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A Importância da Atividade Física na Infância

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CONTEÚDO

ARTIGO ORIGINAL

ARRAZ, Fernando Miranda [1]

ARRAZ, Fernando Miranda. A Importância da Atividade Física na Infância. Revista Científica Multidisciplinar Núcleo do Conhecimento. Ano 03, Ed. 08, Vol. 01, pp. 92-103, Agosto de 2018. ISSN:2448-0959, Link de acesso: https://www.nucleodoconhecimento.com.br/educacao/atividade-fisica-na-infancia

RESUMO

Esse estudo apresenta a importância da atividade física na infância, no qual vai além da estética, ajudando a prevenir doenças, muitas das quais surgidas silenciosamente. Sendo assim, foi realizado um paralelo entre a criança e a atividade física, sendo um importante instrumento para auxiliar no crescimento e desenvolvimento motor da criança e que pode ser fundamental na vida adulta, favorecendo um melhor desempenho escolar e também melhor convívio social, onde se mostra a cultura corporal e acima de tudo os seus benefícios. Partindo desta visão foi realizada uma revisão bibliográfica, considerando as contribuições de autores como: KAMEL (2001), NETO (1999) e FREIRE (1997) uma vez que a atividade física é desde a infância o meio pelo qual a criança afirma sua independência e seus primeiros contatos sociais, sendo fundamental ao seu desenvolvimento psicofísico de forma geral.

Palavras-Chave: Atividade Física, Infância, Importância, Benefícios.

1. INTRODUÇÃO

A atividade física é fruto do processo histórico-cultural de desenvolvimento da civilização. O homem sempre se movimentou para sobreviver, pois, o movimento é a expressão primordial da vida. O termo atividade física se refere a totalidade de movimentos executados no contexto do esporte, da aptidão física, da recreação, da brincadeira, do jogo e do exercício, vindo como disciplina obrigatória conforme a LDB (Leis de Diretrizes Brasileiras) de 1996 em seu artigo 26º.

O termo “atividade física” descreve várias formas de movimento, incluindo atividades envolvem o uso de grandes músculos. Atividades que envolvem os pequenos músculos esqueléticos (por exemplo, jogos de tabuleiro, desenho e escrita) são importantes, mas elas não fornecem os mesmos benefícios para a saúde que as atividades que envolvem os grandes músculos esqueléticos e requerem gastos de energias substanciais.

A prática regular de atividade física tem sido apontada como um fator relacionado funcionalmente à promoção da saúde dos indivíduos e à prevenção de algumas condições de risco a doenças. Ressalta-se, primeiramente, a necessidade da diferenciação entre os conceitos de atividade física e exercício. De acordo com Caspersen, Powell e Christenson (1985), atividade física consiste em qualquer movimento corporal produzido pelos músculos esqueléticos, resultando em maior gasto energético, quando comparado à taxa metabólica de repouso. Por sua vez, o exercício físico constitui uma subcategoria da atividade física, de caráter planejado, estruturado, repetitivo e intencional, com objetivo de manter ou melhorar um ou mais componentes da aptidão física.

Hoje, em tempos onde a Educação Física está sendo considerada um dos maiores fenômenos sociais, muitos de seus praticantes ainda não conhecem os benefícios que ela proporciona. A prática por modismo ou pela influência de amigos ou de seus pais que querem ver no filho o atleta que eles não foram. Com isso, muitos de seus princípios não são levados em conta até mesmo pelos seus orientadores, fazendo com que a atividade física seja considerada como uma prática qualquer, podendo muitas vezes ser prejudicial aos seus praticantes devido sua iniciação ter sido de forma errada e estafante para a faixa etária em que foi aplicada. A prática regular de atividade física constitui um elemento essencial à promoção da saúde e prevenção de algumas doenças que acometem indivíduos e grupos populacionais.

Partindo desta visão, será feita uma pesquisa, na qual, através de uma revisão bibliográfica será demonstrado conceitos e estudos feitos por alguns autores, referentes à contribuição que a atividade física pode proporcionar ao ser humano, em específico na criança, quando bem orientada. O texto foi fundamentado nas ideias e concepções de autores como: KAMEL (2001), NETO (1999), FREIRE (1997) e Manifesto mundial de educação física– FIEP (Federação Internacional de Educação Física).

