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Avaliação do sistema convencional, titanium e pneumático de distribuição de sementes de Milho

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CONTEÚDO

ARTIGO ORIGINAL

SEBASTIANY, Eduardo [1], LOPES, Magno Arnhold [2], KARLEC, Fabio [3]

SEBASTIANY, Eduardo. LOPES, Magno Arnhold. KARLEC, Fabio. Avaliação do sistema convencional, titanium e pneumático de distribuição de sementes de Milho. Revista Científica Multidisciplinar Núcleo do Conhecimento. Ano 04, Ed. 01, Vol. 06, pp. 23-37 Janeiro de 2019. ISSN: 2448-0959

RESUMO

O experimento foi instalado com objetivo de avaliar a interação ocorrente entre sistemas dosadores de sementes e velocidade de semeadura em termos de qualidade de distribuição de sementes, em sistema de plantio direto realizado no município de Doutor Maurício Cardoso, no ano agrícola 2018. O delineamento experimental utilizado foi o de blocos casualizados, com 36 parcelas de 20 m de comprimento por 4,0 m de largura, no qual foram estabelecidos nove tratamentos, constituídos de T1: Sistema de disco a 4 km ha-1; T2: Sistema de disco a 6 km ha-1;T3:Sistema de disco a 8 km ha-1; T4: Sistema Titanium 4 km ha-1 T5: Sistema Titanium 6 km ha-1 T6: Sistema Titanium 8 km ha-1; T7: Sistema à Vácuo 4 km ha-1 T8: Sistema à Vácuo 6 km ha-1 T9: Sistema à Vácuo 8 km ha-1. Aos vinte dias após a emergência (DAE), foi avaliada a distribuição longitudinal entre plantas, espaçamentos duplos e falhos. Constatou-se para a presença de espaçamentos duplos que a velocidade interfere na qualidade de deposição de sementes dos diferentes mecanismos, sendo o mecanismo dosador à vácuo a melhor opção para a semeadura a baixas velocidades, mas quando se busca rendimento operacional, torna-se uma opção de qualidade de deposição de sementes inferior. A presença de falhas nas linhas de semeadura é outro fator afetado pela variação de velocidade de semeadura, sendo no mecanismo dosador de sementes com o disco encontrado a maior presença significativa de espaços falhos, repercutindo na maior redução do estande final de plantas. Neste sentido, a adoção de mecanismos como o sistema dosador de sementes a vácuo e Titanium, juntamente com a velocidade de 4 km h-1 se caracterizam a melhor opção para a formação uniforme do estande de plantas de uma lavoura de milho.

Palavras chaves: Zea mays, Velocidade de semeadura, Sistemas de distribuição de semente.

INTRODUÇÃO

A semeadura é um processo vital no estabelecimento de uma lavoura. Através de sua regulagem se obtém o estande de plantas bem como a sua distribuição. A elevada variabilidade espacial e temporal da população de plantas afeta diretamente os componentes de rendimento e a produtividade das culturas (SCHMIDT et al.,1999; VIAN et al., 2016).

A cultura do milho (Zea mays L.) é uma commodity de grande importância social, econômica e cultural, mundialmente. Sua exploração tem grande relevância socioeconômica advinda das diversas utilizações como na alimentação humana, animal, farmacêutica ou na elaboração de biocombustíveis (FANCELLI; DOURADO NETO, 2008). A excepcional qualidade do grão em valor nutritivo auxilia na sua difusividade mundial, uma vez que contém cerca de 70% de amido, 10% de proteínas, 4,8% de óleo, 8,5% de fibra, 3,0% de açúcar e 1,7% de cinzas (TARIG; IQBAL, 1983). Neste contexto, a sua empregabilidade e qualidade desta cultura tornam uma opção importante para o cultivo no território brasileiro.

A qualidade do processo de semeadura é afetada por inúmeras variáveis, sendo a velocidade de semeadura uma de maior importância na eficiência da operação. A modificação da velocidade na operação de semeadura para a cultura do milho tem influência direta na uniformidade de distribuição longitudinal de plantas (FEY; SANTOS; FEY, 2000). Conforme Dambrós (1998), com o aumento da velocidade na operação de semeadura, ocorre uma redução na uniformidade de distribuição de plantas.

