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Estruturas de mercado: como as empresas oligopólios formam seus preços?

RC: 28084
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CONTEÚDO

ARTIGO ORIGINAL

ALMEIDA, Simone da Silva [1]

ALMEIDA, Simone da Silva. Estruturas de mercado: como as empresas oligopólios formam seus preços? Revista Científica Multidisciplinar Núcleo do Conhecimento. Ano 04, Ed. 03, Vol. 09, pp. 42-68. Março de 2019. ISSN: 2448-0959.

RESUMO

Esta pesquisa acadêmica pretende-se abordar aspectos teóricos que busca analisar artigos e indicações de bibliografias voltadas ao mercado, às estruturas de mercado, a livre concorrência e com foco maior na compreensão detalhada de como as empresas oligopólios forma seus preços, levando em consideração os acordos como ferramenta essencial. Ao analisar as estruturas de mercado observa-se em que situação a empresa poderá atuar formando preços, ofertando qual quantidade, e que tipo de concorrência ocorre no setor em que atua. Desse modo compreendo o seu funcionamento no mercado. Realizado a partir de leituras, discussões e avaliações com objetivo principal de compreender a formação de preço das empresas oligopólios no mercado, como existem poucas empresas neste setor cada participante está sempre atento às ações e atividades dos outros, pois as ações individuais de cada empresa afetam diretamente a outra. Obteve-se como resultado desta pesquisa, que os oligopólios buscam lucros cada vez maiores, deixando de maximizar seus lucros individuais para maximizar lucros coletivos, assim colaborando entre se, para permanecer no poder e evitar que ações mais ousadas, possam diminuir as suas margens de lucros e com isso todas saírem perdendo.

PALAVRAS–CHAVE: Mercado, Estruturas de Mercado, Livre Concorrência, Oligopólio, Preço.

1. INTRODUÇÃO

No final do século XIX com o fortalecimento e consolidação da Segunda Revolução Industrial, a oferta e a demanda de bens e serviços tiveram um aumento nunca visto antes, com isso as empresas começaram a criar uma rivalidade entre se, tornando-se concorrentes. Com o surgimento de grandes empresas com capitais altos, proporcionando investimentos e fortalecimento no mercado, essas empresas acabavam sufocando as outras empresas menores e assim possivelmente as mesmas deixava de existe, esse fenômeno acontecia de forma bem visível. Com tanta dificuldade e incertezas o mercado vivia sem estabilidade, muitas empresas utilizavam varias formas consideradas abusivas para sobreviver no mercado.

O mercado se caracteriza como local onde consumidor e produtor realizam uma troca como compra e venda de um produto, regulados pela lei da oferta e da procura. Um dos principais objetivos quando se fala em mercados e concorrência é a proteção ao princípio constitucional da livre concorrência. Dessa forma ao abrir uma empresa o individual está desposto e com o objetivo de fornecer e desempenhar um novo papel no mercado, logicamente atuando no lado da oferta. É preciso uma grande atenção aos componentes de mercado que são fundamentais para o sucesso do seu desempenho e informações que ajudem a deixar claramente de como o mercado funciona, assim ajudando o mesmo a se estabilizar.

Existem alguns interesses por parte das pessoas. Esses interesses ditam regras de funcionamento dos mercados que são o que produzir e como produzir, esse seria os pensamentos das empresas, enquanto os das pessoas querem pagar menos, buscam produtos alternativos e mais baratos e se realmente necessitam deste bem para decidir se compram ou não compram.

O principio da livre concorrência dá aos empresários a estabilidade de abrirem estabelecimentos comerciais do mesmo seguimento em locais próximos. A constituição federal garante a livre concorrência de mercado, quanto maior a oferta de serviço, a tendência é que os preços praticados sejam baixos.

A lei 12.529/2011 determinada a criação do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (CADE) que é uma autarquia federal que regula a concorrência e jugam processos que envolvem infração de ordem econômica. A manutenção dessa lei reforça a economia e dão mais opções ao consumidor, trazendo benefícios para os dois lados.

As estruturas de marcados que serão tratadas de forma menos complexa neste trabalho, mas que haja uma percepção de todas. Cada uma vai ressaltar algumas características do funcionamento do mercado, o seu entendimento vai facilitar a compreensão do funcionamento de todos os mercados, embora o preço e a quantidade sejam as variáveis mais importantes a serem determinadas na interação da oferta e da demanda, aspectos como a eficiência e a regulamentação de mercados devem também ser objeto de atenção. Ao defini-las são basicamente com o número de participante desse mercado e também de acordo com a forma como os participantes interagem. As principais características são: número de participantes, a poucos ou a muitos participantes nesse mercado? Grau de diferenciação do produto, o produto ele é diferenciado ou padronizado? O fluxo de informação entre participantes é fácil ter acesso a informações desse mercado ou essas informações são restritas apenas aos produtores que já estão estabilizados? Facilidade ou dificuldade de entrada é fácil entrar nesse mercado ou os produtores já estabilizados impedem ou dificultam a entrada de novas empresas para concorrer com eles? Poder sobre o preço, o produtor tem algum poder para determinar o seu preço no mercado ou ele tem que seguir preço que já é estabelecido de acordo com o equilíbrio do mercado entre oferta e a demanda? A utilização de mecanismo extra preço é possível o produtor utilizar mecanismo extra preço para diferenciação como atendimento, publicidade ou própria localização e obter assim um ganho maior pelo diferencial do produto? Embora todas essas características sejam consideradas na hora de analisar um mercado é importante salientar que a principal característica é o numero de participantes que tem no mercado como os compradores ou vendedores. Essa análise reflete o grau de concorrência entre as empresas. Com influência das estruturas de mercado na formação dos preços e na capacidade de consumo dos indivíduos, e por tanto no seu bem-estar.

No mercado oligopolista que é o principal objeto de analise deste presente estudo acadêmico, pode haver a existência tanto de poucas empresas dominando o mercado, como de poucas empresas que dominam um setor com muitas empresas. Os oligopolistas têm como objetivo de maximizar participação de lucro no mercado, assim influenciando e formando preço. Variais estratégias são desenvolvidas para evitar e atenuar a livre concorrência como a formação de trustes, cartéis e holding que são formas de acordos feitos pelas empresas desse setor. Discutir a formação de preços oligopolistas incluindo os tipos de acordos entre elas, a determinação de preços por liderança e questões de rigidez de preços pelo os oligopólios é o principal objetivo desta pesquisa.

O oligopólio é uma estrutura que se mais observa na realidade, são raros os mercados que não são dominados por um pequeno grupo de empresas, dessa forma os oligopólios são considerados regras.

Portanto essa pesquisa de inicio cuidará de analisar os mercados, as setes estruturas de mercados e a livre concorrência, como seus conceitos, suas espécies e suas regulamentações de funcionamento no mercado. Assim passaremos a explorar com detalhes a estrutura de mercado oligopólio e examinar a compreensão de como a mesma forma seus preços.

