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A positividade exacerbada e os transtornos psíquicos: Os novos engenhos do capitalismo

RC: 64010
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CONTEÚDO

ARTIGO DE REVISÃO

OLIVEIRA, Francinéia Santana de [1], DRUMMOND, Washington Luis Lima [2]

OLIVEIRA, Francinéia Santana de. DRUMMOND, Washington Luis Lima. A positividade exacerbada e os transtornos psíquicos: Os novos engenhos do capitalismo. Revista Científica Multidisciplinar Núcleo do Conhecimento. Ano 05, Ed. 11, Vol. 06, pp. 18-25. Novembro de 2020. ISSN: 2448-0959, Link de acesso: https://www.nucleodoconhecimento.com.br/ciencias-sociais/novos-engenhos

RESUMO

O presente texto destaca o cansaço da sociedade diante da cobrança excessiva de positividade como garantia de bom desempenho nas relações profissionais e sociais. Desta forma, tem como objetivo geral analisar como essa ação pode contribuir para a incidência de transtornos psíquicos no indivíduo, que tenta inutilmente corresponder a um ideal de vida distante cada vez mais das suas possibilidades emocional e financeira. Além disso, salientar os mecanismos utilizados pelo sistema capitalista que muda a condição dos seres sociais: de explorado pelo mercado para o de autoexplorado, pautada na ideia utópica do sujeito como único gestor do próprio destino. Metodologicamente, fundamenta-se, especialmente no livro de Han (2015), Sociedade do Cansaço e em textos de Baudrillard, Cypriano (2008), Nery (2012), entre outros. Assim, conclui-se que a pregação da positividade para o alcance da melhor performance nos diversos setores sociais apenas engrossa a lista de pessoas ansiosas, deprimidas, frustradas por não alcançarem atingir as metas impostas pela ideologia capitalista. Sendo assim, a busca do indivíduo pelo conhecimento das suas reais necessidades e limitações pode livrá-lo da ditadura do sucesso pleno.

Palavras-chave: Cansaço, capitalismo, indivíduo, positividade, transtornos psíquicos.

INTRODUÇÃO

A depressão foi considerada pela Organização Mundial de Saúde (OMS) como o mal do século, pois além da sua alta incidência mundial, ela pode levar ao suicídio. Segundo uma pesquisa realizada pela Associação Psiquiátrica da América Latina, a cada três segundos uma pessoa se suicida no mundo, sendo esta a principal causa de morte entre jovens de 15 a 29 anos. Assim, o Brasil ocupa o 8º lugar dos países em números absolutos, com a lamentável marca de que a cada quarenta e cinco minutos uma pessoa tira a sua própria vida. De acordo com os dados do Ministério da Saúde, entre os anos de 2007 a 2016, cerca de 106.374 morreram desta causa aqui no país.

Com isso, fica evidente que as desordens psíquicas têm aumentado a cada dia em todo o mundo e, pelo que se sabe, a depressão não é a única doença do século: a ansiedade e Síndrome de Burnout[3] tem sido apontadas como transtornos mentais frequentes que causam um grande impacto na vida das pessoas na atualidade.

Embora para a farmacologia o sofrimento psíquico seja explicado como uma desordem neuroquímica, para o filósofo Byung-Chul Han, em seu livro Sociedade do Cansaço, os distúrbios mentais são provenientes de um excesso de positividade existente na contemporaneidade, que gera uma violência neuronal sistêmica, autoimposta, amparada por um discurso motivacional coletivo de que tudo é possível (HAN, 2015).

Diante disso, surgem algumas perguntas: a positividade exacerbada pode, realmente, ocasionar distúrbios mentais, por conta das exigências do mundo contemporâneo? Terá o capitalismo alguma relação com essa onda de valorização da autogestão e alta performance no mercado de trabalho e na vida social? Como pode então o indivíduo se libertar desta nova forma de escravização?  Para Han (2015, p. 20), “a violência da positividade não é privativa, mas saturante; não excludente, mas exaustiva.”

