REVISTACIENTIFICAMULTIDISCIPLINARNUCLEODOCONHECIMENTO

Revista Científica Multidisciplinar

Pesquisar nos:
Filter by Categorias
Administração
Administração Naval
Agronomia
Arquitetura
Arte
Biologia
Ciência da Computação
Ciência da Religião
Ciências Aeronáuticas
Ciências Sociais
Comunicação
Contabilidade
Educação
Educação Física
Engenharia Agrícola
Engenharia Ambiental
Engenharia Civil
Engenharia da Computação
Engenharia de Produção
Engenharia Elétrica
Engenharia Mecânica
Engenharia Química
Ética
Filosofia
Física
Gastronomia
Geografia
História
Lei
Letras
Literatura
Marketing
Matemática
Meio Ambiente
Meteorologia
Nutrição
Odontologia
Pedagogia
Psicologia
Química
Saúde
Sem categoria
Sociologia
Tecnologia
Teologia
Turismo
Veterinária
Zootecnia
Pesquisar por:
Selecionar todos
Autores
Palavras-Chave
Comentários
Anexos / Arquivos

A evolução no ensino da matemática e a importância de se conhecer sua história

RC: 35277
5.158
3.4/5 - (8 votes)
DOI: ESTE ARTIGO AINDA NÃO POSSUI DOI
SOLICITAR AGORA!

CONTEÚDO

ARTIGO ORIGINAL

LUZ, Bruno Wallace Da Silva [1], SABIÃO, Roseline Martins [2]

LUZ, Bruno Wallace Da Silva. SABIÃO, Roseline Martins. A evolução no ensino da matemática e a importância de se conhecer sua história. Revista Científica Multidisciplinar Núcleo do Conhecimento. Ano 04, Ed. 08, Vol. 01, pp. 127-139. Agosto de 2019. ISSN: 2448-0959, Link de acesso: https://www.nucleodoconhecimento.com.br/educacao/ensino-da-matematica

RESUMO

Este trabalho aborda a história da Matemática, a influência da tecnologia no ensino da Matemática e as possíveis mudanças na formação do professor. Trata-se de uma pesquisa qualitativa, que foi realizada, através de pesquisas em livros e artigos referentes ao tema. Deve-se pensar que, a descoberta do número não foi uma coincidência, era uma necessidade que os povos primitivos tinham para que, assim, pudessem registrar objetos e coisas. Aborda- se, também, o ensino como um processo educativo, que sempre está em avaliação e revisão de forma indispensável ao avanço tecnológico. É preciso estar sempre atualizado para conhecer os recursos tecnológicos e planejar melhorias na qualidade de ensino para rendimento maior dos alunos. O professor tem um papel indispensável na formação do aluno, que contribui para o desenvolvimento do senso crítico e atuação na sociedade.

Palavras chave: Surgimento, tecnologia. mudanças.

1. CONSIDERAÇÕES INICIAIS

Aborda- se, neste trabalho, a história da Matemática e como a tecnologia tem influenciado o ensino desta disciplina, discutindo sobre possíveis mudanças na formação do professor. A história da Matemática no ensino deve ser encarada, sobretudo, pelo seu valor de motivação para a matéria. Deve despertar interesse e curiosidade a fim de motivar os estudantes, jamais se deve dar a impressão, por meio de um desfilar de nomes, datas, resultados, casos, fatos, que se está ensinando a origem de resultados e teorias matemáticas.

Ser professor não significa somente ensinar determinados conteúdos, mas, sobretudo, ser um educador comprometido com as transformações da sociedade, oportunizando aos alunos o exercício dos direitos básicos à cidadania. Guelli (2005) afirma que por volta do ano 4000 a.C., algumas comunidades primitivas aprenderam a usar ferramentas e armas de bronze. Aldeias situadas às margens de rios transformaram-se em cidades, a vida ficava cada vez mais complexa, novas atividades surgiam, em grande medida, ao desenvolvimento do comércio. Os agricultores passaram a produzir alimentos em quantidades superiores às necessidades. Com isso, algumas pessoas puderam dedicar-se a outras atividades, tornando-se artesãos, comerciantes, sacerdotes, administradores.