2. MERCADO

Originalmente o tema mercado era utilizado para determinar o local onde as pessoas se dirigiam para fazer transações comerciais. Com a diversificação das transações realizadas e expansão comercial, teve-se uma ampliação do conceito mercado, o mercado passou a ser designado como a realização de transação em comum, independentemente do local que essas transações são realizadas.

A macroeconomia, segundo Garcia e Vasconcellos (2002, p. 83),

[…] estuda a economia como um todo, analisando a determinação e o comportamento de grandes agregados, tais como: renda e produto nacionais, nível geral de preços, emprego e desemprego, estoque de moeda e taxas de juros, balança de pagamentos e taxa de câmbio.

Elementos estes que definem os contornos de determinado mercado.

Hoje se podem utilizar os termos mercado para designar a realização de transação que pode ocorrer global, local ou até mesmo virtual, ou seja, hoje o mercado não esta relacionado a uma localização parcial especifica, pode utilizar recortes geográficos para delimitar um mercado, um recorte amplo que é mercado mundial ou um recorte mais localizado que seria o mercado nacional, estadual, regional ou em uma cidade.

Um mercado tem como principio de funcionamento a lei da oferta e da demanda, pois ele é um grupo de compradores e vendedores de um determinado bem ou serviço. Onde os compradores determinam a demanda e os vendedores determinam a oferta do bem ou serviço. É uma situação de mercado o que for presente entre compra e a venda real ou potencial de alguma coisa. Sempre que esse mercado se encontrar em desequilíbrio, ou seja, quando existir excesso de demanda surgirão pressões para que os preços subam, pois os compradores, incapazes de comprar tudo o que desejam ao preço existente, dispõem-se a pagar mais e os vendedores veem a escassez e percebem que podem elevar os preços sem queda em suas vendas. Quando existir excesso de oferta surgirá pressões para os preços caírem, pois os vendedores percebem que não podem vender tudo o que desejam, seus estoques aumentam e, assim, passam a oferecer a preços menores e os compradores notam a fartura e passam a regatear no preço.

Existem leis para a regulamentação desses mercados que são: tendência de maior procura por bens ou serviços de preços mais baixos em relação a bens ou serviços de preços similares de preços mais altos, tendência de maior demanda de bens ou serviços mais lucrativos para vendedor. Segundo o economista Glbraith (1980, s/p) tais leis são abstrações das quais o economista se utiliza para observar as relações de consumo. Essas relações entre oferta e demanda é estudada por Microeconomia. Oferta e demanda tem características particulares como as condições tecnológicas, o acesso aos produtos, às relações entre produto e o consumidor, as influências governamentais e sociais contribuem para a particularização de cada mercado, mas sempre vai haver algo em comum entre eles.

3. ESTRUTURAS DE MERCADOS

Segundo os professores da USP, Spínola e Troster (2014 s/p): “As estruturas de mercado são modelos que captam aspectos inerentes de como os mercados estão organizados”. As características de cada estrutura de mercado ressaltam essencialmente na relação entre oferta e demanda.

Deste modo, Wagner (2007, s/p) diz:

A partir da demanda e da oferta de mercado são determinados o preço e quantidade de equilíbrio de um dado bem ou serviço. O preço e a quantidade, entretanto, dependerão da particular forma ou estrutura desse mercado, ou seja, se ele é competitivo, com muitas empresas produzindo um dado produto, ou concentrado em poucas ou uma única empresa.

As três características das estruturas de mercados são: número de empresas que compõem esse mercado, tipos de produtos (homogêneos ou diferenciados), e se existem ou não barreiras ao acesso de novas empresas, desta maneira, podemos classifica-los como: no mercado de bens e serviços, as formas e mercado são: concorrência perfeita, monopólio, concorrência monopolista (ou imperfeita) e oligopólio, no mercado de fatores de produção, são definidos as formas de mercado em concorrência perfeita, concorrência imperfeita, monopólio e oligopólio no fornecimento de insumos. Destarte passaremos a compreender cada uma e seus efeitos no mercado.

O monopólio é uma situação econômica em que uma única empresa controla a produção e comercialização, ou apenas uma destas atividades de um determinado produto ou serviço. Dessa forma, Troster (2014) lembra que a oferta da firma é a oferta do setor, e a demanda da firma é a demanda do setor, já que existe apenas uma empresa ofertante. A uma variação no seu significado, o termo monopólio também é usado quando mesmo havendo concorrentes uma determinada empresa ou um grupo empresarial determina quase por completo as vendas de um determinado produto, deixando uma pequena fatia do mercado para a concorrência. Exemplo: Em uma cidade que tenha 100 mil habitantes, existem duas redes de supermercados, a rede “A” e a rede “B”. A rede “B” tem três mercados pequenos na região e a rede “A” tem dez mercados grandes, conforme a rede “A” vai comprando mais produtos e vai baixando preço, a rede “B” vai perdendo e vai acabar ficando com um mercado, já a rede “A” vai crescer então esse domínio de mercado faz com quer ela domine a situação mesmo que apareçam novos mercados, pois o consumidor não tem o habito de ir ao mercado grande toda hora. O monopólio nesse sentido faz com que haja uma dominação sobre todo um comercio, uma situação econômica.

Em uma economia de mercado, o monopólio é desvantajoso para os consumidores, pois prejudica a livre concorrência. De uma forma geral usando o exemplo anterior, quando a rede “A” acaba derrubando a rede “B” por causa dos seus preços, a rede “B” vai fechar as portas e vai ficar somente as redes de mercados “A” com isso a rede “A” começa a subir seus preços e a dominar o mercado, então por não existir concorrência ela faz o que quer, vendendo como quer e formando o preço que quiser assim o consumidor acaba ficando em desvantagem para o consumidor.

Pode ocorrer também queda da qualidade do produto ou serviço da empresa que possui o monopólio, pois sem concorrência não há interesse em fazer investimento visando aumento de qualidade. Essa mesma empresa a rede de mercado “A” acaba dominado a região, desse modo acaba se acomodar por que as vendas sempre estão fluindo, com isso elas não vão melhorar o serviço, o produto. A uma serei de consequência onde o consumidor acaba prejudicado de uma forma geral.

Monopólio é uma condição de mercado caracterizada pelo controle, por um só produtor, dos preços e das quantidades de bens ou serviços oferecidos aos usuários e consumidores. Estes usuários e consumidores não possuem alternativas se não comprar do monopolista. Isso faz com que o monopolista opere sempre com lucros extraordinários. O preço cobrado pelo monopolista será sempre maior do que em competição perfeita e a quantidade vendida sempre menor. (KUPFER, 2002, s/p)

Troster (2014, p. 205) afirma que as hipóteses do monopólio são:

      • O setor é constituído de uma única firma;
      • A firma produz um produto para qual não existe substituto;
      • Existe concorrência entre consumidores; e.
      • Acurva de receita média é a curva de demanda do mercado.

Os monopólios somente se mantêm se os mesmos conseguir impedir a entrada de outras firmas no mercado existe barreiras para que haja esse impedimento, pois é necessário manter os concorrentes em potencial afastados.

