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Discalculia: Dificuldades no Ensino e Aprendizagem da Matemática [1]

RC: 13567
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CONTEÚDO

GOMES, Jéssica Aparecida de Jesus [2], SABIÃO, Roseline Martins [3]

GOMES, Jéssica Aparecida de Jesus; SABIÃO, Roseline Martins. Discalculia: Dificuldades no Ensino e Aprendizagem da Matemática. Revista Científica Multidisciplinar Núcleo do Conhecimento. Ano 03, Ed. 02, Vol. 02, pp. 80-97, Fevereiro 2018. ISSN: 2448-0959

RESUMO

O presente trabalho de pesquisa teve como finalidade conhecer mais sobre as dificuldades de aprendizagem que os alunos com discalculia enfrentam na aprendizagem da matemática. Diante desta problemática, o foco deste trabalho é conhecer a concepção que os professores têm sobre a discalculia e mostrar como esta pode ser tratada e assim modificar totalmente a aproximação entre o professor e o aluno que encontram juntos, uma nova e diferente maneira de ensinar e aprender. Realizou-se uma pesquisa por meio de revisão bibliográfica, os conhecimentos já construídos acerca do tema discalculia. Indagando- se o aprofundamento sobre como diagnosticar e a intervenção em relação às dificuldades para a aprendizagem das habilidades matemáticas. Durante a realização da pesquisa, os estudos foram concentrados na percepção da discalculia, na identificação das causas e caracterização desse distúrbio.  Portanto foi feito um levantamento de algumas estratégias que podem ser desenvolvidas pelos educadores para ajudar estudantes com discalculia a alcançarem um bom desempenho em relação à matemática. A partir deste estudo faz-se necessário conhecer mais sobre o desenvolvimento da aprendizagem matemática.

Palavras-Chave: Matemática, Jogos, Ensino e Aprendizagem, Discalculia.

INTRODUÇÃO

A discalculia (do grego dýs+calculare, dificuldade ao calcular) é definida como uma turbulência neurológica que afeta a capacidade de uma pessoa de abranger e manejar números. Não existe uma causa única para se justificar as fases das dificuldades com a linguagem Matemática, todavia esse acometimento pode causar grandes problemas à pessoa, sobretudo em idade escolar (GARCIA, 1998).

Sabe-se que a matemática é uma ferramenta de extrema importância para as pessoas para a sociedade e para toda sobrevivência, pois há a necessidade de se lidar com os números e realizar cálculos todos os dias (VILLAR, 2013).

A dificuldade do conteúdo de Matemática é latente, pois muitos alunos dizem que se trata de uma disciplina complexa e que muitos não se identificam com ela. Entretanto, essas dificuldades podem, também, ocorrer não somente pela complexidade ou pelo desgosto, mas por fatores psicológicos, físicos e pedagógicos que envolvem uma cadeia de conceitos e trabalhos que devem ser desenvolvidos ao se tratar de dificuldades em qualquer âmbito, como também em Matemática (SILVA, 2008).

A disculaculia, como dito, abarca problemas para entender conceitos matemáticos, onde números são confundidos. Todavia, existe um termo correlato, porém, diferente que é a Acalculia, que é um problema causado por um fator físico, como um trauma no encéfalo, causado por uma queda, por exemplo. Ou seja, a incapacidade de calcular é a consequência. Já na discalculia é importante descobrir a causa. Ambas existem mecanismos para se trabalhar com os alunos (VORCARO, 2007).

O trabalho para identificar a discalculia é longo e requer muita atenção, apesasar de ser um tema de grande importância, poucos trabalhos acadêmicos tem se dedicados a este estudo com destaque para: Almeida (2006) que estudou as dificuldades de aprendizagem em matemática e a percepção dos professores em relação a fatores associados ao insucesso nesta área; Silva (2008) que estudou a discalculia: uma abordagem à luz da Educação e por sua vez, Domiense (2010) que observou a dislexia, disgrafia, disortografia e Discalculia: Diagnóstico e Intervenção Psicopedagógico.

