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O Valor das Regionalidades no Ensino de História: Uma Análise da História da Bahia e de Sergipe

RC: 15211
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CONTEÚDO

SANTOS, Wandson Silva [1]

SANTOS, Wandson Silva. O Valor das Regionalidades no Ensino de História: Uma Análise da História da Bahia e de Sergipe. Revista Científica Multidisciplinar Núcleo do Conhecimento. Ano 03, Ed. 05, Vol. 02, pp. 17-24, Maio de 2018. ISSN:2448-0959

Resumo

Este trabalhado procura enveredar a pertinência das regionalidades nas aulas de história particularmente dos Estados Bahia e de Sergipe, uma vez que um das maiores dificuldades está presente nesta longitude do ensino de história com o cotidiano dos alunos, por isso este artigo busca problematizar está temática, expondo assim o quão proeminente é debater a relação dos principais ocorrências no período colonial, Imperial e Republicano brasileiro agregando os acontecimentos como Inquisição do Santo Ofício, Independência do Brasil, Instauração da República e compreender como se deu a repercussão e participação tanto da Bahia e de Sergipe diante desses principais eventos da história brasileira e analisar a especificidade de cada um desses Estados, perpetrando assim, de se valer o valor do debate acerca das regionalidades nas aulas de história aproximando com realidade dos alunos.

Palavras-chave: Sala de Aula, Ensino de História, Regionalidades, Bahia, Sergipe, História

Introdução

O Ensino de história muitas vezes é mal visto pela sua tradicionalidade que não se associa a realidade dos alunos, mas se o professor se dedicar a sua formação continuada e for um pesquisador, por isso se faz necessário relacionar com os estudos regionais estes possibilitam uma nova visão de um determinado fato já trabalhando pela, porém cada lugar possui sua especificidade e isto, que enriquece a historiografia, porém isso só foi possível com a revolução historiográfica nos século XX através dos Annales, cabe aqui ressaltar que a nomenclatura deste estudo sofre certas críticas, pois alguns historiadores enfatiza que assim todos seriam regionais.

Outro fator importante nos estudos das regionalidades está associado à comparação de acontecimentos similares em lugares distintos, associando com fatos que tomaram proporções maiores como destaca Barros.

O interesse central do historiador regional é estudar especificamente este espaço, ou as relações sociais que se estabelecem dentro deste espaço, mesmo que eventualmente pretenda compará-lo com outros espaços similares ou examinar em algum momento de sua pesquisa a inserção do espaço regional em um universo maior (o espaço nacional, uma rede comercial) (BARROS, 2004, p. 153).

Ou seja, o tema está ligado às especificidades de cada região buscando comparar os fatos, percebendo que aquela história factual positivista já está ultrapassada e que não pode generalizar os fatos, no que tange ao ensino da história de faz importante para que os conteúdos se aproximem da realidade dos alunos, destacando como exemplo a história de Bahia e de Sergipe.

E se tratando do ensino em história trabalhar com a História Regional aproxima o conteúdo, porém alguns professores alegam que os livros didáticos não abordam de maneira aprofundada esses conteúdos, mas que ele faz atividades complementares para que possa ter algum conhecido sobre seu estado, outros apenas passaram seminário quando o assunto são as revoltas e movimentos sociais, também o professor afirmou que trabalha com projetos, visto que os livros pouco abordam e que muitos alunos até se interessam, porém falta criatividade.

Assunto de proporção maior pode ser trabalhando de maneira regional e compara-lo com o acontecimento de amplitude nacional como, por exemplo, o período colonial, Imperial da República Velha, pois é de real importância a discussão da história regional, visto que também se trata da identidade baiana e sergipana no qual o professor poderá trazer discussões com as obras de Luiz Mott sobre a inquisição em Sergipe e na Bahia, Tavares em história da Bahia são obras que mostrar esses grandes feitos numa perspectiva regional desses dois estados.