Para Mantovani et al. (1999), esta redução na uniformidade de distribuição está associada a alteração da velocidade periférica do disco perfurado, causando danos mecânicos às sementes. Para Souza Junior e Cunha (2012), velocidades elevadas praticadas pelo conjunto de semeadura comprometem o alojamento correto das sementes nos alvéolos. Conforme Trogello et al. (2013), o aumento da velocidade também afeta a abertura e o fechamento dos sulcos de semeadura e a profundidade de deposição das sementes, prejudicando o estabelecimento do estande inicial de plantas.

Outro ponto negativo associado à elevação da velocidade durante o processo de semeadura está a menor proporção de espaçamentos normais e aumento no percentual de espaçamentos múltiplos e falhos e maior variação no índice de precisão (MAHL et al., 2004). Em ensaios realizados variando velocidade de deslocamento da semeadora, concluíram que velocidades entre 4,4 e 6,1 km h–1 ocorre uma boa eficiência na distribuição de sementes de milho, mas quando esta velocidade é alterada para 8,1 km h–1, ocorreu uma diminuição na homogeneidade de distribuição de sementes (MAHL et al., 2004).

A deposição de sementes é realizada nas semeadoras por um sistema dosador de sementes, existindo no mercado uma ampla variedade de dispositivos, que vão desde os sistemas convencionais, pneumático, titanium, entre outros. Sua adequação do conjunto mecanizado no processo de semeadura é de relativa importância para se obter a máxima eficiência a fim de evitar perdas de sementes e insumos (ALMEIDA et al., 2010).

Para REIS (2001), o sistema dosador de sementes responsável pelo acondicionamento das sementes é responsável pelo bom desempenho de uma semeadora adubadora quanto à precisão de semeadura, no estabelecimento do estande adequado de plantas para a cultura. Porém, todos os componentes da semeadora exercem interferência no desempenho do processo, sendo o mecanismo dosador um dos de maior importância.

O sistema dosador de sementes a disco é composto por discos circulares que possuem aberturas ou células na sua extremidade, o qual está acoplado no fundo do reservatório de sementes. Assim que o sistema da semeadora é acionado pelo movimento da máquina, o disco gira e as sementes que se encontram em seus orifícios caem assim que atingem o canal condutor das sementes até a linha de semeadura.

Sua utilização durante a semeadura pode gerar bons índices de uniformidade de distribuição especialmente de sementes quando realizado em baixas velocidades, não diferindo de outros sistemas dosadores de sementes como o disco horizontal Rampflow (ROSA et al., 2014). Mas Bottega et al. (2014), utilizando outro sistema dosador de sementes (titanium), encontrou maior uniformidade na distribuição longitudinal de sementes de milho em relação ao disco horizontal.

O sistema Titanium é o dosador mecânico de sementes produzido pela empresa “J.ASSY AGRÍCOLA”, desenvolvido para apresentar simplicidade na sua utilização, possui alta precisão, aliado, contudo á uma fácil manutenção, não necessitando potencial adicional do equipamento tracionado da semeadora. Seu maior destaque está na característica do altíssimo percentual de redução de duplos e falhas e excelente distribuição. Atualmente, este pacote tecnológico é indicado para 8 culturas (algodão, amendoim, canola, feijão, milho, milheto, soja e sorgo), sendo apenas necessário a troca dos discos e anéis que complementam o conjunto.

No seu mecanismo de deposição de sementes, o contato com a semente é suave e homogêneo, evitando danos por atrito ou compreensão das mesmas. Possui ainda outra particularidade, permitindo a expulsão das sementes que não caíram por gravidade. Além disso, o sistema apresenta uma interface visível, que permite a visualização do sistema em funcionamento, observando-se a correta escolha de peneiras e anéis.

Apesar de ser também um sistema do tipo disco alveolado horizontal, seu aporte de tecnologia o torna mais eficiente na distribuição de horizontal de sementes. Para Bottega et al. (2014), e Laurino et al. (2017), mesmo em velocidades como a de 6 km h-1, o sistema Titanium apresentou mais uniformidade na profundidade e estande final de plantas em relação ao disco horizontal convencional.

Existem no mercado ainda mais tipos de sistema dosadores de sementes, o pneumático é um deles. Seu sistema de funcionamento consiste em discos dosadores perfurados rotativos, nos quais as sementes aderem a cada furo devido ao vácuo criado por uma corrente de ar que os atravessa, causando a sua sucção. Para a sua liberação das sementes nos tubos distribuidores, ocorre uma neutralização do vácuo ao cruzar pelo obturador. Este sistema visa reduzir a ocorrência de falhas por sementes duplas.

A semeadura do milho feita por semeadora-adubadora pneumática tem como meta de no mínimo 90% de espaçamentos normais a distribuição longitudinal de sementes (TOURINO et al., 2009; WEIRICH NETO et al., 2015).

