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A importância da Inteligência Emocional na Administração Pública: Essencial para profissionais sob pressão

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CONTEÚDO

ARTIGO ORIGINAL

MARTINS, Allan Teixeira [1], FERREIRA, Guilherme Neves [2], ZAGO, Leonardo Abreu [3]

MARTINS, Allan Teixeira. FERREIRA, Guilherme Neves. ZAGO, Leonardo Abreu. A importância da Inteligência Emocional na Administração Pública: Essencial para profissionais sob pressão. Revista Científica Multidisciplinar Núcleo do Conhecimento. Ano 06, Ed. 01, Vol. 05, pp. 63-91. Janeiro de 2021. ISSN: 2448-0959, Link de acesso: https://www.nucleodoconhecimento.com.br/administracao/profissionais-sob-pressao

RESUMO

Este artigo tem como finalidade entender e refletir sobre a importância da Inteligência Emocional, objetivando sua relevância para o profissional público que trabalha sob pressão cotidiana. Assim, tem como objeto de estudo estes profissionais públicos. Foi organizado em três partes complementares que definem a Inteligência Emocional como uma ferramenta essencial em trabalhos sob pressão: Breve histórico e definição da Inteligência Emocional; a Inteligência Emocional sob pressão e o equilíbrio emocional; características do líder para desenvolver a Inteligência Emocional em profissionais sob pressão. O estudo abordou esta temática que perpassou por uma revisão da literatura de autores renomados, livros, acesso à web e demais publicações de artigos científicos, e por fim, uma pesquisa de campo para análise, no intuito de tornar o tema mais atual e explícito. Logo, se caracterizou por utilizar o método de investigação com abordagem qualitativa, com enfoque na pesquisa bibliográfica e exploratória. E resultou por mostrar a necessidade da Inteligência Emocional, sobretudo para profissionais sob pressão, que experienciam emoções diversas, como proposta indissociável na formação plena do ser humano e carreira, consequentemente para transformação na sua práxis social.

Palavras-chaves: Serviço Público, profissionais sob pressão, Inteligência Emocional, equilíbrio.

1. INTRODUÇÃO

O estudo buscou compreender a importância da Inteligência Emocional em profissionais das organizações públicas que diariamente trabalham sob pressão. Considerando que ainda é escasso estudos sobre o tema, é essencial discutir, debater e refletir para que possa ser valorizado e trabalhado com os servidores públicos, para o atingimento da plenitude emocional e qualidade no serviço. Sendo impossível ao tocar sobre o conceito Inteligência Emocional na área de Administração não relacionar a Psicologia, respectivamente.

Na contemporaneidade, falar sobre Inteligência Emocional no mercado de trabalho se torna cada vez mais comum, serve até como critério para seleção de profissionais, pois a psicologia afirma que é um obstáculo que interfere na prática. Estudos mostram que algumas pessoas passam pela mesma situação de pressão no trabalho, algumas conseguem suportar e manter o equilíbrio emocional, contudo, têm quem muitas vezes, pela falta de equilíbrio emocional, coloca até o emprego em risco (QUESSA et al., 2017). Especialmente quando a função exige bastante equilíbrio na lida com o público, o comportamento humano necessita possuir características emocionais suficientes se for seguir carreira pública, devido a demanda de trabalho e turbulentos contextos, o estresse e situações tensas e adversas são parte da rotina, que exige uma administração emocional maior, os serviços precisam sempre de profissionais autônomos e equilibrados para motivar a equipe, assim, a falta de Inteligência Emocional é um problema que afeta a pessoa e consequentemente o seu desempenho.

Neste sentido é notório a pretensão de responder à seguinte inquirição que é norteadora desta pesquisa científica: quais características principais um profissional sob pressão precisa possuir para contribuir na eficácia dos serviços e formação de lideranças, demonstrando a importância da Inteligência Emocional? Assim, o assunto é sobre a Inteligência Emocional e o objeto do estudo são os profissionais públicos que trabalham sob pressão.

Nesta perspectiva, o objetivo geral deste estudo foi compreender a importância da Inteligência Emocional com suas características essenciais para os profissionais públicos que trabalham sob pressão, visando o equilíbrio emocional e tenham êxito nas suas carreiras.

Para tornar possível este objetivo, surgiram os seguintes objetivos específicos: Descrever a Inteligência Emocional e sua importância no mercado de trabalho; discutir sobre a Inteligência Emocional em trabalhos sob pressão, que exige um controle emocional maior; considerar as características principais para desenvolver a inteligência emocional na equipe de trabalho e formar lideranças.

O alvo desta pesquisa foram os profissionais públicos que trabalham sob pressão. Nisto, a Inteligência Emocional pode servir como ferramenta, pois trabalha tanto a questão intrapessoal quanto interpessoal, mas, antes de conhecer ao outro é necessário conhecer bem a si mesmo, sob esta óptica, em uma visão não mecânica, para executar um bom serviço e não comprometer uma organização é preciso ter e desenvolver algumas habilidades, dentre elas, destaca-se o autocontrole emocional, devido a pessoa lidar com situações estressantes diariamente e mesmo assim ter que ser operante e eficiente.

Afere destacar que a Inteligência Emocional contribui na formação de pessoas mais equilibradas e líderes, o que é de grande valor para as organizações. E para que seja possível:

a) os responsáveis em conduzir os grupos de trabalho e formar líderes, devem possuir o adjetivo preciso, o que significa, ter desenvolvido Inteligência Emocional primeiro;

b) buscar desenvolver as características principais para tal, pois algumas capacidades acontecem em um processo;

c) diferente do que alguns estudiosos pensavam ser essa capacidade inata nas pessoas, ela pode ser desenvolvida;

d) autoconsciência, controle emocional, automotivação, empatia, capacidade de se relacionar, são propriedades para aumentar a Inteligência Emocional ou desenvolver o que necessita de créditos nos setores públicos para ser possível; e

e) caso um profissional não detenha a Inteligência Emocional ou não tente adquirir, cabe ao responsável ou aos líderes dos setores públicos esta

Na atualidade apenas inteligência não garante que um profissional possa ter sucesso na sua carreira, pois um ser humano é também seu emocional, e assim é preciso saber administrar bem a si mesmo, o outro e as situações. Desta forma, a mente humana deve ser levada mais a sério no mundo do trabalho, em especial, àquele que exige muito mais controle emocional.