A discalculia está ligada a diversos fatores, e pode estar associada a problemas com o domínio da leitura ou da escrita, na compreensão global do que proponha um texto, bem como no próprio processo de linguagem. Há evidencia que este distúrbio também pode ser hereditário (CIASCA, 2003).

Normalmente, qualquer pessoa que possui tal distúrbio apresenta problemas com tabuadas, sequência numéricas, dificuldades em distribuir os números em folha de papel, dificuldade em fazer soma, subtração, dividir e multiplicar, bloqueio em memorizar cálculos e fórmulas, dificuldade em distinguir os símbolos matemáticos, dificuldade em compreender os termos utilizados (TERRA, 2013).

Para que o professor consiga identificar a discalculia em seu aluno é indispensável que ele esteja precavido à direção da aprendizagem desse aluno, sobretudo, quando se apresenta símbolos matemáticos disformes, demonstrar falta de capacidade em operar com quantidades numéricas, desconhecer os sinais das operações, ter dificuldades na leitura de números e não conseguir realizar multiplicação e a divisão Caso este transtorno não seja diagnosticado a tempo, pode comprometer o desenvolvimento escolar do indivíduo, que pode ocasionar comportamentos inadequados, tais como desinteresse e agressividade (GARCIA, 1998).

Sabe-se que as dificuldades em matemática podem originar de diversas causas. É fato que muitos educadores não reconhecem o problema, geralmente por falta de conhecimento ou informação, o que acarreta prejuízo no uso de estratégias de ensino além de ações equivocadas reforçando, assim, o baixo desempenho do aluno com discalculia, e o baixo rendimento escolar (DOMINGUES, 2010).

Para tanto, a percepção do distúrbio nos alunos e o conhecimento de técnicas e estratégias que permitam ao professor orientar o aluno acometido podem diminuir os problemas de desempenho e rendimento escolar em matemática. Dessa forma, a importância desta pesquisa em trazer uma reflexão sobre o tema.

Sendo assim, objetivou-se fazer um levantamento acerca da discalculia, bem como suas causas e consequências e apresentar algumas metodologias didáticas para o auxílio pedagógico no ensino da matemática.

A metodologia do presente estudo é descritiva e qualitativa através da revisão de literatura (GIL, 2005). A base de dados foi pesquisada em livros, artigos, periódicos, monografias especializadas, bibliotecas virtuais, Google Acadêmico. Para o desenvolvimento deste trabalho buscou-se na literatura referenciais para compreensão da temática da pesquisa. As palavras chaves utilizadas para a busca bibliográfica foram: Discalculia, Distúrbios de Aprendizagem, Dificuldades de Aprendizagem e para o levantamento de artigos científicos publicados usou-se apenas a palavra Discalculia.

Portanto, a partir dos referenciais encontrados foram selecionados os temas dos capítulos de forma a contemplar os objetivos do presente estudo. Assim, este trabalho delimitou os temas a partir do desenvolvimento de um referencial teórico que auxiliasse os professores a compreender os elementos que dificultam a capacidade do pensamento lógico exigido no cálculo, isto é, conceituar, caracterizar e classificar os fatores que levam possivelmente a criança em idade escolar a apresentar dificuldades de aprendizado. Com isso diferenciando, as dificuldades de aprendizagem e os transtornos de aprendizagem e, principalmente, a dificuldade de aprendizado da matemática.

DISCALCULIA – Caracterização

Segundo Pereti (2009), o transtorno da matemática, conhecido como Discalculia, é um distúrbio que se manifesta como uma dificuldade do indivíduo em realizar operações matemáticas, qualificar números e sequencia-los. Na vida escolar, sobretudo nas fazes mais adiantadas, a Discalculia também impede a apreensão dos conceitos matemáticos e sua anexação no cotidiano. Reconhecer o problema, no entanto, é difícil.

A Discalculia é, ainda, pouco conhecida entre os agentes da escola. Todavia, torna-se necessário verificar de que forma esse transtorno interfere no processo da aprendizagem matemática (VASCONCELOS, 2008). Ainda que seja assunto bastante interessante e pertinente, há que se observar a pouca quantidade de pesquisas relacionadas ao assunto, como já aludido.

