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O atendimento neuropsicopedagogico clínico no TDAH

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CONTEÚDO

ARTIGO DE REVISÃO

CARVALHO, Guilherme Azevedo [1]

CARVALHO, Guilherme Azevedo. O atendimento neuropsicopedagogico clínico no TDAH. Revista Científica Multidisciplinar Núcleo do Conhecimento. Ano 03, Ed. 11, Vol. 01, pp. 135-146 Novembro de 2018. ISSN:2448-0959, Link de acesso: https://www.nucleodoconhecimento.com.br/saude/atendimento-neuropsicopedagogico

RESUMO

O presente estudo vem a relatar sobre o atendimento do profissional neuropsicopedagogo diante aos pacientes com o transtorno de déficit de atenção com hiperatividade, respeitando os aspectos éticos e legais vigentes. Relatar sobre a atuação neuropsicopedagógica é pensar numa linha de cuidados no requisito de atenção imediata e mediata, com resultantes de curto prazo e longo prazo, a fim de possibilitar uma readaptação do cliente ao âmbito de convívio com uma finalidade de melhorar os sinais e sintomas apresentado pelo indivíduo, sendo o mecanismo de planejamento e intervenção a melhor conduta dentro do TDAH. Planejar significar criar meios e métodos aonde venha interligar com o processo de intervenção, com o intuito de resposta fisiológica mediante ao transtorno que se apresenta por meio patológico, assim proporcionar uma melhora no processo saúde e doença quanto no processo ensino aprendizagem, que são os meios que podem ser abalados mediante a este transtorno. Contudo o processo de planejar e intervir vem a contribuir ao profissional assistente vantagens a si próprias e ao paciente, como lhe permitir o controle sobre a situação problema apresentada, ter uma solutividade antecipada sobre a que esta por vim e sobre a sintomatologia do cliente e suas próprias dúvidas, apresentarem uma melhor visualidade diante do caso e ter respostas sobre os questionamentos do paciente referente ao que estar ocorrendo e o que pode vir a acontecer passando assim segurança e conforto a pessoa que estar sendo assistida pelo profissional.

Palavra- Chave: Neuropsicopedagogia, Déficit de Atenção, Intervenção no TDAH.

1. INTRODUÇÃO

Na atualidade percebe-se que mediante o surgimento da neuropsicopedagogia foi possível notar uma nova estruturação perante o portador do transtorno de déficit de atenção, uma nova linha de intervenção baseada em condutas e protocolos a fins de melhorar dentro do processo saúde-doença e ensino-aprendizagem.

Por muitos anos pouco se ouvia falar em transtorno de déficit de atenção, e nos dias atuais ainda nota-se grande resistência quando se é falado sobre, pois ainda acredita que é falta de controle, falta de educação, falta de limites e não que seja algo patológico que pode ser associado ou não a questões genéticas.

O TDAH é um transtorno considerado de origem neurobiológica que afeta diretamente ao comportamento, em processos de desatenção que gera na vida de uma criança prejuízos no seu desenvolvimento diário e também na sua vida escolar, a hiperatividade que pode ser associado à irritabilidade podendo levar o individuo a apresentar comportamento repetitivos, um estresse em sua rotina e que por muitas das vezes é visto como uma falta de educação pelas pessoas em volta ou pelo educador em sala de aula que não possui conhecimento especifico.

Com os anos os recursos começaram a surgir para ser prestada uma assistência ao portador de TDAH, porém, ainda de forma lenta conforme afirma a ABDA- Associação Brasileira de Déficit de Atenção, que evidência 4,4 % de pessoas no mundo tem com diagnostico fechado de TDAH.

O interesse da pesquisa veio mediante a observação baseada no atendimento a criança portadora do transtorno que não e assistida apenas em reparos no comportamento, e sim no coletivo.

Contudo, surge um novo processo completo de assistência que contribui a toda família, além dos recursos que podem ser utilizados para contribuir neste sentido, como por exemplo, a inovação da técnica de Neurofeedback.

Com o surgimento da Neuropsicopedagogia um novo e amplo olhar veio a modificar a forma de atuar mediante a assistência ao paciente acometido do transtorno de déficit de atenção, que a partir daí muitos processos vieram a ser revisto por profissionais da parte clínica e da parte institucional, dando respaldo e melhorando a qualidade no processo assistencial. Perante as mudanças, percebe-se que a aceitação da equipe multidisciplinar veio a compreender que realmente há uma necessidade da assistência neuropsicopedagogica com o foco e olhar ao cliente com TDAH, aonde através de estudos da Neurologia, Psicologia e Pedagogia veio mostrar ciência no processo saúde-doença e no processo ensino-aprendizagem.