A plantabilidade é um termo relativamente novo no contexto agrícola. Ele compreende ao estabelecimento de uma cultura, ou seja, a boa uniformidade de distribuição longitudinal de sementes e seu estande. Neste sentido, se busca a avaliação do estande adequado de plantas, observando a variabilidade de espaçamentos normais, falhos e duplos (SANTOS et al., 2011; SANGOI et al., 2012).

O aparecimento de espaçamentos falhos e sementes duplas é uma indicação direta da desuniformidade do estande de plantas e está atrelada a interferência no rendimento. Para a configuração de sementes duplas observa-se perda de produtividade resultante da competição intraespecífica entre plantas da mesma espécie. No caso de falhas de semeadura ao longo da linha de semeadura, ocorre o surgimento de espaço vazios, favorecendo a ocupação por plantas involuntárias como plantas daninhas, que condicionam a competição interespecífica, por radiação, água, nutrientes, CO2 e espaço físico (PINHEIRO NETO et al,. 2008).

Conforme Mahl et al. (2004), problemas de plantabilidade ocorrem com o aumento da velocidade de deslocamento da máquina, alterando a qualidade da distribuição de sementes. O aumento da velocidade de operação no processo de semeadura incide diretamente na porcentagem de espaçamentos aceitáveis e aumento o número de falhas (SANTOS et al., 2011).

Para Copetti (2003), o uso inadequado dos discos e anéis é uma causa despretensiosa vista a gama enorme de discos disponíveis no mercado, com diferentes espessuras, larguras e números de alvéolos que proporciona adaptação à atividade de semeadura em condições adversas.

Conforme Mantovani et al. (1999), dose de grafite de no mínimo 4 g kg-1 de sementes são indicados para utilização no processo de semeadura, podendo variar conforme a configuração da semente, para sementes redondas faz se o emprego de 5 a 6 gramas. Para Pereira Filho (2009), a utilização do grafite na dose apropriada tem melhorado a plantabilidade das sementes tratadas, especialmente em sistemas de distribuição através de discos.

DESENVOLVIMENTO

MATERIAIS E MÉTODOS

O experimento foi realizado na localidade de Capela Santo Ântônio, pertencente ao município de Doutor Mauricio Cardoso, estado do Rio Grande do Sul. Os dados foram coletados no ano agrícola de 2018. As avaliações realizaram-se em sistema plantio direto, em Latossolo Vermelho.

O presente estudo delimitou-se a distribuição de plantas na cultura do milho utilizando três sistemas de dosadores de semente convencional, sistema titanium e sistema pneumático, em três diferentes velocidades de semeadura, em sistema de plantio direto.

O delineamento experimental utilizado foi o de blocos ao acaso, com 36 parcelas de 20 m de comprimento por 4,0 m de largura, e entre parcelas terá um espaço de 15 metros que possibilitou o manejo das máquinas, no qual foram estabelecidos nove tratamentos, constituídos de T1: Sistema de disco a 4 km ha-1; T2: Sistema de disco a 6 km ha-1;T3:Sistema de disco a 8 km ha-1; T4: Sistema Titanium 4 km ha-1 T5: Sistema Titanium 6 km ha-1 T6: Sistema Titanium 8 km ha-1; T7: Sistema à Vácuo 4 km ha-1 T8: Sistema à Vácuo 6 km ha-1 T9: Sistema à Vácuo 8 km ha-1.

A semeadura foi executada em três velocidades de deslocamento, sendo 4, 6 e 8 km h-1, com quatro repetições por tratamento. As velocidades foram aferidas com auxílio de um AUTEQ MPA 2500 Monitor de Plantio, que foi acoplado no trator, tendo as seguintes funções:

– registro eletrônico de semeadura, com controle absoluto das linhas, semente a semente;

– monitoramento da velocidade da semeadora;

– detalhamento preciso das horas e áreas trabalhadas, rendimento, população de sementes e média por linha.

O emprego do método experimental fatorial, com duas variáveis a velocidade e sistemas, têm como objetivo identificar relações entre as variáveis conhecidas. Os dados que foram levantados foram as velocidades de semeadura das três diferentes semeadoras e posterior avaliação da distribuição das plantas na linha de semeadura.

O referido método possibilitou a interpretação os dados referentes à distribuição das plantas na linha de semeadura das diferentes semeadoras e nas diferentes velocidades de deslocamento.

