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Processo de instalação de energia elétrica em propriedades rurais no Distrito de Águas Claras, Município de Juara, Estado de Mato Grosso, Brasil

RC: 38154
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CONTEÚDO

ARTIGO ORIGINAL

OLIVEIRA, Luciano Aparecido de [1], SILVA, Edilson Narcizo da [2], SANTOS, Sandra Mara dos [3], OLIVEIRA, Vilma Eliane Machado de [4], NETO, Airton Montesuma de Carvalho [5]

OLIVEIRA, Luciano Aparecido de. Et al. Processo de instalação de energia elétrica em propriedades rurais no Distrito de Águas Claras, Município de Juara, Estado de Mato Grosso, Brasil. Revista Científica Multidisciplinar Núcleo do Conhecimento. Ano 04, Ed. 10, Vol. 02, pp. 92-102. Outubro de 2019. ISSN: 2448-0959, Link de acesso: https://www.nucleodoconhecimento.com.br/administracao/instalacao-de-energia

RESUMO

Essa pesquisa teve como objetivo geral identificar a percepção de dois agricultores familiares, moradores do distrito de Águas Claras sobre a implantação da rede elétrica e os objetivos específicos: (a) apontar os benefícios proporcionados com o uso da energia elétrica na propriedade rural; (b) descrever a viabilidade da aquisição de meios alternativos de geração de energia; (c) observar quais propriedades rurais visitadas possuem energia elétrica instalada; (d) levantar as dificuldades e benefícios, sobre o antes e depois da instalação de rede elétrica e propor soluções alternativas de produção de energia. Com base nos objetivos propostos a pesquisa desenvolvida abordou o problema de forma qualitativa e seus objetivos gerais são de natureza descritiva. Foram relatados como problemas gerados pela falta de energia elétrica pelos produtores rurais a falta de pastagem para o gado leiteiro e a baixa produtividade no plantio de maracujá, entre as melhorias proporcionadas após a instalação destaca-se a inovação no manejo, como a irrigação de pastagens para gado de corte e gado leiteiro e da irrigação para plantação de maracujá, proporcionado capacidade de produtividade durante todo o ano, superando o problema da sazonalidade climática. Os entrevistados relatam que há muito o que melhorar nas propriedades, no sentido otimizar os custos da energia elétrica. Como sugestão apresentamos a instalação de placas solares (energia solar fotovoltaica) como meio alternativo e sustentável para a produção de energia.

Palavras-Chaves: Energia do Campo, desenvolvimento econômico-social, agricultura familiar.

INTRODUÇÃO

A Lei n° 11.326/2006 da Constituição Brasileira, caracteriza como membro da Agricultura Familiar as famílias que utilizam mão de obra familiar, com renda proveniente de atividades agropecuárias desenvolvidas na propriedade e o tamanho área utilizada para desenvolver as atividades não deve ultrapassar 4 módulos fiscais (BRASIL, 2006).

A agricultura familiar exerce importante papel na produção de alimentos, para o próprio consumo e para a venda de excedente. A capacidade de produção é fator condicionante ao êxodo rural, quando atende às necessidades básicas do pequeno produtor aquece a economia local com a distribuição de seus produtos no comércio, gera renda e interesse em permanecer na área (SCHNEIDER, 2009).

Além da capacidade de produzir, existem outros fatores condicionantes a melhora da produção e a permanência do homem no campo. A energia elétrica é considerada uma necessidade básica, independente do tamanho da propriedade.

A energia no campo pode proporcionar melhorias na qualidade de vida das famílias, seja pelo uso de equipamentos elétricos, tanto no processo de produção, como no conforto doméstico (utensílios domésticos, geladeira, freezer, bomba d’água) como nas atividades relacionadas à produção (cerca elétrica, irrigação, resfriadores de leite, etc.) (ANDRADE et al., 2011).

