REVISTACIENTIFICAMULTIDISCIPLINARNUCLEODOCONHECIMENTO
Livros Acadêmicos

9. Uso do Anis Estrelado como analgésico e nos transtornos gástricos em adultos e crianças

5/5 - (2 votos)

Marílice Winckler de Oliveira [1]

Larissa Alves de Oliveira [2]

João Italo Fortaleza de Melo [3]

DOI: 10.32749/nucleodoconhecimento.com.br/livros/1764

 

INTRODUÇÃO

O uso de plantas medicinais é uma prática comum nas sociedades, tanto nas regiões mais pobres do país quanto nas grandes cidades, e o conhecimento tradicional sobre o uso de várias plantas é vasto e tem sido transmitido desde civilizações antigas.  Existem provavelmente cerca de 250.000 espécies de plantas no mundo, das quais apenas cerca de 15% são conhecidas por sua atividade biológica, e um total de 25.000 espécies são consideradas medicinais (ALVES, 2004).  O homem usou plantas para alimentos, entretenimento e fins medicinais, aprendendo primeiro com o comportamento animal e, em seguida, através de seus próprios instintos, criando um método de tentativa e erro. Hoje, a medicina fez grandes progressos no diagnóstico e tratamento de muitas doenças, e novos remédios à base de plantas para doenças crônicas estão sendo pesquisados e desenvolvidos (BAPTISTEL et al., 2014).

A medicina típica e obsoleta, insiste e ignora o uso de plantas medicinais, não é possível permanecer regido pela lógica da medicalização extrema. Hoje domina a cultura de que precisamos de receitas para tudo, focadas muito mais na obediência do consumo do que na melhoria, de fato, de quem as utiliza. Você tem que mudar a rota, abrir a cabeça. Pense no futuro sem esquecer o passado. Ao pensar e até mesmo reconhecer a falta de acesso a essas drogas, fica claro que comprimidos sintéticos, pomadas e anti-inflamatórios não estão dando conta de tanto sofrimento (JOLIVI, 2020). O uso crônico de medicamentos semelhantes a doces e a maneira como isso acontece hoje, traz muito mais riscos do que benefícios. Segundo levantamento da Fundação Oswaldo Cruz, 40% dos casos de intoxicação no país são causados por medicamentos. O percentual é maior do que o trazido por drogas ilícitas, pesticidas, inseticidas e venenos. Mesmo assim, se usarmos a internet para buscar informações, vemos que quase não há campanhas pelo uso consciente e prescrição desses medicamentos (JOLIVI, 2020). O acúmulo de informações e experiências ancestrais sobre o nosso ambiente, interagindo com ele e atendendo às suas necessidades de sobrevivência humana. As plantas sempre desempenharam um papel fundamental em muitas práticas da cultura popular por diversos motivos, e se destacam por seu potencial terapêutico, que é transmitido de geração em geração. No alvorecer da civilização, a assistência à saúde era desenvolvida por mulheres cujos conhecimentos eram adquiridos no seio da família, independentemente do prestígio ou do poder social. Assim, desenvolveu-se uma estreita relação entre mulheres e plantas, uma vez que seu uso foi o principal recurso terapêutico para tratar a saúde das pessoas e de suas famílias (ISERHARD et al., 2009). Vários fatores estão atualmente impulsionando o aumento do uso de plantas como recursos medicinais, incluindo o alto custo da medicina industrial, o fraco acesso a cuidados médicos e a tendência para produtos naturais (ALVES, 2004). Acredita-se que o cuidado realizado por meio de plantas medicinais é favorável à saúde humana, desde que o usuário tenha conhecimento prévio de sua finalidade, riscos e benefícios. Além disso, o profissional de saúde, especialmente o enfermeiro, deve considerar tal recurso de origem popular em sua prática assistencial, permitindo um cuidado singular, centrado em crenças, valores e estilo de vida de cuidado (ISERHARD et al., 2009; BADKE et al., 2012).

