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O tutor na educação a distância diante da expansão e precarização do ensino

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CONTEÚDO

ARTIGO ORIGINAL

MONTEIRO, Lorena Lana de Paula Silva [1]

MONTEIRO, Lorena Lana de Paula Silva. O tutor na educação a distância diante da expansão e precarização do ensino. Revista Científica Multidisciplinar Núcleo do Conhecimento. Ano 05, Ed. 11, Vol. 13, pp. 116-125. Novembro de 2020. ISSN: 2448-0959, Link de acesso: https://www.nucleodoconhecimento.com.br/educacao/precarizacao-do-ensino

RESUMO

A Educação a Distância foi, por um longo período, um tipo de educação voltada para o material impresso, através de correspondências e outras tecnologias da época que, embora facilitassem a vida do aluno, não eram tão rápidas para obtenção de um título/conhecimento, como atualmente. O crescimento tecnológico e as exigências da sociedade e do mercado de trabalho, fazem com que a busca por cursos a distância cresça a cada dia mais. Através das possibilidades tecnológicas, hoje, qualquer pessoa que não dispõe de um período integral para dedicação aos estudos em ambientes físicos, pode realizar um curso EAD, obtendo o mesmo grau de instrução que um curso presencial.  Com o grande crescimento e demandas cada vez maiores, se faz necessário propor uma reflexão sobre o papel da tutoria em Educação a Distância para que o processo educativo continue de qualidade. Pretende-se com este artigo, traçar um perfil profissional do tutor, sua importância para o cenário educacional e a necessidade de uma capacitação com maior qualidade e responsabilidade. Uma pesquisa bibliográfica foi realizada, com base nas contribuições de autores como Demo (1998), Freire (1197) e Preti (1996), entre outros, procurando trazer questões sobre os papeis desempenhados pelos atores do processo ensino-aprendizagem. Concluiu-se que, à medida em que as tecnologias avançam, mais cursos surgem na modalidade EAD, muitos visando essencialmente a parte financeira, atendendo a necessidade do aluno, que é a obtenção do título, mas com o processo feito de qualquer maneira, o que leva muitos a questionar as diferenças entre os dois meios de aprendizagem, desqualificando o ensino EAD. Por isso, se faz necessário capacitar os profissionais para que o processo seja qualitativo, assim como o modo presencial, para que o aluno não seja prejudicado no quesito intelectual. É preciso investir na formação e treinamento na área educacional a distância, capacitar tutores e professores, ter um olhar mais sério e significativo pelo aluno e não apenas enxergá-lo como um rápido retorno financeiro, alimentando um sistema irresponsável de formação.

Palavras-chave: Educação a Distância, aluno, tutor.

1. INTRODUÇÃO

O presente trabalho tem como tema propor uma reflexão sobre o papel do tutor no cenário da educação online e a necessidade de uma formação mais responsável, diante da expansão e precarização do ensino superior.

Com o avanço da tecnologia, a internet tornou-se uma importante ferramenta para disseminar o conhecimento, alcançando diversos públicos e graus de instrução, sem a necessidade da presença física. O acesso às redes, que antes era restrito, tornou-se mais fácil para a população, fazendo com que a grande maioria das faculdades e cursos ministrem seus conteúdos de forma virtual.

A educação é capaz de impactar todas as áreas da vida do ser humano. O acesso a ela, seja em qualquer modalidade, tem um grande poder transformador, garantindo o desenvolvimento econômico, cultural e social do sujeito. De acordo com Luckesi (1986), a educação não pode salvar a sociedade, mas tem um papel fundamental no processo de distanciamento da incultura, da criticidade e na construção de uma civilização mais digna.

Dentre os formatos de educação oferecidos, podemos observar uma grande procura pela modalidade a distância. Esse formato está ocupando a cada dia mais os espaços da sociedade, disseminando conhecimento através de ambientes virtuais de aprendizagem.

A Educação a Distância, tem um grande papel atualmente, e é necessário que haja uma reflexão sobre os papéis e cenários dessa modalidade de educação, para que continue crescendo com qualidade e não se perca no caminho proposto.

Devido à grande demanda, muitos cursos e faculdades estão colocando no mercado online muitos tutores despreparados e desqualificados para os cargos exigidos. O objetivo de suprir a demanda, gerando retorno financeiro imediato, faz com que a formação seja menos significativa do que deveria ser, com menos qualidade. Esse problema acaba prejudicando o aluno, o nome da instituição e a trajetória da modalidade EAD.