Discutindo a inquisição numa perspectiva regional aproximando da realidade sergipana

A obra de Luiz Mott que trabalha no viés da história social traz uma abordagem sobre a inquisição em Sergipe, fato esse que segundo o autor foi do século XVI ao XVIII sendo uma das respostas da contra reforma da igreja católica em prol dos combates as heresias. Para o desenvolvimento dessa obra o autor utilizou como fontes documentais como processos inquisitoriais, sumários que estão presentes no arquivo da Torre do Tombo em Lisboa, no qual é feita uma análise aprofundada destes casos ocorridos no território sergipano, um excelente trabalho que traz vários acontecimentos inusitados que enriquecem a historiografia sergipana, fazendo refletir que a inquisição não foi algo tão distante, mas que além da Europa sucedeu em várias regiões do Brasil Com isso o aluno perceberam que esses fatos também ocorreram em Sergipe e que muitas vezes não são discutidos é passado despercebido dos professores em querer associar esse período cruel e marcante para os sergipanos, possibilitando despertar no aluno a curiosidade em pesquisar sobre este assunto.

Através deste assuntos os docentes da poderia mostrar que no período conhecido como Idade Moderna, foi uma época de grandes acontecimentos que vinham se desmistificando desde o final da Idade Média, como o pensamento iluminista e algumas críticas ao sistema da época, principalmente a igreja católica e nesse momento de crise a igreja buscou expandir a sua fé e combater as heresias, assim entra a questão do Santo Ofício que queria preservar o bom costume de acordo com a igreja, isso ocorreu em várias partes da Europa, entretanto esse fato chegou também ao Brasil como descreve o autor “Com o passar dos anos, inquisição portuguesa – particularmente o Tribunal de Lisboa, ao qual o Brasil e dos demais territórios ultramarinos estavam submetidos- amplia suas ações repressivas contra suspeito na fé e nos bons costumes” (p. 22).  Portanto, todo aquele que não aceitasse a doutrina católica seria confiscados seus bens, açoitados, queimados vivos, no entanto cabe ressaltar que nenhum individuo foi queimado em territórios brasileiros, todos havia recebido essa pena eram transportados para Portugal.

Muitos casos sãos relatados nessa obra por meio dos processos inquisitoriais, no qual o autor traz diversas acusações de heresias como é no caso de Manoel Henrique que não queria adorar a Cruz e outros casos apresentados que fizeram parte desse tribunal que perseguiu muitos que eram contrários aos dogmas da igreja.

(…) Manoel Henrique, dizia a quantos quisessem ouvir que “não adorava a cruz de pau por dele se faziam instrumentos baixos”. Também na mesma linha de superstição (…) denuncia Fr. Inácio se fez uma procissão em que se deu culto de santa a uma moça reputada por donzela (p. 27).

Portanto muitos moradores de Sergipe Del Rey eram chamados de hereges, por criticarem igreja, principalmente pelo fato de muitos serem Judeus e havia sempre essa resistência ao catolicismo, outros chamados de Cristão- Novos fingiam ser convertidos, mas que as escondidas praticava sua religião, os crimes mais frequentes eram a sodomia, bigamia, e dentre outros e como afirmar o autor as denúncias era um prato cheio para os inquisidores que não mediam esforços para perseguirem.

Um dos crimes mais intolerável era o da sodomia, talvez seja, um dos mais abomináveis pela igreja católica, sendo este um dos pecados mais preocupantes na capitania de Sergipe, principalmente em São Cristovão, primeiramente que essa prática feria a moral, pois naquele período o sexo era visto apenas como meio de reprodução pela igreja, fazendo valer o mandamento bíblico de “Crescei e multiplicai-vos” e que havia a crença da destruição da cidade de Sodoma e Gomorra em decorrência dessas perversidades. Por conta disso, era considerado um dos piores crimes e de certo modo, era o mais ocorrente. “A atitude do Santo Ofício inquirindo apenas o crime de sodomia revela-se excepcional na pragmática inquisitorial, pois não notamos uma maior intolerância dos inquisidores face à homossexualidade em detrimento dos outros crimes” (p. 28).  É importante esclarecer que o pecado de sodomia não era somente relacionado à prática homossexual, mas também a heterossexual conforme a teologia moral daquela época, no entanto, sofria menos perseguição.

