REVISTACIENTIFICAMULTIDISCIPLINARNUCLEODOCONHECIMENTO

Revista Científica Multidisciplinar

Pesquisar nos:
Filter by Categorias
Administração
Administração Naval
Agronomia
Arquitetura
Arte
Biologia
Ciência da Computação
Ciência da Religião
Ciências Aeronáuticas
Ciências Sociais
Comunicação
Contabilidade
Educação
Educação Física
Engenharia Agrícola
Engenharia Ambiental
Engenharia Civil
Engenharia da Computação
Engenharia de Produção
Engenharia Elétrica
Engenharia Mecânica
Engenharia Química
Ética
Filosofia
Física
Gastronomia
Geografia
História
Lei
Letras
Literatura
Marketing
Matemática
Meio Ambiente
Meteorologia
Nutrição
Odontologia
Pedagogia
Psicologia
Química
Saúde
Sem categoria
Sociologia
Tecnologia
Teologia
Turismo
Veterinária
Zootecnia
Pesquisar por:
Selecionar todos
Autores
Palavras-Chave
Comentários
Anexos / Arquivos

Análise do discurso: ”Outras gripes mataram mais do que essa”

RC: 57062
234
5/5 - (2 votes)
DOI: 10.32749/nucleodoconhecimento.com.br/letras/analise-do-discurso

CONTEÚDO

ARTIGO ORIGINAL

MALDONADO, Gabriel Orlando Quiñones [1]

MALDONADO, Gabriel Orlando Quiñones. Análise do discurso: ”Outras gripes mataram mais do que essa”. Revista Científica Multidisciplinar Núcleo do Conhecimento. Ano 05, Ed. 08, Vol. 02, pp. 44-51. Agosto de 2020. ISSN: 2448-0959, Link de acesso: https://www.nucleodoconhecimento.com.br/letras/analise-do-discurso, DOI: 10.32749/nucleodoconhecimento.com.br/letras/analise-do-discurso

RESUMO

O presente artigo fundamenta-se na área da Sociolinguística Interacional e resulta da análise de trechos de um discurso oral interativo publicado no Correio Braziliense Política. Usou-se como referência o corpus oral constituído pela interação verbal apresentada pelo presidente do Brasil. Os discursos usados pelos políticos são mensagens espalhadas à um público imediato e de fácil acessibilidade, inclusive à uma sociedade interacional. Os políticos transmitem as suas mensagens ao povo tendo a capacidade do que o seu discurso seja compreendido ou, pelo contrário, pode gerar dúvida ou confusão nos seus seguidores. Este artigo teve como objetivo analisar os atos discursivos na mensagem presidencial no início da pandemia do Coronavírus, em março 2020. Nesta iniciativa, os resultados revelaram a interpretação pragmática que teve esse discurso.

Palavras-chave: Sociolinguística Interacional, discurso oral, discurso político, COVID-19.

1. INTRODUÇÃO

Um dos objetivos da Sociolinguística Interacional é estudar os atos discursivos que se manifestam no cotidiano dos diferentes componentes sociais. O discurso oral é deduzido por um tipo de atividade comunicativa por dois ou mais participantes que influenciam uns aos outros em uma troca de ações e reações verbais e não verbais nas demonstrações narrativas. O uso interacional da linguagem manifesta-se a partir das relações sociais ou por meio da partilha de ideias em uma conversa cotidiana, em uma reunião de trabalho, em uma classe, em saudações ou despedidas. Todas as situações elencadas são interações.

A Sociolinguística Interacional (SI) é uma abordagem da análise de discurso que tem sua origem na busca de métodos replicáveis ​​de análise qualitativa que explicam nossa capacidade de interpretar o que os participantes pretendem transmitir na prática comunicativa cotidiana.  É sabido que os conversadores sempre confiam no conhecimento que, além da gramática e do léxico, se faz ouvir.  Mas como esse conhecimento afeta a compreensão ainda não é suficientemente compreendido. (GUMPERZ, 2005, p. 309).

A conversa, em virtude da sua complexidade e, sobretudo, em razão do seu significado comunicativo, é, provavelmente, a questão central do tema, principalmente no que toca o paradigma pragmático como o local mais apropriado para a interação humana. A conversa não é apenas a soma de duas habilidades de comunicação ou uma compreensão oral-auditiva e expressão oral. É um processo complexo que é regulado por intrincados processos que ocorrem em situações sociais entre os parceiros que mantêm relações sociais com o outro, a fim de trocar informações sobre tudo.

2. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA

Nesta geração, vemos, todos os dias, que os sistemas de comunicação não verbal são usados constantemente no nosso discurso oral. Acreditamos que em uma sala de aula de língua estrangeira é importante e necessária para que haja a integração deste tipo de comunicação não verbal, porque ajuda os alunos a desenvolverem o pensamento e adquirirem o vocabulário sem terem que recorrer à uma tradução na língua materna. Quando nos comunicamos com as pessoas, apenas uma fração das informações que obtemos das pessoas advém da comunicação verbal. A maioria dos discursos são feitos por intermédio da linguagem corporal; da expressão; do olhar; da postura; dos sinais. Segundo Kerbrat-Orecchioni (1980, p. 25):

Por exemplo: para analisar o discurso de um professor de linguística, é preciso levar em consideração: (1) a natureza particular do anunciador (onde vários parâmetros entram em jogo); a natureza dos alocutários (número, idade, “nível”; comportamento); a organização material, política e social do espaço em que a relação didática está instalada, etc.; (2) o fato de ser um discurso que obedece às seguintes restrições: discurso didático (restrição de gênero) que se refere à linguagem (restrição temática).

No ato da conversa, o locutor e interlocutor estão cognitivamente envolvidos, procurando perceber constantemente se o turno da interação vai terminar. Nesse sentido, as intenções da fala do interlocutor e a forma como poderá influenciar o rumo do diálogo entre eles são aspectos cruciais. As sequências conversacionais possuem determinadas características, nomeadamente no que respeita à extensão de dois turnos.

Em algumas trocas de conversação, uma regra de par de adjacência pode ser violada. Poderíamos simplesmente descartar tais trocas como conversas “não gramaticais”, não “reais” e não existem dados adequados. Fazer isso seria perder a noção de que a troca não apenas faz sentido, mas faz o tipo de sentido que faz exatamente porque a regra foi violada. A regra não é (necessariamente) algo a ser obedecido, mas algo a ter em conta, algo que os participantes (para usar a frase de Goffman [1972: 185]) “estão vivos”. Na linguística, as regras governam a linguagem como um objeto ideal. Na medida em que um enunciado não segue as regras, não é uma linguagem. As regras do par de adjacências da CA não governam; ao contrário, são objetos de orientação (BILMES, 1988, p. 46).

O princípio da cooperação estudado por Grice[2] é um princípio que versa sobre o comportamento linguístico, cujas trocas conversacionais estão condicionadas não só pelas produções linguísticas dos falantes, mas também pelas relações existentes entre os interlocutores. O princípio da cooperação, por sua vez, é um princípio geral que se concretiza em outros princípios de comportamento, as chamadas máximas conversacionais: máxima de quantidade (informe aquilo que é necessário); máxima de qualidade (não diga aquilo que acredita ser falso); máxima de relevância (seja pertinente em relação ao objetivo da conversa) e a máxima de modo (seja ordenado, claro e breve). Tais conceitos, centrados na linguagem enquanto atividade social, evidenciam a insuficiência do código linguístico por si só e, além disso, a questão da violação destes princípios, em muitas vezes, traduz-se em ironia e sarcasmo.

3. ANÁLISE DO DISCURSO DO PRESIDENTE DO BRASIL

Nesse capítulo, comparar-se-á as estratégias discursivas tangentes ao discurso político do presidente do Brasil, Jair Bolsonaro. Essa iniciativa surgiu em virtude da necessidade da interpretação pragmática que poderia ter um dos seus discursos mais recentes. Os discursos usados pelos políticos são mensagens espalhadas à um público imediato e de fácil acessibilidade, tanto em um contexto local quanto na sociedade internacional. Segundo Kerbrat-Orecchioni (1980, p. 31):

Transitividade é que, se um emissor X transmitir informações I para um receptor Y, Y tem a possibilidade de transmitir I para Z, por sua vez, sem ter experimentado a validade de si mesmo. Essa propriedade fundamental permite que a linguagem humana (ao contrário, por exemplo, a das abelhas) funcione como o instrumento privilegiado da transmissão do conhecimento.