Os sinais da discalculia podem começar quando o individuo inicia sua vida escolar, ou ainda tardiamente. Tal acometimento deve ser percebido com zelo, e com o auxilio de uma profissional psicólogo, médico, ou ainda, de um psicopedagogo, porém o professor é um ator de grande importância nesse processo. Depois de diagnosticada a dificuldade, a ajuda de um psicopedagogo é muito importante. O diagnóstico deve ser definitivo e não pode ser confundido com a habitual preguiça e falta de estímulo. Infelizmente as maiorias das escolas bem como seus professores não estão preparadas para receber alunos com este distúrbio (ASSUNÇÃO; COELHO, 2006).

Depois que se é identificada à discalculia é necessário, primeiramente, acompanhamento psicológico para saber o grau de dificuldade que ele se encontra, o estudante É necessário, também de atendimento especializado dentro da escola com jogos e outras atividades com que o faça ter maior percepção dos números (TERRA, 2013). Assim sendo, e acordo com Dockrell et al., (2000, p.115), “os erros que elas fazem com números são frequentemente sistemáticos e apresentam uma série de princípios, apesar de incorretos. O primeiro passo da avaliação é descobrir exatamente quais princípios a criança esta usando”.

Dificuldades de aprendizagem

A aprendizagem é deliberada como um processo de modificações do indivíduo sendo evolutiva e constante. Trata-se da capacidade em adquirir, construir e adaptar o conhecimento e habilidades, que podem ser realizadas de diversas formas, por sua vez a dificuldade de aprendizagem caracteriza-se pelas dificuldades de apreender e construir mais elevado que o naturalmente esperado para uma pessoa tida como normal (dentro da expectativa), confrontando-se educados de mesma faixa etária. “Suas causas podem ser de natureza psicológica, emocional, neurológica e até mesmo hereditária” (GONÇALVES; OVÍDIO, 2017, p. 01).

Segundo Pain (1985, p.70) é possível perceber problemas de aprendizagem como:

[…] um sintoma, no sentido de que o não aprender não configura um quadro permanente, mas ingressa numa constelação peculiar de comportamentos, nos quais se destaca como sinal de descompensação.

Assim, toda dificuldade fica menos complicada quando se tem um bom trabalho do professor junto à família para poder enfatizar e realizar a identificação, para buscar melhorias de ensino, de modo que possa atender as dificuldades do educando para melhor atingir seus objetivos.

Um ponto importante é o professor saber reconhecer as diversas manifestações dos distúrbios, diferenciando o que é o egocentrismo de um pré-escolar com problemas de dificuldade, ainda com patologias. Segundo Luckesi (2000, p. 126).

A uma instância educativa que trabalha com o desenvolvimento do educando, estão atentas as habilidades cognitivas sem deixar de considerar significativamente de formações de múltiplas convicções assim como de habilidades motoras. A escola não poderá descuidar dessas convicções e habilidades. A escola cabe trabalhar para o desenvolvimento das habilidades cognitivas do educando, em articulação com todas as habilidades, hábitos e convicções de viver.

Dessa maneira, assim que o educador identificar a dificuldade do educando, ele deve comunicar imediatamente os responsáveis e motivá-los a buscar auxilio especializado, pois somente assim podem-se tomar decisões diante do problema, a fim de diminuir as implicações causadas à criança/adolescente, à comunidade escolar e da sociedade como um todo.

No entanto, é necessário que o educador tenha conhecimento da dificuldade do aluno, bem assim de suas causas, para que respeite o seu desenvolvimento e busque novas metodologias ou adapte o material pedagógico a fim de que a aprendizagem do aluno não seja comprometida. Alguns fatores devem ser considerados como desencadeadores da dificuldade de aprendizagem como, por exemplo, segundo Gonçalves; Ovídio (2017, p. 04): “[…] mudança de escola, separação, desorganização na rotina familiar, problemas socioculturais e emocionais, envolvimento com drogas, efeito colateral de medicação, assim como tantos outros”, todavia, a discalculia é um transtorno com maior prejuízo.

Identificação da discalculia

O professor ao identificar as dificuldades que o aluno apresenta em sala de aula deve, após a comunicação, diagnóstico começar a abranger para outros tipos de metodologias de ensino e aprendizado, porém, com apoio institucional e familiar.

