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Livros Acadêmicos

11. Síndrome de Burnout: sintomas, métodos diagnósticos, estratégias de prevenção e tratamentos

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Maria Luzinete Alves Vanzeler  [1]

Laís Santana Gonçalves  [2]

DOI: 10.32749/nucleodoconhecimento.com.br/livros/1778

INTRODUÇÃO

Nos últimos anos, o progresso da tecnologia e as exigências individuais e do mercado de trabalho têm gerado um quadro de tensão, insegurança e estresse nos profissionais, os quais fazem diversos sacrifícios físicos e emocionais de modo a atender a essas exigências, o que afeta diretamente na sua saúde mental, qualidade de vida e rendimento na sua área de atuação. Nesse sentido, a Síndrome de Burnout (SB) é tida como uma resposta ao estresse crônico e, assim, reconhecida pela Organização Mundial de Saúde (OMS) como um problema de saúde pública por suas consequências não só para a saúde – adoecimento físico e psicológico –, mas também socioeconômicas – ausência do serviço, rotatividade dos profissionais e elevação de custos previdenciários (VIEIRA e RUSSO, 2019).

Considera-se a SB como uma condição psicossocial ligada diretamente à situação laboral em que o trabalhador busca a realização pessoal através do trabalho, uma vez que se trata de um conceito formado por três áreas relacionadas, mas independentes: extenuação e esgotamento emocional, despersonalização e diminuição da realização profissional. Tais áreas se apresentam de diferentes formas, como; falta de energia, exaustão, esgotamento mental e físico; insensibilidade emocional; autoavaliação depreciativa, infelicidade e insatisfação profissional, dentre outros sinais e sintomas apresentados pelos trabalhadores (MORENO et al., 2018).

Atualmente, qualquer grupo ocupacional pode desenvolver a Síndrome de Burnout, porém, grande parte dos estudos tem foco nas profissões mais vulneráveis a doenças ocupacionais identificadas pela Organização Internacional do Trabalho (OIT), como os profissionais de saúde (SILVEIRA et al., 2016; TAWFIK et al., 2019). Além disso, em decorrência da pandemia pelo novo coronavírus, Sars-Cov-2, os profissionais de saúde tiveram suas cargas de trabalho elevadas, com enorme carga de tensão e insegurança devido às incertezas em relação a nova doença, a alta taxa de contaminação e mortalidade pelo vírus, distanciamento familiar, bem como condições de trabalho reduzidas – falta de suprimentos e EPIs. Tal situação, levou-os a quadros de estresse e ansiedade, o que impactou profundamente a saúde mental dos profissionais de saúde que estão na linha de frente no combate ao novo vírus (LAUNER, 2020).

Considerando o presente cenário de saúde no Brasil e os momentos vividos nos anos de 2020 e 2021, ápice da pandemia no país, objetiva-se, neste estudo, descrever os principais sintomas, métodos diagnósticos, estratégias de prevenção e tratamentos psicoterápicos e farmacológicos da Síndrome de Burnout.

DESENVOLVIMENTO

SINTOMAS

Um dos aspectos mais relevantes na constituição da identidade de um ser humano é o trabalho e suas relações, o qual propicia momentos de identificação com o exercício da função ao mesmo tempo que viabiliza as interações sociais. Logo, o trabalho constitui-se como elemento central para a qualidade de vida do ser humano, pois permite a aquisição de prazer e realização pessoal, sendo uma condição essencial da vida humana. Assim, o trabalho não proporciona apenas os meios materiais para viver, mas também realização pessoal e fortalecimento de vínculos sociais (SILVA et al., 2015; ALVES, 2013; MARKUS e LISBOA, 2015).