Como consequência deste desenvolvimento surgiu a escrita. Era o fim da Pré- História e o começo da História. Desta forma, começou o grande desenvolvimento nos comércios, em que se produziam além do que se conseguia consumir, formando, deste modo, um comércio nas comunidades. A matemática, neste contexto, foi evoluindo, até chegar aos dias atuais. Quando se fala em Matemática, muitos mostram certo desinteresse, fator que provoca dificuldade na matéria. Este desinteresse pode ser provocado pela forma como a disciplina é trabalhada na escola. Muitas vezes vem do próprio professor, que não teve uma boa formação e não consegue transmitir para o aluno a importância dos conteúdos explorados pela disciplina.

Machado (1993) afirma que a história da Matemática é essencial para a formação do professor, pois quando se estuda a história da Matemática, tem se uma visão mais ampla da disciplina. Abordar os conteúdos disciplinares com base em uma organização linear, tanto nas relações interdisciplinares quanto no interior das diversas disciplinas, poderá levar a uma prática docente que impossibilita um ensino significativo.

O presente estudo tem o objetivo de compreender que o professor deve conduzir o processo educativo de forma a colocar sua disciplina a serviço da educação e não subordinar a educação aos objetivos e avanços. A história da Matemática ajuda a entender a herança cultural, aumenta o interesse dos alunos pela matéria, possibilita a compreensão das tendências em educação Matemática podendo servir tanto ao ensino quanto à pesquisa, também influencia na formação do pensamento humano e na produção de sua existência por meio de ideias e tecnologias.

A Matemática está presente em nosso dia a dia como um processo educativo, o qual está sempre em avaliação e revisão, atendendo às necessidades dos alunos. É, então, uma ciência essencial na evolução de vários tipos de problemas, com métodos eficazes para compreender e atuar no mundo.

O trabalho é uma revisão bibliográfica fundamentada em estudos, artigos científicos, monografias, teses, livros, revistas que apresentam conhecimentos sobre a Evolução da Matemática, didática e educação. O material foi levantado em fontes tais como: livros, artigos científicos, monografias e revistas, bancos de dados em sites da internet como Scielo e Google e informações nos Parâmetros Curriculares e Legislação correlata. Os materiais utilizados foram preferencialmente aqueles publicados no período de 1979 a 2012.

Conforme Carvalho (2009), o conhecimento matemático faz parte do patrimônio cultural da humanidade, porque possui características e procedimentos próprios que também tem evoluído no contexto de outras ciências. Na escola, este processo é saliente e apresenta certo destaque.

A formação do professor, por sua vez, engloba a interação entre o conhecimento teórico e prático. Deve, pois, desenvolver habilidades para saber lidar com as diferentes situações que surgem na atuação da prática docente.

2.  A EVOLUÇÃO NO ENSINO DA MATEMÁTICA: UM POUCO DE

2.1 HISTÓRIA

Segundo Eves (2004), a história da Matemática começa com o surgimento do número, que se deu com a necessidade de contar objetos e coisas, tudo começou há milhares de anos. Na pré-história, o homem vivia da caça e da pesca; com o passar do tempo, foram evoluindo, começaram a plantar. Desta forma, surgiu a necessidade de contar. A contagem começou com os dedos das mãos, quando era insuficiente, formava- se montes de pedras, agrupados de cinco em cinco.

Conforme D’ Ambrósio (1996), a história da Matemática no ensino deve ser encarada, sobretudo, pelo seu valor de motivação para a Matemática. Deve despertar interesse, curiosidade e motivar os estudantes. Os alunos têm interesses diferentes, com Matemática não é exceção.

Ainda segundo o autor, jamais se deve dar an impressão, por citação de nomes, datas, resultados, casos, fatos. A origem de resultados e teorias matemáticas deve ser explorada, então, de forma significativa.

A descoberta do número não foi uma coincidência, era uma necessidade que os povos primitivos tiveram para que, assim, pudessem registrar objetos e coisas. Isso aconteceu há mais de 30.000 anos. Nesta época, os homens primitivos viviam em cavernas e grutas e não tinham uma necessidade de contar. Quando saiam para caçar ou pescar, eles já registravam em ossos ou em pedaços de madeira, com riscos, a quantidade de cada animal ou fruto capturado. (MIRANDA, 2012).