Quando se fala em problema de aprendizagem o raciocínio por vezes liga-se a anormalidades, o que é verídico em se tratar da média normal, porém de acordo com os últimos resultados na prova Brasil de matemática o resultado foi ínfimo Entretanto, é preciso identificar claramente os pontos que diferenciam problemas de aprendizagem, ou distúrbio com falta de interesse, esforço, falta de atenção (VILLAR, 2013).

Segundo o mesmo autor, de todas as dificuldades encontradas em sala de aula, tem-se visto muitos alunos apresentarem transtornos que requerem avaliação não só do professor, mas de uma equipe de profissionais capacitados das áreas de educação e saúde para promover o aprendizado do aluno trilhando caminhos que atendam suas reais necessidades.

“Nos processos neurofuncionais, as diferentes situações de aprendizagem modificam a estrutura física cerebral, estabelecendo ou eliminando conexões entre as células, causando mudanças na quantidade de substâncias químicas (neurotransmissores)” (GARCIA, 1998). Dessa maneira, nesses processos é importante que cada estrutura que exerça função exclusiva no processo de construção da aprendizagem esteja integra, pois caso algum fator altere o curso desse processo, acarretará em um desvio nesse processo construtivo, sendo este o caso da discalculia.

Diante dessa realidade, o educador precisa entender que existem um funcionamento do cérebro que aprende. Entretanto, Giacheti (2002) apresenta que […] “a presença de uma dificuldade na aprendizagem do aluno necessariamente não implica em um transtorno ou distúrbio de aprendizagem, ou seja, disfunções cerebrais. Muitas crianças em fase escolar podem apresentar problemas na cognição”, ressaltando-se assim a importância do diagnóstico correto.

De acordo com o site Educa mais Parentalidade e Educação (http://educamais.com/teste-discalculia/) existe um questionário simples e breve que ajuda a identificar se há algum vestígio de discalculia, mas este não substitui o diagnostico feito por profissionais. O questionário em síntese aborda:

O diagnóstico correto e apurado terá de ser realizado por profissionais e técnicos da área. Por isso se responder “sim” a metade ou mais das perguntas consulte o mais rápido possível um profissional da área, somente este poderá diagnosticar e avaliar o melhor tratamento para a discalculia apresentada.

Instruções:

* Este teste/avaliação é recomendado para jovens (a partir dos 15 anos) e adultos de ambos os sexos

* Todas as questões devem ser respondidas baseadas no seu comportamento ou ações dos últimos meses.

* Marque o item que melhor o descreve em cada questão, certificando-se de que todas as questões são respondidas (EDUCAMAIS, 2017. sp)

Um diagnóstico correto e bem feito deve ser realizado por profissionais, por isso se a pessoa responder sim metade ou mais das perguntas do questionário deverá procurar um profissional o mais rápido possível (GONÇALVES; OVÍDIO, 2017). Como observado, tal questionário ajudará bastante o professor a verificar se há algum vestígio da discalculia no aluno.

Magalhães (2002, p.13) aponta existirem inúmeros fatores potenciais que causadores de problemas ou distúrbios relacionados com a aprendizagem, dentre eles pode-se destacar:

Fatores orgânicos: saúde física deficiente, falta de integridade neurológica. (sistema nervoso doentio), alimentação inadequada, etc. Fatores psicológicos: inibição, fantasia, ansiedade, angústia, inadequação à realidade, sentimento generalizado de rejeição, etc. Fatores ambientais: o tipo de educação familiar, o grau de estimulação que a criança recebeu desde os primeiros dias de vida, a influência dos meios de comunicação, etc. (MAGALHÃES. 2002 p. 13).

Ao professor e a família cabe detectar as dificuldades que surgem na sala de aula como a discalculia. O professor também deve lembrar que o aluno é um ser social com cultura, linguagem e valores e deve levar em conta e ficar sempre atento á problemas que o aluno posa estar enfrentando dentro e fora da sala de aula. O aluno também dever ser agente de sua própria formação, claro desde que incentivado e motivado.