A adição a este tipo de farmacoterapia deve-se ao menor número de efeitos adversos/colaterais e à facilidade de acesso barato, em comparação com as drogas sintéticas. Dados sobre o mercado de ervas no Brasil mostram uma redução significativa no registro desses produtos em 72% entre 2009 e 2015, indicando que o mercado nacional está aquecido (FREIRE et al., 2011). O caminho percorrido por uma tecnologia desde a sua génese (protótipo) até à sua chegada ao  mercado, divide-se em três fases: invenção (criação da técnica ou produto), inovação (novidade da criação ou melhoria de uma criação já existente no mercado) e disseminação (adesão à invenção num determinado período)  (FREIRE et al., 2011).

No caso de uma inovação farmacêutica, isso ocorre devido a: alteração das propriedades do composto, como a estrutura química do Ingrediente Ativo (IA) da forma farmacêutica, sendo o composto capaz de apresentar novas propriedades, que não podem necessariamente ser pioneiras no mercado, farmacológicas ou farmacodinâmicas, entendidas como um princípio ativo que apresenta um novo alvo terapêutico ou que apresenta menos efeitos colaterais em relação a um composto existente que atua  sobre o mesmo objetivo (ARONSON, 2008). O mercado atual de medicamentos equivale a cerca de 1,1 trilhão de dólares americanos, dos quais 35% têm como fonte direta ou indireta derivados de produtos naturais. Desse percentual, a maioria (25%) corresponde ao uso de plantas. Esses recursos, além de serem utilizados para a descoberta e desenvolvimento de drogas sintéticas, são utilizados como matéria-prima para novos medicamentos e fitofármacos (AKKARI et al., 2016).

ANIS ESTRELADO

O anis estrelado tem o nome científico de Illicum verum Hooker. Sua sinonímia científica é Illicum anisatum, Illicum san-ki perr. Seu nome popular pode ser diferente nas mais diversas regiões: Anis-sibéria, Anis-verdadeiro, Badiana, Badiana-del-olor, funcho-de la-china, és de la familia lliciaceas. A parte utilizada é o seu fruto (Figura 1). Sua composição química é um óleo essencial (2,5-8,5%), o principal componente é o transanetol (80-90%).  Outros componentes minoritários são cis-aetol, ı-terpineol, limoneno (5%), taninos, resina, saponina, pentosanos (SILVA et al., 2020).

É uma árvore perene (Figura 2) de até 10 metros de altura com casca branca que se abre em tiras. As folhas têm 7,5 cm de comprimento, com bordas inteiras, lanceoladas brilhantes, elípticas. Folículos estrelados de 2 cm de diâmetro com 8 carpelos simbióticos que se abrem quando maduros e contêm sementes marrons, lisas e brilhantes. Aroma e sabor forte, doce e picante. Indicações e ação farmacológica, tem efeitos anticonvulsivantes, antimicrobianos, antifúngicos, assépticos, antitússigenos, flatulentos, diuréticos e anti-inflamatórios. Anis estrelado é um remédio comprovado para tosse e antiespasmódico digestivo. O óleo essencial (OE)  e os flavonoides afetam os músculos lisos do trato digestivo e do trato respiratório (SILVA et al., 2020).

Existem diversas atribuições terapêuticas de seu uso que vão desde o medicamento in natura, pó e óleo OE, reconhecidos por diversas farmacopeias como chinesa e brasileira, por exemplo. Na forma de infusão (chá medicinal), é mencionado como antipirético, no alívio da dor e cólicas, em casos de vômitos e dor na região lombar e reumatismo. As sementes são ingeridas após as refeições para melhorar a digestão. A partir dos chás em pó também são feitos para tratar colapsos nervosos, insônia e como um sedativo (SILVA et al., 2020).

Figura 1 – é possível visualizar as duas espécies mais conhecidas de anis estrelado, sendo elas também as mais disponíveis

Fonte: Cuenca et al. (2019).