Nesse contexto, a Síndrome de Burnout (SB) surge como um fenômeno psicossocial em resposta aos estressores interpessoais crônicos presentes no trabalho. A definição mais utilizada no âmbito da Psicologia tem sido a de Maslach e Jackson, em que a SB é referida como “uma síndrome multidimensional constituída por exaustão emocional, despersonalização e reduzida realização pessoal no trabalho”. Assim sendo, a SB é considerada um problema de saúde pública, visto que sua incidência tem aumentado significativamente nos últimos anos em diversos países, inclusive no Brasil. Manifesta-se como implicações nas saúdes física e mental do trabalhador, prejudicando a qualidade de vida no ambiente profissional (ZANATTA e LUCCA, 2015; SILVEIRA et al., 2016).

Dessa forma, a Síndrome de Burnout vem sendo estudada por pesquisadores interessados em compreender seus fatores desencadeantes e contribuir com a melhoria do bem-estar dos profissionais da saúde, que têm em sua rotina diária a missão de cuidar do outro, sendo este ato caracterizado por dedicação, zelo e sacrifício. A falta de valorização profissional somada a sobrecarga de trabalho e a ligação direta com situações de sofrimento são fontes permanentes de desgaste, que exigem do profissional energia física e psíquica intensa, favorecendo sintomatologia de estresse ocupacional. Diversos estudos destacam os trabalhadores da saúde, como uma das categorias que ocupam posição de destaque em matéria de estresse no ambiente de trabalho, estando entre os mais vulneráveis a doenças ocupacionais, por estarem ligados diretamente com os sentimentos e os problemas das outras pessoas (ZOMER e GOMES, 2017).

As alterações comportamentais estão interligadas fisiologicamente, uma vez que tem sido verificada redução de serotonina, ocitocina, dopamina e endorfina, chamados “hormônios da felicidade”, que são característicos deste déficit. Durante o decorrer da vida, o ser humano constantemente interage uns com os outros, o que os deixa expostos às situações de extenuação, tensão e inquietação, ocasionando comprometimento da saúde mental e física, principalmente, pelo estado de estresse e extrema tensão relacionado ao trabalho. Além disso, a exaustão emocional e a despersonalização refletem em graves efeitos sociais e interpessoais, que se intensifica gradativamente no âmbito profissional (RIBEIRO et al., 2020).

Nesse sentido, o quadro clínico da SB é variado e pode apresentar sinais e sintomas mais gerais como fadiga, mialgia, distúrbios do sono, enxaqueca e quedas de cabelo. Entretanto, estudos mostram que há sintomas característicos que revelam impactos em sistemas específicos do organismo, como trato gastrintestinal, cardiorrespiratório, neurológico e sexual. Os sintomas psicológicos são destacados como falta de concentração, apatia, déficit de memória, baixa autoestima e agressividade. O quadro de Burnout implica também na maior probabilidade de absenteísmo e presenteísmo pelos profissionais acometidos (SILVEIRA et al., 2016).

Em linhas gerais, a pandemia da COVID-19 representou um grande desafio e preocupação para a saúde global. Os profissionais de saúde que colaboraram diretamente para o combate ao vírus enfrentaram inúmeros riscos de contaminação, falta de equipamentos pessoais e ausência de recursos materiais suficientes para garantir uma assistência à grande demanda de pacientes infectados. Esses fatores resultaram em impacto direto na saúde mental destes profissionais que permaneceram em contato direto com os pacientes, até mesmo diante do constante medo de se infectar e propagar o agente patogênico, o que contribuiu para a deterioração da qualidade de vida desta categoria (LIANG, 2020; LIMA et al., 2020; CABELLO e PÉREZ, 2020).

O estabelecimento da SB se tornou ainda mais propício e intensificado com a pandemia da COVID-19, visto que a situação, que já era desfavorável na saúde, agravou-se com o aumento excessivo da jornada de trabalho. Os profissionais de saúde ficaram ainda mais vulneráveis ao Burnout, pois apresentaram diversos distúrbios psicológicos e osteomusculares decorrentes dos embates do âmbito profissional, além de lidarem com um ambiente de trabalho sem apoio emocional, com o isolamento social imposto pela pandemia, déficit de recursos e cobrança rotineira para atender as demandas de infectados e as necessidades da população por eles atendida, o que pode configurar em um gatilho para o desencadeamento ou a intensificação do desgaste físico e mental (BAO et al., 2020; BROOKS et al., 2020).