Havia todo um sigilo perante o processo inquisitorial para evitar que o suspeito fugisse, ou mesmo, menosprezar perante a sociedade caso fosse inocentado, por isso, o escrivão deveria ficar atento a tudo que fosse relatado pelas testemunhas e caso ocorresse alguma falsidade haveria punições severas, além do mais Sergipe tinha pouca ação inquisitorial comparando outras localidades sendo assim, os representantes não tinha muito domínio do regimento do Santo ofício, em função disso, trazia-se um roteiro já elaborado com três perguntas para que norteasse os comissários como descreve Mott (2013), Logo após identificar-se, o acusador deveria fazer um juramento com a mão direita sobre os Santos Evangelhos, no qual diria somente a verdade, prometendo a guardar segredo absoluto de tudo que havia dito e ouvido, dai escrivão secretariava o Sumário, precisando registar na integra tudo o que era mencionado pela espantada testemunha.

Houve uma visita do bispo de Pernambuco a capitania de Sergipe, porém segundo o autor muitos historiadores desconsideram essas passagens que não havia cordialidades, uma vez que esse tipo de visita era extremamente punitivo, porém houve uma segunda passagem, entretanto agora foi do quarto arcebispo da Bahia que tinha uma fama invejável, no qual conseguiu crismar quarenta mil pessoas e em todo seu tempo de bispado dedicou-se a adentrar todo sertão. De acordo com Mott (2013), Essas visitas pastorais sem dúvida deslanchavam um entusiasmo da religiosidade das massas interioranas, pois além do gerenciamento e das eucaristias e práticas edificantes, as autoridades também tinham o poder de processar, prender, degradar, e confiscação de bens, portanto a busca por hereges eram constantes e está obra traz um relato importante, pois contrária alguma autores que afirmar que esses processos buscavam lugares prósperos e segundo o autor Sergipe contradiz está afirmação naquele período.

Outro fato curioso é o do Tabelião de Lagarto tinha por nome Antônio Bernarco Rocha, no qual é acusado de Blasfêmia e ateísmo ocorrido no ano de 1777, foi enviando um comissário Branco para denuncia-lo ao Santo Ofício, pois o mesmo zombava abertamente de Deus e das práticas da Eucaristia como a Hóstia, como descreve o autor “Tabelião do juízo ordinário de Lagarto, no sertão de Sergipe, dizia publicamente: como podia Deus estar em todas as hóstias? Então eram muitos Deuses?! (…) Que são sacerdotes? São Oficiais que ganhama sua vida por aquele ofício” (p. 137).  Ele se apresentou pessoalmente dizendo o nome do seu pai, pois, ele era de um dos primeiros doutores, ou seja, fazia parte da elite sergipana ele confessou que leu alguns livros heréticos, porém negou ter feito alguma ofensa, apenas afirmou ter fala sobre o efeito da imagem de Nossa Senhora da Piedade.

A história da Bahia e de Sergipe em sala de aula: um novo olhar dos através da regionalidade

Os principais problemas apresentados no caso são as poucas discussões acerca da história de Bahia e Sergipe, uma vez que os livros didáticos não trazem uma análise aprofundada dos conteúdos regionais, mesmo os estudantes fazendo parte dessa realidade e muitos alunos não conhecem a história dos seus estados nem mesmo sua importância para o país, visto que os livros trazem uma abordagem mais nacional, sendo esta uma das maiores fragilidades do sistema educacional, por isso muitos professores tinham que aplicar atividades complementares para que assim, pudesse haver algum debate sobre Bahia e Sergipe.

