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A relação entre a família e a escola no processo de ensino e aprendizagem

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CONTEÚDO

ARTIGO ORIGINAL

SOUZA, Adriana Izaías De Azevedo [1]

SOUZA, Adriana Izaías De Azevedo. A relação entre a família e a escola no processo de ensino e aprendizagem. Revista Científica Multidisciplinar Núcleo do Conhecimento. Ano 05, Ed. 01, Vol. 01, pp. 134-144. Janeiro de 2020. ISSN: 2448-0959, Link de acesso: https://www.nucleodoconhecimento.com.br/educacao/processo-de-ensino

RESUMO

O presente artigo discorre sobre os benefícios que podem surgir da relação entre a família e a escola no processo de ensino e aprendizagem. Quanto a presente pesquisa, seus objetivos se distribuem da seguinte forma: como objetivo geral descrever o papel da família no processo de desenvolvimento e aprendizagem do aluno. Como objetivos específicos: destacar as possíveis formas de participação da família junto à escola a partir de pesquisas realizadas a respeito deste tema; identificar possíveis resultados que podem ser obtidos através desta participação familiar junto à escola. O presente artigo considera os diferentes fatores que podem influenciar no desenvolvimento escolar de uma criança, dentre eles, a participação ou não da família nesse processo visto que é muito comum nos dias atuais a mesma delegar à escola responsabilidades que não lhe competem, como por exemplo, a própria educação de seus filhos. Fato é que algumas famílias se isentam de muitas responsabilidades no papel de educar, pois concentra na escola uma ideia de que lá seus filhos aprenderão não só os conteúdos curriculares como também questões de ética, cidadania, relação interpessoal e toda e qualquer contribuição em sua formação como indivíduo, o que acarreta na sua não participação em reuniões e na falta de interesse em atender aos convites da escola. Tais problemáticas foram o incentivo para a realização dessa pesquisa bibliográfica de cunho qualitativo. Assim sendo, pode-se afirmar que a família pode ser uma facilitadora ou não na vida escolar das crianças. Quando não, esta falta de apoio pode gerar dificuldades no desenvolvimento da aprendizagem de seus filhos.

Palavras-Chave: Família, escola, relação, aprendizagem, benefícios.

1. INTRODUÇÃO

Por muitos anos a educação vem sofrendo grandes mudanças no âmbito escolar e fora dele, não só nas políticas públicas, na maneira de se ensinar e nos conteúdos propostos, mas principalmente no que se refere à postura do educando dentro da sala de aula, que vem gerando conflitos na relação professor x aluno uma vez que este vem apresentando grande dificuldade em cumprir regras e manter o respeito pelos profissionais que atuam na escola. Muitos destes, reflexo da falta de parceria entre escola e família.

Vários são os desafios existentes na relação entre a família e a escola no processo de ensino e aprendizagem atualmente. Por muitos anos, vários estudiosos discutem sobre a importância da participação em conjunto da escola e da família no processo educacional, bem como os desafios que cada uma encontra neste processo educativo. Mediante tantas mudanças e levando em consideração o contexto social atual, surge tal problema da pesquisa: Até que ponto a participação da família contribui para o êxito do indivíduo no processo educacional?

Compreende-se família como um fundamento básico e universal das sociedades e, como a mais antiga instituição social, dispõe de um conjunto de regras culturais, bem como padrões de conduta que orientam o indivíduo na sociedade ao qual está inserido.

Antes mesmo do nascimento de uma criança, ela já ocupa espaço na família, nela encontra os primeiros ensinamentos e, tais ensinamentos, costumam refletir por toda sua vida até a fase adulta, sejam eles bons ou não. No decorrer de suas vidas, a escola também contribui com ensinamentos na figura de um professor, orientador, e a participação dos pais no ambiente escolar se torna então fundamental no processo de ensino e de aprendizagem. A escola passa então a dar continuidade e somar ao que já vem sendo realizado pela figura da família desde seu nascimento, ou seja, a escola passa a complementar o trabalho da família no desenvolvimento social da criança. Escola e família se tornam então parceiras na aprendizagem realizando um trabalho em conjunto nos assuntos que envolvem o ambiente escolar e a própria família.