Assim Troster (2014, p. 207) afirma que as barreiras são:

      • A dimensão reduzida de mercado;
      • A existência de patentes, o que impede a produção de um dado produto por firmas concorrentes;
      • A proteção oferecida por leis governamentais;
      • O controle das fontes de suprimento de matérias-primas para a produção de seu produto.

É importante ressaltar que, em muitas circunstâncias, é a estrutura mais apropriada para a produção de certos bens e serviços como nos monopólios governamentais (Correios, CESAN). A legislação da maioria dos países proíbe o monopólio, com exceção dos exercidos pelo Estado, geralmente em produtos e serviços estratégicos.

Concorrência perfeita é uma concepção mais teórica, porque os mercados atualmente não chegam a essa concorrência existente, na realidade são apenas aproximações desse modelo posto que, em condições normais sempre parece existir algum grau de imperfeição que distorce o seu funcionamento. Servem de parâmetro para o estudo de outras estruturas, apesar disso poderão se encontrado situações próximas do mundo real, como é o caso dos mercados de vários produtos, observa-se o que diz Paulo Nunes:

A estrutura de mercado caracterizada por concorrência perfeita é uma concepção mais teórica, ideal, porque os mercados altamente concorrenciais existentes, na realidade, são apenas aproximações desse modelo, posto que, em condições normais, sempre parece existir certo grau de imperfeição que distorce o seu funcionamento. Portanto o conceito de concorrência perfeita é usado apenas por seu valor analítico, pois não existe na prática. (PAULO NUNES, 2007, s/p)

Por ser uma estrutura ideal pode-se observar que a mesma é rígida por estudo que buscam descrever como é na realidade o seu funcionamento econômico, por mais que seja uma realidade complexa cheia de inúmeras consequências derivadas de hipótese, que condicionam o comportamento dos agentes econômicos em diferentes mercados.

Uma concorrência perfeita ocorre quando a competição alcança seu maior nível possível já por haver um grande número de vendedores e compradores uma empresa ou um consumidor isolado não seria capaz de influenciar na oferta e demanda de mercado mantendo assim um equilíbrio econômico. Para uma compreensão pratica imagine que em uma economia de concorrência perfeita o mercado de suco de laranja, por exemplo, contaria com muitos produtores e por sua vez teriam um grande mercado de consumidor, se um desses comerciantes aumentasse o preço do seu produto não haveria motivo algum para o consumidor comprar com ele, já que existem muitos vendendo o mesmo produto com preço inferior, da mesma forma de um deles diminuísse daria lucro nulo e o levaria a falência. Seguindo essa logica em uma concorrência perfeita existem hipóteses.

Desse modo Troster (2014, p. 208) afirma que:

      • Existe grande número de compradores e vendedores. Grande número de compradores e vendedores refere-se não ao valor acima de determinada quantidade, mas sim ao preço dado para as firmas e para os consumidores.
      • Os produtos são homogêneos, isto é são substitutos perfeitos entre si dessa forma não pode haver preços diferentes no mercado.
      • Existe informação completa sobre o preço do produto; essa hipótese também é conhecida como transparência do mercado; e.
      • A entrada e saída das firmas no mercado é livre, não havendo barreiras. Essa hipótese também é conhecida como livre mobilidade. Isso permite que firmas menos eficientes saíam do mercado e que nele ingressem firmas mais eficientes.

Concorrência monopolista é um mercado que oferece produtos similares, mas não idênticos. Trata-se de produtos próximos, mas não perfeitos apesar de conseguir se aproximar do que o consumidor deseja. É dito como estrutura intermediaria da competição perfeita e o monopólio. São casos dos oligopólios e da concorrência monopolista ou monopolizadora, o tamanho do poder de monopólio depende do grau de diferenciação do produto. Possuem muitos compradores e vendedores, a margem de manobra para fixação do preço não é muito ampla, com a existência de barreiras para a entrada, como a diferenciação de produtos.

Essas características acabam dando um pequeno poder monopolista sobre o preço de seu produto, embora o mercado seja competitivo (daí o nome concorrência monopolista) (KUPPER, 2002, s/p).

Cada organização persuade o preço dos seus próprios produto ou serviços por apresentar algum poder no mercado, assim esses produtos particulares são diferentes dos produtos da concorrência. Por existir um número elevado de empresas nessa estrutura a mesma tem como caraterística de produzir produtos diferenciados, embora substituídos próximo. Por exemplo, diferentes marcas de cigarros, de sabonete, refrigerantes. A diferenciação dos produtos dá-se como características físicas, embalagens, promoção de vendas, manutenção, atendimento pós-venda, etc. É uma estrutura mais próxima da realidade que a concorrência perfeita, na qual se supõe um produto homogêneo, produzido por todas as empresas.

Cada empresa tem poder de aumentar seu preço, mas seus clientes têm a opção de comprar um produto similar de outa empresa. Em um mercado de concorrência monopolística no curto prazo onde se aproxima ao monopólio, as empresas podem obter lucro extraordinário ou prejuízo, ao passo que no longo prazo onde se aproxima da concorrência perfeita, a livre entrada e saída de empresas na indústria faz com que cada empresa tenha lucro normal, assim como no mercado de concorrência perfeita. Tentando-se um equilibro desse ultimo caso não a incentivo para novas firmas entrarem ou saírem da indústria.

Consumir um produto diferente é um desejo do consumidor, um bem que ele quer e procura, se os produtos chegarem a se igualar para que haja uma diminuição do seu preço, o consumidor não vai responder com positividade, pois ele busca heterogeneidade no mercado. Então não há necessidade de o Estado interferir neste processo natural de diversificação.

O monopsônio é uma forma de mercado com apenas um comprador, chamado de monopsonista, e inúmeros vendedores, o termo foi introduzido por Joan Robinson.

Por ser uma competição imperfeita é ao contrario do monopólio, onde existe apenas um vendedor e vários compradores. Pode ser muito vantajoso, pois com o poder no mercado ele tem o poder de influenciar os preços de determinados bens, variando apenas a quantidade comprada, porem ocorre risco de má qualidade na sua produção, na demora de entrega assim dificultando o atendimento da demanda do mercado. O ofertante dessa estrutura tem maiores desvantagens, pois é possível que ele não tenha direito em quase nada a não ser que se faça um acordo sobre as partes. Temos o caso bem conhecido que é a Petrobrás, é a única compradora nacional de petróleo e seus derivados. Tem-se também cooperativa de leite que é a única compradora de leite de determinada região, geralmente no interior das grandes cidades.

Para Trostrer (2014, s/p), esta.

É uma estrutura que pode prevalecer especialmente no mercado de trabalho. É o caso, por exemplo, da empresa que se instala em determinada cidade do interior e, por ser única, torna-se demandante exclusiva da mão de obra local. Portanto, os trabalhadores empregam-se no monopsônio, ou precisam trabalhar em outra cidade.