Parte da energia rural do estado de Mato Grosso foi implantada através do Programa Governamental “Luz no Campo” (MME, 2004). Atualmente substituído pela Política Pública com nome de “Programa Luz para todos”, que tem como objetivo promover o acesso famílias residentes em áreas rurais à energia elétrica. O governo faz a instalação gratuitamente, em seu processo de instalação o programa prioriza, escolas rurais, comunidades quilombolas, aldeias indígenas, assentamentos rurais, ribeirinhos e pequenos agricultores familiares (MME, 2004).

Esse artigo foi desenvolvido com produtores rurais caracterizados como agricultores familiares, moradores do distrito de Águas Claras, localizado no interior do município de Juara, estado de Mato Grosso. O distrito de Águas claras foi reconhecido através da Lei Municipal N°128/1986, qual abrange uma área total de 954,96 quilômetros quadrados. A lei que reconhece o Distrito de Águas Claras entrou em vigor na data de 18 de Novembro de 1986, tendo em vista que a região já estava aberta, colonizada, produzindo e com dezenas de famílias. Atualmente entre as atividades econômicas destaca-se a produção de gado de corte e gado leiteiro, e o plantio de banana, tomate, melancia e maracujá.

Essa pesquisa teve como objetivo geral identificar a percepção de dois agricultores familiares, moradores do distrito de Águas Claras sobre a implantação da rede elétrica. Para isso utiliza-se os seguintes objetivos específicos: (a) apontar os benefícios proporcionados com o uso da energia elétrica; (b) descrever a viabilidade da aquisição de meios alternativos de geração de energia; (c) observar quais propriedades rurais que foram visitadas possuem energia elétrica instalada; (d) levantar as dificuldades e benefícios, sobre o antes e depois da instalação de rede elétrica e propos sugestões de produção de energia.

MATERIAIS E MÉTODOS

Com base nos objetivos propostos no presente trabalho, a pesquisa desenvolvida teve caráter qualitativo e descritiva.

De acordo com Marconi e Lakatos (2017), a pesquisa qualitativa não se preocupa com a representatividade numérica e sim com o estudo da percepção de uma organização, de um grupo social, etc. Segundo Creswell (2010), a pesquisa descritiva exige do pesquisador uma série de dados sobre o que deseja explorar e entender o significado que os indivíduos atribuem a um problema social ou humano.

Para realizar a pesquisa foi aplicado roteiro de investigação, composto por questionário aberto (tipo survey) com 5 (cinco) questões, observação in loco e fotografias, com objetivo identificar a percepção de dois agricultores familiares, moradores do distrito de Águas Claras sobre a implantação da rede elétrica..

A pesquisa foi realizada com dois produtores rurais do Distrito de Águas Claras. O Sr. Luiz “Cearense” que cultiva tomate e melancia, cria gado leiteiro e de corte e o Sr. Edivaldo “Vadinho” que cultiva em sua propriedade tomate, banana, mamão, abacaxi e com maior destaque para o maracujá que é o cultivo que lhe traz maior rentabilidade.

Após a coleta de dados, as informações foram transcritas e discutidas com autores que tratam do tema energia no campo.

REFERENCIAL TEÓRICO

De acordo com Bittencourt (2018), a agricultura familiar é responsável por quase 70% de todos os alimentos que chegam à mesa dos brasileiros, tendo em vista que esta forma de agricultura motiva as economias locais e auxilia no crescimento e desenvolvimento das propriedades rurais familiares.

Nesse contexto Bittencourt (2018), afirma que no Brasil, de acordo com o último Censo Agropecuário do IBGE, de 2006, 84,4% dos estabelecimentos rurais são de base familiar e ocupam 74,4% da mão de obra que está no campo, entretanto as propriedades familiares compreendem apenas 24,3% de toda a área rural do país.

A falta de energia elétrica nas propriedades rurais, é um fator que afeta diretamente na produtividade das famílias. Camacho, et al. (2006), afirma que no mundo existem cerca de 1,4 bilhões de pessoas sem acesso a energia elétrica e que no Brasil são 12 milhões. É sabido que a eletrificação rural é um processo que contribui para amenizar e diminuir os efeitos da desigualdade sócio-econômicas no Brasil levando através da energia elétrica a inclusão social.

