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A relação professor-aluno na educação infantil: uma revisão bibliográfica

RC: 40079
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DOI: 10.32749/nucleodoconhecimento.com.br/pedagogia/educacao-infantil

CONTEÚDO

ARTIGO DE REVISÃO

RIBEIRO, Maria Ilarindo de Sousa [1]

RIBEIRO, Maria Ilarindo de Sousa. A relação professor-aluno na educação infantil: uma revisão bibliográfica. Revista Científica Multidisciplinar Núcleo do Conhecimento. Ano 04, Ed. 10, Vol. 11, pp. 79-89. Outubro de 2019. ISSN: 2448-0959, Link de acesso: https://www.nucleodoconhecimento.com.br/pedagogia/educacao-infantil, DOI: 10.32749/nucleodoconhecimento.com.br/pedagogia/educacao-infantil

RESUMO

Esta análise se propôs a identificar os principais fatores que contribuem para a melhoria da relação professor-aluno na Educação Infantil. A educação infantil tem sido alvo de vários estudos e debates, pela sua relevância e importância, pois prepara o aluno para enfrentar cada vez mais novos desafios. Aborda-se a questão do relacionamento entre professor e aluno nesse estudo, ou seja, uma relação que é de fundamental importância para promover a interação entre ambas as partes, e consequentemente os resultados são o sucesso contínuo no cotidiano escolar. A metodologia utilizada é qualitativa, buscando um embasamento teórico junto à pesquisa bibliográfica para melhor esclarecer o tema. Durante a pesquisa bibliográfica pode-se perceber que os educadores usam técnica inovadora que transformam o espaço escolar em um momento de prazer e interação dentro das escolas.

Palavras-chave: educação infantil, relação, professor-aluno.

1. INTRODUÇÃO

O meio educacional, professores, diretores, colaboradores de instituições de ensino precisam urgentemente deixar os modos tradicionais de ensino, principalmente o ensino infantil, e atualizar-se em busca de novos métodos de ensino que permitam ao aluno se divertir aprendendo (RIVAS, et al, 1997).

Por exemplo, o simples ato de brincar faz parte do mundo da criança, ela vê o mundo dessa forma, tudo não passa de uma brincadeira, pois dessa maneira as crianças sentem mais facilidade em se socializarem com outras pessoas. Outro benefício das brincadeiras são que, as crianças também desenvolvem o espírito de grupo, aprendem a tomar decisões e percebem melhor o mundo a sua volta (COLCHESQUI, 2015).

Com a utilização dos jogos, por exemplo, como brinquedos e a brincadeira de uma maneira geral, o professor pode despertar no aluno a criatividade que há muito tempo poderia estar escondida, desenvolvendo o senso motor da criança (COLCHESQUI, 2015).

Mas, antes de tudo, há outros processos que influenciam no processo de ensino aprendizagem e que também é muito importante na caminhada do aluno, ou seja, fala-se da construção do elo entre professor e aluno (MORAES, 2006).

Diante disso, o estudo surgiu exatamente da necessidade de se conhecer mais sobre a relação do professor com o aluno, e vice-versa, contribuindo de alguma forma este estudo para conhecimentos de acadêmicos e professores que atuam direta e indiretamente no meio escolar.

A metodologia utilizada é de caráter qualitativo, buscando um embasamento teórico junto à pesquisa bibliográfica para melhor esclarecer o tema. Durante a pesquisa bibliográfica pode-se perceber que os educadores usam técnica inovadora que transformam o espaço escolar num momento de prazer e interação dentro das escolas. Assim, o principal objetivo do trabalho foi identificar os principais fatores que contribuem para a melhoria da relação professor-aluno na Educação Infantil.

2. A RELAÇÃO PROFESSOR-ALUNO NA EDUCAÇÃO INFANTIL

O trabalho tem uma estrutura condizente com seu objetivo, ou seja, primeiramente trata-se dos RCNEI (Referencial curricular nacional para a educação infantil). Logo em seguida apontou as fases de desenvolvimento das crianças (crianças de zero a três anos e crianças de quatro a seis anos). Será discorrido também o papel dos professores na Educação Infantil e por fim, explorar a relação professor-aluno e o reflexo no desenvolvimento e aprendizagem das crianças.