Justifica-se que a Inteligência Emocional é um dos fatores para atingir o sucesso na vida pessoal e profissional. A partir desta capacidade, independente da função que ocupam, as pessoas conseguem manter o controle e tratar melhor as situações adversas. Quando a Inteligência Emocional é trabalhada com importância em organizações públicas, contribui para que profissionais sejam emocionalmente equilibrados e não comprometam seu serviço e o da equipe. A carência desta capacidade produz um desgaste emocional e gera problemas maiores. Saber que não basta ser apenas inteligente para conseguir atingir objetivos e controle de si mesmo, e que o desenvolvimento da Inteligência Emocional é uma ferramenta imprescindível, sendo os trabalhadores seres humanos dotados de sentimentos e emoções, não devendo ser ignorados estes aspectos, e embora alguns saibam que pode ser útil, muitos ainda não sabem quantos são os benefícios. Sendo a Inteligência Emocional também uma forma de desenvolver características primordiais de lideranças.

2. METODOLOGIA E PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS

2.1 MÉTODO DE ABORDAGEM

O método de abordagem utilizado foi o indutivo, pois, por meio da indução, têm-se a “observação de fatos ou fenômenos cujas causas desejamos conhecer. A seguir, procuramos compará-los com a finalidade de descobrir as relações existentes entre eles. Por fim, procedemos à generalização, com base na relação verificada entre os fatos ou fenômenos”, de acordo com Prodanov e Freitas (2013, p. 29).

Com escolha de uma pesquisa de campo, com abordagem qualitativa, a partir de uma observação de um fenômeno e características, a fim de chegar a conclusões abertas, o que permite inferir novas pesquisas, em outras organizações públicas com similaridades quanto a crucial observação e aplicabilidade da Inteligência Emocional, que visem profundidade.

Pelo ponto de vista dos objetivos é exploratória, pois envolve: levantamento bibliográfico, entrevistas com pessoas que tiveram experiências práticas com o problema pesquisado e análise que estimulem a compreensão (PRODANOV; FREITAS, 2013).

Como metodologia, todo este método de abordagem, correlaciona na organização para a coleta de dados.

2.2 MÉTODO DE PROCEDIMENTO

A presente pesquisa se entende básica do ponto de vista de sua natureza. Como procedimento predominante tivemos a pesquisa bibliográfica, elaborada a partir de materiais já publicados, como artigos e demais pesquisas de cunho científico, livros, publicações em periódicos, e diversos outros referenciais encontrados na internet da área de Administração e Psicologia, sobretudo, utilizando pesquisa no Google Acadêmico, no objetivo de coletar material suficiente sobre o assunto da pesquisa, priorizando publicações mais atuais para construir todas as etapas para a realização da pesquisa científica.

O método escolhido foi o estruturalista, partindo do conceito base do concreto para o abstrato e depois retornando ao concreto novamente, que consiste em compreender o fenômeno na sua essência e características principais, para conseguir entender o processo complexo que envolve determinada organização, que são diversos elementos que influenciam; assim para compreendê-lo melhor precisamos de uma representação mais abstrata, simplificada, com um modelo, para depois verificar aquilo que é exceção e aquilo que é regra, aquilo que se aproxima a caracterização essencial, e verificar como as partes se relacionam. Captando determinados fenômenos da realidade e extraindo seus elementos principais, o que estrutura um modelo geral, ou seja, extraído da realidade, para tentar representar a realidade e a partir daí começar a ver como os elementos funcionam, como se conectam. Pois, o objetivo da pesquisa é buscar apresentar como determinado fenômeno se relaciona, funciona e mantém o funcionamento deste fenômeno, então é o método ideal para compreender o fenômeno na sua essência e suas características, para chegar aos resultados pretendidos a partir da observação. Logo que, buscamos atingir os objetivos propostos, no entendimento da importância da Inteligência Emocional em prol de profissionais públicos que, no geral, vivem sob pressão, observando seu valor particular e funcional, generalizando sua necessidade a estes profissionais.

Para tal, foi realizada uma pesquisa de campo, com coleta e análise das respostas do questionário aplicado, igualmente utilizado alguns apoios teóricos para sustentar os resultados, as entrevistas foram encaminhadas aos profissionais de carreira da polícia militar, entre eles: líderes, professores e auxiliares de equipe de formação e treinamento, cabo, P2, e do Serviço Reservado, do município do Rio de Janeiro. A fim de verificar características primordiais da Inteligência Emocional, a visão e experiência destes profissionais sobre a mesma; visto a Polícia Militar representar consideravelmente profissões sob tensão, que necessitam manter o equilíbrio emocional em uma organização pública.

2.3 TÉCNICAS DE PESQUISA (DESCRIÇÃO; COMO SERÁ APLICADO; CODIFICAÇÃO E TABULAÇÃO)

De forma específica, foi escolhida a técnica de pesquisa de campo, com a coleta de dados por meio de entrevista virtual com público-alvo representativo de outros profissionais públicos que possuem similaridade quanto a pressão que sofrem no trabalho e demais problemas, para obtenção do propósito geral deste estudo, colhendo informações a partir da observação, para tornar possível demonstrar de forma mais profunda a importância do assunto levantado nesta pesquisa, enriquecendo o trabalho científico, ao permitir novos conhecimentos, é possível conteúdo para novas ideias.

Realizou-se uma entrevista através de um único questionário, de forma semiestruturada, deixando claro tema da pesquisa, mas sem muita explicação, para não interferir nas respostas. As questões levantadas se dividiram entre registrar o perfil do entrevistado e na sequência a visão e experiência deles sobre o assunto. Assim, no uso de entrevista como técnica de pesquisa, também qualitativa, foi empregado critérios de seleção para escolha dos entrevistados, sua representatividade, com validade e a fidedignidade nas interpretações dos resultados. No objetivo de torná-la mais embasada e atual, mesmo por que o uso de entrevistas qualitativas, como diz Fraser e Gondim (2004), permite não somente o acesso às opiniões e às percepções dos entrevistados a respeito de um determinado tema, mas também o entendimento das motivações e dos valores que dão suporte à visão particular da pessoa em relação às questões propostas.

Por meio do acesso web, nos dias atuais, é possível elaborar, publicar e coletar dados em curto tempo. O que configura que, o pesquisador não está mais limitado pelas restrições do tempo, custo e distância, sobretudo foi escolhido esta técnica de pesquisa, devido a necessidade de distanciamento social neste momento no país.

