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4. A toxina botulínica tipo a no tratamento das linhas faciais hipercinéticas

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Vicente Alberto Lima Bessa [1]

DOI: 10.32749/nucleodoconhecimento.com.br/livros/1734

INTRODUÇÃO

O envelhecimento é uma condição inevitável e contínua à qual todos os seres vivos estão sujeitos. Infelizmente, ele tem seus efeitos negativos que resultam no declínio das funções corporais. A diminuição da elastina, colágeno e outras proteínas resulta em linhas finas e rugas mais pronunciadas.

Para promover o rejuvenescimento facial, os profissionais prescrevem a toxina botulínica tipo A, que previne e trata as rugas dinâmicas. Este estudo de revisão narrativa da literatura teve como objetivo investigar o uso da toxina botulínica tipo A em procedimentos estéticos para tratamento de linhas faciais hipercinéticas. A pesquisa buscou nas bases de dados SciELO e Google Acadêmico estudos relacionados ao tema por meio dos descritores toxina botulínica, linhas faciais hipercinéticas, rugas dinâmicas.

Para este trabalho foram utilizados artigos em português publicados entre 2019 e 2022 disponíveis na íntegra para leitura e a bula do Botox® da Allergan Produtos Farmacêuticos Ltda. Foram excluídos deste estudo artigos publicados fora do período supracitado, duplicados, acesso pago e aqueles que não se enquadram nos objetivos deste estudo.

No total, foram selecionados sete artigos além da bula do Botox®. A aplicação da toxina botulínica tipo A (BTA) é considerada um dos procedimentos injetáveis mais conhecidos mundialmente, sendo um método seguro, minimamente invasivo, com baixa incidência de efeitos adversos e alto índice de satisfação.

DESENVOLVIMENTO

O ciclo natural da vida envolve nascimento, crescimento, reprodução, envelhecimento e morte, portanto o envelhecimento é um processo normal. Envelhecer com saúde é o que todos desejamos, e é por isso que muitos mudam seu estilo de vida. Neste século XXI, a sociedade tem se preocupado mais com alimentação, exercícios físicos e esportes e cuidados estéticos.

Como o envelhecimento faz parte do ciclo vital, com ele vem o declínio das funções das estruturas corporais, impactos emocionais e estéticos, por isso é fundamental buscar a melhoria da qualidade de vida. Combinados com uma dieta saudável e exercícios, os procedimentos estéticos têm sido muito procurados. Embora nosso corpo como um todo envelheça, a face é a que mais permite enfatizar os danos típicos da velhice, dessa forma, os procedimentos estéticos faciais são muito solicitados tanto por mulheres quanto por homens.

Existem diversos procedimentos estéticos faciais que buscam harmonizar a face ao tratar o envelhecimento facial e promover o alinhamento e correção dos ângulos da face para realçar os traços de beleza que a face já possui. Vários tratamentos podem ser utilizados isolados ou combinados para harmonizar a face, entre eles: preenchimentos faciais, labial, de sulcos e olheiras; peelings químicos; microagulhamento; fios de sustentação; intradermoterapia pressurizada; e toxina botulínica.

A toxina botulínica tornou-se popular e acessível em função do custo-benefício para o tratamento das linhas faciais hipercinéticas, ou seja, contrações excessivas dos músculos que resultam nas rugas. Essas rugas se originam durante a contração muscular acentuando as indesejáveis linhas de expressão conhecidas como “pés de galinha, linhas de marionete, código de barras”, etc. Elas fazem a face parecer envelhecida e menos bela.

O tratamento estético com toxina botulínica tipo A (TBA) é conhecido pela marca Botox. É obtido da bactéria Clostridium botulinum que produz uma neurotoxina capaz de gerar paralisia muscular e reduzir marcas de envelhecimento (SANTOS e ANDRADE, 2022). É uma bactéria descoberta em 1895 e tem como características ser anaeróbia, Gram-positiva e produtora de toxina botulínica por esporulação. Essa toxina pode ser diferenciada em oito sorotipos que variam de A a G (A, B, Cb, C2, D, E, F e G), mas para tratamentos estéticos na face são utilizadas as toxinas do tipo A e do tipo B (GOUVEIA; FERREIRA e ROCHA SOBRINHO, 2020).

A toxina botulínica é uma substância que pode trazer resultados excelentes e clinicamente seguros, tanto terapêuticos quanto estéticos (SANTOS e ANDRADE, 2022).  A toxina tipo A é a mais utilizada na estética em função de sua eficácia corretiva e preventiva nas rugas dinâmicas e com rara resposta imunológica (BARBOSA e BRITO, 2020). Lembrando que ela é a única liberada pela Anvisa para uso estético facial.