2.1 OS RCNEI’s

A nascente original da identidade está presente no ambiente de pessoas com quem a criança interage no início da vida. Em geral a família é a primeira matriz de socialização. Assim, cada um possui traços que o aponta dos demais elementos, ligados à posição que ocupa (filho mais velho, caçula etc.), ao papel que completa, às suas características físicas, ao seu caráter, às relações específicas com pai, mãe e outros membros etc (MINICUCCI, 1968).

A criança confirma sua convivência através de outros meios sociais, entre eles, as festas da própria cidade ou bairro, igreja, feira ou algum clube recreativo, ou seja, a convivência ocorre através de inúmeras situações e ocasiões, das quais começam a ser construídos uma diversidade de valores, crenças e conhecimentos. Além disso, é válido destacar que uma das principais características da sociedade brasileira é a diversidade étnica e cultural (MAHONEY; ALMEIDA, 2003).

Para Aquino (1996, p. 75) “na diversidade, a instituição pode auxiliar as crianças a apreciarem suas características étnicas e culturais, ou pelo contrário, favorecer a discriminação quando é cúmplice com preconceitos”.

Vale levar em consideração que, nesse caso, a atitude de aceitação se torna extremamente válida para todas as crianças, pois vários deles estão em processo de aprendizagem a respeito da diferença e a diversidade que fazem parte do ser humano e a sociedade (MAHONEY; ALMEIDA, 2003).

As crianças vão, gradativamente, percebendo-se e percebendo os outros como diferentes, permitindo que possam acionar seus próprios recursos, o que representa uma condição essencial para o desenvolvimento da autonomia (AQUINO, 1996, p. 79).

Proporcionar uma educação que diz respeito a autonomia é o mesmo que fazer a análise das crianças como seres com vontade própria, capazes e competentes para produzir saberes, e, dentro de suas potencialidades, ter posicionamento no meio em que se encontram (AQUINO, 1996).

2.1.1 CRIANÇAS DE ZERO A TRÊS ANOS

De acordo com o Referencial curricular nacional para a educação infantil (1998, p. 27), a instituição tem o dever de proporcionar um ambiente agradável e seguro, garantindo oportunidades para que essas consigam:

• experimentar e utilizar os recursos de que dispõem para a satisfação de suas necessidades essenciais, espalhando seus desejos, sentimentos, vontades e desagrados, e agindo com progressiva autonomia;

• familiarizar-se com a imagem do próprio corpo, conhecendo progressivamente seus limites, sua unidade e as sensações que ele produz;

• interessar-se progressivamente pelo cuidado com o próprio corpo, executando ações simples relacionadas à saúde e higiene;

• brincar;

• relacionar-se progressivamente com mais crianças, com seus professores e com demais profissionais da instituição, provando suas necessidades e interesses.

2.1.2 CRIANÇAS DE QUATRO A SEIS ANOS

Conforme descrito pelo Referencial curricular nacional para a educação infantil (1998, p. 27), para esta fase, é essencial que as crianças sejam expostas a determinadas situações, para que sejam capazes de:

• ter uma imagem positiva de si, ampliando sua autoconfiança, identificando cada vez mais suas limitações e possibilidades, e agindo de acordo com elas;

• identificar e enfrentar situações de conflitos, utilizando seus recursos pessoais, respeitando as outras crianças e adultos e exigindo reciprocidade;

• valorizar ações de cooperação e solidariedade, desenvolvendo atitudes de ajuda e colaboração e compartilhando suas vivências;

• brincar;

• adotar hábitos de autocuidado, valorizando as atitudes relacionadas com a higiene, alimentação, conforto, segurança, proteção do corpo e cuidados com a aparência;

• identificar e compreender a sua pertinência aos diversos grupos dos quais participam, respeitando suas regras básicas de convívio social e a diversidade que os compõe.

2.2 OS PROFESSORES DA EDUCAÇÃO INFANTIL

A formação inicial do professor/educador para uma educação infantil de qualidade é um processo de construção de um projeto educacional de condição para a criança de 0 a 6 anos tem de ser continua. A formação inicial básica em nível superior, como proposta pela nova LDB, ou o retorno dos educadores para escola através de programas supletivos especiais, embora essenciais, não bastam (RIVAS, et al, 1997).

Para Tardif (2002, p. 59) “Uma educação de categoria exige formação em serviço dos profissionais envolvidos, assegurados é uma ferramenta efetiva de colaboração enquanto agentes centrais do processo”. Esta formação deve estar relacionada ao saber falar e ao saber explicar e planejar o fazer.