Figura 2 – Árvore que produz flores brancas, que são colhidas e secas e depois utilizadas

Fonte: Illicium verum Photo – Royalty Free Stock Image.

USO TRADICIONAL DE ANIS ESTRELADO

  1. verum tem uma longa história como planta medicinal em países asiáticos, especialmente na China (LIU et al., 2009). A Farmacopeia Chinesa (edição de 2010) declarou as propriedades dos frutos do Anis Estrelado (nome chinês Bajiaohuixiang) como aquecimento e dissipação do frio, e regulando o fluxo sanguíneo para aliviar a dor ou resfriado comum. As indicações clínicas incluem cólicas abdominais, vômitos, dor abdominal e lombar. Frutas cruas ou seus pós também foram usados em chás tradicionais para tratar nervosismo e insônia e como um sedativo. Cresce quase exclusivamente na área sudoeste da China, e a Lista de Plantas Medicinais de Yunnan descreveu o uso medicinal dos frutos e folhas das espécies de Illicium para o tratamento da êmese e da dor (LIU et al., 2009). Enquanto isso, o OE destilado (nome chinês Bajiaohuixiangyou) dos frutos de I. verum foi usado principalmente para o tratamento de dores de estômago em 0,06 – 0,6 mL/dia. Estudos sugeriram outros usos, nomeadamente que o óleo poderia ser um antídoto para uma série de venenos e é usado para tratar o reumatismo. O Índice Guangxi de Ervas Medicinais, Flora e Flora Guangxi da China incluiu o uso da raiz ou casca do caule de outras espécies de Illicium como I. henryi, I. jiadifengpi para o alívio da dor articular e lombar (FLORA OF GUANGXI, 1991). Além disso, a casca do caule seco de I. difengpi (nome chinês Difengpi) também foi incluída na Farmacopeia Chinesa, com a ação de aliviar dores reumáticas e resfriados. Isso significa que ele pode ser usado clinicamente para dores reumáticas e dor na cintura. No Japão, o uso medicinal do anis estrelado não é tão popular no sistema tradicional japonês de ervas medicinais (Kampo). A farmacopeia japonesa inclui apenas óleo de anis estrelado em oleum foeniculi (óleo de erva-doce) (MINISTRY OF HEALTH, 2006).

O OE é usado para remédios carminativos e estomacais. Na Índia, Ilyas (1980) relatou o uso de anis estrelado. Os frutos de anis estrelado são mastigados para alívio estomacal e carminativa. Na Indonésia, o Índice de Fitoterapia descreve os usos medicinais de I. verum para o tratamento da insônia e em aplicações externas após o parto (EISAI, 1995). Um dicionário de produtos econômicos na Malásia descreveu drogas com usos semelhantes (A DICTIONARY OF THE ECONOMIC PRODUCTS OF THE MALAY PENINSULA, 1936). No México e nos Estados Unidos, o uso mais comum é aliviar cólicas infantis e dores de estômago (CANO e VOLPATO, 2004).

INTOXICAÇÃO POR ANIS ESTRELADO

Desde a sua introdução em alguns países, como a Espanha, tem sido usado, especialmente para tratar cólicas de bebês. Tem um efeito antiespasmódico que dá a estas plantas propriedades carminativas e propriedades expectorantes. No entanto, pode ser tóxico, em altas concentrações, particularmente no sistema nervoso. Além disso, I. verum contém sesquiterpenos neurotóxicos chamados veranisatina A, B e C.  Uma terceira variedade de anis pode ser confundida com anis estrelado devido à sua semelhança visual é o fruto de Illicium anisatum L. (I. Anisatum), conhecido como anis estrelado japonês, é praticamente indistinguível do anis estrelado, mas contém anisatinas, que são muito mais tóxicas do que as veranisatinas encontradas em I. verum. As anisatinas atuam como antagonistas não competitivos dos receptores GABA, que inibem a função inibitória dos neurotransmissores e, assim, aumentam a excitabilidade nervosa, causando convulsões (CUENCA et al., 2019).