Diante deste cenário, fez com que o governo assumisse a geração de energia, criando várias empresas estatais a partir dos anos 40. Nos anos 50 a inserção do Estado no setor elétrico ficou ainda mais evidente, desta forma, o governo criou uma forma de financiamento do setor. “Com a criação da Eletrobrás[6], e a instituição do Plano Nacional de Eletrificação e a criação do Fundo Federal de Eletrificação” (FERNANDES; SANTOS, P. 5, 2004).

Devido às dificuldades com financiamentos e acessibilidade, principalmente as propriedades rurais, inicia-se o programa nacional de eletrificação rural “Luz no Campo”, financiado com recursos da Reserva Global de Reversão (RGR) e gerenciado pela Eletrobrás, com intuito de ampliar de forma significativa o atendimento elétrico rural no Brasil. No entanto, o programa não prevê em seu plano original o atendimento pleno em todos os estados brasileiros (SANTOS, 2002).

Na tentativa de universalizar o acesso à energia elétrica, o governo federal lançou em 2003 o Programa Nacional de Universalização do Acesso e uso da Energia Elétrica – Luz para Todos (PLPT). O Programa tinha como objetivo reduzir ou acabar com a exclusão elétrica no meio rural, que concentrava 80% dessa exclusão (MME, 2004).

Quando a energia de rede não chega a propriedade rural, outros meios de melhorar a qualidade de vida dessas famílias é optarem por meios alternativos de energia, nesse caso as energias renováveis.

Segundo Goldemberg (2007), as formas de energia renováveis são a energia solar, geotérmica, eólica, maremotriz das ondas, biomassa primitiva, biomassa moderna e potenciais hidráulicos.

Porém a falta de de políticas públicas, orientações adequada quanto ao processo de instalação de placas solares e o alto custo de investimento, tende a desmotivar os pequenos agricultores quanto a implantação do sistema.

RESULTADOS E DISCUSSÕES

O primeiro roteiro de investigação foi aplicado ao agricultor familiar chamado “Luiz Cearense”.

Em visita a propriedade do Sr Luiz “Cearense”, foi possível observar que possui área de pastagem que é irrigada durante todo o ano, principalmente nos períodos de seca. Os pastos são divididos por seções com cercas elétricas, nesta área há a criação do gado de corte e gado leiteiro. A energia elétrica que alimenta as cercas elétricas, vem de outra propriedade vizinha, também do Sr Luiz, o mesmo informou que a energia elétrica da propriedade foi instalada pelo Programa Luz no Campo.

A falta de energia elétrica nas propriedades rurais, é fator impactante do desenvolvimento dos agricultores e seus familiares, desde a sua qualidade de vida e inclusão social, dificultado-os em sua produtividade e maior renda. A dimensão do problema de não ter luz elétrica é muito mais intensa quando se conhece a vivência das pessoas nessa situação, onde pode-se analisar o antes e depois da chegada da energia elétrica (ARIMURA et al., 2002).

Na propriedade do Sr Luiz “Cearense” nota-se, que as dificuldades enfrentadas no decorrer de anos eram inúmeras, devido a falta de energia elétrica. O produtor relata que o leite era armazenado em um resfriador usado pela Associação dos produtores de leite de Águas Claras.

Em sua propriedade rural, sempre vivida de forma humilde, sem luxo, pois a falta de energia não o deixava adquirir, eletrodomésticos, como: ferro de passar roupa, geladeira, freezer, ventiladores, televisores, entre outros. São itens comuns em propriedades com energia elétrica,, que proporcionam qualidade de vida e acesso a informações.

A chegada da energia elétrica em sua propriedade foi de suma importância, lhe proporcionou diversas melhorias na produção, como a no sistema de irrigação da pastagem, instalação de cercas elétricas para fazer a divisão dos piquetes irrigados, proporcionando ao gado pasto de qualidade em períodos de estiagem. Deste modo a sua propriedade tem pastagem suficiente durante todo ano para o gado leiteiro, sempre produzindo um leite de ótima qualidade, aumentando seu ganho.