É preciso ressaltar que as rugas podem ser de origem cutânea ou muscular e a ação da TBA age diretamente nos músculos e não na pele. As rugas cutâneas são sinais de envelhecimento cutâneo decorrentes da diminuição e qualidade da síntese de proteínas e glicosaminoglicanos, tais como: colágeno, elastina e ácido hialurônico. As rugas de origem muscular são conhecidas como rugas dinâmicas e resultam no aumento da tensão muscular e, nesses casos, a TBA é um excelente recurso para amenizar as imperfeições, embora seja um tratamento de duração limitada que varia de pessoa para pessoa. Em média, os efeitos do tratamento duram de dois a quatro meses, até que ele perca gradativamente a eficácia.

Portanto, a TBA deve ser indicada em condições estéticas em que há contração excessiva do músculo estriado esquelético. Ela é uma técnica minimamente invasiva de injetável por via intramuscular que permite um relaxamento muscular parcial que dura alguns meses. A farmacodinâmica da TBA consiste em promover o bloqueio químico pela ligação aos receptores das terminações nervosas motoras e inibição da liberação de acetilcolina na fenda sináptica. Esse fenômeno interrompe a propagação do potencial de ação porque não permite a despolarização do terminal pós-sináptico e, portanto, bloqueia a contração muscular por meio de dois processos: denervação química transitória e inibição competitiva de forma dose-dependente (MENEZES e RODRIGUES JUNIOR, 2022; FUJITA e HURTADO, 2019).

Ela representa um recurso promissor, seguro, rentável e que traz benefícios reais ao promover satisfação aos profissionais e clientes que o utilizam (REIS et al., 2020). Atualmente, a TBA é um método minimamente invasivo e seguro, sendo considerado um dos métodos mais utilizados no mundo para profilaxia e tratamento de rugas (FREITAS e OLIVEIRA, 2021). Embora a TBA seja uma substância clinicamente segura e com excelentes resultados, sobretudo na área estética (SANTOS e ANDRADE, 2022), deve-se ter cuidado em sua administração a fim de evitar possíveis complicações (FUJITA e HURTADO, 2019).

A TBA, além de trazer benefícios na harmonia facial, proporcionando satisfação visual ao cliente (BARBOSA e BRITO, 2020), também é utilizada em tratamentos odontológicos, oftalmológicos e neurológicos. Na estética, é indicada para rejuvenescimento facial e escrotal, redução de queloides e cicatrizes hipertróficas, melhora do sorriso gengival e controle da hiperidrose (GOUVEIA; FERREIRA e ROCHA SOBRINHO, 2020).

No mercado brasileiro existem três medicamentos de referência com eficácia e segurança comprovadas cientificamente e aprovados pela ANVISA, são eles: Botox®, Dysport® e Xeomin®. Outros quatro medicamentos biossimilares, ou seja, produtos biológicos idênticos aos medicamentos inovadores, são: Prosigne®, Botulift®, Botulim® e Nabota®. A marca Botox® foi pioneira no mundo e sua marca tornou-se sinônimo de toxina botulínica, principalmente para leigos.

A bula do Botox® destaca sua indicação para o tratamento de linhas faciais hipercinéticas, mas também para doenças e distúrbios neuromusculares, como: estrabismo, blefaroespasmo, distonia cervical, espasmo hemifacial, espasticidade muscular, hiperidrose focal, palmar e axilar, incontinência urinária, bexiga hiperativa, enxaquecas crônicas e refratárias. Existem contraindicações no uso da TBA, entre elas: história de hipersensibilidade a algum dos ingredientes, infecção no local da aplicação, disfunção da bexiga, no caso de infecção do trato urinário ou retenção urinária aguda, e crianças menores de 2 anos. Gestantes só devem usar o medicamento se os riscos forem menores que os benefícios e somente com aprovação médica e não é recomendado durante a amamentação (ALLERGAN, 2019).

É fundamental verificar se a pessoa está em uso de antibióticos aminoglicosídeos ou bloqueadores neuromusculares, pois podem ocorrer interações medicamentosas clínicas importantes que potencializam a ação da toxina e colocam em risco a saúde da pessoa.

A aplicação de TBA tem efeitos adversos que geralmente são temporários e de baixa incidência e podem ser evitados com o uso de protocolos técnicos, cumprimento de normas, indicação correta e experiência profissional (GOUVEIA; FERREIRA e ROCHA SOBRINHO, 2020). Os principais eventos adversos que podem ocorrer são: dor localizada, inflamação, formigamento ou dormência, alteração da sensibilidade, edema, vermelhidão, infecção localizada, hemorragia e/ou hematoma, hipotensão sintomática transitória e síncope (ALLERGAN, 2019).