No intuito de elucidar essas inquietações, este texto se desenvolve, sobretudo, analisando alguns dos resultados das pesquisas de Han, expostas no seu já citado livro, confirmando assim que os métodos para aumentar a produtividade e eficiência também aumentam o sofrimento daqueles que se veem impelidos a satisfazer as imposições mercadológicas de um mundo dominado pelo capital. Consoante o autor, trata de “uma queima do eu por superaquecimento, devido a um excesso de igual” (HAN, 2015, p. 21).

OS ENGENHOS MAQUÍNICOS DO CAPITALISMO: DESENCONTROS DA LIBERDADE

Segundo um estudo desenvolvido pelo Laboratório de Teoria Social, filosofia e Psicanálise da Universidade de São Paulo USP, as doenças psíquicas são provenientes de um processo de exploração em que o trabalhador é submetido ao seu limite para atender os interesses do empregador e após a sua completa exaustão o funcionário é substituído por outro. O estágio atual do capitalismo global resultou numa vertiginosa aceleração do ritmo de vida, numa indistinção entre vida laboral e vida privada, em virtude da qual o trabalhador encontra na auto chefia uma aparente liberdade e se submetem as piores condições de trabalho a fim de não fazerem parte das estatísticas do desemprego e em busca de uma ascensão social. Para Han (2015, p. 30), “o sujeito do desempenho se entrega à liberdade coercitiva ou à livre coerção de maximizar o desempenho”.

Nessa perspectiva, o capitalismo selvagem é transpassado pelo discurso neoliberal que ecoa a cada segundo nas redes sociais. Os coachees professam: “Enquanto eles dormem, trabalhe, enquanto eles se divertem busque a sua independência financeira”. O excesso de positividade e a busca incansável pelo ter como o ideal de felicidade parece contagiar a todos. A ideia de que não há limites para sonhar e qualquer um que busca consegue chegar lá ganha espaço na vida das pessoas e como afirma Han (2015, p. 30) o trabalhador passa a se auto explorar:

O excesso de trabalho e desempenho agudiza-se numa auto exploração. Essa é mais eficiente que uma exploração do outro, pois caminha de mãos dadas com o sentimento de liberdade. O explorador é ao mesmo tempo o explorado. Agressor e vítima não podem mais ser distinguidos.

Sendo assim, conforme Han (2015), o sistema capitalista contemporâneo remete a uma falsa liberdade ao impor aos indivíduos o imperativo da realização, da mobilidade, da velocidade e da superação constantes.  No entanto,

A sociedade disciplinar ainda está dominada pelo não. Sua negatividade gera loucos e delinquentes. A sociedade do desempenho, ao contrário, produz depressivos e fracassados, coloca projeto, iniciativa e motivação e com excesso de positividade repete todo o tempo a promessa de que tudo é possível (HAN, 2015, p. 24).

Neste sentido, não é desarrazoado corroborar com o autor quando este afirma que: “a impossibilidade de fazer frente a essa avalanche de positividade leva a uma autoacusação destrutiva e a uma autoagressão” (HAN, 2015, p. 29).  Ele explica que “os adoecimentos psíquicos da sociedade de desempenho são precisamente as manifestações patológicas dessa liberdade paradoxal” (HAN, 2015, p. 30).

A positividade exacerbada faz com que as pessoas façam várias coisas ao mesmo tempo, vivam correndo e exaustas. O corpo não aguenta cumprir as tarefas de uma agenda lotada em que há muitas atividades sem o tempo hábil para isso, porque o dia só tem 24 horas. Se o corpo não dá conta de suportar tamanha exigência, então, a solução é dopar esse corpo para que seja possível continuar nesse ritmo acelerado. Por um lado, quem é rico precisa mais que manter seu status, tem que continuar a subir a pirâmide social, por outro lado, quem é pobre, de algum jeito, precisa sair da base da pirâmide e começar sua escalada. Para Han (2015, p. 27) “o que torna doente, na realidade, não é o excesso de responsabilidade e iniciativa, mas o imperativo do desempenho como um novo mandato da sociedade pós-moderna do trabalho”.