2.4 DELIMITAÇÃO DO UNIVERSO (DESCRIÇÃO DA POPULAÇÃO)

A pesquisa foi direcionada a profissionais públicos que possuem em sua rotina laboral pressões e que por isso acabam passando por problemas emocionais e/ou psicológicos, afetando-os consequentemente como profissionais, dificultando a prestação de serviço público com eficiência e excelência, descumprindo o ideário de suas missões. O que demonstra a importância da Inteligência Emocional como ferramenta essencial para administrar bem a si mesmo, sua relação com as outras pessoas e colegas de trabalho, cumprindo bem suas tarefas diárias; como ajudando a formar lideranças, quanto mais profissionais com esta competência emocional, melhor será o serviço público.

Ademais, para o fim que propõe este estudo, foi delimitado a população alvo: profissionais públicos que trabalham sob pressão, a parcela escolhida representa bem estes profissionais, são eles, integrantes da Polícia Militar, na intenção que pudessem ter propriedade para falar pelos outros colegas de área. Todos os escolhidos são atuantes no município do Rio de Janeiro, que se dividem na carreira como professores, auxiliares, líderes de equipe, ajudantes de turma, patrulhamento, das diversas hierarquias. Pertencentes do Centro de Formação e Aperfeiçoamento de Praças (CFAP).

2.5 TIPO DE AMOSTRAGEM (CARACTERIZAÇÃO E SELEÇÃO)

A amostra é pequena, foi selecionada uma pequena parte da população, um subgrupo, mas que é representativa dessa população que a pesquisa propôs em estudar, que são os profissionais que atuam na Polícia Militar, e que representa a população-alvo, os profissionais públicos que trabalham sob pressão. Este tipo de amostra é considerado intencional ou de seleção racional, mas interessante quando o pesquisador possui conhecimento da população e do subgrupo selecionado, que é a situação desta pesquisa, pelos pesquisadores, e constitui uma amostragem não probabilística, onde “são escolhidos casos para amostra que representem um “bom julgamento” da população/do universo. Os resultados têm validade para aquele grupo específico, ou seja, em um contexto específico” (PRODANOV; FREITAS, 2013, p. 98). Todavia, serve também para reflexão da população-alvo deste estudo, dado o contexto laboral similar e suas consequências, quando carecem de Inteligência Emocional, demonstrando o objetivo geral deste estudo, e por fim, com relevância social.

Após a primeira etapa da escolha da população para a amostra, foi direcionado às inquirições presentes no questionário virtual, o qual gerou gráficos com as perguntas objetivas e permitiu construir quadros com as respostas discursivas. Realizada a análise com apoio de dados específicos sobre a situação da população da amostra, embasando o resultado, como também utilizando de comparação com o conteúdo da pesquisa bibliográfica, da parte teórica.

2.6 INSTRUMENTO(S) PARA COLETA DE DADOS

Assim, o instrumento de coleta de dados utilizado no estudo foi o questionário virtual com entrevista semiestruturada. Para sua construção, foi feito um apanhado do estudo bibliográfico na intenção de relacionar com os objetivos contidos neste trabalho científico, e assim confeccionar as perguntas. O primeiro contato foi com um dos profissionais que faz aperfeiçoamento no local escolhido, e explicado sobre a importância da entrevista, logo em seguida transmitido aos demais, que demonstraram prontamente o interesse em participar.

Em um segundo momento, teve o envio do link, através do e-mail e WhatsApp, de acesso a plataforma onde responderam às perguntas da entrevista. E na análise das respostas, também foi realizado uma revisão de literatura específica sobre a importância da Inteligência Emocional para a polícia militar, apenas como apoio e foi comparado os resultados com o conteúdo abordado neste trabalho qual foi realizado a partir da leitura em livros, artigos e outras publicações web de referenciados nacionais e internacionais.

O objetivo nesta coleta de dados está na busca por saber sobre o grau de importância e aplicabilidade do conceito de Inteligência Emocional nestes profissionais públicos que vivem sob pressão, para verificar características primordiais da Inteligência Emocional (IE) e a visão destes profissionais sobre a mesma, de forma a aprofundar e enriquecer a pesquisa.

2.7 ONDE E QUANDO OS DADOS SERÃO COLETADOS

A entrevista aplicada virtualmente, foi direcionada a profissionais pertencentes ao Centro de Formação e Aperfeiçoamento de Praças (CFAP), localizado na Avenida Marechal Fontenele, 2906, bairro Jardim Sulacap, na cidade do Rio de Janeiro. Entre os dias 1 a 2 de julho, oferecendo assim um tempo hábil para as respostas.

2.8 COMO OS DADOS SERÃO ANALISADOS E APRESENTADOS

Está parte do trabalho tomou como base os pressupostos teóricos já trabalhados para produzir uma pesquisa de campo, por meio de um questionário com entrevistas, destinadas a profissionais que vivem sob pressão, no objetivo que respondessem a perguntas relacionadas a compreensão da Inteligência Emocional para o equilíbrio emocional dos profissionais que têm rotinas tensas. Priorizamos as entrevistas para verificar como entendem e utilizam a Inteligência Emocional no seu cotidiano, e caso ofereçam respostas falhas, observar e discorrer como pode ser melhorada. Desse modo, apresentaremos a metodologia empregada na presente pesquisa e a análise das respostas, com os gráficos e quadros, os relatos a partir das experiências individuais dos entrevistados, que auxiliam na observação da pesquisa.

3. EMBASAMENTO TEÓRICO

3.1 INTELIGÊNCIA EMOCIONAL

Muito se fala em Inteligência Emocional, principalmente para trabalhos exaustivos públicos, medido pelo Quociente Emocional (QE), como uma ferramenta até mais importante do que o próprio Quociente de Inteligência (QI), relacionando o emocional ao social para melhoria do ambiente corporativo e exercício de trabalho.

Sobre inteligência, é válido ressaltar o estudo do psicólogo americano das múltiplas inteligências, Howard Gardner, difundido em 1983, que desmontou a teoria tradicional em definir a inteligência como a capacidade de responder itens em testes de inteligência. Para ele, testes de QI não são suficientes para descrever as inúmeras habilidades cognitivas humanas, o que significa, que o indivíduo não é detentor somente da inteligência lógica, mas de inteligências múltiplas, que devem ser percebidas e valorizadas.

Todavia, no mundo do trabalho não basta ter apenas habilidades, é crucial saber administrar, possuir Inteligência Emocional.

Historicamente, o termo Inteligência Emocional tem diversas definições com discrepâncias entre teóricos do assunto. Ao abranger a emoção, os sentimentos, as relações sociais, e diversas competências organizacionais, em especial no trato com questões delicadas.