O produtor adquiriu uma casa no distrito de Águas Claras, para onde mudou-se com a família. As melhorias foram realizadas de forma gradativa, adquirindo e usufruindo de geladeira, televisão e rádio para acesso às notícias e recados.

Nas propriedades rurais a eletricidade é utilizada principalmente para fins de iluminação, com o aumento da renda, é focado na compra de eletrodomésticos, como o ferro de passar roupa, que é responsável pela segunda principal finalidade da energia elétrica nas residências rurais. Na sequência, os principais usos são a refrigeração e o entretenimento (principalmente aparelhos de TV). Em algumas regiões, os liquidificadores são bastante comuns, são comuns também outros eletrodomésticos, tais como freezers, videocassetes e máquinas de lavar roupa (PEREIRA, 1992). Entre o uso rural da eletricidade pode-se destacar o bombeamento de água para consumo direto e processos de irrigações (HULSCHER e FRAENKEL, 1994).

O produtor relata que o mais importante foi a aquisição do resfriador para o próprio leite, tornando-o independente quanto a armazenagem de leite, proporcionando lhe maior lucratividade e qualidade na entrega ao laticínio.

O segundo roteiro de diagnóstico foi aplicado ao Sr. Edvaldo Cortez Sanches – “Vadinho”, onde a energia elétrica foi instalada há 3 (três) anos. Antes da instalação da energia, o mesmo relatou que produzia em sua propriedade apenas melancia e milho, porém os ganhos com a agricultura eram poucos.

Surge-se então a idéia do plantio de maracujá, onde houve dificuldades no início, pois o sistema de irrigação funcionava pelo método de gotejamento, mas o sistema era falho, tendo em vista que não era eficiente em todo plantio, dificultando a produtividade.

A solução para o problema seria aquisição de uma bomba d’água para a eficácia da irrigação com método de dispersores, porém a placa solar que havia na propriedade, era de uso exclusivo da cerca elétrica, a energia fotovoltaica produzida não era suficiente para manter a placa solar e a bomba d’água[7] do sistema de irrigação.

FIGURA 1 – Plantio de Maracujás na propriedade do Sr. Edvaldo Cortez Sanches – “Vadinho”.

Fonte: os autores, 2019.

De acordo com Pereira (2002), os usos produtivos de energia elétrica dependem também do nível de desenvolvimento local e do acesso a crédito, serviços de extensão, insumos e máquinas agrícolas. Os principais usos finais produtivos da energia elétrica em áreas rurais são: bombeamento de água para irrigação; ferramentas e equipamentos que requerem energia, para trituramento de ração e afins, refrigeração de alimentos perecíveis (HULSCHER e FRAENKEL, 1994).

Diante desta situação tornou-se obrigatório a instalação da rede elétrica, que ocorreu da seguinte forma: primeiramente foi realizado o financiamento pelo Pronaf[8], para a instalação. Os investimentos com processos a instalação da rede elétrica totalizou em aproximadamente R$ 30.000,00 pois houve gastos maiores com aquisição de um transformador de maior potência, pois o fornecido pela concessionária não atenderia a demanda necessária. Custos com instalação de de cabos especiais, já que os que passavam na região não eram compatíveis para funcionamento da bomba d’água.

O aumento no custo de novas conexões tem sido uma questão significativa para as distribuidoras em termos de atender as metas de universalização em áreas rurais: os custos de serviço da empresa aumentam quando ela começa a atender locais isolados. Além disso, o aumento da demanda por equipamentos, principalmente cabos e transformadores (ANDRADE et al., 2011).

Com a implantação da rede elétrica os benefícios proporcionados foram expressivos, segundo relatos do produtor. No plantio que possui 20 parreiras de 100 metros cada, o processo de irrigação funciona com muita eficácia, irrigando todo o plantio sem falhas, proporcionando assim a produção constante durante todo o ano (FIGURA 1). As vendas ocorrem da seguinte maneira: vendido a polpa e o maracujá, onde a polpa proporciona maior lucro.