É preciso que haja um cuidado especial em relação à modalidade de ensino que vem tomando os espaços educativos das instituições públicas e privadas. A concorrência faz com que os valores sejam cada vez menores, em instituições particulares, e paralelo a isso, a desvalorização do conteúdo e até mesmo dos profissionais.

2. CONCEITOS E HISTÓRIA DA EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA

A Educação à Distância tem uma longa história que teve seu início por correspondência, passando pelo rádio, depois pela televisão, chegando ao computador e a internet. A medida em que os meios de comunicação foram evoluindo, a modalidade EAD foi se aperfeiçoando e acompanhando esses avanços, expandindo a educação pelo mundo.

De acordo com Moran (2002) e Moore e Kearsley (2008), sobre os conceitos de EaD, o uso da tecnologia capaz de contribuir para a mediação entre educando e o educador, chama a atenção de forma positiva. A tecnologia moderna é importante para conectar alunos e professores em diferentes espaços de tempo e local, porém, os meios, considerados mais antigos, ainda são importantes na contribuição para o ensino a distância e não devem ser descartados. Segundo Moran, é um sistema de

ensino/aprendizagem onde professores e alunos não estão normalmente juntos, fisicamente, mas podem estar conectados, interligados por tecnologias, principalmente as telemáticas, como a Internet. Mas também podem ser utilizados o correio, o rádio, a televisão, o vídeo, o CD-ROM, o telefone, o fax e tecnologias semelhantes (MORAN, 2002, p. 1).

Segundo Moore e Kearsley (2008), mesmo com o uso da tecnologia, ligando diferentes lugares de ensino, é necessário que haja um bom planejamento na criação de cursos e instruções, sendo exigidas técnicas especiais:

Educação a distância é o aprendizado planejado que ocorre normalmente em um lugar diferente do local do ensino, exigindo técnicas especiais de criação do curso e de instrução, comunicação por meio de várias tecnologias e disposições organizacionais e administrativas especiais.

No Brasil, a história da educação a distância, teve início em 1891, quando o Jornal do Brasil fez o anúncio oferecendo, através de correspondência, profissionalização para datilógrafo, porém, a modalidade não recebeu muito incentivo por parte dos órgãos governamentais e autoridades educacionais.

Entre 1923 e 1939 eram oferecidos cursos profissionalizantes através de rádio e a Rádio Sociedade do Rio de Janeiro foi fundada. Os alunos tinham acesso aos esquemas e folhetos das aulas. Em 1939 o uso dos correios foi iniciado novamente, e em 1941 a IUB – Instituto Universal Brasileiro, foi fundada.

O Sistema Nacional de Telecomunicação foi criado em 1976, e foi um marco da EAD, que realizando experiências com rádio e televisão. O resultado desse marco foi o início do famoso Telecurso, em 1977, que oferecia educação à distância supletiva de 1º e 2º graus, através da televisão, dos livros e vídeos.

Em 1991 foi fundado o Jornal da Educação – Edição do Professor, foi fundado em 1991, e se trata de um programa de aperfeiçoamento à professores e educação continuada de alunos do magistério, fazendo uso das mídias como TV, material impresso, faz, internet, telefone, com a mediação de um tutor.

Em 2000 foi formado o consórcio que reúne 70 instituições públicas do Brasil, chamado UniRede, Rede de Educação Superior a Distância, comprometidas com a democratização do acesso à educação de qualidade, através da EaD. E em 2005, foi criada a UAB (Universidade Aberta do Brasil), pelo MEC, oferecendo cursos de ensino superior.

Em resumo, podemos dividir, em 3 gerações, a história da EAD: os cursos ministrados através de correspondências, Universidades Abertas e novas mídias (televisão, rádios, fitas de áudio, fax, telefone) e a atual geração, a EAD on-line, que oferece cursos de graduação e pós-graduação, além dos cursos de aperfeiçoamento profissional.

