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Livros Acadêmicos

3. Maloclusão uma questão de saúde pública

4.8/5 - (5 votos)

Priscila Pinto Brandão de Araújo [1]

Carlos Eduarde Bezerra Pascoal [2]

Diana Aparecida Athayde Fernandes [3]

Fabiane Louly Baptista Santos Silva [4]

DOI: 10.32749/nucleodoconhecimento.com.br/livros/1730

 

INTRODUÇÃO

A oclusão dentária é definida como parte morfológica integrante de um sistema fisiológico maior, denominado sistema estomatognático, que desempenha importantes funções. As maloclusões, portanto, são definidas como desvios da normalidade das arcadas dentárias, do esqueleto facial ou de ambos, com reflexos variados nas diversas funções do aparelho estomatognático e na aparência dos indivíduos afetados. Além da influência sobre a aparência, os portadores de maloclusões, atualmente vêm recebendo maior atenção na odontologia em saúde coletiva devido ao declínio da experiência de cárie observado nos últimos anos.

A maloclusão sendo um agravo à saúde tem que receber maior atenção, uma vez que ocupa a terceira maior prevalência dentre as doenças bucais, sendo inferior apenas à cárie e à doença periodontal, dados da OMS (SILVA-FILHO; FREITAS e CAVASSAN, 1990). Entretanto, vários estudos têm apontado prevalências estratificando as maloclusões em função de seus graus de severidade e das respectivas necessidades de tratamento ortodôntico (FRANÇA et al., 2002; SADAKYIO et al., 2004).

O Índice de Estética Dental (DAI), é proposto para levantamentos epidemiológicos em saúde bucal, na 4ª edição do “Oral Health Surveys – basic methods” da OMS em 1997, incluíram novas seções de avaliação clínica como as anomalias dento-faciais, para determinar a necessidade de tratamento ortodôntico e severidade da Maloclusão. O DAI é composto por dez variáveis, entre elas o número de dentes ausentes, apinhamentos e espaçamentos do segmento anterior, presença de diastema, presença de sobressaliência anterior superior e inferior e avaliação da relação ântero-posterior de molares, que recebem ponderações específicas, gerando um escore final, categorizado em quatro situações: sem maloclusão, escore até 25; maloclusão definida, escore entre 26 e 30; maloclusão grave, 28 escore entre 31 e 35; e maloclusão muito grave, escore maior ou igual a 36. Trata-se de um índice bastante utilizado e consolidado na literatura (BARBOSA; PIERINI e GALLO, 2018).

A saúde bucal é parte integrante da saúde geral, os programas de saúde bucal deveriam ser vistos como componentes essenciais para os programas de saúde globais e serem os mais completos possíveis.

O tratamento de desarmonias esqueléticas e faciais requer a intervenção com a ortodontia corretiva. Quando as maloclusões oferecerem implicações na vida do indivíduo além da estética, como dificuldades de saúde e de inserção social, o problema deve figurar entre as ações de saúde pública. Atualmente, muito negligenciado dentro das políticas de saúde (MOZELLI e NEGRETE, 2015; BARBOSA; PIERINI e GALLO, 2018).

DESENVOLVIMENTO

Um estudo transversal foi realizado baseado nos dados da pesquisa epidemiológica nacional em saúde bucal no Brasil (2002-2003), Freitas et al. (2015), condições sociodemográficas, autopercepção, existência e nível de gravidade da maloclusão, com o uso do Índice de Estética Dentária, foram avaliados em 16.833 adolescentes brasileiros selecionados por amostra probabilística por conglomerados. Uma prevalência de 53,2% da amostra apresentou necessidade de intervenção ortodôntica. Na análise multivariada, a prevalência da necessidade de tratamento ortodôntico foi maior entre as mulheres, aqueles que autopercebiam a necessidade de tratamento e aqueles que autopercebiam sua aparência como normal, ruim ou muito ruim. O índice foi menor entre aqueles que viviam nas regiões Nordeste e Centro-Oeste foi menor do que a necessidade de tratamento ortodôntico em comparação com aqueles da Sudeste. O estudo demonstrou uma prevalência elevada da necessidade de tratamento ortodôntico em adolescentes no Brasil, interligadas com questões demográficas e subjetivas de saúde bucal. A alta prevalência de necessidades ortodônticas entre adolescentes é um desafio para o Sistema Único de Saúde (SUS) do Brasil.