Sabe-se que a proposta do sistema educacional brasileiro é dar para cada aluno a oportunidade de aprender de acordo com sua capacidade. Jannzzi (2014, sp) considerou:

Que a pratica educativa voltada para a pessoa com dificuldades especiais no Brasil é influenciada pelo modo de pensar e de agir em relação ao diferente. Depende da organização social mais ampla, levando em conta a base material e ideológica do processo educativo.

Assim, há muitos fatores que podem influenciar positivamente ou negativamente o aprendizado de cada aluno. Todavia quando se trata de transtornos deve haver um apoio e um acompanhamento mais próximo.

Causas e Diferentes Tipos de Disculculia

Cecato (2009) apresenta que apenas recentemente os estudos neuropsicológicos deram início a investigações sobre a organização cerebral do processamento numérico no cérebro humano, por sua vez Bastos (2006) esclarece que o cérebro humano é uma estrutura complexa, onde se encontra o córtex cerebral tendo as regiões anatômicas responsáveis por uma função específica. Estas regiões estão ligadas entre si, trocando mensagens e dados mediados por neurotransmissores. Hammill, (1990, p77), apud Giacheti (2002) descreve o Distúrbio de Aprendizagem (DA) da seguinte maneira:

Aprendizagem é um termo genérico que se refere a um grupo heterogêneo de desordens, manifestadas por dificuldades na aquisição e no uso da audição. Fala escrita ou raciocínio matemático. Essas desordens são intrínsecas ao individuo e presume-se ser uma difusão do sistema nervoso central. Entretanto o distúrbio de aprendizagem pode ocorrer concomitantemente com outras desordens como distúrbio sensorial, retardo mental, distúrbio emocional e social, ou sofrer influencias culturais, instrucionais inapropriadas ou insuficientes, ou fatores psicogênicos. Porém não são resultado direto destas condições ou influências.

O cérebro de uma criança é a parte mais importante para desenvolver habilidade matemática, por isso muitas áreas cerebral estão envolvidas e precisam estar funcionando perfeitamente. Por isso, toda criança necessita e deveria passar por uma avaliação neurocognitiva detalhada no estudo da Discalculia. Nesta avaliação, o aluno será avaliado em vários aspectos. A avaliação neurocognitiva não é um exame laboratorial que se faz em minutos ou horas, é um procedimento clinico muito longo que envolve examinador, família, escola (CUNHA, 2000).

De acordo com Ciasca (2003), a discalculia não é causada por um déficit intelectual, mas sim por um distúrbio neurológico, ela não tem cura, mas o tratamento ajuda bastante a encontrar formas de auxiliar a criança no dia a dia. Há pessoas que consegue acompanhar a classe e fazer as mesmas provas se ficarem sozinho na sala de aula e tiverem um pouco mais de tempo.

Esse distúrbio aparece no sulco entroparietalneuronal do cérebro, desenvolve um padrão de déficit cognitivo que geralmente apresenta dificuldades em algumas habilidades como se observa na imagem abaixo a área afetada pela discalculia. A diferença do cérebro com discalculia está na espessura e volume de certas partes do cérebro e algumas diferenciações na parte da ativação de algumas áreas ligadas ao processo matemático (CECATO, 2009, p.15).

A discalculia também pode estar ligada á síndrome do alcoolismo fetal, ao nascimento prematuro e ao baixo peso ao nascer, isso tudo pode resultar em uma lesão cerebral, que os pesquisadores nomeiam de discalculia adquirida. A pessoa com discalculia também pode ter problemas em diferenciar esquerda e direita, por exemplo, (DMS IV, 2002).

Ainda segundo o mesmo autor, através de alguns exercícios e atividades cerebrais simples, o CogniFit auxilia a estimular a rede cerebral neurais responsável pelo processamento numérico. Este programa chamado CogniFit de jogos online foi produzido por uma equipe de neurologistas e psicólogos cognitivos especializados em transtornos do desenvolvimento neurológico, permitindo aos professores avaliarem e melhorar os déficits cognitivos.

O programa CogniFit (SD) mostra alguns pontos a serem avaliados para a percepção da discalculia:

FOCO: (concentração) afeta a agredia mental dificultando a aprendizagem.