Com o passar do tempo, foram surgindo símbolos para representar os números. Começaram a contar objetos usando outros objetos e, foi assim, que a humanidade começou a construir o conceito de número que, para o homem primitivo, era o número cinco que tinha cinco pedras ou faziam cinco riscos na madeira ou, então, nós em uma corda. Foi por esta razão que o numero cinco tornou-se um número concreto. (GUELLI, 2005).

Ainda segundo o autor, por volta do ano 4000 a.C., algumas comunidades primitivas aprenderam a usar ferramentas e armas de bronze. Aldeias situadas às margens de rios transformaram-se em cidades. A vida, cada vez mais complexa, novas atividades surgindo desenvolvimento do comércio. Os agricultores passaram a produzir alimentos em quantidades superiores às suas necessidades. Com isso, algumas pessoas puderam dedicar-se a outras atividades, tornando-se artesãos, comerciantes, sacerdotes, administradores.

Com o desenvolvimento da indústria e do comércio surgiram difíceis problemas, como efetuar cálculos rápidos e precisos com pedras, nós ou riscos em um osso. Foi partindo desta necessidade imediata que estudiosos passaram a representar a quantidade de objetos de uma coleção através de desenhos ou símbolos, que no caso dos números naturais, vieram com a finalidade de contagem. A criação dos símbolos foi um passo muito importante para a Matemática. (AFONSO, 2002).

A história da Matemática é essencial na formação do professor, em algumas licenciaturas há uma ou duas disciplinas de história da Matemática. Mas nem todo professor teve a oportunidade de cursar esta disciplina em sua graduação, e não tem acesso a livros especificados. No entanto, é necessário que o professor participe de cursos, leituras, pesquisas e preocupe-se com sua formação. (D’AMBROSIO, 1999).

O exercício de direitos e deveres da sociedade é o que se denomina de cidadania”. E, “educação é o conjunto de estratégias desenvolvidas pela sociedade para possibilitar a cada individuo atingir seu potencial criativo; estimular e facilitar a ação comum com vistas a viver em sociedade e exercer cidadania (D’AMBROSIO,1999, p. 99).

Desta forma, considera-se que o professor deve conduzir o processo educativo de forma a colocar sua disciplina a serviço da educação. De qualquer forma, o fato de transmitir conteúdos não significa estar contribuindo para estender e ampliar as capacidades e conhecimentos dos alunos. De acordo com os DCE/2006.

O ensino de Matemática trata a construção do conhecimento matemático sob uma visão histórica de modo que os conceitos são apresentados, construídos e reconstruídos, e também influencia na formação do pensamento humano e na produção de sua existência por meio de ideias e tecnologias (DCE/2006, p.24).

A Matemática, então, está no dia a dia, seja em um mercado, na feira, nas lojas, em esportes. Enfim, tudo tem algum cálculo matemático. (MIORIM, 1998).

Sendo assim pode- se dizer, em tempo, que a história da Matemática ajuda a entender a herança cultural, aumenta o interesse dos alunos pela matéria, possibilita

a compreensão das tendências em Educação Matemática podendo servir tanto ao ensino quanto à pesquisa. (STRUIK, 1985; D’AMBRÓSIO, 1999).

3. A INFLUÊNCIA DA TECNOLOGIA NO ENSINO DA MATEMÁTICA

O ensino é um processo educativo que sempre está em avaliação e revisão, atendendo às necessidades dos alunos, portanto, não é um processo de entrada e saída de informações. Este processo deve ter como foco uma prática social global, de forma indispensável, assim, ao avanço tecnológico. (BETTEGA, 2010).

A Matemática é uma ciência essencial para a evolução de vários tipos de problemas, com métodos eficazes para compreender e atuar no mundo. Para Carvalho (2009), o conhecimento matemático faz parte do patrimônio cultural da humanidade, porque possui características e procedimentos próprios que também têm evoluindo no contexto de outras ciências, e, na escola, este processo é saliente e apresenta certo destaque.

