ARTIGO DE REVISÃO
SANTANA, Fabio Carvalho [1], VIANA, Maria Milaneide Lima [2], SANTOS, Juliana da Silva [3], RUFINO, Núbia de Souza [4], PINTO, Juliana Mikaelly Silva [5], LIRA, Zaira Carolline Pires [6]
SANTANA, Fabio Carvalho et al. Estudo epidemiológico comparativo sobre mulheres idosas mastectomizadas. Revista Científica Multidisciplinar Núcleo do Conhecimento. Ano. 10, Ed. 02, Vol. 01, pp. 23-33. Fevereiro de 2025. ISSN: 2448-0959, Link de acesso: https://www.nucleodoconhecimento.com.br/saude/mulheres-idosas-mastectomizadas, DOI: 10.32749/nucleodoconhecimento.com.br/saude/mulheres-idosas-mastectomizadas
RESUMO
A mastectomia interfere diretamente no processo de envelhecimento, pois envolve a remoção total ou parcial da mama, sendo amplamente utilizada no tratamento do câncer de mama, impactando significativamente a vida emocional e psicológica das mulheres. Este estudo tem como objetivo revisar a literatura sobre os impactos da mastectomia em mulheres idosas. Realizou-se uma revisão integrativa em bases de dados como PubMed e Scielo, abrangendo artigos publicados entre 2012 e 2023. Os resultados indicam que a mastectomia em mulheres idosas representa um desafio significativo, impactando tanto os aspectos físicos quanto os emocionais e sociais dessas pacientes. Fisicamente, a cirurgia pode resultar em complicações como linfedema, dor crônica, perda de mobilidade no ombro e fadiga. O estudo conclui que a análise dos artigos revisados destaca a complexidade dos impactos da mastectomia em mulheres idosas, abrangendo aspectos físicos, emocionais e sociais.
Palavras-chave: Mastectomia, Idosas, Impacto Psicológico, Reabilitação, Câncer de Mama.
1. INTRODUÇÃO
O envelhecimento feminino é um processo complexo e multifacetado, que envolve não apenas aspectos biológicos, mas também sociais, emocionais e culturais. À medida que as mulheres envelhecem, enfrentam uma série de mudanças físicas, como a diminuição da produção hormonal, que afeta a saúde óssea, a pele e o sistema cardiovascular. Essas transformações trazem consigo desafios, como o aumento do risco de doenças crônicas, incluindo osteoporose e doenças cardíacas (Gonçalves, 2019).
Além das alterações físicas, o envelhecimento também impacta a vida emocional e social das mulheres. Muitas enfrentam perdas significativas, como a morte de parceiros, amigos ou familiares, o que pode levar a sentimentos de solidão e depressão. A aposentadoria e mudanças na dinâmica familiar, como a saída dos filhos de casa, podem levar à reavaliação do papel social dessas mulheres, frequentemente gerando sentimentos de desvalorização (Oliota-Ribeiro et al., 2023).
A saúde mental é uma questão crucial nesse contexto. O suporte social, a participação em comunidades e a prática de atividades que promovam bem-estar, como exercícios físicos e meditação, são essenciais para uma vida saudável e equilibrada. Portanto, é fundamental que a sociedade reconheça e valorize as contribuições das mulheres idosas, promovendo um ambiente que respeite sua dignidade e necessidades (Gonçalves, 2019).
Neste contexto, a mastectomia interfere diretamente no processo de envelhecimento, pois é um procedimento cirúrgico que envolve a remoção total ou parcial da mama, sendo amplamente utilizado no tratamento do câncer de mama. Esse procedimento pode ser indicado em diversos estágios da doença, desde casos em que o tumor é identificado precocemente até situações em que a disseminação do câncer exige uma abordagem mais radical. Existem diferentes tipos de mastectomia, como a mastectomia total, que remove toda a mama, e a mastectomia segmentar, que remove apenas o tumor e uma margem de tecido saudável (Perdigão, 2023).
