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A Importância do Planejamento e da Coordenação Pedagógica no Contexto Escolar

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CONTEÚDO

SILVA, Jerônimo Ribeiro de Oliveira [1]

SILVA, Jerônimo Ribeiro de Oliveira. A Importância do Planejamento e da Coordenação Pedagógica no Contexto Escolar. Revista Científica Multidisciplinar Núcleo do Conhecimento. Ano 02, Ed. 01, Vol. 01. pp 05-14, Abril de 2017. ISSN:2448-0959

RESUMO

O planejamento é um instrumento de fundamental importância para o exercício da docência, com a elaboração do plano é possível selecionar os objetivos com a turma, e efetivar eles nos procedimentos realizados durante as aulas. O registro das aulas por meio do plano é significativo, já que o professor pode comparar os avanços e fragilidades da turma de um plano para o outro, com o registro o docente não se “perde” no seu trabalho, pois ele sabe qual recurso, metodologia, ação e tipo de avaliação fez com seus alunos. O professor precisa se atualizar para os diferentes tipos de aluno e diferentes tipos de contexto em que eles estão inseridos, nesse momento o docente se torna um pesquisador, que não se contenta com o que sabe e procura novos saberes, afim de se atualizar e resolve os problemas cotidianos. O coordenador pode auxiliar o docente na elaboração das aulas, a partir dessa parceria irá surgir uma reflexão que será valiosa durante o decorrer do ano letivo, o professor precisa perceber que não está só. A formação continuada oferecida pelo coordenador, vai de encontro as reais necessidades da escola, ele é um dos agentes de transformação que precisa se reconhecer com tal, o seu trabalho colabora com o sucesso da escola.

Palavras chaves: Planejamento, Professor, Coordenador, Problemas Cotidianos.

1. INTRODUÇÃO

O planejamento é uma ferramenta indispensável para o sucesso do trabalho do professor, a partir dessa ação é que ele pode registrar os objetivos a serem alcançados e os insucessos da sua turma, o plano propicia uma reflexão sobre a prática, já que cada ação irá gerar um resultado, que será analisado posteriormente. Uma das maiores dificuldades que alguns professores enfrentam é a diversidade de culturas em sala de aula, nesse contexto o docente precisa fazer um plano que atenta as necessidades dos diferentes tipos de alunos.

Existem alunos com diferentes tipos de perfil, em muitas escolas há estudantes com dificuldades na aprendizagem, problemas de visão ou audição (esses normalmente têm uma atenção diferenciada, já que os professores colocam eles na primeira fileira), alunos com deficiência física e estudantes rebeldes, essas situações colocam o professor em uma situação de desespero, já que ele se sente só diante desta realidade.

O professor não deve sentir só, pois ele tem o apoio dos colegas e do coordenador pedagógico. Hoje devido o contexto em que vivemos, o plano de aula em muitas situações deve ser pensado para os diferentes tipos de aluno, não é aconselhável realizar um plano para um perfil de aluno em especifico. O docente precisa ser um pesquisador, ele necessita ficar atualizado por meio da formação continuada, o investimento na formação irá ajudar o docente a resolver os problemas do dia a dia.

A formação continuada nas escolas é oferecida pelo coordenador pedagógico, ele é um parceiro que ajuda os docentes com as suas dificuldades cotidiana, suas ideias contribuem para que os docentes superem as dificuldades em sala de aula, o coordenador é um dos agentes que contribuem para a mudança e a transformação da escola, a sua função e a participação dos demais profissionais da educação, são determinantes para garantir o sucesso escolar.

 2. A IMPORTÂNCIA DO PLANEJAMENTO EM SALA DE AULA

O planejamento é importante para o sucesso das ações realizadas pelo professor em sala de aula, é por meio do planejamento que podemos perceber quais são as necessidades cotidianas dos alunos, o docente precisa realizar essa reflexão diária e registrar o que foi trabalhado, pois dessa maneira é possível acompanhar o desenvolvimento das atividades que foram trabalhadas.