Azevedo (1999) afirma que o ensino da Matemática desenvolve no aluno a compreensão dos fenômenos que ocorrem no ambiente poluição, desmatamento, limites para o uso de recursos naturais e desperdícios. Ela apresenta ferramentas essenciais para entender conceitos (medidas, áreas, volumes, proporcionalidades etc.) e procedimentos matemáticos (formulação de hipóteses, realização de cálculos, coleta, organização e interpretação de dados estatística, prática de argumentação etc.). Desta forma, a Matemática pode colaborar para o desenvolvimento de novas tecnologias, conhecimentos, competências e linguagens que o mundo exige das pessoas.

Para tal, o ensino de matemática prestará sua contribuição à medida que forem exploradas metodologias que priorizem a criação de estratégias, a comprovação, a justificativa, a argumentação, o espírito crítico e favoreçam a criatividade, o trabalho coletivo, a iniciativa pessoal e a autonomia advinda do desenvolvimento da confiança da própria capacidade de conhecer e enfrentar desafios (MEC\SEF; 1997 p.31).

A Matemática desempenha de forma equilibrada, e indissociavelmente, seu papel na formação de capacidades intelectuais, na estrutura do pensamento. O professor, portanto, tem um papel muito importante neste contexto. Torna-se

necessário, aqui, fazer uma reflexão sobre o ensino da Matemática, que, na forma como é trabalhada, muitos alunos acham difícil. Essa forma deveria ser revisada com grandes mudanças, como utiliza cada tecnologia como recursos didático pedagógico. Para isso, entretanto, é necessário a escolha de softwares adequados e analisados de forma rigorosamente antes de serem adquiridos pela escola. (BORBA, 2002).

Carvalho (2009) afirma que vários fatores interferem no ensino aprendizagem de Matemática, o professor interage em seu papel de ensinar intencionalmente, propondo situações, problemas, favorecendo a discussão das soluções encontradas pelos alunos, sistematizando as condições expressas pela classe.

A forma como é transmitindo o conhecimento para o aluno está um pouco ultrapassado. Giz, quadro negro e saliva ainda são as principais formas de ensinar que o professor usa, mas isso torna a aprendizagem um processo pouco dinâmico. A experimentação, o levantamento de hipóteses, a busca por conjecturas e pela validação do percebido podem levar o aluno a construir um modo de pensar significativo para a Matemática. Então, deve ser utilizado como método de ensino e prática também.

Segundo Valente (1999), um dos caminhos possíveis para desenvolver a autonomia é tornar o aprendiz um sujeito ativo e responsável pela construção do seu conhecimento. A participação ativa do aluno pode ser favorecida pelo uso da tecnologia na informática. As tecnologias da informação e comunicação podem proporcionar novas formas de aprendizagem, modificando as relações entre professores e alunos, ou até mesmo aluno e aluno.

Piaget (1979) já afirmava que quando o aluno inicia a construção de noções matemáticas, o faz tornando as coisas com a situação concreta em que se apresentam. O professor é capaz de transformar uma proposta em uma ação pedagógica que satisfaz os interesses e as necessidades dos alunos, tais como comparar, analisar, conhecer e interpretar as diferentes representações sociais, estabelecendo relações entre fenômenos políticos, sociais, científicos aliados ao uso matemático de conteúdos disciplinares importantes.

4. POSSÍVEIS E NECESSÁRIAS MUDANÇAS DO ENSINO NA FORMAÇÃO DO PROFESSOR

A formação escolar de cada indivíduo dá se em um local específico. A escola em suas distintas modalidades e níveis (Ensino Fundamental, Ensino Médio, EJA, Ensino Técnico-profissionalizante ou Ensino Superior) são constituídos por vários fatores sociais (responsáveis por sua estrutura e funcionamento) apresentando, cada um, a sua contribuição conforme a atribuição que lhe foi conferida na totalidade escolar. Neste sentido, é necessário entender que a escola, o mundo e suas formas de produção apresentam leituras dinâmicas que devem ser contextualizadas à medida que se desdobra o trabalho escolar, principalmente o trabalho docente e suas manifestações, na formação do aluno. (DUARTE, 1993).

Os educadores, muitas vezes, deixam de lado a consideração da identidade do indivíduo, do seu destino como ser histórico e de seu papel na coletividade em relação aos saberes. É necessário tomar consciência do destino do homem e de sua condição cultural e histórica para transformar a educação e a escola em um processo de encaminhamentos de se repensar a sociedade à luz da construção de uma cidadania democrática e vice-versa. (MORIN, 1996).