Dessa forma possuem maior lucro, controle de preço do produto, menos preço de custo, mão de obra barata, preferência na compra, contudo têm-se as desvantagens dos vendedores como menor lucro e risco de prejuízo.

O oligopsônio é um tipo de competição imperfeita, como forma de mercado com poucos compradores, chamado oligopsonistas, e inúmeros vendedores. Ao contrario do oligopólio, onde existem apenas alguns vendedores e vários compradores. Possuem poder no mercado pelo fato de influenciarem preços de determinados bens, variando apenas na quantidade comprada. São empresas maximizadoras de lucros e levam a falhas do mercado, devido à restrição de quantidade adquirida.

Um exemplo de oligopsônio é o mercado de cacau, onde três firmas (Cargill, Archer Daniels Midland e Callbaut) compram a maior parte dos graus de cacau, geralmente produzidos por pequenos agricultores de países menos desenvolvidos.

No monopólio bilateral é onde tanto vendedor como comprador podem influir nos preços, como é um mercado onde cohabitam um monopólio de oferta e um de demanda. Como ambas as posições são conflitantes, somente a negociação recíproca permite a definição do preço. Pois o monopolista deseja vender dada quantidade de produto por um preço, e o monopsonista deseja obter a mesma quantidade por um preço diferente daquele pretendido pelo monopolista. Por representar o intercâmbio de bens não comuns são bastante frequentes, temos como exemplo as indústrias de peças especializadas.

4. O PRINCÍPIO DA LIVRE CONCORRÊNCIA

Um dos objetivos mercadológicos da economia é a proteção ao principio constitucional da livre concorrência. O preço e a quantidade de equilibro no mercado são resultantes de ações da oferta e da demanda, na qual é o ponto central da economia para estudos, como também as alocações de recursos escassos entre alternativos.

Observa-se de acordo com o Conselho Administrativo de Defesa Econômico (CADE, 1962).

O princípio da livre concorrência está previsto no artigo 170, inciso IV da Constituição Federal e baseia-se no pressuposto de que a concorrência não pode ser restringida por agentes econômicos com poder de mercado. Em um mercado em que há concorrência entre os produtores de um bem ou serviço, os preços praticados tendem a manter-se nos menores níveis possíveis e as empresas precisam buscar constantemente formas de se tornarem mais eficientes para que possam aumentar os seus lucros. À medida que tais ganhos de eficiência são conquistados e difundidos entre os produtores, ocorre uma readequação dos preços, que beneficia o consumidor. Assim, a livre concorrência garante, de um lado, os menores preços para os consumidores e, de outro, o estímulo à criatividade e à inovação das empresas.

Vale destacar que em uma concorrência perfeita não a estimulo para que haja uma grande produção, com objetivo de se obter lucros extraordinários, pois seu custo marginal é zero, o lucro precisa que o custo seja menor que a receita, dessa forma a livre concorrência e insustentável, até certo momento depois ela muda.

A oferta e a demanda interagem de modo que represente resultados muitos distintos, com isso a existência das estruturas de mercado conforme diz Troter (2012 s/p).

São modelos que captam aspectos inerentes de como os mercados estão organizados. Cada estrutura de mercado destaca alguns aspectos essenciais da interação da oferta e da demanda, e se baseiam em algumas hipóteses e no realce de características observadas em mercados existentes, tais como: o tamanho das empresas, a diferenciação dos produtos, a transparência do mercado, os objetivos dos empresários e o acesso de novas empresas, entre outras.

Portanto, cada estrutura de mercado irá influenciar de maneira diferente no funcionamento do mercado, assim como na fixação de preço, na determinação da oferta e da demanda dos diversos mercados.

5. O OLIGOPÓLIO

Entre a concorrência perfeita e o monopólio puro existe uma área que por ter poucos vendedores é responsável por a problemática na concorrência, chamamos essa área de oligopólio. Na economia para Troster (199, pag.160) oligopólio é “uma forma de organizar os mercados que se situa entre mercados a concorrência perfeita e o monopólio”. Entendemos assim que a procura nesse mercado é maior que a oferta.

De acordo com Mccormick (1976, s/p) diz que “a essência do comportamento oligopolístico é que cada firma sabe que uma mudança em seu comportamento terá perceptíveis nas vendas e lucros dos seus rivais”. Logo, se uma empresa X reduzir o preço do seu produto no mercado, as outras empresas forçadas terão que seguir o comportamento da empresa X ou precisam inovar na sua produção, como na publicidade, na qualidade.

Designa-se por oligopólio a situação de um mercado com um número reduzido de empresas, de tal forma que cada uma tem que considerar os comportamentos e as reações das outras quando toma decisões de mercado. A característica fundamental do oligopólio é a existência da interdependência entre as empresas. Dado a importância de cada empresa no setor, as decisões de uma quanto a preços, qualidade, propaganda, etc.., afetam o comportamento das demais. (MANKIM, 2005, s/p)

O comportamento interdependente é característica do oligopólio, pois a concorrência entre poucos vendedores é a forma como o mercado desenvolvido domina aquela área. Nesse sentido, de acordo com Wessels (2010, p. 336).

Há interdependência mútua, pois as ações de um vendedor afetam significativamente os demais. Isso contrata com a concorrência, em que as ações de uma firma não têm efeito sobre o preço de mercado ou sobre as vendas das demais firmas. Com a interdependência mútua, quando uma firma baixa o preço ele pode reduzir as vendas das demais firmas. Os bens podem ser idênticos ou diferenciados.

Ao fornecer um bem ou serviços os produtores oligopolistas percebem que as organizações dependem uma das outras, agindo assim de forma interdependente vão ter maior lucratividade o que agindo de forma independente.

“O oligopólio é um tipo de estrutura normalmente caracterizada por um pequeno número de empresas que dominam a oferta de mercado, formando barreiras à entrada de novas empresas” (PINHO; VASCONCELLOS, 2015, s/p) Assim pode ser explicado como o mercado que a um pequeno número de empresas ofertando bens e serviços, um exemplo é as empresas de telecomunicações, ou onde há um grande número de empresas, mas poucas dominam o mercado, como a indústria de bebidas. Respectivamente temos organizações oligopólio concentrado e oligopólio competitivo, as empresas podem fazer parte de um desses dois mercados oligopolistas. Dessa forma por possuir poucos ou grandes números de concorrentes depende do serviço ou do produto que se é vendido. A maior parte dos setores econômicos modernos são oligopólios.

O oligopólio pode ser divido em dois tipos, que são: oligopólio puro e diferenciado.

Assim, Mendes (2009, p.82) diz,

Puro: quando os concorrentes oferecem exatamente os mesmos produtos homogêneos, iguais, substitutos entre si. Temos como exemplo, o cimento, da indústria de cimento; alumínio, da indústria de alumínio; ou.

Diferenciado: quando o produto não é homogêneo. Por exemplo: indústria automobilística ou de cigarro. Ou seja, embora semelhantes entre si, esses produtos não são idênticos. Por exemplo, o Gol é diferente do Fiat Uno, etc.