A relevância da crise causada pela pandemia da COVID-19 gerou alto índice de perturbações psíquicas e sociais tanto na população quanto nos profissionais de saúde, inibindo quaisquer resistências de capacidade em razão da sua magnitude (BRASIL, 2020).

O esgotamento pode ter consequências graves tanto para os pacientes como para os profissionais de saúde. O desdobramento desta situação gera prejuízo à saúde física e mental, falta de motivação, absenteísmo e leva à deterioração da qualidade do atendimento prestado pela equipe afetada, com prejuízos para os pacientes. Vários estudos descobriram que altos níveis de esgotamento em profissionais de saúde estão associados a cuidados menos seguros ao paciente. Essas consequências impõem custos imensos para a sociedade (SILVA et al., 2021).

O colapso na saúde, devido aos efeitos da pandemia de COVID-19, a falta de amparo social, a ocupação laboral e o atendimento prestado à população nas instituições de saúde, geram alto índice de ansiedade e adoecimento, evoluindo para agravos à saúde, principalmente à saúde mental, com o aumento considerável da SB (RIBEIRO et al., 2020).

MÉTODOS DIAGNÓSTICOS

No que diz respeito ao diagnóstico da Síndrome de Burnout, existem alguns instrumentos que têm sido utilizados para auxiliar, como o IBP – Inventário de Burnout para Psicólogos, que contribui para o diagnóstico da SB nesses profissionais e o questionário Maslach Burnout Inventory (MBI), especificamente a versão HSS (Human Services Survey), voltada para profissionais da área da saúde. O questionário MBI-HSS, amplamente difundido para a avaliação de Burnout em face das três dimensões que, segundo a perspectiva psicossocial, compõem a Síndrome (esgotamento emocional, despersonalização e falta de realização profissional). Esse questionário é composto por 22 itens, onde o sujeito avaliado responde com uma frequência de 6 níveis, desta forma, cada item, mostra a intensidade e frequência, o que varia de 07 (total acordo) a 01 (ausência de acordo) (FRANÇA et al., 2014).

Nesse sentido, o MBI-HSS analisa três subescalas, denominadas de “exaustão emocional”, “despersonalização” e “realização pessoal”. A “exaustão emocional” é composta por 09 questões, que traduzem sentimentos de estar emocionalmente exausto e esgotado com o trabalho. A “despersonalização”, formada por 05 itens descreve respostas impessoais. A “realização pessoal”, constituída por 08 questões, descreve sentimentos ao nível da capacidade e sucesso alcançados no trabalho com pessoas (FRANÇA et al., 2014).

Quanto à interpretação das pontuações, um nível baixo de Burnout reproduz-se em escores baixos nas subescalas de “exaustão emocional” e “despersonalização” e escores elevados na “realização pessoal”. Um nível médio de Burnout é representado por valores médios dos escores das três subescalas e um nível alto de Burnout revela-se em escores altos para as subescalas de “exaustão emocional” e “despersonalização” e escores baixos na “realização pessoal” (FRANÇA et al., 2014).

Além disso também pode se destacar a necessidade de entrevista clínica e adição de outros métodos de avaliação psicológica, com finalidade de confirmação dos sintomas e maior confiabilidade ao diagnóstico, bem como eliminar influências de comorbidades associados aos sintomas avaliados, possibilitando a análise das consequências do SB e o quanto incapacitante ela é para a atividade laboral. Devido à semelhança de sintomas, SB pode ser facilmente confundida com outros transtornos mentais, como a depressão, por exemplo, evidenciando-se a importância de se estabelecer um adequado diagnóstico diferencial (PERNICIOTTI, 2020).