O planejamento é uma ação que será realizada antes e depois de cada aula, a eficiência do planejamento já foi comprovada até em outras áreas de trabalho e na educação isso não é diferente, é por meio do plano que definimos aonde queremos chegar, mas para ter sucesso é preciso muita reflexão acerca de sua prática.

O docente ao entrar em sala de aula, ele se depara com alunos de diferentes tipos de culturas, Gonh (2001) afirma que um dos grandes problemas que a escola enfrenta é diversidade de culturas. O planejamento é importante para superação dessa dificuldade, Oliveira (2013, p. 13) revela que:

O planejamento, além de dar subsídios ao professor, contribui para uma organização da escola, como um todo. Como a escola sempre está recebendo indivíduos com diferentes culturas, a cada dia vem se discutindo melhoramentos no processo do planejamento no espaço escolar para que a mesma possa atender as necessidades do público que está recebendo, e que esteja adequada as constantes transformações do ambiente.

Muitas práticas pedagógicas não contemplam as reais necessidades dos estudantes, pois o docente faz um plano de acordo com um perfil de aluno, mas em sala de aula, existem vários tipos de personalidades, existem alunos com diferentes culturas que estão inseridos em distintos contextos sociais, Michelleto (2015,  p. 2 ) diz que “a profissão docente foi ao longo do tempo tornando se mais complexa dado o contexto social, econômico, político transformados vertiginosamente pelo desenvolvimento cientifico e tecnológico”.

Para fazer um bom planejamento é necessário que o docente seja profissional, o professor precisa ser um sujeito comprometido com a sua função, pois existem muitas exigências que precisam ser superadas pela ação do professor, Medeiros (2015, p. 2) afirma que “nossa sociedade está exigindo que os professores sejam profissionais, entende-se por profissionais aqueles que possuam todas as competências de um formador de cidadãos”.

O docente precisa ser um pesquisador que se preocupa com insucessos dos seus alunos, e que busca novas práticas de ensino, também é necessário perceber as reais necessidades dos seus alunos, Medeiros (2015) afirma que o docente precisa sempre se atualizar, buscar saberes que não possuem e conquistar as qualidades que necessitam.

Quando o docente não realiza o planejamento ele fica “perdido”,  no que já foi trabalhado, e também em suas práticas diárias em sala de aula, o plano é fundamental para perceber o caminho percorrido e aonde se quer chegar, Mengolla e Sant’ana (2001, p. 4) diz que o planejamento “é um instrumento de todo o processo educacional, pois estabelece e determina as grandes urgências, indica as prioridades básicas, ordena e determina todos os recursos e meios necessários para a consecução de grandes finalidades, metas e objetivos da educação”.

Alguns professores afirmam que não gostam de planejar, pois acham que o plano é um trabalho a mais, é mais um trabalho burocrático que terão que realizar, nessas situações o plano de aula acaba se tornando um inimigo do docente. O plano deve ser um aliado do professor para que ele operacionalize as ações e assim alcance os objetivos quanto a formação dos seus alunos, Castro; Tacunduva e Arns (2008, p. 7) falam sobre um caso comum que acontece em algumas escolas, “infelizmente, apesar do planejamento da ação educativa ser de suma importância, existem professores que são negligentes na sua prática educativa, improvisando suas atividades”.

Para Moretto (2007, p. 100) “há, ainda, quem pense que sua experiência como professor seja suficiente para ministrar suas aulas com competência”. Há professores que acreditam que não precisam planejar, pois já possuem dez, vinte ou trinta anos de experiência, docentes que pensam assim não conhecem o real significado do planejamento, Fusari (2008, p. 47) afirma que “o preparar das aulas é uma das atividades mais importantes do profissional da educação, nada substitui a tarefa de preparação da aula em si”.

Em alguns casos o docente apenas copia o plano do ano passado e em outros casos, copiam o plano do colega de profissão, e também aproveitam as atividades que em algumas situações estão inadequadas para o contexto da sua sala de aula. Cada professor sabe as necessidades da sua turma e propõe atividades que sejam adequadas ao desenvolvimento do seu trabalho, então copiar um plano do colega pode ser desastroso, pois os alunos podem não atender as expectativas desejadas.