A EAD pode ser definida, conforme a Resolução CNE/CES Nº 1, de 11 de março de 2016, Art. 2º:

A educação a distância é caracterizada como modalidade educacional na qual a mediação didático-pedagógica, nos processos de ensino e aprendizagem, ocorre com a utilização de meios e tecnologias de informação e comunicação, com pessoal qualificado, políticas de acesso, acompanhamento e avaliação compatíveis, entre outros, de modo que se propicie, ainda, maior articulação e efetiva interação e complementariedade entre a presencialidade e a virtualidade “real”, o local e o global, a subjetividade e a participação democrática nos processos de ensino e aprendizagem em rede, envolvendo estudantes e profissionais da educação (professores, tutores e gestores), que desenvolvem atividades educativas em lugares e/ou tempos diversos. (BRASIL, 2016).

Compreender a história e o conceito de EAD, são fatores essenciais para entendermos a proposta de ensino aprendizagem de quem adota essa modalidade. A sala virtual ou ambiente virtual de aprendizagem, é o espaço em que há a atuação de um tutor na prática pedagógica, sem obedecer ao espaço físico convencional, temporal ou geográfico, pelo contrário, a ideia é justamente propor uma sala em diversos lugares e em qualquer tempo, fazendo com que o centro da aprendizagem seja o estudante. Dentro de um novo cenário, assim como o ambiente é oposto ao convencional, os papeis também não são os mesmos. É necessário compreender esses novos papeis e funções, não apenas para o aluno, mas para todos os envolvidos no processo de ensino à distância.

3. O PAPEL DO TUTOR

Segundo Costa (2013), a palavra tutor pode ser atrelada aos conceitos de guia, protetor, diretor, fiscalizador, orientador, dentre outras funções, dependendo da perspectiva pedagógica adotada pelo modelo de educação a distância.

O papel do tutor EAD é organizar o conhecimento manifestado no espaço online, de forma a incentivar e estimular a busca da autonomia e aprendizado do aluno, além de solucionar questões levantadas pelos alunos. Na educação a distância não há muros, qualquer pessoa é capaz de aprender algum conteúdo online, para isso é necessário disciplina, organização e mais autonomia. O processo é flexível, mas o aluno tem um papel fundamental na construção de seu conhecimento.

O tutor é o mediador da aprendizagem, ele não transmite o conhecimento, ele forma, ele conduz o aluno a uma prática reflexiva dentro do ambiente virtual de aprendizagem. Por isso é necessário que haja uma contínua atualização para que seja feito um acompanhamento atendendo às necessidades do aluno e a evolução tecnológica.

Segundo Belloni (2003) o professor tutor “é aquele que orienta o aluno em seus estudos relativos às disciplinas pela qual é responsável, esclarece dúvidas e explica questões relativas aos conteúdos das disciplinas; em geral participa das atividades de avaliação”.

Para Gutierrez e Prieto (1994) existem algumas qualidades que o tutor deve possuir para o desempenho das ações tutoriais:

  • Partilhar sentidos;
  • Construir uma forte instância de personalização, embora à distância;
  • Possuir clara concepção de aprendizagem;
  • Sentir o alternativo;
  • Facilitar a construção do conhecimento.
  • Estabelecer relações empáticas com os seus interlocutores.

Para Cechinel (2000), o tutor deve compreender a função de ser “facilitador” e mediador da aprendizagem, motivador, orientador e avaliador.

Para Ferreira e Rezende (2003), o tutor deve acompanhar, orientar e estimular a aprendizagem autônoma do aluno, utilizando-se de metodologias e meios adequados para facilitar a aprendizagem. Além de ter habilidade e graduação para o exercício da função, o tutor deve entender o conceito EAD, a sua forma de operação, suas funcionalidades, domínio de uso da tecnologia, comunicação, competência interpessoal, liderança, dinamismo, iniciativa, entusiasmo, criatividade, capacidade para trabalhar em equipes, entre outras características relevantes.

As sociedades contemporâneas e as do futuro próximo, nas quais vão atuar as gerações que agora entram na escola, requerem um novo tipo de indivíduo e de trabalhador em todos os setores econômicos: a ênfase estará na necessidade de competências múltiplas do indivíduo, no trabalho em equipe, na capacidade de aprender e de adaptar-se a situações novas. Para sobreviver na sociedade e integra-se ao mercado de trabalho do século XXI, o indivíduo precisa desenvolver uma série de capacidades novas: autogestão (capacidade de organizar seu próprio trabalho), resolução de problemas, adaptabilidade e flexibilidade diante de novas tarefas, assumirem responsabilidades e aprender por si próprio e constantemente trabalhar em grupo de modo cooperativo e pouco hierarquizado (BELLONI, 2003, p. 26).