Ao longo dos séculos, os discursos políticos têm sido vistos como uma posição de poder. Os políticos frequentam o uso do tratado da evasão para responder com veracidade. Esse processo também é chamado de resposta evasiva, o que estimula a comunicação das diferentes formas de interpretação dos receptores. Essas estratégias incluem persuasão, adaptabilidade da linguagem, relevância e o uso de atos ilocutórios. Uma das teorias dos atos ilocutórios desenvolvida por Searle (1990) é o ato da promessa. A estratégia de persuasão será a mais significativa para a semelhança dos processos de discurso de políticos. A teoria da pertinência é cumprida no discurso dos políticos na medida em que ocultam e adicionam informações que resolvem a relevância discursiva para causar o efeito desejado no receptor, o que alcançaria benefício pessoal. Segundo Searle (1989, p. 9):

vou agora tentar fazer uma análise do ato ilocutório de prometer. Para fazer isso, perguntarei quais condições são necessárias e suficientes para que o ato de prometer ter sido realizado no enunciado de uma determinada sentença.  Tentarei responder a essa pergunta, declarando essas condições como um conjunto de proposições de modo que a conjunção dos membros do conjunto envolva a proposição de que um orador fez uma promessa, e a proposição de que o orador fez uma promessa implica essa conjunção.  Assim, cada condição será uma condição necessária para a realização do ato de prometer, e, coletivamente, o conjunto de condições será uma condição suficiente para que o ato tenha sido realizado.

Os políticos usam, principalmente, a estratégia discursiva de persuasão, em menor ou maior grau. Nos discursos políticos, percebe-se mais quando se comunica as situações negativas que afligem o país. Nesta análise, vamos avaliar oito trechos do discurso do Presidente Bolsonaro.

Trecho #1: O jornal escreveu um artículo intitulado: “O discurso de Bolsonaro segue a mesma linha do líder americano Donald Trump, de amenizar o impacto da doença”. Quando lemos essa linha e deixamos os nossos pensamentos sem ir mais longe, podemos classificá-lo como simples informações. Mas, dadas as circunstâncias que estamos enfrentando em todo o mundo, é importante usarmos o nosso pensamento crítico para analisar cuidadosamente as mensagens que realmente transmitem os nossos políticos, no discurso quer oral ou escrito. Segundo os tipos de atos de fala de John Searle, temos nesse discurso um ato de fala representativo que são usados para “comprometer um palestrante com a verdade de uma proposição expressa”[3].

Trecho #2: O jornal escreveu que O presidente Jair Bolsonaro afirmou, na tarde da quarta-feira (11/3), na entrada do Palácio da Alvorada que “outras gripes mataram mais” do que o Coronavírus. Vivemos um tempo em que as pessoas que decidem ser líderes políticos têm a responsabilidade de transmitir a sua mensagem sempre pensando, não apenas nas pessoas que conhecem palavras e termos, mas também deveriam pensar nas pessoas que nasceram e se desenvolveram em uma classe social que não têm fácil acesso à educação, mídia, planos de saúde, etc. O objetivo de dar confiança por meio da votação não é outro senão ter líderes capazes de ter comunicação eficaz e fácil entendimento para o seu povo. Segundo os tipos de atos de fala de John Searle, temos nesse discurso um ato de fala diretiva que “são usadas por um palestrante que tenta convencer o destinatário a executar uma ação.”[4] Também, temos a violação da máxima de qualidade de Grice, porque a contribuição não é verdadeira sem dados estatísticos e pode ter várias interpretações pelos diferentes receptores.

Trecho #3: “Vou ligar para o Mandetta agora pouco. O que eu acho, eu não sou médico, eu não sou infectologista, o que eu vi até o momento, outras gripes mataram mais do que essa”, apontou. A sensibilidade dos líderes políticos é essencial para um processo de comunicação saudável e confiável. O povo está claro que os líderes políticos que os representam não serão especialistas em todos os assuntos que cobrem a direção e a administração de um país, mas também esperam que esses funcionários tenham capacidade e inteligência para transmitir através da sua mensagem; calma, prudência e proteção.

Aqui podemos perceber um dos eixos de contraposição de Fonseca (1992, p. 318), no qual o presidente do Brasil fez persuasão nesta citação do seu discurso: “à contraposição entre dimensões acionais (direta ou indiretamente realizadas), nomeadamente elogio, critica/censura, persuasão, dissuasão”.

Trecho #4: “Durante o ano que se passou, obviamente, temos um momento, uma crise, uma pequena crise. No meu entender, muito mais fantasia, a questão do coronavírus, que não é isso tudo que a grande mídia propala ou propaga pelo mundo todo”. Atribuir conhecimento aos problemas dos quais você afirmou anteriormente não ter conhecimento também é um sinal da falta de capacidade que um líder pode ter e que, por meio do seu poder, desinforma e cria uma comunicação distorcida.