É de grande relevância se estudar a história da Bahia e Sergipe, principalmente por que estes colégios apresentados no caso se localizam neste dois estados e que possui suas especificidades nos acontecimentos ocorridos em nível nacional, como as revoltas e movimentos sociais, a independência do Brasil e suas evoluções sócias durante todo esse processo histórico no período que remete o período imperial e da República velha, visto que tais fatos abrangeram todo território brasileiro.

Por isso cabe ressaltar que as discussões sobre Bahia e Sergipe, traz um resta da história regional que implica nas identidades desses alunos, fazendo assim, um elo mais próximo dos seus conteúdos e por isso que o professor deve ser sempre o um pesquisador, pois os estudos regionais oferece um novo olhar como descreve Silva (1990), o estudo regional proporciona novos olhares uma análise do estudo de cunho nacional, apresentando questões primordiais da História como os movimentos sociais, a ação do Estado, na sua identidade cultural, partindo de uma perspectiva que faz florescer o seu particular, assim, a historiografia nacional enfatiza as similaridades regionais, e lida com suas características, e diversidade. Já historiografia regional tem a capacidade de expor o concreto e o cotidiano, fazendo a ponte entre o individual e o social.

Pelo fato dos livros didáticos não enfatizar de modo aprofundado o conteúdo sobre a história da Bahia e Sergipe como descreve os professores entrevistados no caso, assim os ele tinham que propor atividades complementares para que os alunos não ficassem o conhecimento do seu próprio Estado, pois já que os livros não abordam então pouco se discute, porém se faz necessário este conteúdo, a partir do regional ampliar para o contexto geral brasileiro como a questão da economia brasileira no se diz a respeito da Bahia Segundo Tavares (2008), como característica econômica principal o trabalho escravo e as produções agrárias para o mercado externo como açúcar e em menor quantidade o fumo, algodão que também eram exportados, o porquê do maior número de negros se localizarem na Bahia são estas questões, no qual o professor deve fazer paralelo e não se prender somente ao livro didático, uma vez que só são enfatizados os conteúdos de cunho mais sulista.

Outro acontecimento primordial para a história do Brasil e que é muito pouco discutido, praticamente esquecido pelos professores por causa dos livros foi processo de independência do Brasil no que se refere à Bahia no ano de 1823, portanto, nem sempre é preciso aplicar atividades extras para abordar os conteúdos de Bahia e Sergipe, visto que essa consolidação da separação do Brasil de Portugal se deu na Bahia e que teve participação de militares sergipanos, cabendo o professor interligar ao conteúdo, Segundo Tavares (2008), Mesmo com a emancipação do Brasil em 1822, as batalhas se penduram por muito tempo, eram um verdadeiro conflito entre brasileiros contra portugueses, no qual muitos militares perderam suas vidas nesta terrível batalha, logo depois foi nomeado o general Labatut, no qual saiu pelo Brasil em busca de voluntários, onde sergipanos participaram e todos foram para mais uma luta até a grande vitória dos brasileiros em 1823 e assim foi dada a consolidação da independência do Brasil na Bahia, dentre estes ocorridos, personagem como Maria Quitéria e Joana Angélica marcaram esta história, portanto é preciso que os professores que foram entrevistados relatados no caso façam esse debate trazendo o regionalismo para sala de aula.

Também no período de transição do Império para a República Velha em 1889, os ideais republicanos se fez persente tanto na Bahia quanto em Sergipe, nestas regiões as informações eram espalhadas pelos jornais, como a criação dos clubes, também havia os prol e os contra estes movimentos, e numa perspectiva regional canudos se destaca em um dos mais marcantes movimentos sociais ocorridas no Brasil se tratando deste conteúdo os acadêmicos Fernando, Jandson, Gabriel e Rubens presenciaram no colégio estadual João de Oliveira que na aula de história o professor ao abordar estas temáticas aplicou um seminário sobre as revoltas, assunto esse os mais discutidos conforme Tavares (2008) Canudos foi um movimentos que teve que como personagem principal Antônio conselheiro que era contrário a República e a laicização do Estado, fundou a cidade de Belo Monte não pagava imposto e travando uma das mais conhecidas guerras no território nacional, sendo destruída em, 1897 pelo exército brasileiro depois de quatro.