Apesar de sua longa história de uso, os casos de envenenamento continuam com manifestações neurológicas e gastrointestinais, especialmente em bebês com menos de 3 meses.  O principal ingrediente do anis estrelado e do anis verde, o anetol, que também lhes dá seu sabor e aroma distintos, pode ter efeitos neurológicos negativos. Entre Outubro de 2001 e Maio de 2002, o anis estrelado foi retirado do mercado espanhol e as vendas deste produto foram sujeitas a uma regulamentação mais rigorosa em resultado da notificação de numerosos casos de sintomas neurológicos relacionados com o consumo de anis estrelado na rede nacional de hospitais espanhóis (PACHECO et al., 2016).

A também foi publicado pela Food Drug Administration. (FDA). após o registro nos EUA, um aviso de segurança, após 40 episódios de toxicidade do anis estrelado, 15 dos quais envolveram crianças.

Acredita-se que o anis estrelado, embora possa causar neurotoxicidade acima da dose máxima recomendada (uma estrela por 200 cc)2 ou se fervido por um longo período de tempo, resultando em concentrações mais altas, I. verum) seja seguro devido ao seu baixo teor de veranistina. No entanto, a maioria dos casos de envenenamento é causada pela contaminação com o fruto de I. anisatum. Devido à dificuldade de diferenciar essas espécies, as crianças não devem receber anis estrelado. Devemos perguntar sobre o uso em todas as crianças que apresentam sintomas digestivos ou neurológicos súbitos sem causa conhecida (WANG et al., 2011).

REFERÊNCIAS

ALVES C. Conhecimento Popular E Uso De Plantas Medicinais No Município De Cuité / Pb Para O Tratamento De Doenças. 2004.

A DICTIONARY OF THE ECONOMIC PRODUCTS OF THE MALAY PENINSULA. Nature. 1936;137: 255–255. doi:10.1038/137255c0

ARONSON JK. Something new every day: Defining innovation and innovativeness in drug therapy. J Ambul Care Manage. 2008;31: 65–68. doi:10.1097/01.JAC.0000304100.38120.b2.

AKKARI ACS, MUNHOZ IP, TOMIOKA J, DOS SANTOS NMBF, DOS SANTOS RF. Inovação tecnológica na indústria farmacêutica: Diferenças entre a Europa, os EUA e os países farmaemergentes. Gest e Prod. 2016;23: 365–380. doi:10.1590/0104-530X2150-15

BAPTISTEL AC, COUTINHO JMCP, LINS NETO EMF, MONTEIRO JM. Plantas medicinais utilizadas na Comunidade Santo Antônio, Currais, Sul do Piauí: Um enfoque etnobotânico. Rev Bras Plantas Med. 2014;16: 406–425. doi:10.1590/1983-084X/12_137.

BADKE MR, BUDÓ M DE LD, ALVIM NAT, ZANETTI GD, HEISLER EV. Saberes e práticas populares de cuidado em saúde com o uso de plantas medicinais. Texto Context – Enferm. 2012;21: 363–370. doi:10.1590/s0104-07072012000200014.

CALIXTO JB. The role of natural products in modern drug discovery. An Acad Bras Cienc. 2019;91: 1–7. doi:10.1590/0001-3765201920190105

CUENCA MC, AGRASOT MÁC, PEGUEROLES CM, CANTÓ VE. New cases of star anise poisoning : are we providing enough information ? Persisten las intoxicaciones por anís estrellado , ¿ estamos dando la suficiente. Neurol (English Ed. 2019;34: 211–213.

CANO JH, VOLPATO G. Herbal mixtures in the traditional medicine of Eastern Cuba. J Ethnopharmacol. 2004;90: 293–316. doi:10.1016/j.jep.2003.10.012

DWIVEDY AK, SINGH VK, PRAKASH B, DUBEY NK. Nanoencapsulated Illicium verum Hook.f. essential oil as an effective novel plant-based preservative against aflatoxin B1 production and free radical generation. Food Chem Toxicol. 2018;111: 102–113. doi:10.1016/j.fct.2017.11.007

EISAI. Medicinal herb index in Indonesia: indek tumbuh-tumbuhan obat di Indonesia. 1995.