Gutenberg (2008) diz que o professor precisa entender que o planejamento embora pareça muito burocrático ou inútil, ele é uma tentativa clara para traçar os objetivos e as ações de aprendizagem. O plano é a primeira parte para que se possa alcançar os objetivos e assim o sucesso escolar, mas se a aula não for bem planejada, esse sucesso escolar pode ficar distante ou inalcançável. Muitos alunos sentem dificuldade em aprender algum assunto e isso é comum, até porque ninguém aprende no mesmo ritmo, o professor pode criar algumas estratégias facilitadoras que envolve a socialização em grupo e dinâmicas que façam relação com os conteúdos a serem trabalhados, dessa maneira os alunos terão mais chances de aprender, até porque vários recursos estão sendo utilizados e isso dinamiza o trabalho docente.

Sem um planejamento é difícil realizar uma avaliação do rendimento dos alunos, pois o registro é talvez a forma mais eficaz para se perceber os avanços e regressões da turma. Libâneo (1994, p. 2011) afirma que “ o planejamento é um meio para se propagar as ações docentes, mas é também um momento de pesquisa e reflexão intimamente ligado a avaliação”.

O docente precisa fazer o plano para registrar os avanços e regressões da turma, é por meio do plano que também se traça os objetivos almejados, esses objetivos devem estar de acordo com os níveis de cada aluno, Gomes (2015, p. 5) relata que “o docente que em linhas gerais, deseja realizar uma boa atuação no ambiente escolar sabe que deve participar, elaborar e organizar os planos para atender o nível dos seus alunos bem como o objetivo almejado”

O plano deve estar de acordo com os objetivos e prioridades estabelecidas pelo P.P.P, até porque o projeto político pedagógico é uma reflexão de um contexto para que assim possa construir uma nova realidade, Libâneo (2004, p. 152) diz que:

O projeto político-pedagógico pode ser comparado, de forma análoga, a uma árvore. Ou seja, plantamos uma semente que brota, cria e fortalece suas raízes, produz sombra, flores e frutos que dão origem a outras árvores, frutos… Mas, para mantê-la viva, não basta regá-la, adubá-la e podá-la apenas uma vez.

Veiga (1995, p. 34) contribui dizendo que “o projeto político pedagógico busca um rumo, uma direção. É uma ação intencional com um sentido explicito, com um compromisso definido coletivamente”. O plano deve atender as necessidades dos alunos, necessidades definidas por meio do PPP em conjunto com os membros da escola.

Um caminho possível para atender as necessidades dos alunos é a interdisciplinaridade, pois uma ação interdisciplinar consegue abordar vários conteúdos das disciplinas, dessa maneira o aluno compreende um assunto por meio de outro conteúdo. Planos interdisciplinares costumam chamar a atenção do aluno, pois muitos ficam se perguntando se aquela aula é de Matemática? Artes? Português? Ciências ou História? O aluno consegue compreender que há uma relação entre os conteúdos de todas as disciplinas, isso só é possível por meio de um plano interdisciplinar.

Para trabalhar com êxito na perspectiva da interdisciplinaridade é necessário que o profissional tenha um comprometimento com sua função, Freire (1979, p. 7) diz que “o comprometimento seria uma palavra oca, uma abstração se não envolvesse a decisão lúcida e profunda de quem assume”, então é possível atingir uma educação de qualidade se os profissionais envolvidos tenham um comprometimento, esse compromisso deve ser baseado na práxis, que segundo Freire (1979) práxis é comprometimento de ser capaz de agir e refletir.

O professor deve sempre rever suas práticas, e através dessa reflexão tentar ser melhorar em sua prática e no seu trabalho, para Zabala (1998, p. 13): “um dos objetivos de qualquer bom profissional consiste em ser cada vez mais competente em seu oficio. Geralmente se consegue esta melhora profissional mediante o conhecimento e a experiência”.