Segundo Duarte (2005, p. 292): “a compreensão do que é subentendido par além daquilo que é dito exige que o alocutário faça inferências. A pressuposição equivale a uma inferência na base também do que é dito”.

Trecho #5: Bolsonaro já havia dito que as notícias sobre a doença estavam “superdimensionadas.” “Tem a questão do coronavírus também, que, no meu entender, esteja sendo superdimensionado, o poder destruidor desse vírus. Talvez esteja sendo potencializado por questões econômicas”, afirmou, sem especificar. Quando usamos a comunicação como um canal social sem analisar dados, sem estudar referências anteriores e desviar-nos do significado real da informação, corremos o risco de criar dúvidas, incertezas e caos coletivo que podem ter sérias consequências na mente do destinatário.

Segundo Kerbrat-Orecchioni (1980, p.33): “finalmente, é necessário admitir para cada mensagem a existência de receptores adicionais e aleatórios, cuja natureza o remetente não pode prever nem, consequentemente, a interpretação que eles darão à mensagem produzida”. Tais efeitos de sentido continuam sendo constantes nos próximos trechos a serem destacados, concernentes à fala do Presidente do Brasil, Jair Bolsonaro.

Trecho #6 o jornal perguntou ao presidente: ainda nesta quarta-feira, perguntado se a crise do coronavírus deverá afetar o número de manifestantes no ato de 15 de março, ele respondeu: “Eu não convoquei ninguém, pergunta para quem convocou. Você pergunta para quem convocou.” O uso do sarcasmo na comunicação pode nos tornar uma péssima jogada quando queremos ganhar a confiança dos outros. O jogo de palavras não nos oferece uma mensagem forte e clara; pelo contrário, o jogo de palavras é o promotor de novas perguntas que buscam esclarecer as dúvidas que ainda persistem. O presidente Bolsonaro no seu discurso está violando a máxima conversacional de Grice, porque não satisfez a máxima da relação. Ele não foi relevante nem pertinente na sua resposta.

Trecho #7: O comunicado traz ainda uma fala dita pelo presidente Jair Bolsonaro em uma conferência em Miami. “As manifestações do dia 15 de março não são contra o Congresso, nem contra o Judiciário. São a favor do Brasil.” O constante desvio de responsabilidade usado na maneira de expressar do locutor, pode ser visto claramente nessas expressões do Presidente do Brasil.

Segundo Duarte (2005, p. 293): “as pressuposições e outros implícitos são estratégias discursivas utilizadas pelo locutor para, indireta e sub-repticiamente, impor determinadas ideias ou opiniões”. Alude, ainda, que: “os políticos têm, de facto, uma enorme habilidade (ou necessidade…) de dizer-não-dizendo ou de não-dizer-dizendo – o que, para o caso,  vem a dar no mesmo” (idem).

Trecho #8: No último dia 7, em Boa Vista, Bolsonaro voltou a falar das manifestações, dessa vez, convocando a população a comparecer. “Dia 15 agora tem um movimento de rua espontâneo. É um movimento espontâneo e o político que tem medo de movimentos de rua não serve para ser político. Então, participem. Não é um movimento contra o Congresso, contra o judiciário. É um movimento pró-Brasil, é um movimento que quer mostrar para todos nós, presidente, poder Executivo, poder Legislativo, poder Judiciário que quem dá o norte para o Brasil é a população”.

O uso da retórica nos processos de comunicação, especificamente aqueles usados pelos políticos, ao invés de transmitir uma mensagem clara e acessível, é uma ferramenta que fomenta a confusão para manter o viés da opinião pública. Como aponta Gumperz (2015), a análise centra-se na inferência conversacional, que pode ser definida como um processo de cunho interpretativo a partir do qual aqueles que interagem avaliam o que é pretendido como a comunicação: “[…] em qualquer ponto da troca e nos quais eles confiam para planejar e produzir suas respostas. … Para avaliar o que se pretende, os ouvintes devem ir além do significado superficial para preencher o que não foi dito” (GUMPERZ, 2015, p. 313).