FREIRE JM, CARDOSO MG, BATISTA LR, ANDRADE MA. Óleos essenciais de Origanum majorana L., Illicium verum Hook. f. e Cinnamomum zeylanicum Blume: Caracterização química e antimicrobiana. Rev Bras Plantas Med. 2011;13: 209–214. doi:10.1590/S1516-05722011000200013.

GUANGXI-Zhiwu-Yanjiusuo Nanning. Guang xi zhi wu zhi Di 6 juan, Jue lei zhi wu.

HASENCLEVER L, PARANHOS J, COSTA CR, CUNHA G, VIEIRA D. The Brazilian phytotherapics industry: Challenges and opportunities. Cienc e Saude Coletiva. 2017;22: 2559–2569. doi:10.1590/1413-81232017228.29422016

ISERHARD ARM, BUDÓ M de LD, NEVES ET, BADKE MR. Práticas culturais de cuidados de mulheres mães de recém-nascidos de risco do sul do Brasil. Esc Anna Nery. 2009;13: 116–122. doi:10.1590/s1414-81452009000100016.

ILYAS M. Spices in India: III. Econ Bot. 1980;34: 236–259. doi:10.1007/BF02858643

Illicium verum Photo – Royalty Free Stock Image.

JOLIVI. De A a Z: A Enciclopédia das Plantas Medicinais. 2020.

LIU Y, DAO Z, YANG C, LIU Y, LONG C. Medicinal plants used by Tibetans in Shangri-la, Yunnan, China. J Ethnobiol Ethnomed. 2009;5: 15. doi:10.1186/1746-4269-5-15

MINISTRY OF HEALTH, Labor  and W, Tokyo. Committee of the Japanese Pharmacopoeia Evaluation and Licensing Division, Pharmaceuticals and Medical Safety Bureau. The Japanese Pharmacopoeia. 2006; 104–106, 2418–2421.

PACHECO PO, MARTÍNEZ-MARTÍNEZ PL, PÉREZ Y, BAZÁN DE, LUIS J, MOTA D. Fallo hepático por intoxicación con producto casero elaborado con anís estrellado y anís verde en lactante de 4 meses. 2016;108: 819–821. doi:10.17235/reed.2016.3964/2015

RANGEL M, BRAGANÇA FCR. Representações de gestantes sobre o uso de plantas medicinais. Rev Bras Plantas Med. 2009;11: 100–109. doi:10.1590/s1516-05722009000100016.

SILVA RAS, CALUMBY RJN, SANTOS IKS, SILVA SAS, NASCIMENTO TG, ALMEIDA LM, et al. Prospecção tecnológica do potencial antibacteriano e antifúngico do anis-estrelado (Illicium verum Hook f.). Rev Humanidades Inovação. 2020;7: 328–338.

WANG GW, HU WT, HUANG BK, QIN LP. illicium verum: A review on its botany, traditional use, chemistry and pharmacology. J Ethnopharmacol. 2011;136: 10–20. doi:10.1016/j.jep.2011.04.051

[1] Médica. ORCID: 0000-0003-0956-8586.

[2] Médica. ORCID: 0009-0006-9670-3748.

[3] Doutor em Ciências. ORCID: 0000-0002-7384-9502. Currículo Lattes: http://lattes.cnpq.br/3077295114011513.

Marílice Winckler de Oliveira

Marílice Winckler de Oliveira

Médica. ORCID: 0000-0003-0956-8586.

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Capa do Livro

DOI do Capítulo:

10.32749/nucleodoconhecimento.com.br/livros/

1764

DOI do Livro:

10.32749/nucleodoconhecimento.com.br/livros/

1605

Capítulos do Livro

Livros Acadêmicos

Promova o conhecimento para milhões de leitores, publique seu livro acadêmico ou um capítulo de livro!