O interesse pelo tema surge a partir de estudos sobre esse assunto, considerando os aspectos mencionados e analisando as transformações ocorridas nas duas instituições ao longo dos anos.

O estudo traz como principal justificativa, mostrar a cada instituição suas responsabilidades no processo de desenvolvimento das crianças e como cada uma, dentro de suas parcelas de responsabilidade, pode contribuir para o sucesso dessas crianças.

Segundo Szymansky (2010), a função da família além de dar amor aos seus entes, também é promover aos filhos acolhimento em um ambiente estável e provedor. Além de orientar os filhos a superar dificuldades de acordo com as vivencias fora de casa, considerando que o diálogo é a melhor forma de se dar educação, ao invés de qualquer tipo de violência.

Quanto a presente pesquisa, seus objetivos se distribuem da seguinte forma: como objetivo geral descrever o papel da família no processo de desenvolvimento e aprendizagem do aluno. Como objetivos específicos: destacar as possíveis formas de participação da família junto à escola a partir de pesquisas realizadas a respeito deste tema; identificar possíveis resultados que podem ser obtidos através desta participação familiar junto à escola.

No processo ensino aprendizagem, a participação da família no ambiente escolar é fundamental por ser o principal suporte para as crianças diante dos desafios que encontram em toda a jornada educacional. Quando então integradas, fica mais fácil detectarem as dificuldades de aprendizagem que uma criança possa apresentar, contribuindo em benefício da mesma nas possíveis soluções.

Considerando esta premissa, a presente pesquisa trata-se de um estudo qualitativo e bibliográfico, realizada em livros, artigos e internet com a temática estudada.

2. FAMÍLIA E ESCOLA: PARCEIRAS NO PROCESSO EDUCACIONAL

A escola é o espaço onde os indivíduos se desenvolvem e neste processo de desenvolvimento, considera-se a participação da família como fundamental, quando não, traz consequências negativas para a aprendizagem das crianças, ou seja, baixo rendimento escolar.

A participação da família na instituição escolar é uma função de responsabilidades, mas ainda nos tempos atuais é notório um grande desafio principalmente diante dos problemas que surgem no próprio convívio familiar. A própria Constituição Federal e a Lei de Diretrizes e Bases da Educação (LDB 9394/96) determinam a participação dos pais no processo da gestão democrática da escola.

A promoção pela busca da parceria entre a família e a escola se torna cada vez mais válida nos dias atuais se levada em consideração a influência que a internet vem promovendo nos indivíduos desde a infância. O interesse mútuo envolvido no caminho de colaboração por ambas as instituições reforça qualquer conceito uma vez que na escola se constrói princípios éticos e morais e na família limites, regras, normas e valores.

Assim como toda instituição, família e escola vêm sofrendo mudanças ao longo dos anos, interferindo na estrutura familiar e na dinâmica escolar de forma que muitos responsáveis têm transferido para a escola algumas tarefas educativas que deveriam ser suas.

Muitas mudanças na sociedade promoveram novas formações familiares. Assim sendo, as instituições educacionais precisam estar atentas e abertas para essas mudanças a fim de promover proximidade com a família bem como acompanhar tais mudanças ao ponto de serem discutidas no contexto escolar. Neste contexto, pais e professores são partes complementares do sistema educativo de uma criança, atentando-se a um trabalho sem divergências e agindo conjuntamente. De acordo com Szymansky (2010):

[…] as famílias têm de dar acolhimento a seus filhos, um ambiente estável, provedor, amoroso. E também ser um exemplo de superação das dificuldades, no sentido de orientar os filhos para as vivências que terão fora de casa, sem violência, mas sim considerando o diálogo como forma de educação […]. (SZYMANSKY, 2010, p.99)

Quanto ao apoio e trabalho em conjunto nas escolas, muitas são as dificuldades enfrentadas pelas famílias. Destacam-se questões sociais, econômicas, financeiras e até mesmo pessoais, que acabam interferindo no meio familiar causando desequilíbrio a ponto de não conseguirem apoiar seus filhos no processo de aprendizagem. O que reflete um grande problema, visto que o envolvimento da família na vida escolar dos filhos é apontado como principal fator de sucesso. Assim como a escola tem suas responsabilidades perante o aluno, os pais precisam acompanhar o desenvolvimento desta aprendizagem e estar atentos às necessidades dos mesmos, não só cobrando resultados, mas também se fazendo presentes contribuindo nas tarefas, participando de reuniões, eventos, conversando com professores e orientadores, ou seja, se permitindo uma aproximação maior com os filhos e com a escola a respeito do ensino e tudo que o envolve no contexto familiar e social.