De acordo com Fonseca (2019), o estudo da Inteligência Emocional surgiu com Charles Darwin, ao notar a importância da expressão emocional para a sobrevivência e adaptação das espécies.

Conceitualmente, em 1985, Wayne Payne cunhou o termo, a partir de sua tese de doutorado. E na década de 90, os psicólogos Salovey e Mayer, publicaram um artigo sobre Inteligência Emocional, e discriminaram como sendo “a capacidade de perceber, avaliar e expressar emoções e ainda aptidão de acessar sentimentos para facilitar o pensamento para promoção do crescimento emocional e intelectual” (WOYCIEKOSKI e HUTZ, 2009, p. 3).

Contudo, começou a ser mais explorado por Daniel Goleman, a partir de 1995, separando o estudo da Inteligência Emocional do estudo da personalidade, embora seja uma combinação de traços de personalidade. Segundo ele, sob influência de Howard Gardner, a IE está estritamente ligada a duas Inteligências: a interpessoal, capacidade de compreender um outro indivíduo e a intrapessoal, como aptidão correlata, voltada para dentro, o que permite formar um modelo preciso de si mesmo e por meio desse, agir eficazmente na vida, em outras palavras a capacidade de reconhecer os próprios sentimentos e os das outras pessoas ou colegas, e ainda, saber como melhor lidar com eles, o que culmina em um bom desempenho profissional; para tanto, conhecer ao outro implica conhecer a si primeiro.

Ter Inteligência Emocional (IE), nas relações pessoais e sociais torna o indivíduo muito mais preparado em todas as situações. Assim, pressupõe uma capacidade superior ao Quociente de Inteligência (QE). Para evitar que as situações do cotidiano afetem a vida pessoal e profissional é preciso ter uma atenção e domínio maior das emoções e sentimentos, para administrar melhor os problemas.

Neste sentido, é necessário possuir está “capacidade de se relacionar e agir racionalmente, de forma equilibrada na solução de possíveis conflitos também” (PEREIRA et al., 2019, p. 2).

A Inteligência Emocional promove o equilíbrio das emoções, e está ligada aos resultados organizacionais “é simplesmente o uso inteligente das emoções – isto é, fazer intencionalmente com que suas emoções trabalhem a seu favor, usando-as como uma ajuda para ditar seu comportamento e seu raciocínio de maneira a aperfeiçoar seus resultados” (WEISINGER, 2001, p. 14).

Na atualidade há uma valorização e preocupação maior quanto às emoções e sentimentos, de forma mais profunda, muito se discute sobre empatia, resiliência, a tolerância, otimismo, amor-próprio, o que são atributos das pessoas que possuem Inteligência Emocional, considerados essenciais para o bom convívio e produtividade. Sem a mesma, dificulta entrar, crescer ou permanecer no exercício de suas funções, pois a mesma costuma ser testada desde as primeiras fases empregatícias.

Por fim, a partir do momento que as organizações passam a valorizar o autoconhecimento, considerando os profissionais em sua plenitude, os resultados incidem em qualidade nos serviços prestados, pois a partir do momento que conseguem liderar seus sentimentos e emoções, de igual forma, lidam com mais facilidade e eficácia com as demandas e pressões do ambiente. Desta forma, é possível compreender a importância da Inteligência Emocional ao promover um ambiente de trabalho mais favorável, assim como, a pessoa do profissional está desempenhando melhor as atividades fora das organizações. Servindo não apenas a quem lidera dentro da hierarquia das funções, mas a todos os que precisam liderar na rotina dentro do cotidiano.

3.2 INTELIGÊNCIA EMOCIONAL SOB PRESSÃO E O EQUILÍBRIO EMOCIONAL

Nas organizações públicas, saber administrar as emoções é primordial, sobretudo quando o profissional age diretamente na sociedade. Devido ao percentual de atendimento, os conflitos e a pressão são maiores, exigindo mais atenção quanto ao desenvolvimento da Inteligência Emocional.

Com o aumento populacional veio um volume maior de responsabilidades e desafios aos profissionais da administração pública, que precisam estar muito bem preparados para assumir suas funções com êxito. Corrobora aferir que o desempenho humano é explicado por variáveis, deste modo a Inteligência Emocional tem um peso importante, não é o todo, mas é parte de um todo.

Sobre este aspecto, é válido ressaltar, que para assumir funções que exige um alto nível de controle, principalmente em profissões sob pressão intensa, estresse constante, com trabalhos em equipe, é explícito que a pessoa precisa priorizar o equilíbrio emocional.

Destarte, a principal função do equilíbrio emocional é garantir por meio do autocontrole que a atuação laboral esteja alicerçada na prestação de um serviço que evita falhas, resolva problemas e atenda a população com eficiência. Em profissões públicas que exigem um alto nível de Inteligência Emocional, como: bombeiros, policiais e militares em geral, a maturidade emocional é exigida a todo momento, por trabalharem sob pressão e risco, e que ao prestarem serviço colocam em risco também as pessoas. Bem como afirma Arruda (2018) não basta ter equipamentos e rotinas adequadas, pois o serviço público é, sobretudo, executado por pessoas que têm emoções e estas se relacionam diretamente com o público interno e externo, deste modo, pode interferir tanto no desempenho profissional quanto no clima organizacional.

Os profissionais públicos convivem diariamente com críticas, descrédito, desconfiança, revolta, frustrações, que exige um comportamento adequado e eficiente do servidor, manter o equilíbrio totaliza um primeiro passo para conseguir pensar em soluções e não exceder no atendimento dos serviços. As pessoas experienciam todo tipo de sentimento negativo, como o medo, raiva, ódio, tristezas, culminando em ansiedade, mau humor, síndrome do pânico, depressão, suicídio, mas quando desenvolvem a Inteligência Emocional, não se tornam reféns deles, pois são pessoas mais positivas ou que sabem lidar melhor com eles, focando não  nos fatos ou conflitos, mas realizando uma interpretação menos negativa dos acontecimentos, logo, “a inteligência emocional permite criar um ambiente mental em que a dificuldade enfrentada produz um sentimento positivo ou, até mesmo, um estímulo para a vida” (SCHELB, 2008, p. 20).

Os indivíduos com Inteligência Emocional, costumam ser menos afetadas pelas situações que lhe cercam, e assim afetam de forma mais positiva o público que atende.