Segundo Morales (1999, p. 67):

As relações interpessoais são manifestadas de diversas formas, das quais: a dedicação de tempo a comunicação com os alunos, a manifestação de afeto e os interesses pelos os alunos, o elogio sincero, o interagir com os alunos com prazer entre outros; o oposto se trata de rejeição. Ou seja, os alunos devem sentir que o professor se interesse por eles, assim os alunos devem sentir-se livres para errar e aprender com seus erros. O sentir-se, livre se traduz aqui por ausência de medo de angústia… Aprender com os próprios erros é importante para o crescimento pessoal, seja emocional, social ou cognitivo.

Portanto, a relação que deve existir entre professor e aluno no ambiente escolar deve ser profissional, mas não esquecendo o lado humano, pois pode do contrário ser sentida pela criança rejeição, e não venha reprimir a autoestima do aluno (COLCHESQUI, 2015).

A eficácia na área pedagógica exige amorosidade, criatividade, respeito, ética, justiça, diálogo e solidariedade nas relações da comunidade escolar demonstrada por meio da prática educativa. Pois, a visão de cuidar e educar precisa ser separada, uma vez que compartilhem de igual importância para o desenvolvimento da criança, num trabalho cooperativo em um ambiente da descoberta. A fim de propiciar melhor interação com o conhecimento do aluno e professores (MORALES, 2006).

Uma imagem da posição do educador seria daquele que encoraja a criança a dizer o que pensa, propiciando, espaço e tempo para que eles tenham ponto de vista diferente. Deixando a criança relacionar novos conhecimentos com os que já possuem, aceitando erros com as hipóteses, e ser testado para conseguir descentrar do seu ponto de vista, podendo imaginar o que se passa na cabeça de seus alunos, essa postura do professor implicaria no processo de aprendizagem da criança.

Para Tardif (2002, p. 62) “O professor deve ser antes de tudo, um estudante, pois a visão de quem aprende é mais ampla e deve saber que a criança nos primeiros cinco, seis anos de idade constrói as bases da sua personalidade”.

O professor é o referencial, o líder, o que orienta e auxilia o aluno em suas atividades, seus sonhos e projetos. Por outro lado, o professor também cresce e se realiza quando percebe que conseguindo passar todo ensinamento para o aluno de forma tranquila, com amizade e serenidade, sem castigos e sem punições. O professor tem que estar apto para construir, se dedicar aos alunos, vibrando com suas conquistas (COLCHESQUI, 2015).

Para Freire (1996, p. 87):

Quem forma se forma e reforma ao afirmar e quem é formado confirmando a necessidade de uma educação global, visando o completo desenvolvimento do indivíduo e a compreensão do docente de que o processo de ensino e aprendizagem está centrado no conhecimento do professor, mais que deve ser construído e produzido a partir da interação dele com o educando. Todo educador deve saber que seu papel é fundamental no processo de desenvolvimento da criança, pois serve de intérprete entre elas e o mundo que as cerca.

Sabe-se que o êxito de todo trabalho docente exige do professor uma abertura a compreensão e a reconstrução contínua da sua própria identidade, só assim os educadores estarão instrumentalizados para saber qual a melhor decisão a ser tomada no cotidiano da sala de aula. Utilizando novas metodologias, e certa preocupação em parte do conhecimento prévio, bem como atender as necessidades apresentada pelos alunos (COLCHESQUI, 2015).

Como disse Piaget e Vygotsky, “a criança é sujeito do meio e aprende por meio da relação e interação com o outro, é necessário que o professor promova atividades que favoreçam as relações de aprendizagem entre ele e as crianças” (PIAGET, 1975, p. 51). A relação que ocorre entre professor e aluno fica cada vez mais transparente, dando liberdade a cada um dos envolvidos expor claramente aquilo que conhecem sobre os temas abordados, transformando assim, a sala de aula em um ambiente diferenciado de conhecimento mútuo.

Hoje a educação mudou bastante, o professor não precisa mais se desgastar gritando em sala de aula, clamando pelo silêncio daqueles alunos mais indisciplinados, tudo pode ser diferente, dependendo da forma como é conduzido, ou seja, o professor pode exercer as práticas dos bons valores, primando pela moral, respeito ao próximo, direitos e deveres, enfim, princípios que norteiam uma boa educação (BRASIL, 2013).