Portanto o docente deve sempre refletir sobre as suas práticas, essa reflexão o ajudará na melhoria do processo de ensino-aprendizagem e a interdisciplinaridade é um caminho para essa melhoria, pois supera a fragmentação das disciplinas. Planos interdisciplinares costumam chamar atenção do aluno, esse tipo de plano deixa a aula muito mais prazerosa, então o professor deve realizar o planejamento para que assim possa melhor operacionalizar a sua aula e atender as reais necessidades dos alunos.

3. AS ATRIBUIÇÕES DO COORDENADOR PEDAGÓGICO

A função da coordenação pedagógica é muito abrangente, ela está diretamente ligada ao pedagógico, que é posto em prática pelo professor, o seu trabalho ajuda os docentes nas práticas desenvolvidas em sala de aula. As práticas do coordenador também interferem indiretamente na vida escolar do aluno, já que suas orientações e solicitações auxiliam o trabalho do professor para que ele possa oferecer melhores condições de ensino para os alunos.

Franco (2005, p. 3) apud Guimarães (2007) diz que “o trabalho do coordenador pedagógico é uma atividade voltada essencialmente à organização, compreensão e transformação da práxis docente, para fins coletivamente organizados e eticamente justificáveis”. O trabalho do coordenador é muito amplo, abrange os aspectos organizacionais/pedagógicos, o seu papel é importante para que haja no contexto escolar uma reflexão e modificação das práticas utilizadas pelos professores. O coordenador apresenta ações inovadoras para que os docentes possam realizar em sala de sala, com a intenção de superar os problemas cotidianos.

Almeida e Placco (2001, p. 23) afirmam que “propor ao professor uma prática inovadora é uma tarefa desafiadora para o coordenador, porque conduz a um momento de criação conjunta ao exercício da liberdade e as possibilidades efetivas de parceria”. O professor pode se recusar a modificar suas práticas, pois muitos acreditam que já faz o possível para que seus alunos possam aprender e os ajustes que foram solicitados podem ser pouco relevantes na concepção dos docentes.

A mudança das práticas docentes é uma ação interna, pois se o docente não querer mudar as suas práticas ele não vai mudar, o coordenador apenas sugere algumas ações, mas a aceitação só depende do docente, por isso o coordenador precisa ter cautela para falar sobre a prática do professor, isso é necessário para que o educador não se sinta ofendido, essa tarefa não é fácil pois muitos educadores não percebem ou não querem perceber que precisam analisar a sua prática em sala de aula.

O coordenador tenta sempre que necessário modificar a postura do professor, ele oferece meios para que isso aconteça através dos diálogos que mantem com os docentes, segundo Almeida e Placco (2001) o coordenador têm sempre a intenção de transformar a postura do professor e essas ações ocorrem nas reuniões pedagógicas, no acompanhamento das classes, no atendimento as dificuldades e necessidades do docente.

Existe outro problema no contexto escolar que ocorre com os coordenadores, muitos não se ver como um agente de transformação, alguns coordenadores acreditam que o seu trabalho apenas quebra alguns galhos na escola, a sua função de “faz tudo” organiza a escola em pequenos quesitos e sua função pedagógica não possui uma força decisiva para a promoção das práticas. Franco (2008) relata que os coordenadores ficam aflitos e angustiados, pois trabalha muito e não percebem mudanças significativas na escola.

Os desafios que os coordenadores enfrentam não são poucos é necessária muita determinação no seu oficio, é preciso que ele se reconheça como um agente transformador na escola, e não fique se ocupando bastante com questões burocráticas, que podem surgir nas urgências do cotidiano, sua função na escola é muito importante para a formação continuada dos professores, o seu foco deve ser as questões pedagógicas, para que assim possa contribuir com a melhoria da qualidade do ensino e aprendizagem nas escolas.

Ser coordenador pedagógico nos tempos de hoje não é nada fácil, além das suas funções pedagógicas, muitos coordenadores durante as urgências do dia a dia, organizam as festas escolares, conversam com os pais, resolvem problemas entre alunos, abrirem o portão, atendem telefonemas, preencher cadernetas e dentre outras atividades que vão surgindo no decorrer dos dias letivos, muitos coordenadores possuem a função exclusiva de coordenar o caos e a desorganização que a escola enfrenta.