ATENÇÃO DIVIDIDA: não são capazes de focar e se distraem facilmente, cansam com facilidade.

MEMÓRIA OPERACIONAL: dificuldades para seguir direções, faz alusão ao armazenamento temporário e a capacidade para manipular as informações, esquecimento de tarefas, pouca motivação, memorias incompletas, se distrai com facilidade, não se lembra dos números.

MEMÓRIA DE CURTO PRAZO: aparecem ao calcular ou tentar fazer cálculos matemáticos relacionado a incapacidade para lembrar os números ou tabuada.

NOMEAÇÃO: Incapacidade de lembrar números e usa-los posteriormente.

PLANEJAMENTO: dificuldade na área de planejamento e compreender os números e exercícios.

VELOCIDADE DE PROCESSAMENTO: é o tempo que o cérebro leva para receber informações, ex: números, equação matemática, entendê-las e responde-las (COGNIFIT, SD. P. 01).

Segundo Jacinto (1981) apud Garcia (1998, p.65) a Discalculia é classificada em seis subtipos, podendo ocorrer em combinações diferentes e com outros transtornos de aprendizagem:

a) Discalculia Verbal: dificuldade em nomear números, seus símbolos e relações;
b) Discalculia Léxica: dificuldade na leitura de símbolos matemáticos;
c) Discalculia Gráfica: dificuldade na escrita de símbolos matemáticos;
d) Discalculia Ideognóstica: dificuldade em fazer operações mentais e na compreensão de conceitos matemáticos;
e) Discalculia Practognóstica: dificuldade para enumerar, comparar e manipular objetos reais ou imagens matematicamente;
f) Discalculia Operacional: dificuldades na execução de operações e cálculos numéricos (GARCIA, 1998, p.65).

A Discalculia está subdividida em temas: A Discalculia Verbal consiste na dificuldade em relacionar os nomes dos numerais às suas formas. Ex: dificuldade em associar o numero 1 com a sua forma escrita (um); Discalculia Léxica: dificuldade em ler formas, símbolos matemáticos, o aluno não consegue reconhecer símbolos matemáticos e não consegue fazer a leitura do mesmo; Discalculia gráfica; dificuldade na escrita, o aluno não consegue escrever símbolos matemáticos. Ex: +,x, -; Discalculia Ideognóstica: o aluno não consegue fazer continhas básica de cabeça, como tabuada, adição ou subtração (COGNIFIT, SD. P. 01).

Por sua vez, ainda segundo o mesmo autor, ainda existem a discalculia Practognótica; o aluno não tem percepção de quantidade, ele não consegue em nenhuma situação comparar e manipular os numerais ou objetos reais ou imagens e a Discalculia Operacional: é a dificuldade em cálculos numéricos, o aluno não consegue fazer o mais simples dos cálculos sem a ajuda do professor eaA Discalculia ocorre por uma falha na formação de circuitos neurais, e não é dita como doença. A pessoa discalcúlica deve ser acompanhada para direcionar os estudos às dificuldades.

O Apoio da Família para a Melhoria da Discalculia

Alguns processos podem ser executados em casa para a melhoria da discalculia: cozinhar com o educando, consultando receitas perceber a quantidade que cada ingrediente vai gastar. Jogar com o tempo onde se pode dizer para a pessoa que ele é responsável de comunicar o tempo e depois comemore o bom trabalho, compras de supermercado, o deixe ajudar a fazer compras jogue a ele à responsabilidade das coisas a serem compradas identificar a quantidade das coisas a serem compradas (DOMINGUES, 2010). Isso são procedimentos bem simples que se pode fazer em casa que ajuda bastante na melhoria desse distúrbio.

Com base neste contexto, Brasil (2001, p. 29), apresenta que a aprendizagem da matemática é importante para desenvolver no aluno oportunidades e vários sentidos para um melhor aprendizado, tais como: “a criatividade; interpretação; senso crítico; Capacidade de fazer uma análise; produção de estratégias; resolução de problemas; Raciocínio rápido […]” Assim o aluno vai tendo uma melhora significante para que com a ajuda dos familiares esse processo chegue a um resultado mais satisfatório.