Para Ferreira (2016), é necessário que os profissionais identifiquem e filtrem os estímulos que causam estresse e irracionalidade, realizando uma higiene e reciclando os pensamentos, modificando a sua história e comprometer-se com a melhoria de sua personalidade e habilidades por meio do autoconhecimento e gestão das emoções.

Saber trabalhar em equipe é a principal capacidade para atingir o sucesso, mas se não existir Inteligência Emocional, entre todos os colaboradores, dificulta no atingimento dos objetivos.

Uma equipe deve se manter emocionalmente equilibrada, ao contrário, prejudica toda a organização.

De acordo com os autores Silva et al (2017), pessoas que não conseguem controlar suas emoções têm tendência a ficar desconcentradas, ansiosas, não alcançam o equilíbrio e tendem se desesperar com situações adversas e assim não desenvolvem bem seu senso de conquista, tornam limitadas e julgam se incapazes de realizar certas tarefas e projetos.

Como afirma Arruda (2018), no serviço público, manter o equilíbrio emocional pode ser fator determinante para alcançar resultados. Logo que manter o controle deve fazer parte do profissional que trabalha sob significativa pressão, é necessário ir além de conhecimentos técnicos, precisa “daqui para adiante, ter também autoconhecimento e controle sobre si mesmo, de forma a evitar conflitos e se necessário, buscar soluções de forma pacífica, equilibrada, racional e hábil para os mesmos”, como introduz Ferreira (2016, p. 1).

Por fim, todos dentro de uma organização pública que vivem sob pressão, devem procurar desenvolver a Inteligência Emocional, assim serão emocionalmente equilibrados. A fim de evitar que surjam e se agrave os problemas de natureza emocional e psíquica. Pois, são seres humanos, antes de serem trabalhadores.

3.3 CARACTERÍSTICAS DO LÍDER PARA DESENVOLVER INTELIGÊNCIA EMOCIONAL EM PROFISSIONAIS SOB PRESSÃO

A Inteligência Emocional faz parte dos processos de gestão de mudanças. É importante que a pessoa observe seu desempenho, mas quando isto não ocorre, os líderes é que devem buscar desenvolver em seus colaboradores essa capacidade que permite terem comportamentos que minimizem os problemas que venham a surgir no ambiente e em suas ações laborais.

De antemão, cabe discorrer sobre o termo líder, como discrimina Goleman; Boyatzis; Mckee (2018), existem vários líderes, não somente um, a liderança é distribuída, residindo não apenas no indivíduo que está no topo, mas de uma forma ou de outra, em cada pessoa, independentemente do nível e onde essa pessoa esteja na cadeia hierárquica, desde que saiba agir como líder de um grupo de seguidores.

Independente da estratégia ou método que um líder utilize, desde que tenha desenvolvido a IE primeiro e prossiga no objetivo de trabalhar o emocional nas pessoas, conseguirá encontrar o melhor caminho a seguir.

É construto a ideia que emoções são relevantes para o mundo profissional, e participa de grande parte das organizações, porém o que precisam agora é perceber os benefícios da liderança primordial, com líderes preparados para gerar ressonância emocional necessária para o desenvolvimento de seus funcionários, o que vai além da positividade, abrangendo diversas emoções (GOLEMAN; BOYATZIS; MCKEE, 2018).

Neste contexto, estão os cinco pilares para aumentar a Inteligência Emocional discutido por Goleman (2015): I – Autoconsciência, o que significa conhecer de forma profunda as suas emoções, forças, fraquezas, necessidades e impulsos, intuições. Só desta forma, é levando a reconhecer seus sentimentos e intuições; II – Controle emocional, saber gerir as emoções e canalizar para um comportamento adequado em cada situação; III – Automotivação, ser capaz de direcionar emoções para prossecução de objetivos estabelecidos, sendo capaz de colocar sentimentos a seu favor; IV – Empatia, reconhecendo as emoções no outro e saber se colocar no lugar deste, compreender o outro para melhor gerir as relações; V- Relacionamentos pessoais, que abrange a aptidão e facilidade em se relacionar, em parte está associado a empatia, registrado como um fator crítico nas organizações.

Não obstante, Goleman (2015), afirma que sem Inteligência Emocional, mesmo que a pessoa tenha a melhor formação do mundo, uma mente incisiva e analítica e um apanhado infinito de ideias inteligentes, não será um bom líder. Todavia, em sua visão otimista da natureza humana, acredita que a Inteligência Emocional, quando o líder já a detém, pode ser desenvolvida em todos os colaboradores, caso seja adotada uma abordagem correta na sua aplicação.

Uma abordagem correta está diretamente relacionada à forma em que o líder se comporta diante sua equipe e no enfrentamento das situações tensas diárias. É importante estabelecer o equilíbrio entre razão e emoção. Assim, o líder precisa constantemente saber utilizar de suas emoções e gerenciar suas ações a fim de conseguir administrar as situações adversas e conflitos que podem surgir e saber direcionar na equipe estruturando-a para que consiga superar os desafios de forma mais segura (SCHMIDT, 2018).

Primeiramente, ter empatia é um dos primeiros requisitos de um bom líder, uma capacidade cada vez mais discutida nas organizações. Segundo o psicólogo Carl Rogers, citado por Clegg; Kornberger; Pitsis (2011), “a empatia se relaciona à forma como comunicamos nossos sentimentos ao mundo e como, de nossa parte, compartilhamos e refletimos sobre estes significados” (p. 102).

Por este viés, refletir, necessariamente deve vir antes de qualquer estratégia ou tática, é um exercício que evita atitudes e falas precipitadas, e para isto, um líder deve ter desenvolvido Inteligência Emocional, para não ater apenas aos fatos, mas buscar realizar as interpretações advindas destes, de forma a tomar atitudes equilibradas e sábias, evitando julgar as pessoas e sua equipe.

Outro fator relevante, elencado por Goleman (2015), é sobre as tarefas básicas da liderança, um líder deve saber conduzir a atenção, assim não deve apenas dizer a equipe como concentrar as energias, como precisa gerir sua própria atenção, o foco é tudo.

Saber ouvir, é outra característica de um líder emocionalmente inteligente, para gerir a equipe que trabalha sob pressão contínua. Só deste modo, o líder consegue descobrir o que seus colaboradores pensam, para pensar, buscar ajudar e instruir corretamente.

Manter o controle do comportamento é outra constante, e para isto, de antemão, objetivando promover o autocontrole de sua equipe, o líder deve desenvolver o autoconhecimento.