Em consequência da intensidade desse ritmo frenético, os pensamentos trabalham a mil por hora’, o ócio criativo ou o tempo de descanso deixaram de existir, e as relações afetivas e sociais ficaram comprometidas, pois não se tem mais tempo para dedicar-se aos vínculos e aos laços sociais. E até mesmo aqueles que possuem milhares de amigos ou seguidores nas redes sociais, continuam tristes e solitários, comprando e ostentando para tentar preencher o vazio existencial. No entanto, o que se vê nas mídias sociais é uma performance teatral de uma felicidade plena, o que gera, ainda mais, adoecimento psíquico conforme Han (2015, p. 70), “como contraponto, a sociedade do desempenho e a sociedade ativa geram um cansaço e esgotamento excessivos. Esses estados psíquicos são característicos de um mundo que se tornou pobre em negatividade e que é dominado por um excesso de positividade”. Logo, uma escravização escamoteada pela ilusão de plenitude.

AUTO-GESTÃO OU AUTOEXPLORAÇÃO?

Tendo em vista que a sociedade atual está regulada em valores e padrões sociais baseados no individualismo e no imediatismo, é possível perceber que esse modelo capitalista, pautado na relação produzir-consumir-descartar sem se preocupar com as consequências, por meio dos seus discursos de marketing, nos impõe a comprar cada vez mais. Os bens de consumo são produzidos de tal modo que as anteriormente compradas se tornam menos atraentes ou, de alguma forma, são consideradas ultrapassadas.

Cypriano (2008) nomeia os produtos ou bens de consumo de mercadoria signo para designar a simbologia que justifica a necessidade de se trabalhar uma vida inteira, incessantemente, para obtê-los:

Diante da mercadoria-signo, o consumidor se coloca em um terreno móvel que não traça o certeiro caminho entre uma necessidade definida e uma função específica. Nesse terreno, cada objeto torna-se mais ou menos substituível por outro como elemento significativo (CYPRIANO, 2008, p. 66, 67).

Existe um anseio coletivo de se utilizar o que se considera mais aperfeiçoado, mais moderno, descartando-se o velho. Na atual conjuntura esse é o principal objetivo, quanto mais cedo os produtos comprados se tornarem lixo, mais rápido serão substituídas por outras que serão compradas. Não é por acaso que isso acontece, as leis do mercado dominam, pois esta é a ordem vigente: incentivar o consumo a qualquer custo.

Segundo Baudrillard (1995, p. 47), “a felicidade constitui a referência absoluta da sociedade de consumo, revelando-se como o equivalente autêntico da salvação”. O autor ainda acrescenta que o mito da felicidade encena ou representa no imaginário social a ideia de igualdade. “Para ser o veículo do mito igualitário, é preciso que a felicidade seja mensurável. Importa que se trate do bem-estar mensurável por objetos e signos”.

Sob este prisma, os valores humanos vão mudando segundo as leis do mercado. Conforme pontua Konder (1981, p. 34):

As leis do mercado vão dominando a sociedade inteira. Todos os valores humanos autênticos vão sendo destruídos pelo dinheiro, tudo vira mercadoria, tudo pode ser comercializado, todas as coisas podem ser vendidas ou compradas por um determinado preço.

O capitalismo se apropria da subjetividade humana, fazendo que as pessoas comprem o que não precisam. Dessa forma, o ato de comprar está muito mais associado a fatores emocionais que a necessidade da utilização de bens e serviços. Sobre essa questão, Thiry-Cherques (2010) salienta que vivemos na sociedade dos signos na qual o valor de uso e de troca dos objetos foram substituídos pelo valor do sistema de signos que eles representam.  É válido ressaltar que se trata de uma distorção em que o sujeito busca nos bens de consumo o prazer emocional com sua autoafirmação a fim de receber a aprovação perante a sociedade por meio da sua inserção em grupos ou ser identificado pela conquista de um status social ou para aplacar sentimentos como solidão, sensação de vazio, ou inadequação, julgados como negativos pela sociedade.  Assim, as pessoas deixaram de comprar produtos para comprar marcas no intuito de definir a sua identidade, bem como sentir um prazer momentâneo e ilusório como fuga da realidade de que está tudo bem.