Um grande desafio encontrado atualmente, é a formação do tutor, para o exercício dessa modalidade, que deve ser igual ou superior à do curso ou disciplina em que ele atua. O fluxo de comunicação deve ser contínuo e interativo, mediado pelo tutor, que assume um papel relevante, interpretando o curso junto com o aluno, estimulando-o, esclarecendo dúvidas e participando do processo de avaliação. O tutor desempenha um papel singular e relevante no processo de aprendizagem. Segundo Demo (2004), a função essencial do professor é cuidar dessa aprendizagem do aluno, com dedicação e perseverança.

Oferecer cursos a distância requer um grande investimento e essa decisão precisa ser bem pensada pelas instituições, principalmente na área de formação de pessoal. Para Demo (1998) pensando na educação sugere que o governo seja capaz de lidar melhor com o conhecimento disponível, pois o conhecimento não implica apenas em saber acessá-los, mas saber transformar o conhecimento por meio da democratização do conhecimento e da sua disseminação com inteligência.

Realizar uma graduação a distância requer habilidades pessoais específicas como organização, honestidade e disciplina. Com a quantidade de ofertas cada vez maior, o ensino a distância vem sofrendo perdas significativas em relação à qualidade do que é ministrado nos cursos. O objetivo do aluno, em alguns momentos, é ajustar o currículo de acordo com as demandas da sociedade, concluindo um curso superior. Por outro lado, algumas instituições, buscam apenas o retorno financeiro, oferecendo ao aluno um diploma, sem se importar com o cidadão que está inserindo na sociedade para exercer determinada profissão.

A responsabilidade com a educação precisa ser maior que o retorno financeiro. Embora ele seja necessário, o ensino não deve ser sucateado. Os tutores precisam de um bom preparo acadêmico, a instituição precisa de uma gestão motivada e comprometida com o ensino.

É possível observar muitas instituições credenciadas que disponibilizam cursos com péssima qualidade. Tutores que não sabem como extrair do aluno o que ele tem a oferecer. O aluno recebe o diploma e sai despreparado para o mercado de trabalho, competindo com outros profissionais que tiveram um ensino superior de qualidade.

4. CONSIDERAÇÕES FINAIS

Diante do exposto, concluiu-se que, a educação a distância está ocupando cada vez mais os campos educacionais, transformando vidas, possibilitando a diversas pessoas a oportunidade de um crescimento intelectual, dentro de suas limitações de espaço e tempo. Com os avanços crescentes na área da tecnologia, essa modalidade ganha uma força ainda maior, expandindo-se em uma velocidade ainda mais rápida por todo o mundo.

Um grande ponto a ser analisado é sobre o papel da tutoria em EAD, repensando sua função e importância como figura determinante para a consolidação da educação no formato proposto. Atrás do processo que facilita a vida do educando, há uma estrutura organizada e um tutor que irá estimular a aprendizagem autônoma do aluno, através de orientações, interatividade, compreensão e outras características fundamentais nos provando que há uma troca entre seres humanos de forma significativa, embora seja mediada por uma máquina.

O tutor precisa entender o seu papel no cenário educacional, e compreender a necessidade de uma constante atualização e formação contínua para que sua tutoria seja exercida de forma responsável. Os espaços educacionais também precisar ter esse olhar e exigir as qualificações necessárias para um bom tutor atuar na modalidade EAD.

Se as instituições adotarem um sistema mais rigoroso e exigente nas seleções de tutoria, os cursos terão uma qualidade maior, com mais excelência. A demanda da sociedade tem feito com que esses pontos sejam ignorados apenas para atenderem ao maior número de pessoas possível.

O tutor tem um papel fundamental e precisa compreender essa função de forma clara, bem como os alunos e a instituição. Todos os envolvidos no processo de aprendizagem precisam entender que desempenham papeis importantes e construtivos para o crescimento intelectual. Por isso a necessidade de uma reflexão constante sobre as suas práticas, na intenção de analisar os pontos negativos, as fragilidades e o modo de como superá-las.

A instituição precisa investir em bons profissionais, o tutor precisa se capacitar e o aluno precisa querer e entender a sua atuação. Apenas com essa ação conjunta, é possível atingir um nível de formação na modalidade EAD de qualidade e significância.