ESTRATÉGIAS DE PREVENÇÃO E TRATAMENTOS

Como fatores protetores da SB, no contexto da pandemia, destaca-se a resiliência, a esperança, o apoio moral e proteção, a comunicação responsiva, a participação na tomada de decisão e ter suporte organizacional, nomeadamente da parte dos administradores hospitalares, e ter um bom suporte social, de amigos e família, reduzindo emoções negativas e melhorando o humor (XIAO et al., 2020; SHAW, 2020).

Se torna cada vez mais necessária a noção de resiliência psicológica nos serviços de saúde que atuam no âmbito da COVID-19, porque está fortemente vinculada à compreensão de fatores de risco e proteção. Os fatores de risco restringem a probabilidade de superação diante das carências, que seu impacto é reduzido pelos fatores de proteção. Assim, mesmo com os desafios impostos pela pandemia, os profissionais de saúde terão menores impactos negativos na saúde mental caso tenham as condições favoráveis para execução do trabalho (SOUSA, 2015).

Outros aspectos que favorecem a resiliência psicológica e, consequentemente, a saúde mental dos profissionais de saúde, durante e após o período pandêmico, são as capacitações em psicoeducação, manejo do estresse, construção de momentos de escuta e cuidados coletivos durante os plantões. Uma das técnicas utilizadas em crise como a vivenciada é a chamada “Primeiros Cuidados Psicológicos”, que deve preferencialmente ser aplicada em curtos períodos (FIOCRUZ, 2020).

Entretanto, caso a necessidade dos profissionais seja de suporte as “crises mais intensas e/ou severas, outras estratégias podem ser utilizadas por um profissional de Saúde Mental para estabilização emocional; nesse momento, estão sendo fortemente indicadas técnicas relacionadas à Terapia Cognitivo-Comportamental (TCC)” (FIOCRUZ, 2020).

Além disso, existem estratégias de prevenção que podem ser feitas em nível individual e organizacional. As intervenções individuais são voltadas à aprendizagem de estratégias de enfrentamento adaptativas diante de agentes estressantes. Referem-se ao treino de habilidades comportamentais e cognitivas de coping, meditação, atividade física, bem como às práticas de autocuidado, como garantir descanso adequado, equilíbrio entre trabalho e outras dimensões da vida e envolvimento em um hobby (MOSS et al., 2016; SWENSEN et al., 2018).

No que diz respeito às estratégias organizacionais:

Estas se referem à modificação da situação em que são desenvolvidas as atividades laborais, visando melhoria da comunicação e do trabalho em equipe. Incluem a realização de treinamento com os funcionários, reestruturação de tarefas e mudança das condições físico-ambientais, como flexibilidade de horário, participação na tomada de decisão, plano de carreira e autonomia laboral (MELO e CARLOTTO, 2017).

Em relação aos tratamentos preconizados para a SB, o Ministério da Saúde indica como tratamento o acompanhamento psicoterápico, farmacológico e intervenções psicossociais. Contudo, intervenções individuais, organizacionais e combinadas podem ser realizadas visando sua prevenção através da diminuição do estresse ocupacional (PERNICIOTTI, 2020).

Porém, apesar das inúmeras adversidades e mudanças advindas no contexto da pandemia da COVID-19, muitos profissionais não aceitam o tratamento preventivo, até progredir a um estado de exaustão extrema, permeando em diversas complicações, assim, não reconhecendo a necessidade de investigar e agir em questões relativas à saúde mental ao longo da crise (ENUMO et al., 2020).