Para avaliar os resultados aferidos no trabalho, usou-se a estatística descritiva. Assim, os dados foram submetidos à análise de média, sendo comparadas pelo teste de Tukey a 5 %. Posteriormente, os dados foram tabulados e avaliados pelo pacote estatístico SISVAR, através do teste de Tukey

A coleta de dados foi efetivada através da observação direta intensiva denominada de observação, utilizada para avaliar distribuição das plantas na linha de semeadura nas três velocidades de deslocamento e os diferentes sistemas dosadores de sementes, considerando as variáveis de plantas duplas e falhas.

Os levantamentos dos dados foram mensurados em cinco fileiras com seis metros lineares, com o uso de uma fita métrica para cada tratamento nos blocos avaliados. Logo após a tabulação dos dados as plantas foram classificadas como duplas, falhas ou aceitáveis conforme normas da ISO 7256/1.

A cultivar do milho hibrido foi a AS1666 PRO3 de ciclo super-precoce, considerando um espaçamento entre linhas de 0,5 m e uma densidade de 74.000 sementes por hectare. A peneira do híbrido utilizada era C3M, sendo a semente de formato achatado.

A semeadura foi realizada conforme o zoneamento agrícola da região, com 300 kg ha-1 da fórmula 10-30-20 (N-P-K), conforme interpretação dos nutrientes da análise de solo e 300 kg de adubo nitrogenado de cobertura na forma de ureia, dividida em duas aplicações, com 4 e 6 folhas verdadeiras, respectivamente. Durante o desenvolvimento da cultura foram realizados todos os tratos culturais pertinentes para o bom desenvolvimento do híbrido.

DISCUSSÃO DOS RESULTADOS

ESPAÇAMENTOS DUPLOS

A plantabilidade de uma lavoura é fundamental para bons índices produtivos, para isso é necessária uma boa deposição de sementes no sulco de semeadura. A presença de espaçamentos duplos é uma falha que ocorre nos processos de semeadura, podendo comprometer a capacidade de rendimento da lavoura, pois nestas situações ocorre a presença de plantas suprimidas com capacidade limitada de produtividade (SCHUCH et al., 2008). Fatores como a velocidade de semeadura e os mecanismos dosadores de semente são dois pontos a serem observados, pois tem influência direta sobre deposição de sementes e formação do estande final de plantas.

O desdobramento da interação entre velocidade de semeadura e sistema dosador de sementes para a variável espaçamentos duplos presentes na lavoura de milho está apresentado na tabela 1. Para a menor velocidade de semeadura testada, 4 km h-1, se observa que o sistema dosador de semente à vácuo apresentou uma excelente deposição de sementes, mas para a alteração na sua velocidade no processo de semeadura, 8 km h-1, a deposição final de sementes através dos espaçamentos duplos aumentou significativamente. Esta redução na porcentagem de espaçamentos normais também foi observado nos outros mecanismos dosadores de semente, disco e titanium.

Tabela 1 – Número de plantas duplas presentes em diferentes sistemas dosadores de semente submetidos a variação de velocidade do processo de semeadura. Doutor Mauricio Cardoso, RS (2018).

Sistema Dosador

de Semente

Velocidade de Semeadura
4 km h-1 6 km h-1 8 km h-1
– – – – – – – Plantas ha-1 – – – – – – –
Disco 888 Ab 1888 Aa 1777 Ba 1517
Titanium 666 Ab 222 Bb 1555 Ba 814
Vácuo 0 Bc 1333 Ab 3777 Aa 1703
Média 518 1147 2369
CV ( %): 22,36

 

Médias seguidas pela mesma letra, maiúscula na coluna e minúscula na linha, não diferem estatisticamente entre si, pelo teste de Tukey a 5% de probabilidade. CV= Coeficiente de variação.

Estes resultados colaboram os trabalhos desenvolvidos por Cavichioli (2011), quando se aumentou a velocidade e o uso do sistema dosador com disco, se aumentou os espaçamentos duplos. Para Mello et al. (2007), independentemente do hibrido utilizado na semeadura, o aumento da velocidade reduz a percentagem de espaçamentos normais entre as sementes, especialmente quando se altera a velocidade de semeadura de 5,4 para 9,8 km h-1.

Neste sentido, o aumento da velocidade no processo de semeadura, mesmo em se alterando os mecanismos dosadores de semente, são prejudiciais para a boa distribuição longitudinal de sementes no sulco. Conforme Mello (2003), altas velocidades de deslocamento da semeadora com mecanismo dosador de sementes a disco comprometem a captação e a liberação final da semente para o tubo condutor, através do aumento da velocidade tangencial de giro do disco dosador nestes casos.