Considerando que as atividades físicas têm sido historicamente interpretadas como um meio de educação das pessoas e que a própria expressão “Educação Física” teve origem nessa interpretação. Em todos os tempos, a expressão “atividades físicas” tem sido usada para designar os movimentos humanos, sendo assim através da história da Educação Física é possível observar que a atividade física sempre foi identificada como o meio da Educação Física. As atividades físicas podem caracterizar um processo educativo quando exercidas a partir de uma intenção educacional nas formas de exercícios ginásticos, jogos, esportes, danças, atividades de aventuras, relaxamento e ocupações diversas de lazer ativo.

Segundo a FIEP (2004), as atividades físicas, com fins educativos, nas suas possíveis formas de expressão, reconhecidas em todos os tempos como os meios específicos da Educação Física, constituem-se em caminhos privilegiados de Educação.

A concepção de cultura corporal amplia a contribuição da Educação Física escolar para o pleno exercício da cidadania, na medida em que tomando seus conteúdos e as capacidades que se propõe a desenvolver como produto sócio culturais. Além disso, adota uma perspectiva metodológica de ensino e aprendizagem que busca o desenvolvimento da autonomia, a cooperação, a participação social e a afirmação de valores e princípios democráticos. O trabalho de Educação Física abre espaço para que se aprofundem discussões importantes sobre aspectos éticos e sociais, alguns dos quais merecem destaque.

A atividade física permite que se vivenciem diferentes práticas corporais advindas das mais diversas manifestações culturais e se enxergue como essa variada combinação de influências está presente na vida cotidiana. As danças, esportes, lutas, jogos e ginásticas compõem um vasto patrimônio cultural que deve ser valorizado, conhecido e desfrutado. Além disso, esse conhecimento contribui para a adoção de uma postura não preconceituosa e discriminatória diante das manifestações e expressões dos diferentes grupos étnicos e sociais e às pessoas que dele fazem parte.

Em uma atividade física de qualidade há um impacto positivo no pensamento, conhecimento e ação, nos domínios cognitivo, afetivo e psicomotor, na vida de crianças e jovens fisicamente educados para uma vida ativa, saudável e produtiva.

Salienta-se também que uma infância ativa não é garantia de saúde na vida adulta, visto que são muitas as mudanças no processo de desenvolvimento de um indivíduo, mas que a prática de atividade física deve ser constante na vida de uma pessoa, uma vez que o sedentarismo é fator de risco para a saúde física e mental.

2. ATIVIDADE FÍSICA NA INFÂNCIA

A atividade física é definida por sua duração, intensidade e frequência, no qual a duração é a quantidade de tempo gasto participando de uma sessão de atividade física. A intensidade é a taxa de gasto energético. E a frequência é o número de sessões de atividade física durante um período de tempo específico (por exemplo, de uma semana). Sendo assim, a atividade física pode ser dividida em aeróbica e anaeróbica.

  • Aeróbica: De intensidade leve a vigorosa é um tipo de atividade física que requer mais oxigênio do que o utilizado em nosso período sedentário, portanto, promove o condicionamento cardiovascular e outros benefícios para a saúde. Exemplos: pular corda, andar de bicicleta, nadar, correr, jogar futebol, basquetebol, ou voleibol);
  • Anaeróbica: é uma atividade física intensa, que é de curta duração e exige a utilização de outras fontes de energia na ausência de oxigênio suficiente. Fontes de energia são reabastecidos quando um indivíduo se recupera da atividade. Atividade anaeróbica (por exemplo, “dar um sprinting” – ir mais rápido, durante um momento da corrida, natação ou ciclismo) exige um desempenho máximo durante um breve período.

A infância é, sem dúvida, uma fase muito importante da vida, e é nela, que se constroem os alicerces da existência: o desenvolvimento psicológico, desenvolvimento de habilidades motoras, a descoberta das maiores paixões. Também, da mesma maneira, é possível observar o desenvolvimento de hábitos que criam consequências negativas e que podem seguir durante toda a vida.

Esta fase do ser humano representa uma parcela importante da vida do ser humano. Alguns autores destacam a importância do desenvolvimento da criança através de padrões de movimento de acordo com a faixa etária, outros consideram que esta padronização não deve existir, pois cada ser constrói seus movimentos a partir das questões biológicas, psicológicas, ambientais de cada um, sendo assim é importante conhecer os estudos realizados por diversos autores sobre ao desenvolvimento da criança através de padrões, sem, contudo desconsiderar que estes padrões podem ser alterados de acordo com a individualidade de cada criança.