Se a sociedade busca nas compras o ideal de felicidade, então, fica fácil entender o porquê as pessoas correm tanto fazendo várias atividades ao mesmo, pois é preciso trabalhar tanto para poder consumir. Segundo Han (2015, p. 20), “não se chamam mais ‘sujeitos da obediência’, mas sujeitos de desempenho e produção. São empresários de si mesmos.”. A busca pelo sucesso financeiro, pelo poder de compra leva as pessoas à exaustão física e mental num modelo encarnado pelo ideal de liberdade. A respeito disso, Han segue confirmando que:

A sociedade do trabalho e a sociedade do desempenho não são sociedades livres. Elas geram novas coerções. A dialética do senhor e escravo está, não em última instância, para aquela sociedade na qual cada um é livre e que seria capaz também de ter tempo livre para o lazer. Leva, ao contrário, a uma sociedade do trabalho, na qual o próprio senhor se transformou num escravo do trabalho. Nessa sociedade coercitiva, cada um carrega consigo seu campo de trabalho. A especificidade desse campo de trabalho é que somos ao mesmo tempo prisioneiro e vigia, vítima e agressor. Assim, acabamos explorando a nós mesmos. Com isso, a exploração é possível mesmo sem senhorio (HAN, 2015, p. 46,47).

Esse panorama de autoexploração fica ainda mais acentuado com o advento da internet. Desde os meados de 1950 já se teorizava sobre o avanço da técnica e seus impactos no ser humano. Dentre os que se lançaram no campo da especulação futura, haviam uns que enxergavam impactos positivos e outros negativos, mas o que parecia ser fator de concordância era que a ciência e a tecnologia teriam um crescimento irrefreável e assim aconteceu. As últimas gerações dos anos de 1990 foram as primeiras a ter contato com as telas ainda na infância. De lá para cá o uso das tecnologias por meio de aparelhos como celulares, tablets e computadores de última geração nos possibilita estarmos em vários lugares ao mesmo tempo, nos comunicarmos em apenas alguns cliques com pessoas que estão distantes fisicamente, agora carregamos o trabalho conosco, o expediente é contínuo e não há mais distinção entre lazer, trabalho e família. A internet apagou o limite entre o mundo interno e o mundo externo, o público e o privado se misturam.

Existe uma corrida incessante para sair do anonimato para participar na sociedade por meio das redes sociais. Dessa maneira, somos incentivados a interagir, debater, nos atualizar com as últimas notícias e ainda fazer network com uma falsa ideia de liberdade. No entanto, essa busca sem fim causa exaustão, pois o corpo não dá conta da privação do sono e dessa ocupação contínua, então, o corpo entra em ansiedade e a depressão chega, por isso somente o corpo dopado é capaz de ir mais longe.

Dessa forma, Han (2015, p. 29, 30)

O sujeito de desempenho encontra-se em guerra consigo mesmo. O depressivo e o invalido dessa guerra internalizada. A depressão e o adoecimento de uma sociedade que sofre sob o excesso de positividade. Reflete aquela humanidade que está em guerra consigo mesma. O sujeito de desempenho está livre da instancia externa de domínio que o obriga a trabalhar ou que poderia explorá-lo. E senhor e soberano de si mesmo. Assim, não está submisso a ninguém ou está submisso apenas a si mesmo. É nisso que ele se distingue do sujeito de obediência. A queda da instancia dominadora não leva a liberdade. Ao contrário, faz com que liberdade e coação coincidam. Assim, o sujeito de desempenho se entrega a liberdade coercitiva ou a livre coerção de maximizar o desempenho (HAN, 2015, p. 29, 30).

Essa corrida resulta numa autoexploração em todos os sentidos. Primeiro pela quantidade exagerada de atividades a cumprir o que se torna impossível visto que um dia tem vinte e quatro horas. Depois, o excesso de estímulos interfere na qualidade de vida, e a internet, ao mesmo tempo que propõe aproximar quem está longe, distancia quem está perto, o que interfere nos laços afetivos e relacionamento interpessoal. O excesso de estímulos além de causar esgotamento físico e mental, causa um estranhamento do outro e uma desconexão de si próprio, o que nos impulsiona a buscar outras maneiras de combater as frustrações deixadas pelo modelo de vida imposto pelo capitalismo que procura no consumo exacerbado a satisfação pessoal.