Dependendo do dia a dia dos responsáveis e do contexto familiar que envolve a criança, não é tão fácil desenvolver essa parceria, mas a escola precisa se incumbir da responsabilidade de promover tal aproximação, visto que, dificilmente ela se origina da família. Libâneo (2000) ressalta que:

Educação é o conjunto de ações, processos, influências, estruturas que intervêm no desenvolvimento humano de indivíduos e grupo de relação ativa com o ambiente natural e social, num determinado contexto de relações entre grupos e classes sociais. (LIBÂNEO, 2000, p.22)

Para construir laços entre escola e família é importante estudar o contexto familiar, fazendo então uma relação com o contexto escolar. Cabe à escola insistir então nessa aproximação, com o intuito de dialogar com os responsáveis a ponto de os mesmos fazerem uma reflexão sobre como veem seu papel no processo de escolarização dos filhos. Com isso, a escola pode analisar a visão dos pais e as possíveis dificuldades em acompanhar o processo escolar dos filhos. Consequentemente será possível compreender a postura dos pais com relação à escola.

No Brasil, a própria Constituição Federal e a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB 9394/96), mencionam a participação dos pais no processo de gestão democrática nas instituições escolares. Entretanto, mais do que cumprimento de uma determinação legal, se faz necessário o fortalecimento dessa parceria colaborativa simplesmente pelo bem que proporciona ao indivíduo em sua totalidade na formação de seu caráter e em seu desenvolvimento intelectual.

Para a escola, papéis e responsabilidades se encontram mais claros e definidos, não só pela liberdade na elaboração dos temas a serem trabalhados como também pelas leis existentes que os determinam. Já na família se faz necessário ter em mente a parcela de responsabilidade que lhe compete. Neste contexto, o equilíbrio do processo educacional depende então do papel complementar exercido pelas famílias, compreendendo que a ausência deste, interfere no processo de aprendizagem de seus filhos.

3. FAMÍLIA E ESCOLA: FUNÇÕES NO PROCESSO DE APRENDIZAGEM

A família é compreendida como socialização primária e precisa perceber o quanto é importante na formação da estrutura básica da criança. No meio familiar também estão responsabilidades referentes aos cuidados físicos, psicológicos, culturais e morais dos indivíduos, além dos cuidados emocionais desde o seu nascimento. Através dos primeiros contatos com a família a criança vai compreendendo suas necessidades enquanto indivíduo e à medida que se desenvolve, inicia a construção do “eu”.

A relação com a família permite a criança estabelecer ligações afetuosas, emocionais, contribuindo para a sua socialização, ou seja, para a relação com o outro.

O papel da família se torna fator fundamental na aprendizagem, uma vez que nela a criança passa a ter o modelo de representação do mundo exterior, visto que esta convivência desde seu nascimento possibilita a criança receber as primeiras noções de tudo aquilo que ela irá viver em sociedade, inclusive o poder, a autoridade e a submissão. A família tem então o papel de influenciar no comportamento da criança e na sua relação com o outro, contribuindo no seu relacionamento com a sociedade, o que reflete na sua vida escolar.

No que diz respeito à vida escolar de uma criança, conforme Constituição da República Federativa do Brasil de 1988, temos:

Art. 205. A educação, direito de todos e dever do Estado e da família, será promovida e incentivada com a colaboração da sociedade, visando ao pleno desenvolvimento da pessoa, seu preparo para o exercício da cidadania e sua qualificação para o trabalho.