O processo de extração das polpas é realizado em sua casa na comunidade de Águas Claras, pois na sua propriedade rural não há local adequado. O processo é realizado de modo simples com liquidificador. Com a energia elétrica na propriedade rural, o mesmo que futuramente investir em um espaço adequado para a extração da polpa e na compra de maquinário para extração, conforme relata:

Quero comprar uma máquina para facilitar no processo de retirada de polpas. A máquina custa em torno de R$ 20.000,00, mas tenho medo de investir esse valor e a vigilância vir aqui e barrar a minha produção, pois fiquei sabendo que tem que ter o selo municipal e firma aberta para fornecer nota fiscal. Já estou providenciando abertura da firma que é o MEI (Microempreendedor Individual).

Segundo Cruz et al., (2004), com a eletricidade ocorrerá maior inclusão social , através da televisão, rádio e equipamento de comunicação como rádio e telefonia. A chegada da eletricidade propicia maior produtividade agrícola, e o processamento inicial da produção agregando maior valor ao produto. As melhorias das condições de vida desestimula a migração do campo para a cidade permitindo a permanência dos agricultores em seu ambiente familiar e social.

CONSIDERAÇÕES FINAIS

Essa pesquisa teve como objetivo identificar a percepção de dois agricultores familiares, moradores do Distrito de Águas Claras sobre a implantação da rede elétrica, e identificar os benefícios antes e depois da instalação.

Conforme observado nas visitas às propriedades, a implantação da energia elétrica proporcionou benefícios aos agricultores, aumentando a produtividade em atividades de pecuária e agricultura, melhora na qualidade de vida da família com o uso de geladeira, freezer e televisão e outros equipamentos, e a utilização de novos meios de comunicação. A energia elétrica em propriedades rurais é fundamental para o desenvolvimento econômico rural, possibilitando o crescimento e modernização das formas de produzir.

Percebe-se que ambos os entrevistados passaram a ter acesso a rede elétrica através de programa público de implantação de energia no campo, ressaltando a importância de políticas públicas para a agricultura familiar.

Em relação as dificuldades ainda enfrentadas frente ao custo mensal da energia elétrica utilizada, é possível propor a instalação de placas solares para a produção de energia fotovoltaica, que a longo prazo tende a reduzir os custos mensais.

REFERÊNCIAS

ANDRADE, Celia Salama; ROSA, Luiz Pinguelli; SILVA, Neilton Fidelis Revisões de Energia Renovável e Sustentável – Geração de energia elétrica em comunidades rurais isoladas da Amazônia uma proposta de autonomia e sustentabilidade das populações locais. Volume 15, Edição 1 , janeiro de 201, páginas 493-503.

ARIMURA, Oswaldo Tadami, RIBEIRO, Fernando Selles, GALVÃO, Luiz Cláudio Ribeiro e outros. A falta de luz na escola rural .. In: ENCONTRO DE ENERGIA NO MEIO RURAL, 4., 2002, Campinas. Proceedings online … Disponível em: <http://www.proceedings.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=MSC0000000022002000100003&lng=en&nrm=abn>. Acesso em: 01 dez. 2018.

BRASIL, Lei 11.326, de 24 de julho de 2006. Estabelece as diretrizes para a formulação da Política Nacional da Agricultura Familiar e Empreendimentos Familiares Rurais. http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2004-2006/2006/Lei/L11326.htm – Acesso em 10/11/2018 as 13:14hs

BRASIL. Ministério de Minas e Energia (MME, 2004a). Portaria no 447 de 31/12/2004 – manual de operacionalização do PLPT.

BITTENCOURT, Daniela “Agricultura familiar, desafios e oportunidades rumo à inovação.” 2018 EMBRAPA. Disponivel em <https://www.embrapa.br/busca-de-noticias/-/noticia/31505030/artigo—agricultura-familiar-desafios-e oportunidades-rumo-a-inovacao> acessado em 10/11/2018 as 15:35.

CAMACHO, Cristiane Fernandes; PAZ, Luciana Rocha Leal da; PEREIRA, Marcio Giannini; BATISTA, Norma do Nascimento; A eletrificação rural no Brasil: uma Visão Energética: 2006 < https://www.researchgate.net/publication/274716751> acessado dia 10/11/2018 as 16:31.