A maioria dos profissionais de educação sabem que a função do coordenador é com o pedagógico da escola, mas os mesmo admitem que o coordenador realiza inúmeras atividades que não tem nenhuma relação com o pedagógico, Almeida e Placco (2001) afirmam que o trabalho do coordenador possui três dimensões na escola, a primeira é articular as ações dos docentes, a outra é formar os educadores por meio de teorias e práticas que são essenciais para o seu exercício e a última é a de transformar a escola com o apoio dos demais sujeitos da transformação.

Alguns coordenadores afirmam que, as principais dificuldades que eles possuem são as carências da formação e as constantes urgências da prática, eles relatam que as faculdades pecam em formar o formador e as obrigações extra-pedagógicas na escola interfere no seu rendimento, não reconhecendo assim a sua condição transformadora.

Franco (2008) ressalta que o real papel do coordenador na escola é a reformulação e a transformação da práxis docente. O coordenador possui um importante papel, pois ele é o principal intermeador entre os objetos definidos no PPP e as práticas que favorecem para que isso aconteça, Placco (2001) diz que o coordenador é a principal figura mediadora entre o currículo e os professores.

Franco (2008) afirma que mudar a prática é um processo de mudança pessoal.  Se o docente não quiser mudar as práticas ele irá permanecer do mesmo jeito, é preciso ter a humildade para saber ouvir a opiniões dos demais, Placco (2002) diz que a presença do coordenador pedagógico na escola é necessária para desenvolver articulação, formação e orientação aos docentes, essa parceria é fundamental no desenvolvimento das atividades.

O coordenador precisa reconhecer o seu papel na escola ele necessita exercer as suas devidas funções, isso pode ser bastante difícil em algumas escolas, mas é um caminho esperançoso a se acreditar e tentar percorrer, o coordenador é aquele que forma o educador e por isso detém muitos conhecimentos a ser transmitidos.

Portanto o coordenador pedagógico possui muitas atribuições na escola e o seu foco principal é a formação continuada dos professores, isso é indispensável em qualquer escola, os seus conselhos, as suas propostas de ensino e a parceria com os professores são cruciais para que a escola tenha mais chances de êxito na qualidade do ensino.

CONSIDERAÇÕES FINAIS

O plano é uma ferramenta indispensável para qualquer professor que tem compromisso com a sua função, os docentes que acreditam que o planejamento é uma função burocrática, não conhecem a verdadeira finalidade do planejamento. Com o plano é possível traçar objetivos com a turma, e selecionar as ações que serão colocadas em prática, cada ação irá resultar em uma avaliação, esse processo é o melhor caminho para se alcançar o sucesso escolar. O coordenador é um parceiro que auxiliam os professores nos planejamentos das aulas, ele deve contribuir oferecendo esse apoio pedagógico aos docentes.

O coordenador é uma figura muito importante no processo de ensino e aprendizagem, a sua função é contribuir com a melhoria das práticas dos professores. Por meio das reuniões e das conversas durante o dia a dia, ele expõe a sua experiência e ajuda os docentes respondendo as perguntas, apontando dinâmicas que auxiliam no aprendizado e indicando material teórico que condiz com os problemas enfrentados pelos professores em sala de aula. Seu apoio pedagógico é uma das condições para que a escola tenha um bom rendimento escolar.

REFERÊNCIAS

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GOMES, Édula Maria Fonseca. A importância do planejamento para o sucesso escolar. 2015.

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MEDEIROS, Roger Nunes. Professor-profissionais e profissionais-professores a construção de um professor. 2015.

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PLACCO, Vera Maria Nigro de S. Formação de professores: o espaço de atuação do coordenador pedagógico. Papirus, 2012.

VEIGA, Ilma Passos A. Projeto político-pedagógico da escola: uma construção possível. Campinas: SP, Papirus, 1995.

ZABALA, Antoni. A prática educativa: como ensinar. Porto Alegre. Artemed, 1998.

[1] Pedagogo pela Faculdade Ages em Paripiranga-Bahia.

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