2. DESENVOLVIMENTO

A neuropsicopedagogia, conforme a Sociedade Brasileira de Neuropsicopedagogia (SBNPp, 2017), afirmam que:

refere-se como uma ciência transdisciplinar fundamentada nos conhecimentos das neurociências e aplicada a educação numa perspectiva de reintegração pessoal, social e educacional.

Mediante a afirmação, o processo de atendimento pela parte da neuropsicopedagogia resulta em três passos iniciais para se nortear mediante um atendimento, tendo com foco o TDAH.

Oliveira (2016, p.17 cap.II) relata que o processo de avaliar por meio da anamnese que é o processo investigatório, intervenção e planejamento, acompanhamento e orientações e a elaboração de parecer diagnóstico vem a ser da competência do profissional neuropsicopedagogo.

Para Porto (2009) ele relata que a anamnese constitui-se em um instrumento muito útil para o diagnóstico, pois auxilia na investigação e nos processos de intervenção e as outras fases avaliativas.

Para Russo (2015, p.109) ela diz que no processo de intervenção o profissional preciso de um objeto de avaliação e classifica a anamnese como um importante instrumento a fim de determinar a intervenção, que pode ser dentro de um prazo de tempo, com dias e horários marcados.

Para atuar no TDAH deve ser realizado passo a passo, sendo assim pelas etapas descritas pelos autores acima, durante o estudo irá ter a explicação de cada etapa para facilitar e nortear o atendimento neuropsicopedagógico no TDAH.

Antes de ressaltar, vale apena recordar que o TDAH é um transtorno que compromete principalmente o mau funcionamento do cérebro do lobo frontal, responsável pelas funções cognitivas e executivas e de funções como a atenção, a autoestima, o planejamento, objetivos, metas, controle de impulsos, controle das emoções e a memória que depende da atenção.

O TDAH também diz respeito a um transtorno do neurodesenvolvimento definido por níveis prejudiciais de desatenção, desorganização e/ ou hiperatividade/impulsividade; onde a desorganização e a desatenção envolvem incapacidade de permanecer em uma tarefa, aparência de não ouvir e perda de matérias em níveis inconsistentes com idade ou nível de desenvolvimento; a hiperatividade e impulsividade implicam atividade excessiva, inquietação, incapacidade de permanecer sentada, intromissão em atividades de outros e incapacidade de guardar.

Transtorno de déficit de atenção/hiperatividade é a nomenclatura apresentada no ano de 1994, pelo manual de diagnóstico e estatístico de desordens mentais, a quarta edição (DSM IV), da Associação Psiquiátrica Americana, para descrever um problema caracterizado por sintomas de distúrbios de atenção, hiperatividade e impulsividade.

Segundo Low (2006, p.225) o transtorno de déficit de atenção e hiperatividade, associado ou não a dificuldade no aprendizado, ganhou importância significativa na pauta de discussões familiares e escolares e tem despertado pesquisas em vários campos correlatos.

Para iniciar a abordagem no atendimento neuropsicopedagógico no TDAH iniciamos da seguinte forma através da anamnese, intervenção e planejamento, acompanhamento e orientações e elaboração de parecer.

2.1 ANAMNESE

Consiste em um processo de avaliação amplo sobre o indivíduo a ser investigado, pois quando se refere ao TDAH deve sempre se atentar, pois é um transtorno considerado de origem neurobiológica com alteração no córtex pré-frontal, analisar bem o histórico do cliente visando desde seu nascimento até a idade atual e analisar que o parto for de origem prematuro pode ocorrer ocorre hipóxia (baixa de oxigênio na corrente sanguínea) ocasionando lesão que pode levar o indivíduo a ser portador do TDAH.

Este artifício de avaliação vem a nortear os mecanismos futuros, caso necessário, solicitar uma anamnese com cada integrante da família para analisar o ocorrido.

Neste momento é importante saber o motivo em que o cliente ou responsável possa ter procurado a avaliação/ atendimento neuropsicopedagogico; geralmente os clientes podem chegar a um consultório por encaminhamento de médicos Neuropsiquiatra, Neurologista, Neuropediatra, fonoaudiólogo com a finalidade de uma avaliação para confirma o prognóstico sobre o TDAH, sendo que mediante a isto não implica a fazer uma anamnese completa e se por um acaso nas consultas e sessões for observado algo a mais o profissional responde em parecer e registra em seu prontuário.