É notório que líder não quer dizer ser chefe, nem autoritário, mas, “o líder precisa ser firme em suas decisões e saber o momento certo de dizer não e como fazê-lo, assim como saber dar um feedback ou um elogio. É dizer sim quando se quer dizer sim e não quando se quer dizer não” (KNAPIK, 2011 apud SCHMIDT, 2018, p. 10).

Um líder deve saber motivar as pessoas da equipe a fazer por vontade própria o que precisa ser feito, consiste em promover muito mais que inteligência, mas trabalhar para que estejam internamente motivados, cientes da sua missão funcional em prol dos objetivos da organização, assim, atingindo um potencial de confiança, e novas lideranças. Poderá através de estratégias, tornar possível esse aspecto nas pessoas, aumentando a competência em lidar com as emoções e melhorar a eficácia pessoal e profissional (GARDENSWARTZ; CHERBOSQUE; ROWE, 2012).

Para tal, são estes entendimentos que líderes da gestão pública devem ter aos profissionais que atuam sob pressão e não o conceito errôneo de que problemas emocionais e psicológicos devem ser tratados a posteriori, apenas quando surgem, ou ainda com preconceito com o objetivo de identificar falhas e punir seus servidores, ao invés de buscar identificar o problema para resolver.

4. RESULTADOS E DISCUSSÕES

4.1 QUESTIONÁRIO E METODOLOGIA

No recolhimento das informações, foi considerado, como representantes de profissionais públicos sob pressão, a perspectiva e prática de profissionais responsáveis e participantes de formação e aperfeiçoamento do pessoal da Polícia Militar (PM) do Estado do Rio de Janeiro, porém os entrevistados são todos do município, foi então, elaborado o questionário virtual utilizando a ferramenta Google Forms, que permite a produção de gráficos, porém algumas perguntas foram transformadas em quadros. O questionário tem dez perguntas, cinco questões discursivas e cinco objetivas, onde a opinião dos responsáveis foi requisitada e a posterior analisada. E por garantia do direito ao anonimato não será revelado os nomes dos entrevistados.

As entrevistas foram disponibilizadas pelo WhatsApp e via e-mail, de acordo ao que foi requerido pelos entrevistados, vinte e três pessoas participaram, grande parte respondeu às perguntas, a maioria destes militares são professores, atuando a anos na organização pública, e outros são auxiliares e líderes de equipe, e pequena parte ajudantes de turma do curso e policiais que estão realizando aperfeiçoamento, entre muitas e pouca experiência prática, porém todos profissionais com algum tempo como servidor público, foi o critério no encaminhamento para participação na entrevista, especialmente os que tivessem alguma experiência na formação e aperfeiçoamento destes profissionais.

As questões que formaram o questionário foram as seguintes:

  1. Qual sua faixa etária?
  2. Qual a função que exerce na PM?
  3. Já trabalhou ou trabalha com Inteligência Emocional? Se sim, quanto tempo?
  4. Qual a importância da Inteligência Emocional para profissionais que trabalham sob pressão?
  5. Características principais para aumentar a capacidade de uma pessoa emocionalmente inteligente.
  6. A Inteligência Emocional é inata ou é uma característica a ser desenvolvida?
  7. Problemas podem ocorrer, caso o profissional não possua Inteligência Emocional?
  8. Quais problemas são mais comuns entre os profissionais sob pressão?
  9. Existe preconceito ou desconhecimento sobre a Inteligência Emocional em profissionais que trabalham de forma direta e indireta? O que isto acarreta?
  10. Por que é importante desenvolver Inteligência Emocional, formando novas lideranças?

A escolha por um questionário foi dada, devido a conseguir abranger um número considerável de entrevistados, para um maior embasamento do tema em questão.  Deste modo, selecionamos algumas perguntas discursivas para perceber, de que forma estes profissionais entendem a importância da Inteligência Emocional e a aplica no trabalho. Acontece de profissionais aplicarem a Inteligência Emocional, mas com o passar do tempo ou por pouca experiência acaba vendo seu uso de forma diferente de teóricos do assunto, ou até mesmo não se aprofundando mais no assunto, tornando um conhecimento superficial e devido a isto, não desenvolvendo algumas características essenciais para estes profissionais que trabalham sob pressão, em um mundo que exige cada vez mais o equilíbrio emocional. Assim, veremos adiante, em um primeiro momento, respostas sobre o perfil dos profissionais entrevistados, e em segundo momento constataremos o conhecimento dos entrevistados, e será realizado uma análise no percorrer desses momentos.

4.2 ANÁLISE DOS GRÁFICOS E QUADROS

Neste item, objetiva-se considerar quem são os profissionais entrevistados e compreender algumas questões por meio do conhecimento e prática dos mesmos, sobre a importância da Inteligência Emocional sob pressão, desses profissionais. Neste sentido, será apresentado gráficos de cada inquirição, na pretensão de promover uma análise mais direta sobre as respostas dos entrevistados.

No primeiro gráfico estão as faixas etárias dos que responderam ao questionário. É válido ressaltar que a idade da maior parte dos entrevistados varia de 30 a 40 anos, e apenas 8,7% com mais de 50 anos. Deste modo, observamos no geral, uma geração mais madura empenhada em responder a entrevista, mas a princípio não é a idade que prova tempo de serviço ou garanta expertise profissional sobre o assunto, como pode ser observado na continuidade detalhada dos dados e respostas obtidas até a finalização desta pesquisa.

Gráfico 1 – Faixa etária dos entrevistados

Fonte: autor.

No quadro a seguir, identificamos o perfil dos que responderam ao questionário. Cada um dos participantes desempenha funções diferentes dentro da Polícia Militar, a maior parte pertence a serviços onde a pressão é ainda maior, e no comando de equipe, o que confirma mobilidade na carreira e experiência em situações diversas.

Quadro 1 – Função que exerce na Polícia Militar

2. Qual a função que exerce dentro da PM? 
Cabo
P2
Subtenente veterano
Cabo da inteligência
Inteligência
Serviço Reservado
Conta inteligência
Soldado PM (Serviço de segurança)
Patrulhamento
UPP
Segurança Pública
Sou CB de polícia, exerço atividade fim como gtpp da UPP Mangueira
CB
Professor
Soldado
Policiamento ostensivo
Combatente, Socorrista
Atividade fim, policiamento ostensivo, garantia da lei e da ordem
Auxiliar de tesouraria
Suboficial reformado

Fonte: autor.