A discalculia manifesta-se muito cedo na vida do indivíduo, sendo assim a detecção precoce garante uma melhoria significativa no processo. Ao contrário quase sempre, resultam em muito sofrimento para o indivíduo e sua família, inclusive pelo subjugo, pelo bulling, defasagem de desempenho, abandono escolar, transtornos psico-afetivos, inadaptação social e subemprego (VILLAR, 2013).

Intervenções pedagógicas

Um dos maiores desafios enfrentados pelos educadores está em promover a aprendizagem de conhecimentos em alunos com dificuldades. O educando com pouca ou nenhuma motivação para aprender, mais cedo ou mais tarde, acaba fracassando nas escolas, adquirindo a marca de apresentar dificuldades de aprendizagem. Sendo assim, alguns professores com pouca ou nenhuma expectativa com relação a esses alunos sentem-se pouco motivados para desenvolverem um ensino adequado, reforçando a possibilidade de fracasso (MACHADO, 2014).

No inicio do tratamento os profissionais da área de psicologia tentam melhorar a imagem que o aluno tem de si próprio, depois comemoram o bom resultado das atividades das quais o educando se sai bem. Logo em seguida o psicólogo tem que identificar o grau e o processo de aprendizagem o estudante (CARMO, 2012).

Planejar uma proposta de intervenção ajuda bastante para que seja feito um trabalho mais bem desenvolvido. Algumas estratégias para aliviar as dificuldades geradas é tentar organizar um atendimento individual. Para elaborar uma proposta de intervenção é necessário que o professor se adeque a todas as possibilidades que a escola disponibiliza, para que o aluno possa desenvolver atividades especificas, o professor deve buscar um completo equilíbrio entre a escola e a família, é necessário ter clareza para facilitar o entendimento dos demais envolvidos (MACHADO, 2014).

Os jogos contribuem para um espaço privilegiado para a aprendizagem e quando bem utilizados possibilitam a compreensão através de experiências significativas. O jogo é um exercício lúdico que busca ajudar o aluno a estimular a memoria e proporcionar uma maior concentração (MARCELINO, 1996).

De acordo com Smole (2000), brincadeiras Infantis nas aulas de Matemática segue uma lista de jogos que podem auxiliar para uma melhor aprendizagem do aluno. Estes jogos estão entre muitos que devem e podem facilitar o aprendizado do aluno, ajudando ate mesmo a melhorar a autoestima. O professor deve saber diferenciar e adequar o jogo ideal para cada aluno, buscando assim ter e transmitir um melhor desenvolvimento da memoria de cada um. A seguir, apresentam-se alguns jogos que servem como intervenção e apoio lúdico para o exercício para treinar o cérebro e diminuir a discalculia.

Tangram: […] permite milhares de combinações. Exercitando a inteligência e imaginação, o jogador poderá criar figuras inéditas, enriquecendo, assim, o acervo já existente[…]; […] O jogo do Dominó: Esta atividade visa desenvolver a percepção do sistema de numeração e estimular a associabilidade, a noção de sequência e a contagem; Jogo dos cubos e das garrafas: […] Depois se pede que separe as garrafas maiores das menores, comparando os tamanhos e verbalizando os conceitos de “grande” e “pequeno”.

Esta atividade visa verificar as noções de tamanho (grande/pequeno) e a capacidade de percepção espacial e a atenção da criança; Jogo das garrafas coloridas: […] Estas atividades têm como objetivo verificar as noções de tamanho (maior/menor) e estimular a coordenação motora e a contagem; Botões matemáticos […] Objetivo é desenvolver a habilidade de compreensão de sistema de numeração, a coordenação motora e orientação espacial […] (SMOLE; 2000. p 01).

Jogar traz reflexões sobre trabalho em conjunto, separação e isolamento onde se percebe o quanto é importante respeitar a singularidade de cada um para compartilhar. Dentro das escolas os jogos podem evidenciar: Visão compartilhada e objetivos comuns; Participação de todos e liderança circular; Criatividade, liberdade e corresponsabilidade; Espontaneidade e alegria; Paz-Ciência, respeito e confiança mútua; Diálogo e disposição para continuar jogando (GRANDO, 2000).