A oferta por cursos à distância aumentou relativamente, e a tendência é que esse tipo de modalidade cresça a cada dia mais. Para tal, é necessário uma fiscalização mais rígida nas instituições credenciadas para que o ensino não seja apenas um produto do mercado, precário e capitalista. O ensino é modificador, ele transforma a sociedade e deve ser ofertado com responsabilidade porque o cidadão formado exercerá suas atividades profissionais na sociedade. Se a educação for de baixa qualidade, o reflexo será diretamente na sociedade.

As necessidades de acompanhar as exigências do mercado de trabalho e da sociedade, não podem ultrapassar os critérios necessários para que a modalidade EAD seja exercida com importância e sentido na vida dos envolvidos. É possível avançar sem regredir, sem manchar a história percorrida até hoje por profissionais que construíram a história da educação a distância em nosso país e no mundo.

Pensar em uma educação de qualidade, é pensar no futuro, é idealizar o tipo de profissional que a instituição formará para as novas gerações sociais. O investimento em recursos tecnológicos, preparo de tutoria e incentivo a autonomia do educando, trará benefícios para todos, dando continuidade ao legado dos pioneiros do ensino à distância.

REFERÊNCIAS

ABED – Associação Brasileira de Educação a Distância. Censo EAD.BR: relatório analítico da aprendizagem a distância no Brasil em 2011. São Paulo: Pearson Education do Brasil, 2012.

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ALVES, Lynn; NOVA, Cristiane. Educação a Distância: Uma Nova Concepção de Aprendizagem e Interatividade. São Paulo, Futura, 2003.

BELLONI, Maria Luiza. Educação a distância. 3. Ed. Campinas. SP: Autores Associados, 2003.

BRASIL. Ministério da Educação. Decreto nº. 5.622, de 19 de dezembro de 2005. Disponível em: <http://portal.mec.gov.br/seed/arquivos/pdf/dec_5622.pdf> Acesso em: 10/10/2020.

BRASIL, 2016. Resolução CNE/CES Nº 1, de 11 de março de 2016, Art. 2º. Disponível em: https://www.in.gov.br/materia/-/asset_publisher/Kujrw0TZC2Mb/content/id/21393466/do1-2016-03-14-resolucao-n-1-de-11-de-marco-de-2016-21393306. Acesso em 10/10/2020.

CECHINEL, José Carlos. Manual do tutor. Florianópolis: UDESC, 2000.

CHAVES, E. Tecnologia na educação, ensino à distância, e aprendizagem mediada pela tecnologia: conceituação básica. Revista Educação, v. 3, n. 7, 1999.

COSTA, Maria Luisa Furlan. Educação a distância no Brasil. Maringá: Eduem, 2013.

DEMO, Pedro. Questões para a Teleducação. Petrópolis: Vozes, 1998.

FERREIRA, M.M.S. e REZENDE. R.S.R. O trabalho de tutoria assumido pelo Programa de Educação a Distância da Universidade de Uberaba: um relato de experiência. 2003. Disponível em: http://www.abed.org.br/congresso2004/por/htm/088-TC-C2.htm. Acesso em 10/10/2020.

FREIRE, P. Pedagogia da autonomia: saberes necessários à prática educativa. São Paulo: Paz e Terra, 1997.

GUTIERREZ, F., & PRIETO, D. A mediação pedagógica: educação a distância alternativa. Campinas: Papirus, 1994.

LITWIN, Edith (org). Educação a Distância: Temas para Debate de uma Nova Agenda Educativa. Porto Alegre, Artmed, 2001.

LUCKESI, C.C. Democratização da educação: ensino à distância como alternativa. Tecnologia Educacional nº 89/90/91, jul/dez. Rio de Janeiro, ABT, 1989.

MORAN, J. M. O que é Educação a Distância. Universidade de São Paulo, 2002.

MOORE, M. G.; KEARSLEY, G. Educação a Distância: Uma visão integrada. Trad. Roberto Galman. São Paulo: Censage Learning, 2008.

PRETI, O. (Org.). Educação a distância: inícios e indícios de um percurso. Cuiabá: Universidade Federal do Mato Grosso, 1996.

[1] Pós-graduação em Tutoria em Educação a Distância e Docência do Ensino Superior, graduação em pedagogia.

Enviado: Novembro, 2020.

Aprovado: Novembro, 2020.

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Lorena Lana de Paula Silva Monteiro

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