O odontopediatra é responsável por avaliar a severidade das lesões de cárie e a presença de alterações oclusais, sendo assim Um pesquisa foi realizada com 93 crianças de 3 a 5 anos de idade, na qual os responsáveis responderam ao questionário sobre hábitos orais e ao questionário sobre a qualidade de Vida Relacionada à Saúde Bucal de Crianças na Idade Pré-escolar (B-ECOHIS). O nível de significância utilizado foi de 5%. O B-ECOHIS evidenciou impacto na qualidade de vida, conforme o aumento da idade, em relação aos sintomas, aspectos psicológicos, autoimagem e interação social e de função familiar. A cárie dentária apresentou um impacto sobre a qualidade de vida das crianças e de seus familiares, especialmente em relação a sintomas e limitações. Hábitos de respiração bucal e uso da chupeta também evidenciaram efeitos negativos na qualidade de vida das crianças e de seus familiares (CARMINATTI et al., 2017).

Um levantamento de maloclusão foi realizado através de uma pesquisa cujo objetivo era avaliar a prevalência e o padrão de distribuição da maloclusão em pré-escolares brasileiros e sua associação com macrorregião, local de moradia, sexo e raça autodeclarada (BAUMAN et al., 2018). Foram analisados dados de 6.855 crianças de 5 anos participantes do SB Brasil 2010. No levantamento, a maloclusão foi diagnosticada segundo o Índice de Foster e Hamilton. Conduziu-se análises descritivas, bivariadas e múltiplas (RP/IC95%). Identificou-se que 63,2% das crianças possuíam ao menos um dos problemas oclusais avaliados: chave de caninos (22,9%), sobressaliência (32,9%), sobremordida (34,6%), e mordida cruzada posterior (18,7%) e, portanto, foram considerados com maloclusão. Presença maior de maloclusão foi identificada entre os residentes das regiões Centro-Oeste (1,08/IC95%-1,01-1,15), Nordeste (1,21/IC95%-1,14-1,28), Sudeste (1,27/IC95%-1,20-1,34) e Sul (1,34/IC95%-1,26-1,42), quando comparados aos residentes na região Norte. Foi maior também entre as crianças do sexo feminino (1,06/IC95%-1,02-1,09). Tais achados podem contribuir na ampliação de políticas públicas e no acesso ao tratamento para diferentes regiões do Brasil.

Através da realização de exame clínico as principais maloclusões dentárias que acometem escolares de 8 a 13 anos, de uma escola pública de Maceió – Brasil, que possuíam hábitos bucais deletérios, foram analisadas. Foram avaliadas 100 crianças e um questionário para conhecimento de hábitos bucais deletérios existentes, interferências nos movimentos mandibulares, tipo de mordida e relação intermaxilar (classificação de Angle). Das crianças analisadas, houve predominância do sexo masculino (53%) sob o sexo feminino (47%), a faixa etária que sobressaiu foi a de 08 anos (44%), e autodeclarados pardos (56%). A prevalência de maloclusões foi um total de 55% dos indivíduos, no qual foi encontrado maior frequência relativa de portadores de mordida aberta (24%), mordida profunda (20%) e mordida cruzada (11%), respectivamente. Os hábitos bucais deletérios estiveram presentes em 93% dos indivíduos, com destaque para o uso prolongado da chupeta (68%), seguidos de onicofagia (10%), sucção digital (9%), e uso prolongado da mamadeira (6%). A relação intermaxilar teve maior prevalência da classe I (45%), classe II (9%), classe III (5%), respectivamente. A prevalência de maloclusões em crianças que possuem hábitos bucais deletérios, principalmente o uso prolongado da chupeta foi alta para esta amostra. Esses hábitos causam interferências no desenvolvimento geral da criança, desencadeando baixa qualidade de vida. Faz-se necessário a melhoria das políticas públicas vigentes no Brasil, como o Programa Saúde na Escola, visando trabalhar temáticas voltadas à prevenção das maloclusões, assim como ampliar o acesso do núcleo familiar aos serviços de saúde bucal (SILVA et al., 2020).