Assim o ato motor não deve ser visto isoladamente na infância, pois as habilidades motoras nesta visão devem ser desenvolvidas através de jogos, do brinquedo, das cantigas de roda, da dança, inseridos nestes o aspecto lúdico, pois são fatores importantes para o desenvolvimento das crianças. Desta forma não se pode reduzir a educação física ao gesto motor puramente. Devem ser incorporadas ao trabalho pedagógico da educação física as brincadeiras, as atividades que sempre contribuíram para o desenvolvimento das crianças. Utilizar-se das atividades populares pode garantir o aprimoramento das habilidades motoras, sem necessitar ficar preso a um gesto motor padronizado.

É importante que o professor compreenda a ação motora, a linguagem verbal, social da criança, pois os aspectos motores já construídos vão sendo incorporados a novas combinações, surgindo movimentos mais refinados, e nesta fase, a da pré – escola, o mundo da fantasia aparece e tudo pode ser transformado e modificado, um objeto pode ganhar vida na imaginação da criança. As brincadeiras de faz de conta ocorrem com frequência, o brincar de casinha, de pai, mãe, relacionam a atividade prática com a atividade simbólica e a estruturação do corpo, a construção da leitura e da escrita vão sendo construídas simultaneamente.

Uma questão importante é a criatividade do professor, nem sempre a escola dispõe de materiais adequados, e as aulas devem acontecer priorizando a qualidade. A criatividade contribuirá para a construção das atividades, o desenvolvimento motor, cognitivo, afetivo e social também dependerá muito do professor. Ele deve saber estimular, proporcionar brincadeiras e jogos lúdicos que despertem o interesse e a motivação das crianças pelas aulas. As brincadeiras das crianças devem ser acompanhadas pelos professores, pois às aulas devem ter objetivos pedagógicos, pois ao término desta fase, as crianças devem ser capazes de correr, saltar, pular, girar, equilibrar-se, rolar, lançar e pegar objetos.

Freire (1997) afirma que a criança é para ser educada e não adestrada, sendo assim, as atividades desenvolvidas pelas crianças devem levá-las a pensar, a terem consciência da ação corporal que estão realizando. Independentemente de qual seja o conteúdo escolhido, os processos de ensino e aprendizagem devem considerar as características dos alunos em todas as suas dimensões (cognitiva, corporal, afetiva, ética, estética, de relação interpessoal e inserção social).

Um exemplo é o jogo da amarelinha, o voleibol ou uma dança, o aluno deve aprender, para além das técnicas de execução, a discussão de regras e estratégias, apreciá-los criticamente, analisá-los esteticamente, avaliá-los eticamente, ressignificá-los e recriá-los, portanto, garantir o acesso dos alunos às práticas da cultura corporal é contribuir para a construção de um estilo pessoal de exercê-las e oferecer instrumentos para que sejam capazes de apreciá-las criticamente.

A prática da atividade física na escola poderá favorecer a autonomia dos alunos para monitorar as próprias atividades, regulando o esforço, traçando metas, conhecendo as potencialidades e limitações e sabendo distinguir situações de trabalho corporal que podem ser prejudiciais.

A possibilidade de vivência de situações de socialização e de desfrute de atividades lúdicas, sem caráter utilitário, é essencial para a saúde e contribuem para o bem-estar coletivo. O lazer e a disponibilidade de espaços para atividades lúdicas e esportivas são necessidades básicas e, por isso, direitos do cidadão. Os alunos podem compreender que os esportes e as demais atividades corporais não devem ser privilégios apenas dos esportistas ou das pessoas em condições de pagar por academias ou clubes. Dar valor a essas atividades e reivindicar o acesso a elas para todos é um posicionamento que pode ser adotado a partir dos conhecimentos adquiridos nas aulas que envolvem atividade física.

Os conhecimentos sobre o corpo, seu processo de crescimento e desenvolvimento, que são construídos concomitantemente com o desenvolvimento de práticas corporais, ao mesmo tempo em que dão subsídios para o cultivo de bons hábitos de alimentação, higiene e atividade corporal e para o desenvolvimento das potencialidades corporais do indivíduo, permitem compreende-los como direitos humanos fundamentais.