Na tentativa de aferir o perfil destes profissionais públicos, para observar e registrar o conhecimento e experiência sobre Inteligência Emocional, confirmando na sequência das perguntas e apresentar uma análise concisa, formulamos a seguinte questão, no gráfico 2.

Gráfico 2 – Experiência com a Inteligência Emocional

Fonte: autor.

Verificamos que a maioria dos entrevistados apresenta entre 2 a 5 anos de experiência, quase equiparando com os que responderam entre 6 a 10 anos, e restante, entre muito e poucos anos que trabalhou ou trabalha com o termo.

A partir desse questionamento, fica claro que grande parte possui entre pouca a muita propriedade sobre o assunto, porém independente de tempo, todos sabem o significado, embora ainda não podemos afirmar que saibam toda a significância da teoria na prática. Por este motivo, foi construída a próxima questão, de modo discursivo.

Quadro 2 – Importância da Inteligência Emocional

4. Qual a importância da Inteligência Emocional para profissionais que trabalham sob pressão? 
Muita importância
Aprendem a ter um controle sobre si
Muita
Importante para sua tomada de decisão, para minimizar ao máximo os erros, evitando assim excesso de força no combate
Fundamental para que possa prestar o melhor serviço para a população, para sua tomada de decisão, sem cometer uso excessivo de força
Essencial. Pois, a profissão de polícia militar, principalmente no Rio, vive sob constante pressão de todos os atores da sociedade. Trabalha 24 horas com risco de ser alvejado e sem poder errar num possível confronto.
Gerenciar situações de risco, de pressão social e dentro da corporação
Manter a calma e equilíbrio emocional
Muito importante. Porque os profissionais da segurança vivem sob ameaça constante
É pra evitar erros diversos
Para sua própria segurança
Auxilia no dia a dia da tropa em localidades de confronto constante e/ou inesperado
É a capacidade de administrar as emoções superando medo ou insegurança para alcançar os objetivos
Equilíbrio diante de problemas que exigem atitudes moderadas
Manter a saúde mental
Essencial
Importantíssimo, pois é ela quem nos mantém equilibrados para tomarmos as decisões certas
É essencial
É o que chamamos de palco dos acontecimentos, onde nós calculamos os riscos de uma operação, medimos as consequências, nossas habilidades numa fração de milésimos de segundos, se vale a pena agir ou apenas deixar ir o elemento que vive às margens da lei para a preservação de vidas inocentes, às vezes temos que reagir de imediato a uma injusta agressão contra nós ou de outros para garantir o bem maior que é a vida!
É de suma importância
É de grande importância o controle da mesma, devido às situações diversas do cotidiano de um policial, afinal a sociedade exige que o mesmo cumpra as leis e agrade a todos, o que nem sempre é possível.

Fonte: autor.

Sobre a importância da Inteligência Emocional, em comparação com o gráfico anterior, mais entrevistados responderam, o que significa que mesmo que alguns deles não tenha trabalhado ou trabalhe com isto, sabem que é importante para a profissão sob pressão constante. Grande parte respondeu com adjetivos diferentes, mas com significado similar, que é uma forma de manter controle sobre si mesmo é saber otimizar os serviços que prestam, principalmente na hora de um confronto, evitando o excesso de força.

Gráfico 3 – Características principais da Inteligência Emocional

Fonte: autor.

A respeito das características essenciais para somar a capacidade de uma pessoa emocionalmente inteligente, podemos verificar que a maioria respondeu que todas as características listadas são imprescindíveis para este fim, 26, 1% de entrevistados enfatizaram o controle emocional como principal, 8,7% acredita que a empatia e, a autoconsciência é a principal característica, e nenhum negou estas características podem ser ampliadas.

O que mais uma vez fica claro é que em grande parte deles existe um bom conhecimento sobre o tema, contudo, alguns ainda não dominam profundamente todos os benefícios ou características do conceito.

Gráfico 4 – Característica inata ou pode ser desenvolvido

Fonte: autor.

O elucidado acima, afirma o resultado do gráfico anterior, de forma quase unânime, grande parte dos entrevistados respondeu corretamente, o   que   significa   que   possuem   um  real potencial para criar novas lideranças e desenvolver a Inteligência Emocional no meio que incide, enquanto uma pequena parcela deles possui ainda alguma limitação sobre o conceito.

Gráfico 5 – Problemas que podem ocorrer

Fonte: autor.

A partir do gráfico 5, a fim de verificar o conhecimento teórico e empírico dos entrevistados sobre problemas que podem ocorrer quando o profissional não é emocionalmente inteligente, 56,5% respondeu que os problemas são diversos, afetando a saúde e prejudicando o atendimento à população, a organização, carreira, 21,7% centram a preocupação mais quanto ao desespero em situações adversas, e o restante que compromete a carreira, mas todos têm consciência quanto os problemas ser enormes e que é preciso ter Inteligência Emocional na profissão.

Quadro 3 – Problemas comuns nos profissionais sob pressão

8. Quais problemas são mais comuns entre os profissionais sob pressão?
Estresse
Na minha opinião, falta de potencialização das habilidades e competências individuais
Problemas psicológicos
Psicológicos, físicos e mentais
Depressão, tendência ao suicídio, problemas de relacionamento.
Depressão, ansiedade, resposta passivo-agressiva
Ansiedade e estresse
Depressão. Inteligência emocional
Problemas psiquiátricos
Caso o mesmo não tenha um controle emocional. Pode afetar no decorrer de uma ação policial.
Basicamente o medo, pelo menos para a atividade que exerço (atividade fim = combate) por que em um momento de desespero, enquanto a equipe atua pode comprometer a própria segurança e da equipe também, por que é mais uma pessoa para cuidar em uma condição desfavorável.
Erros
Escolhas erradas
Depressão
Psiquiátricos
Agir no impulso e tomar uma decisão que não tomaria se não estivesse sob pressão.
Clima organizacional
Estresse, desconfiança, difícil relacionamento com pessoas dentro e fora do ambiente de trabalho.
Descontrole emocional
Problema nas relações familiares, estresse excessivo, depressão e hipertensão.

Fonte: autor.

As respostas para a inquirição acima, apresentaram um encontro de problemas comuns, como: depressão, estresse, ansiedade, problemas psicológicos. É explícito a percepção sobre os problemas da falta de Inteligência Emocional, devido à pressão que sofrem.