A utilização da TBA em procedimentos estéticos tem aumentado e tem contribuído principalmente para o tratamento de rugas com efeitos que podem durar até quatro meses nos clientes (MENEZES e RODRIGUES JUNIOR, 2022). Existem estudos que afirmam ser a TBA um tratamento potente, eficaz e com altos índices de satisfação, cujo efeito pode durar até 6 meses (GOUVEIA; FERREIRA e ROCHA SOBRINHO, 2020).

Para a aplicação da TBA na face é necessário um profundo conhecimento da anatomia facial, principalmente em relação aos músculos, inervação, vascularização e glândulas, a fim de evitar iatrogenias. Portanto, não basta que o profissional tenha qualificação legal, é imprescindível que tenha competência para não colocar a pessoa em risco.

A droga deve ser injetada na quantidade ideal na musculatura facial subjacente das linhas indesejadas e, neste caso, irá bloquear seletivamente o impulso nervoso, proporcionando relaxamento muscular local e proporcionando o efeito estético desejado (SANTOS e ANDRADE, 2022).

Para o tratamento de linhas faciais hipercinéticas, é possível aplicar TBA nos músculos frontal, corrugador do supercílio, prócero, orbicular dos olhos, nasal, elevador do lábio superior e asa nasal, elevador do lábio, elevador do ângulo da boca, bucinador, risório, zigomático menor, zigomático maior, orbicular da boca, depressor do ângulo da boca, depressor do lábio inferior e mentoniano (GOUVEIA; FERREIRA e ROCHA SOBRINHO, 2020).

A aplicação da TBA deve ser precedida de uma avaliação criteriosa do cliente para confirmar a indicação ou contraindicação para seu uso. A cliente deve ser orientada a não usar maquiagem e/ou cremes faciais no dia do procedimento. Nos dias anteriores ao tratamento, a cliente deve usar protetor solar facial, abster-se de consumir bebidas alcoólicas e tabaco. Outro fator importante é que três dias antes do procedimento não se deve tomar ácido acetil salicílico e/ou anti-inflamatórios para diminuir o risco de hematomas.

No dia da aplicação da TBA, a cliente não deve praticar exercícios físicos e/ou esportivos, não deve se deitar por pelo menos 4 horas após a aplicação, não deve massagear a face, não deve usar nenhum cosmético facial, a menos que instruído pelos profissionais, não se expor ao sol e usar protetor solar específico e beber água para se manter hidratada.

A aplicação da TBA é um procedimento rápido e simples e leva cerca de 30 minutos. Antes de aplicar a técnica, é preciso esclarecer mitos e expectativas irrealistas, explicar sobre os cuidados pós-aplicação, resultado esperado, durabilidade e possíveis intercorrências e efeitos colaterais. A cliente deverá ler e assinar o termo de consentimento após o esclarecimento de qualquer dúvida.

É imperativo cumprir as normas de biossegurança e definir a área muscular a ser puncionada. A apresentação da TBA é feita em pó congelado a vácuo estéril e deve ser reconstituído utilizando-se solução salina – 0,9% de cloreto de sódio, sem conservantes e estéril (50U/ 1,25mL ou 100U/2,5mL) que deve ser injetado intramuscular por meio de uma seringa de 30G. Não deve ocorrer borbulhamento ou agitação do frasco durante a diluição para evitar danos ao medicamento.

O número de pontos e a dose de aplicação dependem da necessidade do cliente, sendo recomendado um intervalo menor que três meses entre as aplicações. O efeito do procedimento é de cerca de 3 a 4 meses, mas pode durar até seis meses em algumas pessoas (ALLERGAN, 2019).

É mister destacar que os benefícios da TBA na estética facial já estão consagrados, tanto pelos profissionais de saúde quanto pelos clientes, porém o uso indiscriminado e a falta de competência profissional representam um risco à saúde do(a) cliente.

CONSIDERAÇÕES FINAIS

A toxina botulínica tipo A tornou-se popular na sociedade e é um procedimento comum entre os profissionais de saúde que trabalham com saúde e embelezamento. Seus resultados são considerados excelentes, seguros, com baixa incidência de efeitos adversos, alto índice de satisfação de clientes e profissionais e com boa durabilidade de 4 meses.

Embora a TBA seja segura, isso não significa que não haja contraindicações, como: histórico de hipersensibilidade a algum dos ingredientes, infecção no local da aplicação etc. Além do fato do risco de lesões vasculares, glandulares e nervosas em caso de imperícia e imprudência. Portanto, mais do que habilitado, o profissional deve ser competente para aplicar o procedimento de forma a não colocar em risco a saúde do (a) cliente.

REFERÊNCIAS

ALLERGAN Botox®: bula para o profissional de saúde, São Paulo: Allergan Produtos Farmacêuticos Ltda, 2019. Disponível em: https://allergan-web-cdn-prod.azureedge.net/allerganbrazil/allerganbrazil/media/allergan-brazil/botox_bula_profissional.pdf. Acesso em: 03 jan. 2023.