A decisão de realizar uma mastectomia envolve uma avaliação cuidadosa das características do tumor, como seu tamanho, localização e tipo, bem como a saúde geral da paciente e suas preferências pessoais. Além dos aspectos físicos, a mastectomia impacta significativamente a vida emocional e psicológica das mulheres, que muitas vezes enfrentam desafios relacionados à autoestima, imagem corporal e identidade (Oliota-Ribeiro et al., 2023).
Para ajudar a enfrentar os desafios emocionais e físicos pós-mastectomia, as pacientes podem se beneficiar de terapias de suporte, como aconselhamento psicológico e grupos de apoio. Além disso, a reconstrução mamária é uma opção que muitas mulheres consideram, permitindo a restauração da forma e aparência da mama, o que pode contribuir para a recuperação da autoconfiança. Diante disso, o objetivo deste estudo foi analisar os impactos físicos, emocionais e sociais da mastectomia em mulheres idosas.
2. MÉTODO
Trata-se de uma revisão bibliográfica integrativa sobre trabalhos publicados, utilizando as palavras indexadoras: Mastectomia, Saúde da Mulher, Pessoa Idosa, e Saúde Pública, pesquisadas nas bases de dados PubMed, Scielo e Google Acadêmico, em periódicos nacionais e internacionais entre os meses de março e agosto de 2024. Este tipo de estudo permite a síntese de conhecimento e a integração dos resultados de pesquisas significativas à prática clínica.
Os critérios de inclusão envolveram artigos de revisões sistemáticas, ensaios clínicos controlados, revisões de literatura e estudos qualitativos, publicados no período de 2012 a 2023. Foram excluídos estudos cujo acesso ao texto completo era restrito ou pago, além de trabalhos indisponíveis na íntegra. Inicialmente, foram selecionados 215 artigos. Após a aplicação dos critérios de inclusão e exclusão, 10 artigos foram utilizados neste estudo. O fluxograma (figura 1) a seguir ilustra a seleção de artigos.
Figura 1 – Seleção dos artigos utilizados para a pesquisa

3. RESULTADOS
Tabela 1 – Apresentação dos artigos selecionados:
Autores | Ano | Periódico | Objetivo |
Freitas, W.M.T.M. | 2016 | Fisioterapia Brasil | Traçar o perfil clínico e epidemiológico das pacientes idosas submetidas a cirurgia de mastectomia no Hospital Ofir Loyola |
Lopes, N. et al. | 2024 | Revista Enfermagem e Saúde | Analisar na literatura acerca da influência do tratamento do câncer de mama no que tange a melhoria da qualidade de vida de mulheres idosa |
Forster, D. et al. | 2023 | Research, Society and Development | Examinar e mapear as evidências científicas sobre a autoimagem e sexualidade nas mulheres após o procedimento de mastectomia. |
Cabral, H.B. et al. | 2022 | Geriatria e gerontologia | Analisar interfaces da pessoa idosa |
De Paula, E. et al. | 2023 | Brazilian Journal of Implantology and Health Science | Promover reflexão acerca da temática proposta |
Cavalcanti, J.B. et al. | 2020 | Anais do congresso internacional de envelhecimento humano | Investigar a percepção da autoimagem corporal em idosas mastectomizadas no município de Campina Grande/PB, através da caracterização do perfil sociodemográfico das participantes e da apuração do nível de satisfação com a imagem corporal destas, analisando ambas por meio de estatística descritiva. |
De Lima, M.M.G.et al. | 2017 | Editora Unifip | Desvelar os sentimentos das mulheres mastectomizadas da cidade de Patos-PB |
Quadros, A.A.O. | 2016 | Universidade federal do Rio Grande do Sul | Identificar na literatura científica quais são as repercussões da mastectomia na vida da mulhe |
Araujo, A.C.G. et al. | 2021 | Imip | Analisar os fatores que influenciam na qualidade de vida de pacientes com câncer de mama submetidas à reconstrução mamária atendidas no setor de mastologia do Hospital do Câncer de Pernambuco (HCP) ou do Instituto de Medicina Integral de Pernambuco Prof. Fernando Figueira (IMIP). |
Otto, C. et al. | 2014 | Revista de saúde pública | Relatar a experiência relacionada às ações de Educação Popular vinculadas ao Projeto Câncer de Mama e Mulheres Mastectomizadas |
Fonte: Autores, 2024.