Quadro 4 – Preconceito e o Desmerecimento da Inteligência Emocional

9. Existe preconceito ou desconhecimento sobre a Inteligência Emocional em profissionais que trabalham de forma direta e indireta? O que isto acarreta?
Desmotivação
Acho que sim e pode acarretar o desconhecimento das próprias emoções, falta de controle, automotivação, falta de saber se relacionar interpessoalmente.
Existe e acaba acarretando distorções sobre o assunto
Existe sim, e são causadores de distorções entre os outros, acarretando numa busca menor por ajuda e não proporcionando um auxílio mais adequado a algo tão importante.
Falta de conhecimento, que pode levar a um preconceito. Acarreta que muitos profissionais não se capacitam nessa área e isto traz diversos problemas, diretos e indiretos, para o indivíduo e a sociedade como um todo.
Sim, acarreta o “encaramento” de forma inadequada, fazendo com que terapias e abordagens não sejam efetivas.
Existe um preconceito quando se busca um profissional para ajudar com o controle emocional, muitos acham que quem vai ao psicólogo é maluco.
Pouco de preconceito e acarreta falta de interesse
Acredito que não
Não, na polícia tem lugar para todos desde que o policial saiba fazer algo, desde que simplesmente cozinhe até mesmo um engenheiro, só depende de ele se achar e decidir o que fazer, seja o combate que necessita muito controle emocional ou cuidar do seu papel e etc.
Sim, pois os moldes da instituição pregam, de forma equivocada, o recrudescimento do profissional na área de segurança diante dos fatos mais difíceis. Esquece que por trás do profissional há um ser humano. Acarreta sérios problemas de ordem comportamental e estimula atitudes que podem levar o profissional ao declínio no âmbito profissional ou familiar
Acarreta mais problemas psicológicos
Estagnação
Acho que desconhecimento sim, preconceito não. Esse desconhecimento pode acarretar o não aproveitarem o máximo desse profissional, pois com um controle emocional sob pressão, ele saberia lidar melhor com situações complicadas.
Não
Acredito que não, sabemos que cada um tem o seu limite e reage de formas diferentes sob pressão.
Sim, em certo receio
Desconhecimento. Isto dificulta a mais atendimentos às pessoas

Fonte: autor.

No Quadro 4, observamos que embora algumas discrepâncias ou distorções quanto a pergunta, de forma quase unânime a maioria respondeu que sim, existe preconceito sobre profissionais que não possuem Inteligência Emocional, e estes acabam não recebendo auxílio suficiente, aumentando o problema, assim como alguns afirmam que existe um desconhecimento também.

Quadro 5 – Importância em desenvolver novas lideranças

10. Por que é importante desenvolver Inteligência Emocional, formando novas lideranças?
Agrega muito ao serviço
É importante pelos benefícios que se conquista, ampliando rede de relacionamentos, companheirismo, crescimento dentro da profissão, entre outros.
É importante estar sempre preparado!
Interfere diretamente na qualificação profissional, onde iria melhorar o serviço prestado e com novas lideranças para dar continuidade, devido à falta de preocupação anterior, seria um trabalho a longo prazo, porém, essencial que aconteça.
Para assim influenciar e ensinar novos integrantes como ter inteligência emocional. E, assim, formar um efeito cascata, fazendo todos possuírem inteligência emocional.
A tentativa de evitar /ou mitigar quadros depressivos com potencial de levar o indivíduo e questão a automutilação e suicídio.
Para que se saiba lidar não somente com si próprio, mas também com o outro, pois todos somos diferentes e conviver com elas é difícil, principalmente em meu trabalho, onde um depende do outro.
Para solucionar problemas psicológicos causados pela atividade militar
A gente precisa de mais líderes e não de chefe. Os líderes são importantes para uma excelente condução para a tropa.
Dependendo de onde vai ser usado a “liderança” no caso da polícia, pode realmente ajudar a desenvolver a inteligência emocional com as atividades exercidas, mas também pode engessar o mesmo emocionalmente devida atividade que exerça ou que seu líder venha determinar para ele.
Importante devido vir a interferir diretamente na qualificação profissional que melhor prestaria o serviço à sociedade e, formando novas lideranças, daria continuidade no projeto que é de longo prazo, porém, essencial que aconteça.
Para os policiais contribuírem de forma mais eficaz às demandas da população.
Buscar o equilíbrio nas ações policiais
Para ter um melhor trabalho em grupo
Formas de articulação na carreira
Para que as pessoas tomem menos decisões errôneas que possam prejudicar a elas mesmas e as outras pessoas.
Por que é algo que pode ser desenvolvido e multiplicado
Penso que tudo parte do princípio do exemplo, a palavra convence e com certeza no meu mundo o exemplo arrasta.
Para oferecer um serviço de melhor qualidade
Para que ao iniciar em qualquer organização, você possa adquirir o controle da inteligência emocional, possa ascender profissionalmente, se tornar um líder e ao final chefiar equipes de trabalho. E assim, a equipe apresentará um bom desenvolvimento profissional.

Fonte: autor.

Por fim, neste último gráfico, a maioria dos entrevistados respondeu que é crucial desenvolver a Inteligência Emocional sim, evidenciando a importância mais para que todos adquiram características de liderança sem necessariamente ser um líder.

5. CONCLUSÃO

Buscou-se neste trabalho de conclusão de curso, estudar sobre a importância da Inteligência Emocional na administração pública, com foco nos profissionais que trabalham sob pressão, considerando a Inteligência Emocional como uma ferramenta essencial para estes profissionais, para atingir a completude enquanto pessoa e êxito na sua práxis laboral, vencendo e aprendendo a controlar suas emoções e sentimentos frente aos problemas que advém da complexidade do trabalho que assumem.

A partir do estudo, se constata que a Inteligência Emocional tem múltiplos benefícios, tanto para o profissional em si, quanto para a organização e a sociedade que é atendida pelos mesmos, galgando a otimização do serviço, ser e formar novas lideranças para o sucesso das atividades em equipe, assim como construir carreira. Necessariamente é ideal ultrapassar a ideia errônea da Inteligência Emocional como uma característica da personalidade que não deva ser trabalhada sempre ou vista de forma preconceituosa, ou ainda com pouca importância no setor público, dado o enumerado de problemas que o cercam dentro da rotina e cotidiano, provocando: estresse, frustrações, medo, angústia, nervoso, desenvolvendo doenças emocionais e psicológicas, que prejudicam a todos que necessitam destes profissionais e seu serviço.

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[1] Graduando em Administração Pública.

[2] Graduando em Administração Pública.

[3] Graduando em Administração Pública.

Enviado: Dezembro, 2020.

Aprovado: Janeiro, 2021.

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