Outro aspecto relacionado à presença de espaçamentos anormais está condicionada ao repique das sementes dentro do tubo condutor, atrasando a queda das mesmas. Segundo Silveira et al. (2005), as vibrações provocadas pela movimentação da semeadora em deslocamentos rápidos, condicionam as sementes um movimento elíptico dentro do tubo condutor, fazendo com que o tempo de queda livre das sementes até o solo seja alterado.

RESULTADO E ANÁLISE DA VARIÁVEL PLANTA E FOLHA

Na tabela 2 estão demonstrados os resultados de falhas ocorridas na semeadura da cultura do milho nas diferentes velocidades avaliadas.

Tabela 2 – Falhas de plantas presentes em lavoura de milho submetido ao processo de semeadura com diferentes mecanismos dosadores de sementes e velocidade de semeadura. Doutor Mauricio Cardoso, RS (2018).

Sistema dosador

de sementes

Velocidade de Semeadura
4 km h-1 6 km h-1 8 km h-1
– – – – – – – Plantas ha-1 – – – – – – –
Disco 8444 Aab 9555 Aa 7333 Ab 8444
Titanium 2444 Ba 2555 Ba 3555 Ba 2851
Vácuo 2888 Bb 3333 Bab 4888 Ba 3703
Média 4592 5147 5258
CV ( %): 18,39

 

Médias seguidas por letras distintas, maiúscula na coluna e minúscula na linha, diferem estatisticamente entre si a 5% de probabilidade pelo teste de tukey. CV= Coeficiente de variação.

Trabalhando com velocidade de 4, 6 e 8 km h-1 o número de falhas de plantas foi diferenciado significativamente a 5%, entre o sistema de disco com maior número de plantas falhas e entre os dosadores titanium e vácuo que não se diferiram nas velocidades avaliadas. A influência do aumento da velocidade de deslocamento sobre a redução na regularidade de distribuição de sementes também foi constatada por Dambrós (1998) e Mello et al. (2005). Estudos conduzidos por Silva, Kluthcouski e Silveira (2000) demostraram que a uniformidade dos espaçamentos entre as plantas na linha de semeadura é afetada pela velocidade de deslocamento, sendo considerada excelente para a velocidade de 3,0 km h–1, regular para 6,0 e 9,0 km h–1 e insatisfatória para 11,2 km h–1.

Na avaliação das plantas falhas, considerando uma média de uma espiga por planta e que o peso médio de grãos das espigas é de 180 gramas segundo Reetz (2003), realizando os cálculos entre os sistemas que apresentaram diferenças significativas, as perdas de rendimento de grãos de milho em 4 km h-1 no sistema disco foi de 1520 kg e nos sistemas titanium e vácuo uma média de 480 kg de grãos. No mesmo sentido, estudos realizados por Tourino (1993) demonstraram que a cultura do milho pode apresentar perdas na produtividade de 15% ou mais, devido à baixa uniformidade de distribuição das plantas.

Na velocidade de deslocamento 6 km h-1, as maiores falhas foram no sistema de disco que se diferiu estatisticamente dos outros sistemas, as perdas médias estimadas foi de 1720 kg no sistema disco, e média nos outros dois sistemas dosadores foi de 530 kg de grãos. Na velocidade de 8 km h-1, as maiores falhas foram no sistema disco, e não diferiram estatisticamente os sistemas titanium e a vácuo (Tabela 2). As perdas em grãos de milho devido as falhas na semeadura de 8 km h-1, no sistema disco foi de 1320 kg e a médias de perdas nos outros dois sistemas foi de 760 kg de grãos de milho, devido as falhas de semeadura.

Na avaliação em cada sistema, mas nas diferentes velocidades de deslocamento na semeadura, o sistema disco e na velocidade de 8 km h-1 teve as menores falhas, mas não diferiu estatisticamente da velocidade 4 km h-1 que não se diferiu estatisticamente de 6 km h-1 (tabela 2). Nas perdas médias de grãos de milho no sistema disco foi de 1518 kg de grãos de milho ha-1. O sistema titanium não apresentou diferença estatística entre as três velocidades de semeadura no número de falhas de plantas. Para Bottega et al. (2014) e Laurino et al. (2017), mesmo em velocidades como a de 6 km h-1, o sistema Titanium apresentou mais uniformidade na distribuição e estande final de plantas em relação ao disco horizontal convencional.