Dentro ainda da anamnese cabe ao profissional solicitar por escrito parecer da escola, caso o aluno for criança, para observar o comportamento diário do menor.

Conforme Russo (2015, p.111) o neuropsicopedagogo também pode utilizar de instrumentos avaliativos disponível no endereço eletrônico< //satepsi.cfp.org.br/> no item instrumento não privativos de psicólogos e verificar se estão favoráveis ao uso.

2.2 INTERVENÇÃO E PLANEJAMENTO

Consiste em estratégias criadas para assim ser utilizados com este cliente.

Após anamnese é realizado todo processo investigativo e o profissional já com norteamento sobre o que deve ser trabalhado com o individuo, este mesmo precisa ter uma base em instrumentos neuropsicopedagógico para assim estar intervindo no processo de reabilitação do mesmo.

2.3 ACOMPANHAMENTO E ORIENTAÇÕES

Significar que neste momento deve ser feito o acompanhamento para avaliar se a intervenção e seu planejamento mediante aos sinais e sintomas apresentados pelo paciente estão tendo um resultado positivo, caso não apresente, você profissional deve retorna ao tópico anterior para elabora um novo plano de cuidado; sendo que as orientações devem ser dadas a família para assim obter um resultado positivo.

2.4 PARECER DIAGNÓSTICO

Significa que após todas as avaliações realizadas por meio da anamnese, intervenção e planejamento, o acompanhamento, o que pode dura em cerca de 4 a 10 sessões, o profissional neuropsicopedagogo deve emitir um parecer com a conclusão final, no caso do TDAH, emitir um parecer concluindo sobre a patologia apresentada.

Caso desde o inicio do atendimento quem solicitou foi à escola, o profissional deve emitir a nota para o solicitante, afinal a escola foi o precursor no diagnóstico inicial e precisa da confirmação para condutas escolares.

Caso for o médico ou outro profissional que solicitou para ter mais um laudo mediante a patologia, o profissional emite laudo com os mínimos detalhes respeitado os códigos vigentes de lei. De acordo com o código de ética cap.III, art. 31, letra E e F: (SBNPp, 2017)

Neuropsicopedagogo deve realizar a elaboração de relatórios, laudos e parecer técnico profissional e sendo necessário encaminhamento a outros profissionais quando for necessário ou caso necessite de outra especialização para concluir seu parecer final.

2.5 INTERVENÇÕES NEUROPSICOPEDAGOGICA NO TDAH

Figura: 1

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Fonte: autor

3. METODOLOGIA ATIVA

A metodologia ativa é um instrumento usado para construir um processo amplo na inclusão do cliente referente à sua aprendizagem, ela surge com o intuito de fazer com que o individuo venha a focar no processo de ensino aprendizagem, aonde eles vêem a participar ativamente e se manter envolvido no que esta sendo apresentado, assim tornando o um indivíduo com altas criticas e um bom contexto de observação dentro da situação problema que lhe é ofertado.

3.1 TÉCNICA DE NEUROFEEDBACK

O neurofeedback é um treinamento de alta tecnologia que permite alterar o funcionamento cerebral, usualmente para melhora a concentração e a velocidade mental.

O neurofeedback é baseado numa interface cérebro e computador, permitindo na mesma hora ver as ondas cerebrais existente, podendo assim perceber alguma alteração. Sensores captam sinais elétricos provenientes dos neurônios que realizam as sinapses, sendo decodificados e processados por um software especializado, onde o cérebro será acompanhado em tempo real pela tela do computador, onde leva a pessoa a aprender conforme o especialista meche com o programa e as ondas.

O neurofeedback é um tratamento novo no Brasil, mais que vem ganhando espaço principalmente com os resultados positivos no TDAH.

O neurofeedback nasceu na década de 1960 através do pesquisador japonês Joe Kamiya publicou um artigo onde relatou sua pesquisa sobre ondas cerebrais, sua pesquisa enfatizou sobre a onda Alfa, que quando ele aumentava esse padrão de onda alfa nas pessoas ele obteve o resultado de relaxamento e aliviava as questões de stress.

Conforme a Sociedade Brasileira de Neuropsicopedagogia por meio da nota técnica publicada em fevereiro de 2017, disponível no link <http://www.sbnpp.com.br/wp-content/uploads/2017/05/Nota-T%C3%A9cnica-n.02-2017.pdf>, o Neurofeedback pode ser utilizado como recurso de instrumento pelo Neuropsicopegagogo para processos de intervenção desde que o mesmo tenha a formação adequada para poder trabalhar e utilizar desta técnica.

