52,8 kJ.m-2 não difere estatisticamente do tratamento controle para o diâmetro do micélio no 7º. Observou-se que a energia de 79,2 kJ.m-2 difere estatisticamente das densidades energia de 105,6 kJ.m-2 e 158,4 kJ.m-2 nos 14º e 21º dias.

Especula-se o fato da radiação UV-C não inibir o desenvolvimento do fungo devido as hifas do micélio serem multinucleadas, de acordo com Parmeter & Whitney (1970).

Tabela 4. Diâmetro do micélio (cm) de R.solani submetido a diferentes densidades de energia de radiação UV-C com densidade de fluxo de 44,2 W.m-2, armazenado a 25oC em BOD na ausência de luz durante 21 dias. Autor: Doutor Artur Batista de Oliveira Rocha, 2015.

        Doses de radiação UV-C em kJ.m-2
                Diâmetro do micélio (cm)
Dias após a radiação UV-C Sem radiação UV-C      52,8     79,2      105,6      158,4
7 6,0 aC 5,5 aC 4,2 bE 3,2 cF 3,7 bE
14 6,9  aB 6,0 bC 5,7 cC 4,9 cD 5,0 cD
21 8, 2 aA 6,8 bB 5,9 cC 5,2 cD 5,5 cC

Médias seguidas pela mesma letra minúscula no mesmo dia de avaliação não diferem entre si pelo teste de Scott-Knott (P ≤ 0,05). Médias seguidas pela mesma letra maiúscula nos diferentes dias de avaliação não diferem entre si pelo teste de Scott-Knott (P ≤ 0,05).

4.2 ANÁLISES IN VIVO

4.2.1 MENSURAÇÃO DA SEVERIDADE E DA INCIDÊNCIA DE PODRIDÃO SECA E RHIZOCTONIOSE

Os tubérculos ‘Ágata’ apresentaram incidência de podridão seca maior para o tratamento controle mantido no escuro em todas as avaliações, em contraste aos demais tratamentos que se assemelharam na incidência dessa podridão, independente do tempo de avaliação (Tabela 5). Portanto, exceto para o controle mantido no escuro, houve efeito semelhante entre os demais e distintos tratamentos. Quanto a severidade todos os tratamentos se mostraram iguais no 5º dia, porém no 10º e 15º dia o controle mantido no escuro apresentou severidade maior que os outros tratamentos (Tabela 5). No 10º dia, exceto para o tratamento controle mantido no escuro, os demais apresentaram a dimensões iguais de severidade. Assim, no 15º dia após a aplicação da radiação UV-C mantido sob luz florescente e o tratamento controle mantido sob luz fluorescente apresentaram as menores severidades, respectivamente, 1,2 e 1,6 cm. Exceto pelo tratamento controle escuro, a severidade se intensifica com o tempo nos demais tratamentos, mas diferem entre os tratamentos apenas no 15º dia.

Tabela 5. Incidência (% de tubérculos doentes com podridão seca) e severidade (diâmetro das lesões em cm) em batata-semente ‘Ágata’ após a radiação UV-C (densidade de energia de 105,6 kJ.m-2 e densidade de fluxo de 44,2 W.m-2) armazenada no escuro e com luz fluorescente (densidade de energia de 0,0864 kJ.m-2 e  densidade de fluxo de 1,7 W.m-1) a 25ºC e 80% UR durante 15 dias. Autor: Doutor Artur Batista de Oliveira Rocha, 2015.

Incidência (%)
Dias
Tratamento         5       10    15
Controle (escuro) 100 aA 100 aA 100 aA
Controle (luz fluorescente) 33 bB 33 bB 33 bB
UV-C (escuro) 33 bB 33 bB 33 bB
UV-C (luz fluorescente) 33 bB 33 bB 33 bB
Severidade (cm)
Dias
Tratamento          5   10  15
Controle (escuro) 0,3 aF 1,8 aC 4,7 aA
Controle (luz fluorescente) 0,1 aF 0,6 bE 1,6 cC
UV-C (escuro) 0,2 aF 0,9 bE 2,0 bB
UV-C (luz fluorescente) 0,1 aF 0,7 bE 1,2 cD

Médias seguidas pela mesma letra minúscula no mesmo dia de avaliação não diferem entre si pelo teste de Scott-Knott (P ≤ 0,05). Médias seguidas pela mesma letra maiúscula nos diferentes dias de avaliação não diferem entre si pelo teste de Scott-Knott (P ≤ 0,05).