Um estudo foi realizado para obter a prevalência de maloclusão em escolares da rede pública e particular do município de Santo Antônio de Pádua, Estado do Rio de Janeiro, Brasil. A amostra foi composta por 354 crianças, com idades entre 10 e 15 anos. Na qual avaliou-se a relação molar de Angle, alterações dentoalveolares da região anterior e posterior, discrepâncias do arco dentário superior e inferior, alterações funcionais e hábitos bucais deletérios. Obtendo como resultados os seguintes índices: A relação molar Classe I de Angle foi predominante, correspondendo a 61,9% da amostra, seguido pela Classe II com 37,6% (divisão 1: 21,2%; divisão 2: 3,4%; divisão 1 subdivisão D: 4,8%; divisão 1 subdivisão E: 4,5%; divisão 2: subdivisão D: 3,1%; divisão 2: subdivisão E: 0,6%) e a Classe III com 0,6% (sem subdivisão: 0,3%; subdivisão D: 0,3%). As deformidades dos arcos dentários mais frequentes foram o apinhamento no arco inferior de 60,5% e no arco superior 48,3%; o espaçamento em arco superior foi observado em 23,4% e no arco inferior 13,3%, e o diastema, em 18,4% das crianças; o desvio mandibular à esquerda estava presente em 12,1%; mordida cruzada posterior unilateral foi vista em 5,6% da amostra. A respiração bucal foi observada em 30,8% das crianças, o uso de chupeta e a onicofagia foram os hábitos bucais deletérios mais prevalentes, com 19,2% e 13%, respectivamente (LOPES et al., 2019).

A prevalência das maloclusões foram identificadas em 199 documentações ortodônticas de crianças na faixa etária de 3 a 12 anos de idade, no Município de Mineiros – Goiás. Foi observado as arcadas no sentido transversal, horizontal e vertical. Na relação intra-arcada, os apinhamentos apresentaram maior prevalência, 42% apresentaram Classe I, seguido de 39%, Classe II e Classe III, 13%. A prevalência de mordida aberta na relação de incisivos resultou em 23 % dos pacientes, seguido de 29% de mordida profunda, 16% de mordida cruzada anterior e mordida cruzada posterior de 15% presente nas crianças da população pesquisada. Na relação intra-arcadas, 31% das crianças apresentavam apinhamento e 41%, diastemas. O conhecimento das maloclusões é de extrema importância, pois complicações futuras são evitadas quando o diagnóstico é feito precocemente (SILVA-FILHO; FREITAS e CAVASSAN, 1990).

As ações de saúde bucal são de extrema importância na prevenção das maloclusões de uma maneira precoce, dando assistência ortodôntica e modificando a arcada dentária e estruturas de suporte de indivíduos que são atingidos por algum tipo de desarmonia oclusal ou facial.

Todo programa de saúde coletiva, não importando o seu grau de simplicidade, deve sempre fornecer alguns meios de satisfazer as necessidades de saúde bucal. A Organização Mundial de Saúde define a saúde como sendo o “estado de completo bem-estar físico, mental e social e não apenas a ausência de doença” (SILVA-FILHO; FREITAS e CAVASSAN, 1990).

Sendo assim o mesmo cuidado que se tem dado ao combate à cárie e aos problemas periodontais deveria ser dado ao tratamento e prevenção da maloclusão. O sistema público deveria fornecer condições de tratamento para maloclusões incapacitantes e que acometem a população que não pode pagar para se tratar. É importante criar prioridades no atendimento ortodôntico público já que é uma necessidade de uma grande parte da população, pois uma oclusão ideal é algo raro e problemas de maloclusão podem comprometer a saúde bucal e psicológica de forma importante (BAUMAN et al., 2018, LOPES et al., 2019).