Assim essas empresas tem uma acirrada competição via preço, baixos índices de concentração e diferenciação monopolista, tornando-se complicado definir uma estrutura-padrão.  Prevalecendo no Ocidente e incluindo o Brasil, como as empresas de telecomunicações, os mercados de transporte aéreo e rodoviário, em setores químicos e siderúrgicos, por exemplo. (não se esquecer de colocar o nome de quem citou essa frase)

Suas características principais são:

Existência de Poucas Empresas – O fato de existir pequeno número de firmas produtoras, ou mesmo existindo um grande número de empresas, poucas dominam o mercado, as empresas precisam levar em consideração e qualquer reação sobre as decisões de preço e produção de outras.

Produto Homogéneo ou Diferenciado – As empresas produzem um produto homogêneo, exemplo, o aço o mesmo possui uma única fase. Já os produtos diferenciados são os automóveis, embora com substitutos próximos o que caracteriza é que o aumento do preço de um produto gere aumento na demanda de seu concorrente.

Existência de Dificuldade para Entrar na Indústria – Existem obstáculos para entrada e saída de uma firma, pois seus lucros podem ser econômicos tanto no curto prazo como no longo prazo. Assim essas barreiras podem ser tanto artificias como naturais. Da mesma forma que no monopólio, existem barreiras que favorecem o surgimento do oligopólio, impedindo a entrada de novas firmas na indústria, tais como a existência de economias de escalas, o controle sobre as fontes de matérias-primas, a existência de patentes e outras barreiras legais.

Sobre essas características, Rossetti (2013, p. 403) assegura que nessa estrutura o jeito rigoroso de determinação das peculiaridades não é possível dentro das organizações. Ele afirma que:

As estruturas oligopolistas não se caracterizam por fatores determinantes puros e extremados. Os tipos possíveis e, de fato, observados na realidade são de alta variabilidade. Em todas as características desta estrutura de mercado, os conceitos são mais flexíveis, comparativamente aos casos extremados de concorrência perfeita e de monopólio.

Vasconcellos (2002, p. 171) concorda, afirmando que:

Não existe um modelo ou teoria geral do oligopólio, porque eles são muitos diferentes entre si (os produtos podem ser homogêneos ou diferenciados, podem ter pequeno ou grande número de empresas, podem concorrer ferozmente ou formar de cartéis, etc.). Cada caso é um caso, tornando impossível criar uma teoria geral do oligopólio.

5.1 FORMAS DE OLIGOPÓLIO

De acordo com Toschi (2012, s/p) existem quatro formas básicas de oligopólio.

5.1.1 CARTEL

Os cartéis têm origem na Alemanha no século XIX e tiveram um apogeu no período entre as guerras mundiais. Segundo o Dicionário Houaiss, cartel é um acordo comercial entre empresas, visando à distribuição entre elas das cotas de produção e do mercado com a finalidade de determinar os preços e limitar a concorrência. A etimologia da palavra como tem de economia e de política é do alemão Kartell (1789) usado neologicamente por Eugen Richter (1789-1906), deputado liberal na Reichstag, para designar um grupo de indústrias metalúrgicas que formaram uma associação com essas características.

Nesse entendimento, cartéis são formados por grupos de empresas independentes que produzem produtos semelhantes e tem como objetivo dominar o mercado, as empresas se unem fazendo uma associação que busca discutir questão de preços e acabam chegando a um acordo uniformizado. Esse termo é, em geral, aplicado às organizações internacionais, como a OPEP (Organização dos Países Exportadores de Petróleo), entidade que controla grande parte do comércio mundial de petróleo. Dessa forma eles prejudicam a economia por impedir o acesso do consumidor à livre-concorrência, assim beneficiando as empresas não rentáveis. Sejam em preços ou de quaisquer outras condições de venda, inclusive limitações territoriais. Sua tendência é dura pouco, pois existe conflite de interesse das partes. Em uma livre concorrência não existe cartéis, eles só existem onde a uma proteção governamental.

De acordo com Passo e Nogami (1994, s/p) existem vários tipos de cartéis, mas o de forma perfeita é o Cartel Centralizado, pois ele determina todas as decisões para as firmas-membros. Assim as agencias organizadoras, organizam-se as firmas de modo que elas ajam como se participassem de um grande conglomerado monopolista. Por essa razão tal forma perfeita de concluir leva à solução de monopólio.

Perfeita (cartel perfeito) todas as empresas têm a mesma participação. A administração do cartel fixa um preço comum e divide igualmente o mercado, agindo como um bloco monopolista. É a chamada “solução de monopólio” (VASCONCELLOS, p 168).

Afirmam ainda mais Passos e Nogami, (1994, s/p) que.

Muitas vezes os acordos entre firmas concorrentes são tornados públicos; em outras, a prática da cartelização ocorre sem que haja qualquer documento explicitando o comportamento do cartel; existe, ainda, a concretização do cartel de forma disfarçada por intermédio de sindicatos.

Existe a maior dificuldade de se provar os cartéis, pois as empresas que formam esse acordo não deixam provas escritas, pois todos alegam a regularização do preço e do mercado de sua produção assim prejudicando o consumidor que vai consumidor um produto ruim com um preço alto. O cartel no Brasil é ilegal.

5.1.2 TRUSTE

O truste começou no século XIX, mas sua existência teve uma maior importância no século XX onde essa pratica foi bastante usada, justamente no fim da guerra fria e no começo da chamada nova ordem mundial que chamamos de período neoliberalismo, foi um momento de maior abertura de regulamentação no mercado, com isso para que nenhuma empresa as quebrasse se juntaram para fazer uma fusão onde duas empresas permanecem no mercado. Para o consumidor a ideia é que se têm duas opções de escolha e na verdade essa opção é de ponto de vista financeiro e relevante, pois a realidade é que essas empresas são uma só. Logo se o consumidor comprar de uma empresa A ou de uma empresa B de qualquer maneira o grupo que vai está ganhando e o lucro é o mesmo.

Assim, truste é uma fusão de grandes empresas concorrentes diretas, essa prática causa aumento no controle sobre determinado tipo de mercado e, portanto uma diminuição da concorrência. Um exemplo é a Sadia e a Perdigão, são duas grandes empresas no setor alimentício no Brasil que na verdade é uma só empresa. Seus processos produtivos são similares para justamente diminuir o custo de produção.

Vasconcellos (2002, s/p), diz que:

Comportamento cooperativo: formam cartéis (conluios, trustes). Cartel é uma forma organização (formal ou informal) de produtores dentro de um setor, que determina a politica para todas as empresas do cartel. O cartel fixa preços e a repartição (cota) do mercado entre empresas. Outra forma de comportamento cooperativo pode surgir a partir da fusão entre empresas ou da tomada de controle acionário (take over) de uma empresa por outra.

5.1.3 HOLDINGS

Um dos aspectos mais marcantes na fase atual do capitalismo e da globalização, foi a expansão das holdings.