CAMARGO, E.; RIBEIRO, F. S.; GUERRA, M. S. G. O Programa Luz para Todos: Metas e resultados. Espaço Energia, outubro, 2008, p. 21-24.

CRESWELL, John W. Projeto de pesquisa: métodos qualitativo, quantitativo e misto. 3 ed. – Porto Alegre: Artmed, 2010, 296 p.

CRUZ, Cassiano N.P., MOURAD, Anna L., MORINIGO, Marcos A. et al. Eletrificação rural: benefícios em diferentes esferas .. In: ENCONTRO DE ENERGIA NO MEIO RURAL, 5., 2004, Campinas. Proceedings online … Disponível em: <http://www.proceedings.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=MSC0000000022004000100050&lng=en&nrm=abn>. Acesso em: 01 dez. 2018.

FERNANDES, F.; SANTOS, Ed. M. dos. Reflexões sobre a história da matriz energética brasileira e sua importância para a definição de novas estratégias para o gás. Anais. Rio Oil & Gas Expo and Conference 2004, realizada no período de 4 a 7 de outubro de 2004, no Rio de Janeiro.

GOLDEMBERG, José, LUCON, Oswaldo: Energias renováveis: um futuro sustentável: Revista USP, São Paulo, n.72, p. 6-15, dezembro/fevereiro 2006-2007.

HULSCHER, W. & FRAENKEL, P. O guia de energia: um catálogo internacional de equipamento energético de pequena escala, 2ª edição, Londres: tecnologia intermédia Publicações, 1994.

IMHOFF, Johnson, “Desenvolvimento de Conversores Estáticos para Sistemas Fotovoltaicos Autônomos”, Dissertação de Mestrado, Universidade Federal de Santa Maria, Julho de 2007. https://scholar.google.com.br/scholar – acesso em: 03/12/2018 as 16:28.

MARCONI, Marina de Andrade. LAKATOS Eva Maria. Fundamentos de metodologia científica. 8. ed. São Paulo: Atlas, 2017.

PEREIRA, Osvaldo L. S. análise de eletrificação rural e critérios múltiplos: um estudo de caso do estado da Bahia, no Brasil. D.Sc., maio de 1992.

SANTOS, Rosana R. Procedimentos para a Eletrificação Rural Fotovoltaica Domiciliar no Brasil: uma contribuição a partir de observações de campo Tese de Doutorado, USP. São Paulo: 2002.

SCHNEIDER, Sergio – Pluriatividade na agricultura familiar/ Sergio Schneider. 2º ed. – Porto Alegre: Editora UFRGS, 2009, 258p.

ZHAOHONG, B.; YANLING, L. 2. An Overview of Rural Electrification in China: History, technology, and emerging trends. Electrification Magazine, MARÇO 2015. Disponível em: http://ieexplore.iee.org/xpls/icp.jps?arnumber=7050394. Acessado em: 03/12/2018.

APÊNDICE – REFERÊNCIAS DE NOTA DE RODAPÉ

6. Eletrobras – Centrais Elétricas Brasileira S.A. é uma sociedade de economia mista e de capital aberto sob controle acionário do Governo Federal brasileiro e atua como uma holding, dividida em geração, transmissão e distribuição, criada em 1962 para coordenar todas as empresas do setor elétrico.

7. Bomba d’água, foi adquirida com recursos próprios, teve um custo de R$ 20.000,00 com a compra da mesma.

8. O Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar – Pronaf é uma política pública brasileira.

[1] Mestre em Ambiente e desenvolvimento e Doutorando em Ambiente e desenvolvimento.

[2] Bacharel em Administração.

[3] Mestre em Ambiente e desenvolvimento.

[4] Mestre em Administração e Doutoranda em Ambiente e desenvolvimento.

[5] Mestrando em Ambiente e desenvolvimento.

Enviado: Agosto, 2019.

Aprovado: Outubro, 2019.

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Luciano Aparecido de Oliveira

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