3.2 JOGOS LÚDICOS

Jogo é a atividade lúdica que estimula as várias inteligências, permitindo que o indivíduo se envolva em tudo que esteja realizando de forma significativa.

Através do lúdico o profissional pode desenvolver atividades que sejam divertidas e que sobretudo ensine a discernir valores éticos e morais, formando cidadãos conscientes dos seus deveres e de suas responsabilidades, além de propiciar situações em que haja uma interação sobre o dia a dia do cliente.

O lúdico é um desses métodos que está sendo trabalhado na prática neuropsicopedagógica, contribuindo para o aprendizado possibilitando cresce a vontade de aprender, seu interesse ao conteúdo aumenta e dessa maneira realmente aprende o que foi proposto a ser ensinado, estimulando-o a ser pensador, questionador e não um repetidor de informações.

Segundo Freire (2002), quando uma criança é pequena e ainda não desenvolveu sua linguagem verbal, ela passa a repetir os gestos que está observando, mesmo que seu uso não seja necessário.

Esta habilidade é utilizada como uma conduta lúdica, sendo executada por prazer representando o ato corporal, sendo considerada um “jogo de exercício”, no qual representações mentais que caracterizam o pensamento.

Os jogos são recursos indispensáveis, tanto na avaliação, como na intervenção neuropsicopedagogica, pois favorecem os processos de aprendizagem e o desenvolvimento cognitivo do indivíduo.

Na intervenção neuropsicopedagogica, a sua utilização é de que ao se propor um jogo é preciso ficar claro o porquê de jogar, o que jogar, para quem, com quais recursos, de que modo jogar, quando e durante quanto tempo jogar, e qual a continuidade desta atividade ao final de seu desenvolvimento.

Essa intervenção pode apresentar um caráter preventivo ou curativo, na qual o caráter preventivo vai estimular o sujeito a agir, elaborando previamente estratégias para a solução de problemas; enquanto que o caráter curativo é direcionado para pessoas que apresentam algum tipo de dificuldade na aprendizagem. Nesse caso é preciso identificar essa dificuldade e criar condições favoráveis para superação.

3.3 RESTA 1

O Resta 1 é um jogo que tem por finalidade ao final do jogo deixar sobra apenas 1 peça no tabuleiro, faz com que o indivíduo venha a ter uma boa cognição, estimulando o raciocínio lógico e rápido aonde venha a montar estratégias para ganhar no final do jogo.

3.4 DOMINÓ

O dominó é um jogo que vem a estimular a criança a desenvolver o raciocínio lógico e a percepção visual, através de uma brincadeira divertida.

3.5 BINGO DE PALAVRAS

O bingo de palavras vem a proporcionar ao cliente a compreensão de como as palavras são compostas quando pronunciadas separadamente, observa a semelhança sonoras nas sílabas inicias das palavras, desenvolver a reflexão sobre as propriedades sonoras e a sua forma de escrita.

3.6 UNO

O jogo uno é um estimulador cognitivo que faz com que venha a desenvolver um pensamento rápido cognitivo, que desperta também a atenção e memória seletiva, é um jogo que prende a atenção fazendo que cada indivíduo consiga montar sua estratégia de jogo juntamente com a compreensão das habilidades matemáticas, identificando os códigos e interpretando as diferentes linguagens que o jogo lhe proporciona.

3.7 JOGO DA MEMÓRIA

O jogo da memória desenvolve ao cliente um raciocínio lógico, aprimora sua rapidez de reação, memorizar o conteúdo, a capacidade de observação e concentração, aperfeiçoa o aprendizado, estimula a disputa para alcançar o objetivo proposto.

3.8 JOGO DO ENGENHEIRO

O jogo do engenheiro é um referencial no quesito de desenvolver a criatividade, o foco e atenção, juntamente com a estimulação da percepção visual, onde o objetivo geral é fazer com que a criança construa a partir das peças que são disponibilizadas a elas, onde o profissional cada vez mais estimula o cliente a se superar montando cada vez algo diferente.

3.9 PEGA VARETA

O jogo pega vareta tem por objetivo trabalhar na atenção seletiva, no foco e atenção e na concentração, estimulando também a percepção visual, pois cada cor de uma vareta possui uma pontuação e no final do jogo o intuito é o maior número de pontos e não o número de quantas foram pegas.

3.10 JENGA

Este jogo proporciona a criança a desenvolver o raciocínio lógico, as habilidades matemáticas, e o equilíbrio, juntamente com o predomínio do foco e da atenção que são os fatores principais para realizar esta atividade.