Além destes aspectos essenciais de desenvolvimento, é importante lembrar que o jogo também pode ser utilizado como um grande instrumento de diagnóstico, compartilhado com o grupo, para que o desenvolvimento de ações sejam elaboradas.

Toda atividade, em conformidade com Militão (2000, p. 12), deve ter um ou mais objetivos, o que significa quais as simbologias e as metáforas ou concepções reais que serão tratadas, as fazes são as seguintes: “Distribuição dos participantes; Instruções; Demonstração; Vivencia; Pausa ou final do jogo; Sentimentos e emoções; Discussão esclarecimento ou opiniões; Fechamento”.

Considerações finais

A proposta deste estudo foi mostrar a importância da discalculia, tornou-se um assunto importante e interessante referente às dificuldades na disciplina de matemática. A busca de informações que comprovem o quanto a identificação da discalculia é importante nesse sentido. Vale ressaltar o papel do professor na sala de aula que por sua vez saiba separar quando o assunto for falta de interesse ou se o aluno realmente precisa de ajuda especializada e que possa interver de forma positiva para a dificuldade apresentada. A matemática desempenha um papel fundamental na vida do aluno, desse modo o educador deve estar atento ao processo de aprendizagem dos seus educandos.

A partir do problema da pesquisa, foi possível traçar objetivos que foram atingidos satisfatoriamente, ensinar e aprender é um processo lento e individual deve der bem estruturado, quando há alguma falha isso reflete e surgem dificuldades de aprendizagem e transtornos.

REFERÊNCIAS

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ASSUNÇÃO, J. E.; COELHO, M. T. Problemas de aprendizagem. São Paulo: Ática, 2006.

BASTOS, J. A. Discalculia: transtorno específico da habilidade em matemática. In: ROTTA, Newra Tellechea. Transtornos de aprendizagem. Porto Alegre:Artmed, 2006.

BRASIL. Diretrizes Curriculares Da Educação Básica Matemática IN: BOMBONATTO, Q. & MALUF, M. I. M. História da Psicopedagogia e da. ABPp no Brasil. Voccal. 2001. 123 p.

CARMO, J.S. Contribuições da análise do comportamento à prática educacional. Org. João dos Santos Carmo e Maria Julia Ferreira Xavier Ribeiro. 1a ed. Santo André, SP: ESETec Editores Associados, 2012. Disponível em: /, http://www.faace.ufscar.br/arquivos/Livro_Contribui%C3%A7%C3%B5es_da%20AC_a_Pr%C3%A1tica_Educacional-Esetec.pdf/>. Acesso em 25/11/2017

CECATO, A. M. T. Discalculia: transtorno específico da habilidade em matemática . 2009. Disponível em < http://www.projetogatodebotas.org.br>. Acesso em: 27 maio 2017.

CIASCA, S. M. Distúrbios de aprendizagem: Propostas de avaliação interdisciplinar. São Paulo: Casa do Psicólogo. Livraria e Editora Ltda., 2003.

COGNIFIT. Discalculia Infantil: SD. Tratamentos, exercícios, causas, sintomas, tipos de discalculia, diagnóstico e definição. Disponível em: < https://www.cognifit.com/pt/pathology/dyscalculia>. Acesso em: 01/10/2017

CUNHA, J. A. (Org.). Psicodiagnóstico V. 5.ed. Porto Alegre: Artmed, 2000. Disponível em: <www.ebook/ https://professorsauloalmeida.files.wordpress.com/2015/02/psicodiagnc3b3stico-v-jurema-alcides-cunha.pdf /bliotecavirtual.com.br>.  Acesso em 24/11/2017.

DMS IV – Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais. Porto Alegre: Artmed, 2002.

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[1] Trabalho apresentado à Faculdade Patos de Minas, como requisito parcial para a conclusão do Curso de Licenciatura em Matemática.

[2] Graduanda em Matemática pela Faculdade Patos de Minas (FPM).

[3] Docente do curso de Matemática pela FPM com graduação em letras pela UEMG, especialização em Língua Portuguesa, Linguística e Artes FIJ e especialização em Docência e Didática do Ensino Superior FPM.

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Roseline Martins Sabião

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