Diante disso, quando se concede a liberdade consciente para os alunos, as chances de se obter bons resultados são cada vez maiores, pois é clara que esta tem sido a melhor forma de atingir objetivos definidos. As práticas severas e autoritárias, que acabam ferindo os sentimentos dos alunos praticamente já não existem mais, principalmente no âmbito das instituições de ensino (MORALES, 2006).

Todavia, a educação democrática, juntamente com outras conquistas da educação fizeram com que a escola ganhasse um novo rumo. O autoritarismo já não tem mais espaço nas salas de aula, e acabou sendo positivamente substituída pelo diálogo, também pelas práticas docentes com o objetivo da boa formação do sujeito, adquirindo valores éticos e morais para a construção da cidadania (COLCHESQUI, 2015).

3. A RELAÇÃO PROFESSOR-ALUNO E O REFLEXO NO DESENVOLVIMENTO E APRENDIZAGEM DAS CRIANÇAS

3.1 TRANSMISSÕES DE CONHECIMENTO

É importante levar em consideração o ambiente em que os alunos têm passado seu tempo de estudo na escola e suas condições de aprendizagem, a partir desse ponto é que precisa ser traçado um mapa do estágio de desenvolvimento do aluno em que eles consigam se encontrar na questão do aprendizado. Em seguida, os professores tentam estabelecer melhor os seus conhecimentos para passar de maneira clara aos alunos, facilitando o processo de comunicação. Vale salientar que somente dessa forma se consegue promover a transmissão de conhecimento (COLCHESQUI, 2015).

O professor deve ser sempre aquele que facilita o aprendizado dos alunos, aproveitando o conteúdo de maneira objetiva para que o mesmo consiga desenvolver seus conhecimentos através de avaliações sem maiores complicações aplicadas pelo professor. E a partir daí já se pode traçar se ele está alcançando um nível importante de aprendizado (MORALES, 2006).

A relação professor-aluno funciona como um método indispensável para implementar uma mudança no que concerne o processo da aprendizagem, pois quando essa relação de fato acontece, há uma dinâmica e uma melhora no processo educativo. Mesmo assim, há uma forte ligação das normas e códigos da unidade de ensino nesse sentido, e a interação do professor com o aluno funciona como um complemente essencial no processo educativo (FAXINA, 2005).

Nesse argumento, o aspecto da transformação de conhecimento faz parte da relação pessoal entre docente e discente, para tanto, as regras fazer e obedecer a impostas pelo sistema tradicional necessita ser mudadas. Dentro desse artifício, essa relação deve estar pautada na confiança, afetividade e respeito, cabendo ao professor guiar o educando para o crescimento interno (MORALES, 2006).

Além disso, cabe também ao professor abraçar procedimentos, que vão além de invocar os elementos da construção do conhecimento com o da fala, da escrita, da leitura e do ato de pensar intercedidos pela construção do conceito, sejam capazes de apresentar oportunidades para que a aula seja, de fato, um lugar de desenvolvimento de potencialidades, crescimento intelectual e de descoberta de valores e de rumos que irão influir no desenvolvimento pessoal do aluno na construção de sua cidadania (FREIRE, 1996).

O método de ensino não se limita à transmissão de conhecimentos, à estrutura, mas sim a adaptar o conteúdo à realidade do aluno. Isso pode ocorrer por meio de uma atitude, que não seja, só através de conteúdo escolar, para que o aluno também possa mudar sua visão de mundo diante de fatos diários, que associados aos conteúdos poderão adequar uma mudança no meio de uma aprendizagem mais significativa (FAXINA, 2005).

Ao professor crítico não basta que aponte as injustiças sociais, que esteja engajado num sindicato ou partido ou que mencione o caráter ideológico dos conteúdos escolares. É preciso antes de tudo, que dê conta de explanar objetivos sócio-políticos e pedagógicos em formas reais de trabalho docente que levam ao comando sólido e duradouro de conhecimentos pelos alunos, que solicitem a ampliação de suas capacidades mentais, a fim de que desenvolvam o pensamento independente, a força de duvidar e, com isso, ganhem convicções pessoais e meios de ação aprendizado nos processos de participação democrática na sociedade. (LIBÂNEO, 1994, p. 100).