3.11 ATIVIDADES CORPORAIS

A atividade corporal quando trabalhada faz com que o cliente venha a se expressa de forma coerente fazendo o uso da expressão oral e corporal simultaneamente, vem a desenvolver a atenção e a agilidade que juntamente o raciocínio lógico vem a fazer parte deste contexto, a criatividade é algo que acompanhará junto nesta atividade, a coordenação motora, melhor equilíbrio e tônus muscular, concentração, coordenação viso-motora.

3.12 CONTAÇÃO DE HISTÓRIAS

Esta atividade contação de história desenvolve na criança as habilidades de imaginação e transferências de sentimentos, através dela é possível observa caso o menor venha a apresentar algo no seu dia a dia se identificando ao personagem, além da imaginação as habilidades de se concentrar e manter o foco se destacam nesta atividade.

3.13 BINGO ORTOGRÁFICO

O jogo vem a estimular a atenção, a curiosidade, a motivação e as habilidades com a escrita e a sonoridade das palavras, significando o desenvolvimento cognitivo, nos pensamentos e no conhecimento de sua autonomia referente a escrita.

4. CONCLUSÃO

Conclui-se que mediante os estudos apresentado percebe-se a grande necessidade e assistência do profissional da neuropsicopedagogia.

Sobre o atendimento neuropsicopedagogico, as contribuições e mecanismos a serem trabalhados são possíveis notar que com o surgimento da especialidade houve um grande avanço cientifico no campo do saber perante a situação que era vivenciada antes da criação deste profissional.

Falar de um transtorno neurobiológico nem sempre é fácil, pois necessita de conhecimentos que vai da neurociência, neurologia, neuroanatomia, fisiologia e até mesmo a própria ciência, e dentro deste conceito percebe-se o quão o profissional da neuropsicopedagogia pode contribuir dentro deste âmbito.

O referente estudo trouxe relevâncias explicativas abordando deste o que é o transtorno de déficit de atenção, até os meios de intervenção que pode ser utilizado, até mesmo um meio de estudo guiado por tópicos básicos para assim poder ser trabalho, como por exemplo, um meio de roteiro para ser seguido para o prognóstico que vem desde a anamnese até as intervenções.

REFERÊNCIAS

AAPB- Applied Psychophysiology and Biofeedback. Disponível em <http://www.aapb.org/i4a/pages/index.cfm?pageid=1> acessado em 27/12/2018.

FERREIRA, C. TDAH na Infância: transtorno do Déficit de Atenção/hiperatividade, orientações e técnicas facilitadoras. Belo horizonte: Uni duni editora, 2008.

Instituto Paulista de Déficit de Atenção. Neurofeedback para o TDAH. Disponível em <http://www.ddadeficitdeatencao.com.br/tratamento/neurofeedback.html > acessado em 27/06/2018.

IZIDIO, S. GABRIELY. 2017.

NAVAS, Ana Luiza [ et al.]. Guia Prático de Neuroeducação: Neuropsicopedagogia, Neuropsicologia e Neurociência. Rio de Janeiro: Wak Editora, 2017, 344p.

NTCTP-SBNPp. Nota Técnica Nº 02/2017. Conselho Técnico-Profissional da SBNPp. Disponível em: <http://www.sbnpp.com.br/wp-content/uploads/2017/05/Nota-T%C3%A9cnica-n.02-2017.pdf> . Acesso em: 25/10/2018.

OLIVEIRA, Nathália. Neuropsicopedagogia: Recebi meu primeiro paciente, e agora? . Rio de Janeiro: Perse, 2016

SILVA, A.B.B. Mentes Inquietas: TDAH: desatenção, hiperatividade e impulsividade. 2° edição. Rio de janeiro: Editora Objetiva, 2009.

ROSA, Ivete Pellegrino. Psicopedagogia Clínica: um modelo de diagnóstico compreensivo das dificuldades de aprendizagem. São Paulo: Porto de Idéias, 2009.

RUSSO, Rita Margarida Toler. Neuropsicopedagogia Clínica: introdução, conceitos, teoria e prática. Curitiba. Juruá:2015. 146 p.

[1] Graduado em enfermagem e pedagogia, pós graduado em neuropsicopedagogia clínica, psicopedagogia institucional e clínica, neuropsicologia, neurofeedback, eletroencefalograma, ludopedagogia, psicomotricidade, docência do ensino superior, mestrando em psicanálise e saúde mental, doutor em psicanálise.

Enviado: Janeiro, 2018

Aprovado: Novembro, 2018

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Guilherme Azevedo de Carvalho

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