As holdings são empresas que não tem uma atividade operacional, elas têm dinheiro, normalmente os dinheiros dos sócios. Para um bom entendimento, tem-se um empresário X e empresário Y que montam um holding, colocam dinheiro e essa holding pega esse dinheiro e compram ações ou cotas de outras empresas quem tem atividades operacionais. Por exemplo, um empresário X e um empresário Y colocam um e dois milhões respectivamente e assim eles compram cotas de quatro empresas que estão no mercado, compram cotas de uma indústria, cota de uma prestadora de serviço, cota de uma empresa comercial e cota de uma exportadora assim colocando quinhentos mil reais em cada uma. A holding não faz nada quem vai exercer essas atividades são as empresas que foram compradas que de propriedade parcial ou integral da holding que elas sim fazem as atividades do dia-a-dia apurando os seus lucros e de acordo com os estatutos sociais distribuem vez em quando lucros para as holdings que ficam guardados e podem ser reinvestido e feito como  distribuição de lucros paras os dois empresários.

Seu conceito básico é que elas não têm uma atividade própria, têm dinheiro que investem em outras empresas que exercem outras atividades. Formam conglomerados compostos dos mais diversos segmentos e até concorrentes entre si. Sua criação tem vários objetivos, mas o comum é a proteção patrimonial. Outra utilidade é que elas podem ter facilidade de administrar a gestão, são empresa limitada ou uma sociedade anônima, não faz diferença. Exemplo é a Unilever que controlam empresas de sabonetes até margarinas.

6. FORMAÇÃO DE PREÇO EM OLIGOPÓLIOS

De acordo com Wonnacott (1982), “no oligopólio, a firma pesquisa o preço. Embora tenha alguma influência sobre o preço, sua influência está limitada pelas possíveis reações de seus concorrentes”. (WONNACOTT; WONNACOTT, 1982, p. 521)

O oligopólio por possuir poucas empresas logicamente o número de vendedores são reduzidos, tornando assim essas empresas consideradas rivais. Através de estratégias de política de preços com objetivo de maximizar lucro de todas as empresas como uma forma conjunta, substituindo seu lucro individual, formam acordos entre sim para formar preço no mercado.

6.1 ACORDOS

Os acordos podem ser formais ou organizados e tácitos.

Os acordos organizados e formais são, portanto um oligopólio conivente e organizado, assim empresas se organizam formando associações para estabelecer preço e a demanda do mercado entre si, visando aumentar seus lucros. Dando origem a existência de cartéis centralizados (preço e quantidade) e cartéis descentralizados (fixa algumas funções, como cotas de produção, por exemplo, deixando negociações de preço com cada firma).

O que acaba acontecendo é que cartéis podem combinar preços, com acordos que influenciam no preço. Na medida em que se trabalha com oligopólio é fácil de ter a possibilidade dos donos dessas empresas se encontrarem, se reunirem e combine questões ligadas à concorrência. É importante que haja uma compreensão que empresários fazem uma opção de abrir mão de maximizar o seu lucro próprio, seu lucro individual, por uma opção que vai maximizar o lucro coletivo, ou seja, abrem mão de se dá muito bem no mercado em uma competição acirrada com seus concorrentes, assim surge a logica de maximizar o ganho de todos que estão naquele oligopólio, que estão naquele cartel por exemplo.

É importante sempre que seja examinada essa possibilidade de haver o preço que foi determinado por um tipo de grupo, por um tipo de acordo.  Não é apenas só o preço que se pode combinar, podem-se combinar outras coisas, como exemplo é que todas as empresas fechem às 21 horas para que não haja a possibilidade de pagar adicional noturno para seus colaboradores, assim cortando curtos. Combinar de não haver mais promoções naquele mercado, tudo pode ser feito e vai configurar um acordo, em alguns casos cartel. Exemplo de carteis é a OPEP (ilegais em muitos países como o Brasil)

A liderança no mercado, assim diz Passos e Nogami (1994, s/p) que;

Liderança de preço é a forma de conclui o imperfeito em que as firmas do setor oligopólio decidem, sem acordo formal, estabelecer o mesmo preço, aceitando a liderança de preço de uma firma da indústria.

As formações de preço em acordos tácitos acontecem quando uma empresa é considerada líder. Com uma logica mais estratégica, ao se colocar na posição do outro, imaginando as possibilidades que tem de agir e então é tomada a decisão. Essa liderança acontece através de uma liderança de uma empresa dominante, que para ser dominante normalmente segundo a literatura econômica a firma domina acima de 50% do mercado. Para um bom entendimento, um refrigerante de cola sabemos que existem vários tipos de sabores de refrigerantes no mercado, mas normalmente o mais vendido é o de cola, então a Coca-Cola é quem domina esse mercado. Imagina-se que um refrigerante genérico de cola entra no mercado e vai formar seu preço, o mesmo não pode formar seu preço com apenas os parâmetros que o mercado dá é preciso pensar no que a sua concorrente no caso, a Coca-Cola vai fazer. Não adianta ele colocar o mesmo preço da Coca-Cola, pois não vai vender e nem o preço próximo. É importante para essa empresa ver o que a empresa líder vai fazer.

Empresa líder também pensa no mercado e imagina no que seus concorrentes podem fazer para tomar suas decisões. Mesmo sendo a responsável pela tomada de decisão e responsável por impor essa decisão no mercado. Todas as outras empresas precisam se adaptar a esse mercado e a decisão tomada pela líder.

Um exemplo, uma empresa que faz camisa, obviamente essa empresa tem varias questões que ela precisa considerar, uma delas é o preço, o preço de certa forma determina que possa ou não comprar aquela camisa, assim imaginemos que uma determinada marca x, qualquer domina 70% do mercado de camisas, ou seja, ela tem uma grande presença no varejo e domina boa parte do mercado. Os outros 30% desse mercado é construído por outras empresas de camisas, pois o produto não é homogêneo, podem-se fazer inovações nela com objetivo de alcançar o publico mais rico, assim essa a empresa pode cobrar o preço mais caro que a empresa x. Compreendendo então que em um determinado mercado existe uma marca x que domina o esse mercado, outra marca um pouco “mais chique” que vai atingir o mercado um pouco mais “endinheirado” e por fim outra marca Y que vai pensar muito na hora de compor seu custo, dessa forma cobrando muito caro. O produto é diferenciado é um produto que não atinge um público que não seja tão rico, mas que não deseja produzir um produto padrão. Da mesma forma pode-se pensar em fazer uma camisa mais barata de acordo com a média de renda da população ou que as que não querem gastar muito com camisas.

O oligopólio como líder o seu produto é parcíveis de diferenciação e essas diferenciações vão ser assistidas, melhorando a qualidade do produto, diminuído a qualidade do produto, para que assim alcance nichos de mercados específicos. Se por acaso o produto não for parcivel de diferenciar, for um produto homogêneo as empresas que compõem os 30% no mercado vão ser assistidas.