BARBOSA, D. B. M.; BRITO, A. S. A utilização da toxina botulínica tipo A para alcançar a estética facial. Revista Terra & Cultura: Cadernos de Ensino e Pesquisa, v. 36, n. 70, p. 75-86, jul. 2020. ISSN 2596-2809. Disponível em: http://periodicos.unifil.br/index.php/Revistateste

/article/view/1354. Acesso em: 06 jan. 2023.

FREITAS, H. C. D.; OLIVEIRA, K. T. P. Uso da toxina botulínica na estética facial: benefícios e complicações. Medicus, v. 3, n. 1, p. 14-19, ago. 2020 a jan. 2021.  DOI: https://doi.org/10.6008/CBPC2674-6484.2021.001.0002. Acesso em: 06 jan. 2023.

FUJITA, R. L. R.; HURTADO, C. C. N. Aspectos relevantes do uso da toxina botulínica no tratamento estético e seus diversos mecanismos de ação. Saber Científico, Porto Velho, v. 8, n. 1, p. 120-133, jan./jun. 2019. Disponível em: http://periodicos.saolucas.edu.br/index.php/resc/article

/view/1269. Acesso em: 04 jan. 2023.

GOUVEIA, B. N.; FERREIRA, L. de L. P.; ROCHA SOBRINHO, H. M. O uso da toxina botulínica em procedimentos estéticos. Revista Brasileira Militar de Ciências, v. 6, n. 16, 2020. DOI: 10.36414/rbmc.v6i16.72. Disponível em: https://rbmc.emnuvens.com.br/rbmc/article/view/72. Acesso em: 08 jan. 2023.

MENEZES, C. G.; RODRIGUES JUNIOR, O. M. Toxina botulínica tipo A: ação farmacológica e riscos do uso nos procedimentos estéticos faciais. Research, Society and Development, v. 11, n. 14, p. e239111436232, 2022. DOI: 10.33448/rsd-v11i14.36232. Disponível em: https://rsdjournal.org/index.php/rsd/article/view/36232. Acesso em: 19 jan. 2023.

REIS, L. C.; LUZ, D. U.; SILVA, A. B. A. da; FERNANDES, F. R.; ASSIS, I. B. de. Desvendando o uso da toxina botulínica na estética e em enfermidades. Revista Saúde em Foco, ed. 12, p. 413-437, 2020. Disponível em: https://portal.unisepe.com.br/unifia/wp-content/uploads/sites/10001/2020/12/DESVENDANDO-O-USO-DA-TOXINA-BOTUL%C3%8DNICA-NA-EST%C3%89TICA-E-EM-ENFERMIDADES-413-%C3%A0-437.pdf Acesso em: 09 jan. 2023.

SANTOS, R. da S.; ANDRADE, L. G. de. Atuação do farmacêutico na utilização da toxina botulínica facial. Revista Ibero-Americana de Humanidades, Ciências e Educação, v. 8, n. 6, p. 366–375, 2022. DOI: 10.51891/rease.v8i6.5827. Disponível em: https://www.periodicorease.pro.br/rease/article/view/5827. Acesso em: 04 jan. 2023.

[1] Mestrado em Ciências da Motricidade Humana, pós-graduação em Estudos em Estética Facial, pós-graduação em Tricologia e Terapia Capilar, pós-graduação em Fisioterapia Dermatofuncional, pós-graduação em Fisiologia do Exercício, pós-graduação em Treinamento Desportivo e Personal Training, pós-graduação em Ginástica Médica, pós-graduação em Língua Portuguesa, Graduação em Fisioterapia, Licenciado e Bacharel em Educação Física, Licenciado em Letras, Licenciado em Pedagogia, Tecnólogo em Estética e Cosmética, Técnico em Estética. ORCID: https://orcid.org/0000-0003-3521-6015. Currículo Lattes: http://lattes.cnpq.br/1339359637073915.

Vicente Alberto Lima Bessa

Vicente Alberto Lima Bessa

Mestrado em Ciências da Motricidade Humana, pós-graduação em Estudos em Estética Facial, pós-graduação em Tricologia e Terapia Capilar, pós-graduação em Fisioterapia Dermatofuncional, pós-graduação em Fisiologia do Exercício, pós-graduação em Treinamento Desportivo e Personal Training, pós-graduação em Ginástica Médica, pós-graduação em Língua Portuguesa, Graduação em Fisioterapia, Licenciado e Bacharel em Educação Física, Licenciado em Letras, Licenciado em Pedagogia, Tecnólogo em Estética e Cosmética, Técnico em Estética. ORCID: https://orcid.org/0000-0003-3521-6015. Currículo Lattes: http://lattes.cnpq.br/1339359637073915.

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