CONSIDERAÇÕES FINAIS

Com a situação atual do Covid-19, vemos mensagens confusas em todos os meios de televisão. Os repórteres fazem a sua sequência de perguntas à todos os líderes, presidentes, chefes de agências e pessoas importantes em cada país. As respostas de muitos desses interlocutores, no caso das pessoas no poder, são convincentes e, na maioria, respondem com dúvidas e sem relação direta com o que foi solicitado. Nestes dias de emergência internacional, todos podemos ver constantemente a interrupção na tomada de turno do locutor ao interlocutor ou vice-versa, além de evitar dar as respostas corretas aos repórteres. Isso pode ser interpretado de diferentes maneiras por nós, receptores. Muitos podem pensar que os líderes não têm as ferramentas relevantes para responder, que lhes falta o vocabulário ou informações relevantes a serem transmitidas ao seu povo.

Além disso, deve-se frisar, também, que esse tipo de mensagem e atitude, no momento correto do processo entendido como “falar-em-interação” com os receptores (neste caso, o povo internacional), poderia nos informar que a situação é mais complicada do que parece, apenas por causa dessa interação confusa, respostas lentas ou contraditórias. Tais situações fazem com que a comunicação fique com mais ruídos, sem respostas convincentes e lógicas. O presidente do Brasil, neste discurso, viola todas as máximas de Grice. A máxima de quantidade, porque a contribuição do presidente não foi tão informativa quanto ao requerido; a máxima de qualidade, porque a contribuição apresenta muitas incertezas; a máxima de relação, porque o discurso não é relevante; e a máxima de modo, porque apresenta muita ambiguidade no seu discurso e o Covid-19 é uma situação real e séria.

REFERÊNCIAS

BILMES, J. Category and rule in conversation analysis. IPRA papers in pragmatics, v. 2, n. 1-2, p. 25-59, 1988.

DUARTE, I. M. Falar claro a mentir. Estudos em homenagem ao Professor Doutor Mário Vilela. 2005. Disponível em: https://repositorio-aberto.up.pt/bitstream/10216/7890/2/73321.pdf. Acesso em: 03 ago. 2020.

ELLO. Pragmatics. 2020. Disponível em: http://www.ello.uos.de/field.php/Pragmatics/PragmaticsTypesofSpeechActs. Acesso em: 03 ago. 2020.

FONSECA, J. Linguística e texto/discurso: teoria, descrição, aplicação. Lisboa: Ministério da Educação, 1992.

GRICE, H. P. Logic and conversation. In: Speech acts, 1975.

GUMPERZ, J. Sociolinguistique interactionnelle. Une approche interprétative. Paris: L’Harmattan, 1989.

KAFRUNI, S. ”Outras gripes mataram mais do que essa”, diz Bolsonaro sobre coronavírus. 2020. Disponível em: https://www.correiobraziliense.com.br/app/noticia/politica/2020/03/11/interna_politica,833611/outras-gripes-mataram-mais-do-que-essa-diz-bolsonaro-sobre-corona.shtml. Acesso em: 03 ago. 2020.

KERBRAT-ORECCHIONI, C. L’énonciation. De la subjectivité dans le langage. Paris: Armand Colin, 1980.

SEARLE, J. R. O que é um acto linguístico? In: LIMA, J. P. de (Org.). Linguagem e acção: da filosofia analítica à linguística pragmática. Lisboa: Apáginastantas, 1989, p. 61-85.

APÊNDICE – REFERÊNCIAS DE NOTA DE RODAPÉ

2. GRICE, H. P. Logic and conversation 1975.

3. Taxinomia dos atos ilocutórios de John Searle

4. Taxinomia dos atos ilocutórios de John Searle

[1] Pós-doutor em Educação com investigação em Sociolinguística Musical Brasileira pela Universidade Virtual de Estudos Superiores – UNIVES no México (2020); Doutor em Ensino da Língua Portuguesa pela Bircham Internacional University em Madrid Espanha (2018); Mestre em Línguas, Culturas e Sociedades em Ambientes Multilíngues — Francês Língua Estrangeira pela “Université des Antilles” em Martinica (M1-2016 / M2-2018); Pós-graduado (Especialização) em Estudos de Língua Portuguesa: Investigação e Ensino pela Universidade Aberta de Portugal (2014): Graduado em Línguas Modernas, habilitação em Português e Francês, pela Universidad de Puerto Rico – Recinto de Río Pedras (2009).

Enviado: Julho, 2020.

Aprovado: Agosto, 2020.

5/5 - (2 votes)
Gabriel Orlando Quiñones Maldonado

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Pesquisar por categoria…
Este anúncio ajuda a manter a Educação gratuita