A utilização de sistemas de distribuição de sementes mais precisos e velocidades de deslocamento mais adequadas podem possibilitar melhorias no estabelecimento das plantas no campo. Uma melhor distribuição espacial de plantas na fileira pode reduzir possíveis perdas de produtividade por competição intraespecífica (HEIFFIG et al., 2006).

As perdas médias nas três velocidades de semeadura testadas, no sistema titanium foi de 513 kg ha-1 de grãos de milho. Para o sistema a vácuo as menores falhas ocorreram na velocidade de 4 km h-1, mas não se diferiu estatisticamente de 6 km h-1 que não se diferiu da velocidade de 8 km h-1. Na avaliação das perdas médias nas três velocidades de semeadura testadas, no sistema vácuo foi de 666 kg ha-1 de grãos de milho.

Pela avaliação da população final e as falhas ocorridas na semeadura entre os três sistemas testados, as perdas em rendimento foram de 12,6%, 5,12% e 3,95% nos sistemas de disco, vácuo e titanium, respectivamente. Tourino (1993) afirmou que a distribuição espacial de plantas de milho pode ocasionar perdas de 15% ou mais no rendimento de grãos.

Os resultados encontrados no trabalho estão de acordo com que Ozecoski (2017) salienta, que o potencial rendimento de uma lavoura, mesmo atingindo o número desejável de sementes por hectares estará comprometido se as sementes não forem distribuídas de maneira uniforme na linha de semeadura devido ao aumento da velocidade de deslocamento.

Na figura 1 estão demonstradas algumas situações de plantas falhas que foram encontradas na área de semeadura.

Figura 1 – Plantas Falhas.

Fonte: autor

Na figura 1A, pode se observar que foi revolvido o solo na linha, o motivo é buscar sementes que foram depositadas no solo, porém não apresentaram condições de germinação. Na Figura 1B, com o auxílio de uma trena, foi aferida que a distância entre uma planta e outra está fora do aceitável, indicando uma falha.

A figura 1A mostra uma planta que teve seu desenvolvimento prejudicado em função de torrões. Durante a avaliação foi retirado os torrões e aberta a linha quando a distância entre uma planta e outra era muito acima do padrão, pois são sementes que foram depositadas corretamente ao solo, porém tiveram o seu desenvolvimento limitado em função de outras variáveis, que não estavam sendo avaliadas.

CONCLUSÃO

Esse estudo teve como principal objetivo avaliar a interação ocorrente entre sistemas dosadores de sementes e velocidade de semeadura em termos de qualidade de distribuição de sementes, com o intuito de ajudar o produtor ou o profissional que está disposto a fazer um investimento em uma nova semeadoura ou sistema de distribuição de semente, com o objetivo de melhorar a distribuição de plantas, e a qualidade da semeadura. Através desse estudo pode ser uma ferramenta para que possa ajudar a avaliar a real necessidade de troca.

Quando analisadas as diferenças nas médias da velocidade independente do sistema, a variável plantas duplas, na velocidade de 4 km h-1 o sistema vácuo não apresentou plantas duplas e na velocidade 6 km h-1 o sistema titanium apresentou menor número de plantas duplas, o que não se diferenciou dos sistemas disco e titanium a 8 km h-1 na semeadura.

Existe diferença estática para análise de plantas duplas em ambas velocidades testadas, na avaliação de plantas falhas, onde ambos estatisticamente foram semelhantes em todas velocidades avaliadas,

Em relação aos sistemas dosadores e a velocidade de semeadura, os dados coletados e os resultados obtidos, apresentaram perdas significativas quando realizado um aumento de velocidade ou até mesmo em sistemas de distribuição de sementes com tecnologia que evitaria esse tipo de problema. O que pode ser concluído que a velocidade de deslocamento no momento da semeadura deve ser respeitando e sempre a menor possível para que se tenha uma lavoura com bons resultados.

Para isso, se recomenda realizar mais estudos, trabalhando com um maior número de velocidades, para que se possa ter uma visão mais ampla do impacto que pode causar, e ate mesmo realizar estudo considerando a produtividade final.

REFERÊNCIAS

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[1] Acadêmico do curso de Agronomia – SETREM, Três de Maio-RS.

[2] Acadêmico do curso de Agronomia – SETREM, Três de Maio-RS.

[3] Acadêmico do curso de Agronomia – SETREM, Três de Maio-RS.

Enviado: Janeiro, 2019

Aprovado: Janeiro, 2019

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Magno Arnhold Lopes

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