Liderança coluvisa (conivente) de preços é quando os membros das empresas reconhecem os interesses delas e passam a ter um comportamento em que uma determinada empresa começa a representar as outras, coordenando as ações das empresas, ou seja, a ideia é que ao invés de ter um comportamento independente dentro das empresas, de forma coluvisa, de forma conivente as empresas começam a seguir o que uma determinada empresa faz.  Essa liderança se dá através de liberdade no estabelecimento de preço e dado pelas principais firmas, assim uma firma líder conduz as demais, com táticas que não devem mudar o preço com frequência, só anuncia mudanças para todos quando há alterações consideráveis os custos, prepara cada empresa através de notas e comentários na empresa ou através de propagandas, punem as firmas que não querem segui-las, avalia se aumento de preços é de seu interesse ou das demais empresas é dessa forma de as lides conduz as demais.

Para Scherer (1979, p 62-72) “existem duas maneiras de determinação de preço, consequentemente sua determinação no mercado, em um sistema oligopolistico: a primeira é dada pela empresa barométrica, e a segunda é pela empresa dominante, não estritamente pela planilha de custos industriais” (SHERER, 1979, P 62-72).

Liderança barométrica reflete de acordo com as condições do mercado o preço de cada empresa, medindo a pressão do mercado, ou seja, tende a conseguir ler os sinais que o mercado tá sinalizando, dessa forma determina medidas que são seguidas por outras empresas. É uma empresa que muitas vezes não é a maior, não possui tecnologia tão avançada, mais consegue fazer grandes leituras dadas pelo desejo do consumidor.

6.2 COMO O PREÇO É ESTABELECIDO

É muito comum à forma pratica de determinar preço, pois os empresários dentem a minimizar seus riscos de forma mais simples possível, a partir de três possibilidades que vamos analisar como o preço é estabelecido, pois pesquisas mostram que empresários não se baseia em custos marginais, mas em custos médios para determinar seu preço.

Em geral o preço é estabelecido segundo três regras práticas, os princípios do custo total que é o Mark-up e o preço padrão ou preço standard e o preço focal.

De acordo com Passo e Nogami (1994. s/p) “A prática do Mark-up baseia-se na constatação de que as firmas conhecem seus custos, mas não preveem a demanda por seu produto de maneira adequada, o que impossibilita a previsão de suas recitas”. (PASSO; NOGAMI, 1994, s/p).

Mark-up é quando uma empresa coloca uma margem fixa de ganho sobre aquele produto. Um exemplo é quando um empresário coloca 100% de ganho quando vai vender uma camisa, 20% quando vai vender uma mesa e 70% quando vai vender uma televisão, dessa forma ela paga em uma compra de uma camisa 100 reais e acaba estabelecendo um preço de venda de 200 reais ou de 250 reais. Essa diferença é o Mark-up, sua principal vantagem é o fato dos empresários conhecer a situação do seu negócio. Ele pode saber, por exemplo, se está na área de ponto de equilíbrio contábil ou quanto está lucrando.

Bonnassoli afirma:

A maior dificuldade para calculamos um preço de venda é que, no Brasil, os impostos incidem por dentro do preço e não sobre o preço. (…) nos países mais desenvolvidos, os impostos são cobrados sobre o preço, depois se cobra o imposto sobre renda, cuja base de calculo é o lucro líquido. Todavia, como a margem de contribuição está calculada sobre o preço, todos os valores cobrados nos preços de venda acabam ficando em ‘ cascata’ (BONASSOLI, 2006, s/p).

Desse modo afirma Vasconcellos e Troster

O primeiro elemento que deve ser lavado em consideração para calcular o preço de venda do mark  up é a totalização dos seus impostos que são embutidos no preço de venda, o segundo é determinar a margem de contribuição ou margem bruta de lucros e o terceiro é definir o preço de venda.

As vantagens de adoção deste modelo são, principalmente, que “o nível de mark-up dependerá da força dos oligopolista de impedir a entrada de novas firmas “ e o fato de que, nesse caso, “ as empresas não são independentemente, isto é, não são influenciadas pelo comportamentos das concorrentes, como no modelo clássico. Fixam seus preços apenas em função de seus custos”(VASCONCELLOS; TROSTER, 1996,P. 164).

O preço de standard é o preço que tente a ter um retorno sobre tudo o que foi investido, capital. Um exemplo, um empresário fez um investimento de cem mil em um empreendimento, o retorno que ele está esperando é de 20% a partir desse retorno vai ser analisado como o preço vai ser estabelecido, como analisando quanto vai ser obviamente a produção, devido o ganho esperando pelo o numero de unidades.

Preço focal é a ideia de se ter a possibilidade de trabalho com pontos focais. Nesse caso são pontos comuns que imaginamos. São determinados valores em que os preços acabam de se estabelecidos e todos os seguimentos acabam indo para aquele ponto. Através de tomada e determinadas decisões acabam sendo seguido por outras empresas assim se cristalizando esse ponto focal.

6.3 DISCRIMINAÇÃO DE PREÇO

Uma descriminação de preço é preciso ter alguns pressupostos, o primeiro pressuposto é a ideia onde a demanda é diferente dos consumidos, ou seja, é quando alguém está desposto a pagar um preço e outro consumidor está disposto a pagar um preço a mais, existindo assim, diferentes opiniões. O segundo ponto importante é a existência da possibilidade de separar esses consumidores, ou seja, vendedores sabem quem quer pagar um preço e quem quer pagar um preço a mais. Separado assim todos em grupos. E o terceiro é a ideia que não a possibilidade da existência de uma revenda entre eles.

Essa descriminação pode ser feita de algumas formas, a primeira forma é a descriminação de preço ou descriminação pessoal, para cada consumidor é cobrado um valor diferente.  A segunda forma é a discriminação por grupo é o preço cobrado por faixa de consumo, ou seja, o preço é determinado com grupos diferentes e a terceira forma é a discriminação ter produtos bem parecidos com preços diferentes.

A ideia de barreias na entrada e determinada condições que o mercado possui faz com que, quem está dentro desse mercado pode combinar um preço superior aos outros mercados, onde ocorre uma concorrência maior. Vamos ao exemplo novamente da Coca-Cola, por ser uma empresa com uma quantidade enorme de investimento de propagandas e marketings acumulados, dessa forma faz com que o consumidor ao chegar a qualquer estabelecimento deseja consumir o seu produto e não da sua concorrência, isso dá a ela um sentimento de conformidade de competir, logicamente é melhor assim que de outra maneira. Pois possuem vantagem competitiva por já está instalada no mercado fazendo assim com que ela estabeleça o preço do seu produto, cobrado a um valor maior. Então existem terminados mercados que os investimentos iniciais são muito alto poucas empresas, podem fazem o investimento para entra nesse determinado mercado. Têm-se outros mercados que a escala de produção é tão grande que impede a entrada de outras empresas. Essas barreiras fazem com que haja a cobrança de preço mais alto.