Observando que a presença de hábitos deletérios prejudica e muito o desenvolvimento da arcada dentária e consequentemente ocorre a formação de desarmonias oclusais e faciais. Quanto mais cedo chegar a orientação a pais e responsáveis para observarem os hábitos bucais de seus filhos para que estes não se tornem crônicos e ensiná-los a buscar tratamento precoce, menos maloclusões severas se formarão no futuro (BERTOLDI; FELÍCIO e MATSUMOTO, 2005).

A maloclusão não tratada interfere desde a mastigação até fatores psicológicos de autoestima e convivência na sociedade, este é mais um dado de extrema importância a ser dada a aos problemas oclusais que devem ser inseridos no âmbito da saúde pública proporcionando assim um tratamento precoce e a toda a população (FREITAS et al., 2015).

O tratamento de mordidas cruzadas, o controle de hábitos deletérios e pequenos movimentos dentários na fase de dentadura mista, em Unidades Básicas de Saúde (UBS), praticamente inexistem. A Pesquisa Nacional de Saúde (PNS), demonstrou que o atendimento odontológico no Brasil em 2013, ocorreu preponderantemente em consultório particular ou clínica privada, totalizando 74,3% dos atendimentos. As UBS foram responsáveis por apenas 19,6% dos atendimentos, um percentual muito inferior à real demanda da população. A escassez de recursos em nosso país faz com que as triagens e escolhas de pacientes para tratamento ortodôntico no sistema público, sejam muito mais minuciosas e priorizem aquele de mais baixa renda, mais desassistido e com os problemas oclusais mais severos que contribuem para excluí-lo na sociedade, baseadas em índices que medem a necessidade de tratamento.

CONSIDERAÇÕES FINAIS

O planejamento das políticas públicas de saúde deve ser pautado no conhecimento das necessidades da população, correlacionando causas, efeitos e soluções possíveis dos problemas, dimensionando os recursos disponíveis, por isso a necessidade de se conhecer os tipos de maloclusões mais prevalentes em uma comunidade. Essa identificação, feita preliminarmente, possibilitará o direcionamento das ações preventivas ou curativas a serem dispensadas pelos agentes de saúde e a melhor maneira de identificar as maloclusões.

REFERÊNCIAS

BARBOSA, V. L. T.; PIERINI, A. J.; GALLO, Z. A prática da ortodontia na rede pública de saúde – uma revisão da literatura. Revista Brasileira Multidisciplinar, vol. 21, n. 1, p. 103-120, 2018. Disponível em: https://doi.org/10.25061/2527-2675/ReBraM/2018.v21i1.581. Acesso em: 21 fev. 2023.

BAUMAN, J. M.; SOUZA, J. G. S.; BAUMAN, C. D.; FLÓRIO, F. M. Padrão epidemiológico da má oclusão em pré-escolares brasileiros. Ciência & Saúde Coletiva, vol. 23, n. 11, p. 3861-3868, 2018. Disponível em: DOI: 10.1590/1413-812320182311.24722016. Acesso em: 21 fev. 2023.

BERTOLDI, P. M.; FELÍCIO, C. M.; MATSUMOTO, M. A. N. Efeito da interceptação precoce dos hábitos orais no desenvolvimento da oclusão. Pró-fono Revista de atualização Científica, v. 17, n. 1, p. 37-44, 2005. Disponível em: https://www.researchgate.net/publication/7900758_Effect_of_the_early_intervention_of_oral_habits_on_the_development_of_dental_occlusion. Acesso em: 21 fev. 2023.