A abordar conteúdo de República é preciso que o professor faça essa discussão regional e como se deram essas evoluções sociais no Brasil, com isso mostrar em diversas perspectivas e o desenvolvimento de Sergipe e da Bahia, assim fará um paralelo entre esses fatos, não se prendendo ao livro didático exemplificando que a chamada República velha foi um momento de mudanças segundo Dantas (2004), Com estabelecimento da República, determinadas alterações na estrutura, organizacional começaram a ser constituídas. A priori o poder executivo que era ocupado pelos próprios políticos da terra, buscando serem eleito no voto popular e isso que proporcionou o surgimento dos coronéis, a elite política era mais concentrada no sul e sudeste brasileiro, já os principais proprietários de terras era os responsáveis pela dominação do voto.

Também acerca do movimento tenentista, que também ocorreu em Sergipe e na Bahia, das condições insalubres higiênicas, construções de cemitérios, desses estados naquele período, assim por meio dessa discussão o professor poderá utilizar-se destes conteúdos para abordar a história da Bahia e de Sergipe em sala de aula.

Conclusão

O ensino de história longe da realidade do aluno dificulta a aprendizagem e muito desgastante, porém quando se trabalha com as regionalidades a exemplo de Bahia e Sergipe, proporcionará uma nova visão sobre assuntos como a inquisição em Sergipe que foi um marco que muitas vezes passar despercebido, porém está presente na historiografia sergipana e a igreja em busca de combater as heresias seja ela judaísmo, divórcio, sodomia, materialismo, bigamia, patuá, protestantismo todas essas práticas podia levar aos açoites ou até mesmo a fogueira, e assim a igreja busca preservar os bons modos de acordo com os dogmas católicos, desse modo à obra traz muitas curiosidades a cada processo descrito ou mesmo as nuances do Santo Ofício que jamais será apagado da história do povo sergipano, isto aproxima da realidade dos alunos sergipanos.

Os professores de história ainda possuem muitas dificuldades em abordar os conteúdos da História da Bahia e Sergipe, pois os livros didáticos traz uma abordagem nacional, portanto cabe ao docente buscar pela educação continuada, é preciso ser pesquisador para que amplie ainda mais o seu conhecimento para poder fazer esse elo das situações regionais com o contexto brasileiro, algumas das alternativas são descritas no caso quando os professores aplicavam atividades complementares, porém com a preparação maior não é preciso se aprisionar somente ao livro, mesmo que ele não traga nada referente à região, no entanto os docentes deve inovar seu ensino para que consiga assim, mostrar a relação da história dos seus respectivos Estados com acontecimentos em nível nacional, propondo debates, como também trazer algumas fontes para sala de aula como jornais, fotos e dentre outras, e com isso poder discutir a história de Bahia e Sergipe para que seus alunos conheçam a sua própria história.

Referência

BARROS, José D’ Assunção. O campo da História: especialidades e abordagens. Petrópolis, RJ: Ed. Vozes, 2004.

DANTAS, Ibarê. História de Sergipe: República (1889- 2000), Rio de Janeiro: Tempo Brasileiro; 2004.

MOTT, Luiz R. de B. A inquisição em Sergipe. São Cristovão: Editora UFS: 2° Ed. Aracaju. IHGSE, 2013.

SILVA, V. A. C. Regionalismo: o enfoque metodológico e a concepção histórica. In: SILVA, M.A. da. República em migalhas: história regional e local. [S. I.]: [s. n.], 1990.

TAVARES, Luiz Henrique. História da Bahia. 11° ed. rev. – São Paulo: Editora da UNESP; Salvador: EDUFBA, 2008.

[1] Acadêmico de História no Centro Universitário AGES

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Wandson Silva Santos

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