Deve-se compreender o seguinte, empresas que já estão dentro do mercado e possuem barreiras, essas têm limites. Chamados de preço limites e trabalham com um espaço onde a um intervalo entre preço mais baixo que ela pode cobrar que é preço igual a custo marginal e o preço limites que é o preço imediatamente abaixo daquele que seria interessante àquele que seria rentável para que haja a possibilidade de se pular a barreira de entrada.  Se não houver nenhuma empresa com condições de entrar neste mercado, coloca-se o preço próximo ao preço limite ele vai está mais alto, mas se houver o aparecimento de um potencial concorrente é preciso diminuir o preço e aproximar esse preço ao preço de mercado fazendo com que essa potencial concorrente perceba que não seja rentável sua entrada nesse mercado. Uma proporção prática é a ideia que o preço incorpora os custos de acordo com os valores dos fatores de produção, dessa forma combinando os custos fixos a uma margem de lucro para assim determinar o preço.

7. CONCLUSÃO

Esse trabalho acadêmico a partir de analise feito foi possível concluir que mercado não precisa ser um determinado estabelecimento formal, mercados é o ponto de interação entre vendedores e consumidores, é dentro do mercado que ocorre o encontro deles. Qualquer relação de troca entre eles é um mercado, mesmo que a oferta e a demanda não tenham os mesmos comportamentos, mas sempre vai haver algo em comum entre as. É justamente essa interação entre oferta e demanda que vai definir as estruturas de mercado, que são modelos que captam aspectos de como o mercado está organizado, aspectos esses essências na interação de demanda e oferta de como é determinado o preço de cada um desses mercados, baseando-se em características observadas em mercados existentes, com agentes maximizadores de lucros.

Cada estrutura de mercado depende fundamentalmente de três características básicas, como as empresas vão compor o mercado, como será os produtos vendidos e se vai existir barreiras que impedem a competição entre elas. O preço e a quantidade são as variáveis mais importantes.

É importante ressaltar que as estruturas não são necessariamente ilegais, e muito menos uma falha no mercado, porém elas podem ser consideras ilegais quando praticam condutas anticompetitivas para dominar o mercado, estabelecendo preço que lhes é benéfico. São interdepende entre si, tanto que a alteração do preço ou qualidade de uma delas afeta diretamente as demais.

A livre concorrência, entendida esta como o estado mais próximo da concorrência perfeita, mas essa concorrência quase não existe por concreto, pois uma empresa tem sempre o objetivo de ganhar mais lucro que a outra.

Os oligopólios são as estruturas que prevalece na economia, é fácil de ser identificado, basta observar qualquer setor, onde poucas empresas são dominantes e produzem produtos diferentes ou iguais, porem podem ser substituídos entre si. Assim qualquer uma das poucas empresas, sendo estudadas isoladamente é capaz de influenciar no mercado que atua, ou também todas juntas. Desse modo prejudicando o consumidor, devido à falta de concorrência os consumidores vão ter acesso a preços mais altos, o que acaba também interferindo no que chamamos da pratica de cartel, é uma pratica ilegal, mais é muito realizados por oligopolistas, onde os participantes desse tipo de mercados se unem, acordando um preço assim maximizando seu lucro. Desse modo o mercado pode chegar a seu equilibro.

As empresas buscam por uma estrutura mais oligopolizadas devido à globalização, pois as mesmas buscam uma redução de custo mais eficiente, buscam por maior mercado, desse modo se unem fazendo processos de fusões para poder se manter nesse mercado mais competitivo, com objetivo de ampliar o seu próprio mercado.

Por um lado, para as empresas isso é bom, pois acabam conseguindo reduzir seus custos, mas acabam prejudicando os consumidores. Desse modo a competividade, vai se reduzida, saindo de um mercado de concorrência perfeita e entrando em um mercado de concorrência imperfeita. Onde a manipulação dos preços pelas empresas é muito maior, sendo que o consumidor não tem tanta força em relação aos preços e acaba sendo sujeito a comprar os produtos que estão sendo oferecidos, pelos preços estabelecidos no mercado.

A sobrevivência de cada oligopólio depende de como vão oferecer seus produtos no mercado, como vão atender o desejo de seus consumidores e como vão reagir diante das ações e reações de seus concorrentes no mercado, assim formando preço dos seus bens ou serviços. Se cada empresa seguisse seus modelos tradicionais essa concorrência resultaria em uma “guerra” entre elas, por venderem em grande quantidade e menores preços e que cada rival mantivesse suas estratégias anteriores. O processo de concorrência que estão envolvidas é diminuindo ou aumentando preço sem nenhum tipo de conhecimento leva a diminuição dos seus lucros, esse processo não é bom pra nenhuma delas.

Com acordos feitos entre elas determinam seus preços, empresários fazem uma opção de abrir mão de maximizar o seu lucro próprio, seu lucro individual, por uma opção que vai maximizar o lucro coletivo, ou seja, abrem mão de se dá muito bem no mercado em uma competição acirrada com seus concorrentes.

Por tanto os oligopolistas tentam dominar o mercado realizando acordos entre se. Os acordos podem ser feitos através de cartel que determina a política de preços. Cartéis perfeito onde todas as empresas têm a mesma participação e cartéis imperfeitos onde a empresa líder fixam os preços, ficando com a maior cota. Eliminando assim suas novas concorrências com o aumento de preço.

Por serem empresas dominantes tem o poder de fixar preço e os consumidores tem baixo poder de reação à alteração de preços. Através desses acordos o oligopolista deseja gananciosamente o lucro máximo. A fixação no preço dos seus bens ou serviços nem sempre é estabelecido naturalmente, é muitas vezes abusivo. Essas formas são utilizas desde antigamente, pois já existiam empresas com poderes maiores que derrubavam as empresas com poderes menores. Para chegar a um equilíbrio e sobreviver no mercado às empresas utilizavam e utilizam até hoje, com grande objetivo de obter seus lucros.

REFERÊNCIAS

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MENDES, Carlos Magno. Introdução à economia: Florianópolis: Departamento de Ciência da administração / UFSC; Brasília: CAPGS; UAD, 2009.

PASSOS, Roberto Martins; NOGAMI, Otto. Princípios de economia ed. 2 reimpressão da 5 d. revista: 2008

PINHO, Diva Benevides; VASCONCELLOS, Marco Antônio Sandoval. Manual de economia. 5 ed. São Paulo, Saraiva, 2015

SCHERER, F.M. Preços Industriais Teoria e Evidencia.  Campus, 1997.

TROSTER, Roberto Luís. Manual de economia. Estrutura de Mercado. 6. Ed. São Paulo. Saraiva 2014.

WAGNER, Roberto Machado. Economia I Apostila. Edição própria. 2017.

WESSELS, Walter J. Economia serie essencial. ed. 3 Saraiva, 2010.

WONNACOTT, Paul; WONNACOTT, Ronald. Economia. São Paulo, 1982.

WCCORMICK, B.J. Introdução à economia. Sahor, 1976.

[1] Graduanda em Administração – UESPI. Técnica em Eletromecânica, Estudante.

Enviado: Janeiro, 2018.

Aprovado: Março, 2019.

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Simone da Silva Almeida

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