No entanto, entende-se que o ensino funciona de forma social, pois contem em seu bojo a necessidade de se relacionar com outras pessoas, e por isso, o educador não deve atentar-se tão somente a transmissão do conhecimento, adquirindo-o apenas por meio da conquista de dados, mas principalmente pela construção da cidadania (MORALES, 2006).

4. CONSIDERAÇÕES FINAIS

O professor de educação infantil deve confiar nele mesmo, por isso deve estar sempre disposto para ser um pesquisador apropriado e avaliar várias formas de aprendizagem que excite sua prática cotidiana, como as interações constituídas a criança e a família em circunstâncias específicas. É preciso ter comprometimento, ser criador e reflexivo proporcionando às crianças o bem-estar físico e emocional, tanto na edificação de conhecimentos, como nos sentimentos.

Portanto, levando em consideração as peculiaridades marcantes da relação professor-aluno, procurou-se focalizar e enfatizar um aspecto fundamental, a relação afetiva, por entender também que o presente trabalho possa permitir o diálogo tão necessário entre o ser que intermédia a aprendizagem – o professor – e o ser que no momento é o aprendiz – o aluno – uma vez que tal exercício, apesar de imprescindível para o amadurecimento de ambos, ainda é tão pouco discutido em nossas escolas.

REFERÊNCIAS

AQUINO, J. G. Confrontos na sala de aula: uma leitura institucional da relação professor-aluno. São Paulo: Summus, 1996.

BRASIL, Educação Infantil – Creche. A primeira fase da educação infantil é um direito das crianças de zero a três anos. Disponível em: http://www.brasil.gov.br/educacao/2012/04/creche. Acesso em: 25/06/2019.

BRASIL. Ministério da Educação e do Desporto. Secretaria de Educação Fundamental.

Referencial curricular nacional para a educação infantil / Ministério da Educação e do Desporto, Secretaria de Educação Fundamental. — Brasília: MEC/SEF, 1998.

______.MEC/SEF. Referenciais para Formação de Professores. Brasília, dezembro de 1998.

CHAPADENSE. Comunicado: Secretaria de Educação informa que não há mais vagas nas creches do município. Disponível em: http://www.chapadensenews.com.br/?pg=noticiasVis&idNot=9517&idCat=5. Acesso em: 25/06/2019.

COLCHESQUI, Mariana Nassar Costa. A importância do ato de brincar na Educação Infantil. Revista Científica Eletrônica da Pedagogia. Ano XIII – Número 25 – Julho de 2015.

FAXINA, J. A. A influência que a relação afetiva entre professor e aluno exerce no processo educativo. 2005. 72. Trabalho de conclusão de curso de Pedagogia. Faculdade de Ciências. Universidade Estadual Júlio de Mesquita Filho. Bauru, 2005.

FREIRE, P. Pedagogia da autonomia: Saberes necessários à prática educativa. São Paulo: Paz e Terra, 1996.

LIBÂNEO, José Carlos. Didática. São Paulo: Cortez, 1994. 2ª edição

MAHONEY, A. A.; ALMEIDA, L. R. Henri Wallon: psicologia e educação. 3 ed. São Paulo, Loyola, 2003.

MINICUCCI, A. Relações humanas na escola. São Paulo: Melhoramentos, 1968.

MORALES, Pedro. A relação professor-aluno: o que é como se faz. Tradução de Gilmar Sant’Clair Ribeiro. São Paulo: Loyola, 1999.

MORALES, Pedro. A relação professor-aluno o que é, como se faz – São Paulo: Loyola, 2006.

PIAGET, J. (1975). A formação do símbolo na criança: imitação, jogo, sonho e representação. Rio de Janeiro: Zahar

RIVAS, Noeli Prestes Padilha, et al. Formação Continuada de profissionais da educação: a busca de integração entre gestão e currículo no cotidiano escolar. Paideia FFCLRP-USP, Ribeirão Preto, fev-ago, 1997.

TARDIF, M. Saberes docentes e formação profissional. 7° Ed. Petrópolis, RJ: Vozes, 2002.

[1] Especialização em Gestão, Orientação e Supervisão Escolar pela Ordem Nazarena, ESEA; Licenciatura em Pedagogia pela Universidade Estadual do Maranhão – UEMA.

Enviado: Agosto, 2019.

Aprovado: Outubro, 2019.

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Maria Ilarindo de Sousa Ribeiro

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