CARMINATTI, M.; LAVRA-PINTO, B.; FRANZON, R.; RODRIGUES, J. A.; ARAÚJO, F. B. de; GOMES, E. Impacto da cárie dentária, maloclusão e hábitos orais na qualidade de vida relacionada à saúde oral em crianças pré-escolares. Audiol Commun Res., n. 22, 2017. Disponível em: https://doi.org/10.1590/2317-6431-2016-1801. Acesso em: 21 fev. 2023.

FRANÇA, B. H. S.; ORELLANA, B.; FRONZA, F.; KOWALSKI, R. V. Prevalência de maloclusão em pré-escolares de uma região da cidade de Curitiba. Revista Odonto Ciência, vol. 17, n. 37, p. 273-276, 2002.

FREITAS, C, V.; SOUZA, J. G. S.; MENDES, D. C.; PORDEUS, I. A.; JONES, K. M.; MARTINS, A. M. E. de B. L. Necessidade de tratamento ortodôntico em adolescentes brasileiros: avaliação com base na saúde pública Rev. paul. pediatr., vol. 33, n. 2, p. 204-210, 2015. Disponível em: http://dx.doi.org/10.1016/j.rpped.2014.04.006. Acesso em: 21 fev. 2023.

LOPES, A. J. F.; SANTOS, C. B.; RITZMANN, M.; TIAGO, C. M.; NOUER, P. R. A. Prevalência da maloclusão em escolares de 10 a 15 anos na cidade de Santo Antônio de Pádua – RJ. J Orof Invest., vol. 6, n. 2, p. 47-5, 2019. Disponível em: http://revistas.faculdadefacit.edu.br/index.php/JOFI/article/view/442. Acesso em: 21 fev. 2023.

MOZELLI, K. V.; NEGRETE, D. Rev. Ortodontia em Saúde Pública. Revista de Odontologia da Universidade Cidade de São Paulo, vol. 27, n. 3, p. 229-34, 2015. Disponível em: DOI: https://doi.org/10.26843/ro_unicid.v27i3.253. Acesso em: 21 fev. 2023.

SADAKYIO, C. A.; DEGAN, V. V.; NETO, G. P.; RONTANI, R. M. P. Prevalência de Má-oclusão em pré-escolares de Piracicaba – SP. Cienc Odontol Bras., vol. 7, n. 2, p. 92-99, 2004. Disponível em: DOI: https://doi.org/10.14295/bds.2004.v7i2.493. Acesso em: 21 fev. 2023.

SILVA, J. M. D.; PINTO, A. C. R.; BRANDÃO, B. A. A.; RAPOSO, M. J. Prevalência de maloclusões em crianças escolares e sua associação com hábitos bucais deletérios. Diversitas Journal, vol. 5, n. 3, p. 1818-1827, 2020. Disponível em: https://doi.org/10.17648/diversitas-journal-v5i3-1192. Acesso em: 21 fev. 2023.

SILVA-FILHO, O. G.; FREITAS, S. F. da; CAVASSAN, A. O. Prevalência de oclusão normal e má oclusão em escolares da cidade de Bauru (São Paulo). Parte II: influência da estratificação sócio-econômica. Rev Odontol USP, vol. 4, n. 3, p. 130-7, 1990.

[1] Doutorado em Ortodontia. ORCID: 0000-0002-5514-0911. Currículo Lattes: http://lattes.cnpq.br/1678395879499706.

[2] Especialista Em Ortodontia. ORCID: 0000- 0003-3124-2291. Currículo Lattes:  http://lattes.cnpq.br/8684731922053714.

[3] Especialista e Mestre em Ortodontia. ORCID: 0000-0002-6909-4899. Currículo Lattes: http://lattes.cnpq.br/7275091120748218.

[4] Doutorado em Ortodontia. ORCID: 0000-0003-0837-9521. Currículo Lattes:  https://lattes.cnpq.br/9656707702307845.

Priscila Pinto Brandão de Araújo

Priscila Pinto Brandão de Araújo

Doutorado em Ortodontia. ORCID: 0000-0002-5514-0911. Currículo Lattes: http://lattes.cnpq.br/1678395879499706.

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