[…]

Art. 227. É dever da família, da sociedade e do Estado assegurar à criança, ao adolescente e ao jovem, com absoluta prioridade, o direito à vida, à saúde, à alimentação, à educação, ao lazer, à profissionalização, à cultura, à dignidade, ao respeito, à liberdade e à convivência familiar e comunitária, além de colocá-los a salvo de toda forma de negligência, discriminação, exploração, violência, crueldade e opressão.

[…]

Art. 229. Os pais têm o dever de assistir, criar e educar os filhos menores, e os filhos maiores têm o dever de ajudar e amparar os pais na velhice, carência ou enfermidade.

Estar presente na vida dos filhos é um dever dos pais, assim como a obrigação de acompanhar a frequência e o aproveitamento escolar, não bastando somente matricular, como também observar e participar do desempenho escolar da criança ou adolescente, avaliando os progressos individuais.

Quanto à obrigação de matrícula na rede regular de ensino, de acordo com o art. 55 do Estatuto da Criança e do Adolescente, (Lei n.8.069, de 13 de julho de 1990): “Os pais ou responsável têm a obrigação de matricular seus filhos ou pupilos na rede regular de ensino.” (BRASIL, 1990).

O descumprimento dos deveres relacionados à educação dos filhos faz incidir as medidas previstas no artigo 129 do Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), compreendida como mais grave a destituição do pátrio poder, “poder familiar”, podendo também constituir crime de abandono intelectual punido com detenção de 15 dias a um mês, ou multa, art. 246 CP.

Art. 129. São medidas aplicáveis aos pais ou responsável:

VII – Advertência;

VIII – Perda da guarda;

IX – Destituição da tutela;

X – Suspensão ou destituição do pátrio poder, “poder familiar”.

Parágrafo único. Na aplicação das medidas previstas nos incisos IX e X deste artigo, observar-se-á o disposto nos arts. 23 e 24.

Art. 246 – Deixar, sem justa causa, de prover à instrução primária de filho em idade escolar:

Pena – detenção, de quinze dias a um mês, ou multa.

Em 2012, o então Senador Cristovam Buarque redigiu e pôs em votação no congresso nacional projeto de Lei acerca de penalidades para pais e responsáveis que não comparecerem às escolas de seus filhos para acompanhamento de desempenho.

Projeto De Lei Do Senado Nº 189, DE 2012

O Congresso Nacional decreta:

Art. 1º  Ficam instituídas penalidades aos pais ou responsáveis legais que não compareçam periodicamente às escolas de seus filhos para acompanhar o desempenho deles.

  • 1º Esse comparecimento deve ocorrer pelo menos uma vez a cada dois meses.
  • 2º Para fins de comparecimento entende-se a participação em reuniões oficiais de pais e mestres ou diálogo individual com os professores.
  • 3º O certificado de comparecimento dos pais será atestado pelo Diretor da respectiva escola.

Art. 2º Aplicam-se aos pais que não cumprirem o disposto no artigo 1º as mesmas sanções previstas no artigo  7º da Lei 4737 de 1965, Código Eleitoral, que trata da obrigatoriedade do voto.

Art. 3º Esta Lei entra em vigor em 1º de janeiro do ano subsequente ao de sua publicação.

Acreditasse que por meio de leis, fica mais clara e evidente a importância da participação dos pais no sucesso da vida escolar dos filhos.

O processo de educar depende de uma relação ampla entre pais, alunos e professores, não cabendo à escola apenas uma ação de trabalho prevista em uma mera prestação de serviços. É preciso parceria, colaboração, diálogo e discussão, fazendo aos pais compreenderem que a aprendizagem não se concretiza como algo individual, mas como modelo desenvolvido em uma rede de vínculos. Assim a família se revela como fator indispensável também no meio escolar. Daí então a importância de se estabelecer na sociedade a conscientização de que a educação não é somente papel da escola, como também uma relação de interesses mútuos entre escola e família.