Sousa (2008) afirma que o Professor tem que estar sempre se preparando para novas mudanças que possam surgir no ensino, tem que estar sempre adquirindo novos conhecimentos, tornando-se assim, seres mais capacitados a atender às exigências impostas pela sociedade.

Ser professor não significa, então, apenas ensinar determinados conteúdos, mas comprometer- se com as transformações da sociedade, dominar uma série de saberes, capacidades e habilidades especializadas que o fazem competente no exercício da docência.

Desse modo, a prática desenvolvida pelo professor pode ser caracterizada como função social, sendo o educador principal agente do processo educacional; a ideia que todos podem exercer a profissão docente apresenta- se então de maneira equivocada, já que tal profissão apresenta- se de forma complexa e envolve grandes responsabilidades, pois o profissional da educação é o sujeito responsável por formar todos os outros profissionais, o que implica uma constante ressignificação da prática por ele desenvolvida (SACRISTÓN, 1995, p. 63).

O processo de formação do professor engloba à interação entre o conhecimento teórico e prático, fazendo-o desenvolver habilidades para saber lidar com as diferentes situações que surgem na atuação da prática docente, como já citado anteriormente.

(…) os professores são por vezes profissionais muito rígidos, que têm dificuldades em abandonar certas práticas, nomeadamente quando elas foram empregues com sucesso em momentos difíceis da sua carreira profissional. Muitas vezes nos interrogamos sobre as reformas educativas e o modo como elas mudaram as escolas e os professores, e, no entanto, esquecemo-nos de referir que foram quase sempre os professores que mudaram as reformas, selecionando, alterando ou ignorando as instruções emanadas de “cima”. (NÓVOA, 1996, p. 26- 27).

Para Sanches (2005), o professor bem sucedido é o que mantém com a escola vínculos devido à sua permanência contínua no estabelecimento, conhece a comunidade, interage com o aluno e busca constante aprimoramento profissional. Divulgar estas práticas bem-sucedidas e conhecer os fatores que motivam estes professores é de fundamental importância para desafiar educadores e gestores que atuam neste nível de ensino, bem como, para orientar os professores em formação. As práticas bem-sucedidas possibilitam a construção de novos saberes em educação. e o continuar aprendendo, constituem-se na chama que impulsiona a paixão de ser professor e devem ser referências na formação dos novos professores.

5. CONSIDERAÇÕES FINAIS

Fica evidente, neste trabalho, que a Matemática é essencial para a formação do professor e aluno, pois, tem-se uma visão ampla do que realmente se estuda e o quanto é importante esta disciplina.

A Matemática vem passando por várias transformações e os professores devem-se preparar para tais mudanças, especialmente em relação à tecnologia.

O trabalho do professor é um desafio permanente e de grande complexidade, por isso, o educador tem que ter uma educação inicial sólida e formação continuada que complemente e atualize, de forma constante, o profissional para prática no cotidiano. As novas concepções de formação continuada dão ao professor uma visão maior do papel de sua profissão na sociedade, eliminando a ideia equivocada de que todos podem exercer a profissão de educador, já que essa se apresenta de forma complexa.

REFERÊNCIAS

AZEVEDO, Heloísa Helena; SILVA, Lucia Isabel da C. Concepção de Infância e o Significado da Educação infantil. Espaços da escola. Unijuí, n.34, ano 9. Out/Dez, 1999. p.33-40.

BETTEGA, Maria H. S. Educação continuada na era digital. 2 ed. São Paulo: Cortez, 2010.

CARVALHO. Dione Luckesi de. Metodologia do ensino da matemática. São Paulo: Cortez, 2009.

CARVALHO, João P. As idéias fundamentais da Matemática Moderna. Boletim n.23, p. 7-15, 1988.

D’AMBRÓSIO, Ubiratan. História da Matemática e Educação. Caderno Cedes, 1ª ed. São Paulo: Papirus, 1996.

Diretrizes Curriculares Para a Educação Básica da Disciplina de Matemática. Secretaria de Estado de Educação do Paraná, 2008.

DUARTE, Newton. Contribuições a uma teoria histórico-social da formação do indivíduo. Campinas: Autores Associados, 1993.