O tratamento da Síndrome de Burnout pode ser realizado por meios farmacológicos e não-farmacológicos. No que diz respeito ao farmacológico, utiliza-se fármacos com ação antidepressiva, como os inibidores da recaptação de serotonina, e os ansiolíticos, com vistas a promover mais energia e ânimo para o paciente. Para o tratamento não-farmacológico, a psicoterapia é de suma importância para que o indivíduo consiga trabalhar suas emoções, liberar a angústia e desabafar sobre suas dificuldades no ambiente de trabalho e aprender a lidar com as emoções e com o ambiente laboral. A psicoterapia é fundamental pois permite ao paciente tirar a atenção de seus problemas e ajudar a solucioná-los (ENUMO et al., 2020).

Outras medidas que podem ser utilizadas para tratamento da SB são as práticas de medicina integrativa, como meditação, ioga e acupuntura, e a Rede de Atenção Psicossocial (Raps) (CABELLO e PÉREZ, 2020).

É importante mencionar que a Legislação Brasileira, desde 1999, contempla a SB como um Transtorno Mental e do Comportamento, fazendo parte da Classificação Internacional de Doenças/ CID-10. Logo, o seu diagnóstico formal proporciona ao trabalhador a possibilidade de afastamento para tratamento de acordo com a gravidade verificada da condição, sem prejuízo financeiro. Neste contexto espera-se aumento da procura por atendimento e acompanhamento psicológico e psiquiátrico por parte dos profissionais da saúde, no período pós pandemia.

CONCLUSÃO

A Síndrome de Burnout é uma desordem psicossocial relacionada ao contexto laboral, resultante do estresse crônico e é caracterizada por exaustão emocional, despersonalização e falta de realização pessoal. Os sintomas da SB podem ser divididos em físicos, psíquicos, comportamentais e defensivos, e suas consequências podem afetar o indivíduo tanto no nível pessoal, como também organizacional e social.

Além disso, dada a complexidade da Síndrome e sua capacidade de afetar as diversas áreas da vida do trabalhador, a qual pode levar à necessidade de afastamento do trabalho, a adoção de estratégias individuais e organizacionais é fundamental para a prevenção da Síndrome e minimização dos seus efeitos sobre os trabalhadores.

Em relação ao contexto da pandemia da COVID-19, os estudos evidenciaram que houve aumento na incidência e prevalência dos casos e exacerbação da SB nos trabalhadores da saúde, os quais constituem grupo de risco para à SB, sobretudo em relação aos profissionais que trabalharam diretamente no combate ao vírus. Nesse sentido, é necessário o diagnóstico precoce e identificação dos fatores estressores laborais, para que não haja intensificação dos sintomas a ponto de trazer agravamento e prejuízos para a saúde do trabalhador. Assim, visando estratégias de prevenção da SB, é importante que, tanto as instituições quanto os trabalhadores compreendam a gravidade da doença e quais são seus impactos na vida pessoal do profissional e no ambiente de trabalho e façam intervenções para a prevenção efetiva.

Em relação ao tratamento, atualmente lança-se mão de alternativas farmacológicas e não-farmacológicas, como psicoterapia e práticas de autocuidado. O afastamento do ambiente laboral também pode ser considerado em alguns casos de gravidade da síndrome. Por fim, é importante proporcionar cuidados, físico e psicológico, atenção e tratamento individualizado para os trabalhadores da saúde, principalmente aqueles que foram afetados diretamente pela pandemia da COVID-19.

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[1] Doutorado em patologia experimental e Comparada – USP/SP. ORCID: https://orcid.org/0000-0003-1969-165X. Currículo Lattes: http://lattes.cnpq.br/3288066283438364.

[2] Estudante de Medicina da Universidade Federal de Mato Grosso. ORCID: https://orcid.org/0009-0002-4424-8668. Currículo Lattes:  http://lattes.cnpq.br/3773048176666903.

Maria Luzinete Alves Vanzeler

Maria Luzinete Alves Vanzeler

Doutorado em patologia experimental e Comparada – USP/SP. ORCID: https://orcid.org/0000-0003-1969-165X. Currículo Lattes: http://lattes.cnpq.br/3288066283438364.

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