CONSIDERAÇÕES FINAIS

Relacionar a urgência de uma performance positiva para a consecução de uma vida plena na sociedade contemporânea tem levado as pessoas a cometerem excessos, tão seduzidas que estão pela ideologia capitalista de que a realização está no ter e, para que isto ocorra, é necessário que todos os esforços sejam empregados, além do empreendimento de um tempo maior (quase que vinte quatro horas) para a realização daquilo que se impõe como modelo de felicidade.

O preço para esta conquista, pelo visto, parece ser muito caro: a aquisição de distúrbios emocionais, a exemplo da ansiedade, depressão e da Síndrome de Burnout são apenas alguns dos males que o indivíduo contemporâneo tem adquirido ao longo da vida. Uma sociedade cansada de perseguir um modelo difícil de alcançar não se dá conta que o mal que se avizinha, o da frustração, se instala, adoecendo a humanidade.

Han, autor em que este texto pautou esta análise, foi preciso em sua pesquisa ao abordar que estamos ficando cansados, mas ainda não convictos de que a positividade exacerbada pode apenas apresentar o vazio, a dispersão de nós mesmos.

Sendo assim, a busca pelo autoconhecimento é um caminho possível para desfazer a ideia de que o importante é parecer ter/ser, pois nos põe num questionamento necessário sobre aquilo que é de fato a nossa prioridade e se espera que a resposta seja: a nossa sanidade, a nossa humanidade.

REFERÊNCIAS

BAUDRILLARD, Jean. A sociedade de consumo. Lisboa: Edições 70, 1995.

CYPRIANO, Cristina Petersen. Nada tão fútil que não possa dizê-lo útil: a atividade de consumo na experiência contemporânea. Dissertação de Mestrado. UFMG – Universidade Federal de Minas Gerais, Faculdade de Ciências Humanas. Belo Horizonte, 2008.

HAN, Byung-Chul. Sociedade do cansaço. Petrópolis: Vozes, 2015, 136 p.

KONDER, Leandro. O que é a dialética. São Paulo: Brasiliense, 1981.

THIRY-CHERQUES, Hermano Roberto.  Baudrillard: trabalho e hiper-realidade. Rio de Janeiro-RJ, Brasil RAE-eletrônica, v. 9, n. 1, Art. 7, jan./jun. 2010. http://www.rae.com.br/eletronica/index.cfm?FuseAction=Artigo&ID=5567&Secao=PENSATA&Volume=9&Numero=1& Ano=2010

NERY, Matheus Batalha Moreira; TORRES, Thallita Katiussia Santana; MENÊSES, Carla Adelle Santos. Um breve ensaio da Psicologia acerca do comportamento consumista da sociedade. In: Interfaces Científicas – Humanas e Sociais. Aracaju, V.01, N.01, p. 89-99. out. 2012. Disponível em: https://periodicos.set.edu.br/index.php/humanas/article/view/164/0.

APÊNDICE – REFERÊNCIA DE NOTA DE RODAPÉ

3. A Síndrome de Burnout é caracterizada como um distúrbio emocional proveniente do estresse e da exaustão extrema como resultado de excesso de trabalhos desgastantes com muita responsabilidade e competitividade.

[1] Mestrado em Crítica Cultural pela Universidade do Estado da Bahia (UNEB)(2018), Graduada em Psicologia pela Faculdade Santíssimo Sacramento (2014), Licenciada em Letras/Inglês pela Universidade do Estado da Bahia (UNEB) (2003).

[2] Orientador. Doutorado em Arquitetura e Urbanismo. Mestrado em Comunicação e Cultura Contemporânea. Graduação em Licenciatura em História.

Enviado: Outubro, 2020.

Aprovado: Novembro, 2020.

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Francinéia Santana de Oliveira

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