A escola é compreendida como um espaço formador de indivíduos, que trabalha o potencial de cada um com o objetivo de formá-los para viver em sociedade. Nela são valorizadas as aprendizagens e as experiências trazidas pelas crianças desde seu nascimento e convivência no seio familiar, baseando-se nas suas experiências,

A escola precisa e deve ser conhecida pelos pais além do espaço físico, ou seja, cabe à escola orientar aos pais como se dá seu funcionamento, suas instalações, quem é e como atua a equipe pedagógica, seus funcionários e toda a comunidade escolar. Toda escola precisa conhecer a história das famílias, construir relacionamento, interesse, compreensão e respeito e junto às famílias. Essa atitude de aproximação faz com que os alunos se sintam mais valorizados. Assim o desenvolvimento pedagógico com a criança pode também influenciar na atração dos pais, como evidência Vasconcellos (1989):

Uma das melhores formas de se atingir a família é através dos próprios filhos; daí a relevância da escola desenvolver um trabalho participativo, significativo, em que realmente o aluno se envolva e entenda o que está sendo proposto para ele. Desta maneira, o próprio filho terá argumentos para ajudar os pais a compreender, a proposta da escola. (VASCONCELLOS, 1989, p.80)

A escola, segundo a LDB, tem como função social formar o cidadão, garantindo as finalidades expostas no artigo 22: “A educação básica tem por finalidade desenvolver o educando, assegurar-lhe a formação comum indispensável para o exercício da cidadania e fornecer-lhes meios para progredir no trabalho e em estudos posteriores”.

A escola é então responsável por criar meios de aproximação com as famílias, não só em reuniões, mas envolvendo-as nas demais atividades que realizada durante o ano letivo tais como, datas comemorativas, palestras e confraternizações.

Cabe também à escola convidar e assegurar a participação dos pais na construção ou renovação do Projeto Político Pedagógico (PPP), a fim de o reconhecerem como o documento mais importante da escola. É preciso um trabalho de conscientização sobre o mesmo a fim de que os pais e responsáveis se sintam parte do processo através de suas contribuições na construção do projeto.

4. CONSIDERAÇÕES FINAIS

Este estudo baseou-se em uma pesquisa bibliográfica tendo como base diversos autores que abordam o tema.

Durante a realização da pesquisa, se faz perceber a importância que cada instituição possui no processo de ensino e aprendizagem bem como o papel que cada um deve exercer neste processo. A relação entre escola e família é então compreendida como imprescindível para que ocorra uma educação de qualidade.

Faz-se necessário que as famílias compreendam a importância do papel que possuem no processo de aprendizagem de seus filhos a ponto de se ter como hábito esta participação no âmbito escolar das crianças. De igual modo cabe à escola fazer com que cada vez mais, pais e responsáveis se sintam parte deste processo por meio de atividades que os aproximem.

5. REFERÊNCIAS

CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL DE 1988. Brasil. Disponível em:(http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Constituicao/Constituicao.htm) Acesso em: 20/08/2019.

ESTATUTO DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE. Lei n.8.069, de 13 de julho de 1990.Brasil. Disponível em:(http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l8069.htm) Acesso em 22/08/2019.

LEI DE DIRETRIZES E BASES DA EDUCAÇÃO NACIONAL nº 9394/96. Brasil. Disponível em: (http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L9394.htm) Acesso em: 20/08/2019.

LIBÂNEO, José Carlos. Pedagogia e pedagogos, Para quê?,3ªedição.São Paulo: Cortez, 2000.

PROJETO DE LEI DO SENADO n° 189 de 2012 (2012). Dispõe sobre penalidades para os pais ou responsáveis que não comparecerem às escolas de seus filhos para acompanhamento do desempenho deles. Brasil. Disponível em: (https://www25.senado.leg.br/web/atividade/materias/-/materia/105955) Acesso em: 29/08/2019.

SZYMANSKY, Heloisa. Relação Família Escola: desafios e perspectivas, 2ᵃ edição Brasília: Plano, 2010.

VASCONCELLOS, Celso dos Santos. Disciplina: construção da disciplina consciente e interativa em sala de aula e na escola, 7ª edição. São Paulo: Libertad, 1989.

[1] Pós Graduação Gestão de Recursos Humanos; Pós Graduação Gestão Educacional com Habilidades em Orientação e Supervisão; Graduação Pedagogia.

Enviado: Novembro, 2019.

Aprovado: Janeiro, 2020.

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Adriana Izaías de Azevedo Souza

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