Os tubérculos ‘Atlantic’ apresentaram incidência de podridão seca maior para o tratamento controle mantido no escuro em todas as avaliações (Tabela 6). Observou-se maior incidência da doença para todos os tratamentos no 15º dia em contraste com os demais dias. A severidade foi maior para os tratamentos mantidos no escuro (controle e UV-C) em contraste com os demais tratamentos no 5º dia (Tabela 6), porém no 10º e 15º dia a severidade foi maior no tratamento controle que os demais. No 15º dia a severidade foi maior para o tratamento UV-C mantido no escuro que os tratamentos mantidos sob luz fluorescente (controle e UV-C).

Tabela 6. Incidência (% de tubérculos doentes com podridão seca) e severidade (diâmetro das lesões em cm) em batata-semente ‘Atlantic’ após a radiação UV-C (densidade de energia de 105,6 kJ.m-2 e densidade de fluxo de 44,2 W.m-2) armazenada no escuro e com luz fluorescente (densidade de energia de 0,0864 kJ.m-2e  densidade de fluxo de 1,7 W.m-1) a  25ºC e 80% UR durante 15 dias. Autor: Doutor Artur Batista de Oliveira Rocha, 2015.

Incidência (%)
Dias
Tratamento          5  10  15
Controle (escuro) 100 aA 100 aA 100 aA
Controle (luz fluorescente) 33 bC 33 bC 67 bB
UV-C (escuro) 33 bC 33 bC 67 bB
UV-C (luz fluorescente) 33 bC 33 bC 67 bB
Severidade (cm)
Dias
Tratamento          5   10   15
Controle (escuro) 0,3 aD 1,4 aB 4,0 aA
Controle (luz fluorescente) 0,1 bD 0,5 bC 1,6 cB
UV-C (escuro) 0,2 aD 0,7 bC 2,0 bB
UV-C (luz fluorescente) 0,1 bD 0,4 bC 1,2 cB

Médias seguidas pela mesma letra minúscula no mesmo dia de avaliação não diferem entre si pelo teste de Scott-Knott (P ≤ 0,05). Médias seguidas pela mesma letra maiúscula nos diferentes dias de avaliação não diferem entre si pelo teste de Scott-Knott (P ≤ 0,05).

Para rhizoctoniose os tubérculos de ‘Ágata’ do tratamento controle mantido no escuro apresentaram maior incidência desta doença no período observado, em contraste com os demais tratamentos. Entretanto, 10 e 15 dias após a aplicação da radiação UV-C, o tratamento UV-C mantido no escuro apresentou maior incidência em contraste com os tratamentos mantidos sob luz fluorescente (Tabela 7). Observou-se também que o tratamento controle escuro apresentou severidade maior em contraste com os demais tratamentos em todo o período avaliado (Tabela 7). A severidade foi maior para os tratamentos mantidos no escuro (controle e UV-C) em comparação com os outros tratamentos. 10 dias após a aplicação da radiação UV-C o tratamento controle armazenado no escuro apresentou maior severidade que os demais tratamentos. Entretanto, 15 dias após a aplicação da radiação UV-C, os tratamentos mantidos sob luz fluorescente apresentaram severidade semelhantes e menor que o tratamento UV-C mantido no escuro.

Tabela 7. Incidência (% de tubérculos doentes com rhizoctoniose) e severidade (diâmetro das lesões em cm) em batata-semente ‘Ágata’ após a radiação UV-C (densidade de energia de 105,6 kJ.m-2 e densidade de fluxo de 44,2 W.m-2) armazenada no escuro e com luz fluorescente (densidade de energia de 0,0864 kJ.m-2 e  densidade de fluxo de 1,7 W.m-1) a  25ºC e 80% UR durante 15 dias. Autor: Doutor Artur Batista de Oliveira Rocha, 2015.