4. DISCUSSÃO
A discussão acerca das idosas mastectomizadas é uma questão de grande relevância, considerando que a mastectomia é um procedimento cirúrgico com impactos profundos na saúde física e psicológica das pacientes. Estudos recentes e mais antigos destacam a complexidade dos cuidados necessários para esse grupo populacional, abrangendo desde o suporte emocional até a reabilitação física e social.
A mastectomia em mulheres idosas representa um desafio significativo, afetando profundamente os aspectos físicos, emocionais e sociais dessas pacientes, o que exige cuidados específicos. Fisicamente, a cirurgia pode resultar em complicações como linfedema, dor crônica, perda de mobilidade no ombro e fadiga. Essas complicações são potencialmente agravadas pelo processo de envelhecimento, que naturalmente reduz a capacidade de cicatrização e a resistência física. Além disso, idosas mastectomizadas podem enfrentar dificuldades na adaptação ao uso de próteses e na realização de exercícios de reabilitação, o que compromete sua qualidade de vida e autonomia.
No campo psicológico, os impactos são igualmente profundos. A remoção da mama pode prejudicar a autoestima, provocando sentimentos de luto pela feminilidade perdida, além de depressão e ansiedade. As mulheres idosas, em particular, podem experimentar maior dificuldade em lidar com as mudanças na autoimagem e, muitas vezes, relutam em buscar apoio ou compartilhar suas angústias devido ao estigma social. A falta de diálogo sobre sexualidade e bem-estar emocional nessa fase da vida pode agravar esses sentimentos, resultando em isolamento social.
Dada a importância desses impactos, o apoio multidisciplinar torna-se essencial. Nesse sentido, Freitas (2016) aponta que a reabilitação fisioterapêutica é crucial para minimizar as complicações decorrentes da mastectomia, como linfedema e perda de mobilidade no ombro. Esse suporte é fundamental para melhorar a qualidade de vida das idosas, especialmente considerando que, devido ao envelhecimento, elas podem apresentar maior dificuldade na recuperação pós-cirúrgica. Lopes et al. (2024) reforçam que a assistência de enfermagem deve ir além do aspecto físico, abrangendo também o suporte psicológico e social, evidenciando que o acolhimento e a escuta ativa das necessidades dessas mulheres são primordiais para o sucesso do tratamento, contribuindo para sua autoestima e bem-estar emocional.
Forster et al. (2023) ressaltam a importância da rede de apoio familiar e comunitário no processo de adaptação pós-mastectomia. A pesquisa revela que idosas com suporte social adequado apresentam melhores resultados de recuperação e menor incidência de distúrbios psicológicos, como depressão e ansiedade. Cabral et al. (2022) complementam essa visão ao discutir que a mastectomia em idosas pode intensificar problemas relacionados à autoimagem e à sexualidade, impactando diretamente sua qualidade de vida. O estudo sugere intervenções de cuidado centradas no paciente, que incluam tanto a reabilitação física quanto o acompanhamento psicológico especializado.
Além disso, sugere-se intervenções centradas no paciente, que envolvam tanto a reabilitação física personalizada, por meio da fisioterapia, quanto o suporte psicológico contínuo. A fisioterapia visa prevenir complicações como linfedema e melhorar a mobilidade do ombro, respeitando as limitações impostas pelo envelhecimento. Já o suporte psicológico contínuo é essencial para ajudar as idosas a lidar com o impacto emocional da mastectomia, especialmente no que diz respeito à autoimagem e à sexualidade. Grupos de apoio e terapia individual são fundamentais para que essas mulheres possam expressar suas emoções e reconstruir a autoestima.