EVES, Howard. Introdução à História da Matemática3. ed. Campinas: Editora da UNICAMP,1994 (edição 2002). Tradutor: Hygino H. Domingues. Original: An introduction on the history of mathematics (1964).

GUELLI, O.Contando a História da Matemática. SãoPaulo:Ática,2005, 6v. MACHADO, N. J. (1989) Matemática e Realidade: análise dos pressupostos filosóficos que fundamentam o ensino de matemática. São Paulo: Cortez.

MACHADO, N. J. (1992). Matemática e Língua Materna. São Paulo, Cortez, Tese de doutorado.

MACHADO, N. J. (1999) Epistemologia e Didática: as concepções de conhecimento e inteligência e a prática docente. São Paulo: Cortez.

MEC. Parâmetros Curriculares Nacionais (1ª a 4ª série): matemática. Secretaria de Educação. Educação Fundamental. Brasília: MEC/ SEF,1997.

MIRANDA, Marilene M. A experiência norte-americana de fusão da Aritmética, Álgebra e Geometria e sua apropriação pela Educação Matemática Brasileira. Dissertação de Mestrado. São Paulo: PUC, 2003.

MIORIM, M. A.Introdução à História da Educação Matemática.São Paulo:Atual.1998.

NOVOA, I. A.Construtivismo e História da Matemática: uma aliança possível. In: IV Seminário Nacional de História da Matemática. Natal,RN.Anais…Rio Claro,SP: Editorada SBH Mat,1996, pp. 228-234.

PIAGET, Jean. A formação do símbolo na criança. 3ªed. Rio de Janeiro: ed. Zahar, 1979.

SACRISTAN, J. G. (1995). Consciência e ação sobre a prática como libertação profissional dos professores. In: NÓVOA, A. Profissão professor. 2ª Ed. Porto: Porto Editora, SACRISTAN, G. J; GOMES,A. P. (2000). Compreender e transformar o ensino. Porto Alegre: ARTMED.

SANCHES, Cláudio Castro. Descontruir construindo um caminho para uma nova escola: recuperação da escola – pensar o pensado. Petrópolis: Vozes, 2005.

SOUSA, C. M. Concepções de Professores de Matemática sobre a utilização da História da Matemática no processo de ensino- aprendizagem. Monografia (Graduação) Universidade Federal de Ouro Preto. Instituto de Ciências Exatas e Biológicas. Departamento de Matemática, 2008.

SOUSA, C.M.S.A História da Matemática e os cursos de formação de professores. In: Helena Noronha Cury (org.) Formação de professores de Matemática: uma visão multifacetada. PortoAlegre:EDIPUCRS,2001,pp.129-165.

STRUIK, D.J. História concisa das matemáticas. Lisboa: Gradiva.1989,360

STRUIK,D. J. Por Que Estudar História da Matemática? Trad. Célia Regina A. Machado e Ubiratan D’Ambrosio. In:História da técnica e da tecnologia: textos básicos. Ruy Gama (org.). São Paulo: T.A. Queiroz e EDUSP,1985,pp.191-215.

VALENTE, J. A. Análise dos diferentes tipos de softwares usados na Educação. In: VALENTE, J. A. (Org.). O computador na sociedade do conhecimento. Campinas, SP: UNICAMP/Nied, 1999.

VALENTE, José Armando (org.). O computador na sociedade do conhecimento. Campinas: UNICAMP/ Núcleo de Informática Aplicada à Educação-NIED, 1999

[1] Graduando em Matemática pela Faculdade Patos de Minas (FPM).

[2] Mestranda Em Educação. Graduada em Letras (UEMG), Especialista em Língua Portuguesa, Linguística e Artes (FIJ), Especialização em Docência e Didática do Ensino Superior (FPM). Professora orientadora da Faculdade Patos de Minas (FPM).

Enviado: Agosto, 2018.

Aprovado: Agosto, 2019.

3.4/5 - (8 votes)
Roseline Martins Sabião

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

POXA QUE TRISTE!😥

Este Artigo ainda não possui registro DOI, sem ele não podemos calcular as Citações!

SOLICITAR REGISTRO
Pesquisar por categoria…
Este anúncio ajuda a manter a Educação gratuita