Incidência (%)
Dias
Tratamento          5   10  15
Controle (escuro) 100 aA 100 aA 100 aA
Controle (luz fluorescente) 33 bC 33 bC 67 bB
UV-C (escuro) 33 bC 100 aA 100 aA
UV-C (luz fluorescente) 33 bC 33 bC 67 bB
Severidade (cm)
Dias
Tratamento          5   10  15
Controle (escuro) 0,5 aF 2,7 aB 3,5 aA
Controle (luz fluorescente) 0,3 aF 0,7 bE 1,8 cD
UV-C (escuro) 0,4 aF 1,0 bE 2,3 bC
UV-C (luz fluorescente) 0,3 aF 0,8 bE 1,9 cD

Médias seguidas pela mesma letra minúscula no mesmo dia de avaliação não diferem entre si pelo teste de Scott-Knott (P ≤ 0,05). Médias seguidas pela mesma letra maiúscula nos diferentes dias de avaliação não diferem entre si pelo teste de Scott-Knott (P ≤ 0,05).

Em tubérculos ‘Atlantic’ observou-se para rhizoctoniose, que o tratamento controle mantido no escuro apresentou maior incidência em contraste aos demais tratamentos no período avaliado (Tabela 8). No entanto, 15 dias após a aplicação da radiação UV-C e mantido no escuro, a incidência da doença não diferiu estatisticamente do tratamento controle mantido no escuro. Entretanto, 10 e 15 dias após a aplicação da radiação UV-C, os tratamentos controle mantidos sob luz fluorescente apresentaram severidade menor em contraste com o tratamento UV-C mantido no escuro. O tratamento controle mantido no escuro apresentou severidade maior em contraste com os outros tratamentos no período avaliado (Tabela 8). Entretanto, os tratamentos mantidos sob luz fluorescente apresentaram severidade menor que o tratamento UV-C mantido no escuro.

Tabela 8. Incidência (% de tubérculos doentes com rhizoctoniose) e severidade (diâmetro das lesões em cm) em batata-semente ‘Atlantic’ após a radiação UV-C (densidade de energia de 105,6 kJ.m-2 e densidade de fluxo de 44,2 W.m-2) armazenada no escuro e com luz fluorescente (densidade de energia de 0,0864 kJ.m-2 e  densidade de fluxo de 1,7 W.m-1) a  25ºC e 80% UR durante 15 dias. Autor: Doutor Artur Batista de Oliveira Rocha, 2015.

Incidência (%)
Dias
Tratamento          5  10  15
Controle (escuro) 100 aA 100 aA 100 aA
Controle (luz fluorescente) 33 bC 33 cC 67 bB
UV-C (escuro) 33 bC 67 bB 100 aA
UV-C (luz fluorescente) 33 bC 33 cC 67 bB
Severidade (cm)
Dias
Tratamento          5  10  15
Controle (escuro) 0,5 aF  1,8 aB 3,8 aA
Controle (luz fluorescente) 0,2 bG  0,7 bF 1,8 cD
UV-C (escuro) 0,2 bG  0,9 bE 2,4 bC
UV-C (luz fluorescente) 0,1 bG  0,6 bF 1,9 cD

Médias seguidas pela mesma letra minúscula no mesmo dia de avaliação não diferem entre si pelo teste de Scott-Knott (P ≤ 0,05). Médias seguidas pela mesma letra maiúscula nos diferentes dias de avaliação não diferem entre si pelo teste de Scott-Knott (P ≤ 0,05).

Verificou-se que a radiação UV-C não controlou a podridão seca e a rhizoctoniose nos tubérculos ‘Ágata’ e ‘Atlantic’. Entretanto, a luz fluorecente mostrou-se mais eficaz para a menor sveridade e incidência de podridão seca e rhizoctoniose em tubérculos ‘Ágata’ e ‘Atlantic’.

CONCLUSÕES

O menor desenvolvimento micelial de F. solani ocorreu após a aplicação da densidade de 105,6 kJ.m-2 de radiação UV-C. A partir da dose de 52,8 kJ.m-2 de radiação UV-C ocorreu a inibição da germinação de conídios de F. solani.

O menor desenvolvimento micelial de R. solani ocorreu após a aplicação das densidades de energia 79,2; 105,6 e 158,4 kJ.m-2.

Os tratamentos mantidos sob luz fluorescente (controle e UV-C) apresentaram menores severidade e incidência de podridão seca e rhizoctoniose para tubérculos de ‘Atlantic’ e ‘Ágata’.

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[1] Doutor em Engenharia Agrícola, Mestre em Agricultura Tropical e Subtropical, Licenciado em Biologia, Engenheiro Agrônomo, Doutor em Engenharia Agrícola.

Enviado: Abril, 2018.

Aprovado: Março, 2019.

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Artur Batista de Oliveira Rocha

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