De Paula et al. (2023) abordam um aspecto crucial na vida das idosas mastectomizadas: a reconstrução mamária. Embora seja uma alternativa viável para muitas pacientes, as barreiras ao acesso a esse tipo de procedimento ainda são grandes, especialmente para as idosas, devido a comorbidades e ao acesso limitado aos serviços de saúde especializados. Cavalcanti et al. (2020) destacam que o envelhecimento humano aponta para a necessidade de uma abordagem interdisciplinar no cuidado a essas mulheres. A articulação entre diferentes profissionais da saúde, como enfermeiros, médicos e fisioterapeutas, é fundamental para uma assistência completa e eficaz.
De Lima et al. (2017) ressaltam a importância de estratégias educativas para essas pacientes, afirmando que o conhecimento sobre os cuidados pós-mastectomia é um fator decisivo para a adesão aos tratamentos de reabilitação. As idosas que participam de programas educativos sobre autocuidado, prevenção de complicações e atividades físicas supervisionadas tendem a apresentar melhores desfechos clínicos. Por fim, Quadros (2016) evidencia que o acompanhamento regular com a equipe de saúde ajuda na detecção precoce de possíveis complicações e na continuidade da reabilitação.
5. CONCLUSÃO
Diante do exposto, a revisão dessas pesquisas enfatiza a importância de uma abordagem integrada e centrada na idosa, que considere não apenas os aspectos clínicos, mas também os fatores psicossociais. Isso garante um cuidado mais humanizado e eficaz para as mulheres que passam pela experiência da mastectomia. Os impactos da cirurgia em mulheres idosas são complexos, afetando tanto a saúde física, com complicações como linfedema e perda de mobilidade, quanto o bem-estar emocional e social.
A cirurgia afeta a saúde física das pacientes, causando complicações como linfedema e perda de mobilidade, além de impor desafios à autoimagem e ao bem-estar emocional. Além disso, o estigma social e a percepção alterada da feminilidade e sexualidade podem aumentar o isolamento dessas mulheres, comprometendo sua qualidade de vida.
A reabilitação bem-sucedida de idosas mastectomizadas depende de uma abordagem coordenada entre profissionais de diversas áreas, além do suporte social e emocional contínuo. O fortalecimento dessas intervenções é essencial para garantir uma recuperação mais plena e uma melhor qualidade de vida para as idosas mastectomizadas.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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[1] Graduado em Medicina pela Faculdade de Medicina Nova Esperança. ORCID: https://orcid.org/0009-0002-7626-0784.
[2] Enfermeira, Mestre em Enfermagem pelo PPGENF, Docente e Coordenadora UNICIR. ORCID: https://orcid.org/0000-0001-8136-8496.
[3] Enfermeira da Infectologia do Hospital Universitário Alcides Carneiro/HUAC/EBSERH – Mestre em Saúde da Família/UFPB/ RENASF. ORCID: https://orcid.org/0000-0002-8135-1835.
[4] Graduanda em Medicina pelo Centro universitário de João Pessoa- Unipê. ORCID: https://orcid.org/0000-0001-7846-5682. Currículo Lattes: https://lattes.cnpq.br/1664708252426393.
[5] Residente em Atenção Básica, Saúde da Família/Comunidade pela UERN. Pós-graduação em Urgência, Emergência e Trauma pela UNP. Graduação em Enfermagem pela FACENE/RN. ORCID: https://orcid.org/0009-0004-6930-8844.
[6] Graduada em Medicina pelo Centro Universitário de João Pessoa, UNIPÊ. ORCID: https://orcid.org/0009-0004-5121-943X. Currículo Lattes: http://lattes.cnpq.br/4796568186357687.
Material recebido: 26 de setembro de 2024.
Material aprovado pelos pares: 29 de outubro de 2024.
Material editado aprovado pelos autores: 04 de fevereiro de 2025.