No que tange à questão do gênero, as aulas mistas de que envolvem atividade física, podem dar oportunidade para que meninos e meninas convivam, observem-se, descubram-se e possam aprender a ser tolerante, a não discriminar e a compreender as diferenças, de forma a não reproduzir estereotipadamente relações sociais autoritárias.

No âmbito da atividade física, os conhecimentos construídos devem possibilitar a análise crítica dos valores sociais, tais como os padrões de beleza e saúde, que se tornaram dominantes na sociedade, seu papel como instrumento de exclusão e discriminação social e a atuação dos meios de comunicação em produzi-los, transmiti-los e impô-los; uma discussão sobre a ética do esporte profissional, sobre a discriminação sexual e racial que existe nele, entre outras coisas, pode favorecer a consideração da estética do ponto de vista do bem estar, as posturas não-consumistas, não-preconceituosas, não discriminatórias e a consciência dos valores coerentes com a ética democrática.

No caso de crianças e adolescentes, a atividade física merece considerações especiais. Durante essas fases da vida, o indivíduo se encontra em processo de crescimento e amadurecimento neuropsicomotor, apresentando não só maior vulnerabilidade a danos físicos e emocionais, como  também mudanças significativas em relação a interesses e objetivos (incluindo a adesão a exercícios físicos).

De acordo com as principais etapas do desenvolvimento infantil, Carazzato (1999) divide o período da infância e adolescência em quatro fases (zero a 1 ano, “conhecimento”; 1 a 6 anos, “desenvolvimento neuropsicomotor”; 6 a 12 anos, “crescimento”; e 12 a 18 anos, “desenvolvimento”) e sugere que a orientação quanto à atividade física seja individualizada para cada fase.

Weffort e cols. (2009) propõem uma tabela que simplifica as recomendações em relação à prática de atividade física para cada etapa de desenvolvimento da infância e da adolescência:

Idade (anos) Atividade
0 a 1 Pegar objetos, sentar, rolar, engatinhar, levantar, andar, estimulação da psicomotricidade, brincar na água a partir de 6 meses.
2 a 6 Recreação, arremessar a um alvo, pegar ou chutar bola, pular, explorar o meio ambiente, pedalar, correr, saltar obstáculos ou degraus, subir escadas, mergulhar.
7 a 12 Escolas de esportes, natação, ginástica olímpica, dança, basquetebol, futebol, voleibol, entre outros (não-competitivos).
13 a 18 Esportes competitivos.

Fonte: Weffort VRS & Lamounier JA. Nutrição em Pediatria: da neonatologia à adolescência. Ed. Manole. 2009.

3. A MOTRICIDADE E JOGOS NA INFÂNCIA

A importância que revestem os espaços de jogo no desenvolvimento motor e sócio-afetivo da criança exige que a sua existência necessária tenha da parte das entidades competentes, a resposta mais adequada ao cumprimento dos seus direitos de crescer e viver. Não só com dignidade, mas, sobretudo com qualidade.

Segundo Neto (1984), A criança tem uma grande necessidade de se movimentar. Da qualidade desse comportamento, vai depender de todo o processo desenvolvimento. Desta forma, os aspectos do desenvolvimento motor até uma idade mais avançada, não devem ser descuidados, mas sim encorajados e estimulados tanto quanto possível. Nestas idades a manipulação de brinquedos e objetos assume aspectos determinantes, no que se refere aos padrões de evolução motora.

As crianças adoram brincar, sobretudo no exterior, ao ar livre, o qual usufruindo de oportunidades únicas de jogo, e sobretudo de aprendizagem. Porém, só beneficiam do jogo se o realizarem em segurança, o que raramente sucede, pois frequentemente o equipamento de ar livre coloca perigos à criança, na medida em que a sua concepção e construção, não merecem cuidados especiais.

Neto (1997) manifesta a sua preocupação ao afirmar que se tem vindo a assistir a um crescente analfabetismo motor, no desenvolvimento da criança, num esforço indisfarçável, para manter a criança intelectualmente ativa e corporalmente passiva. E nesse sentido as crianças vêm cada vez mais reduzidos os seus espaços de jogo e o acesso a estes espaços.

As características dos espaços de jogo para as crianças de diferentes idades, exige que se conheça as suas necessidades motoras, as suas motivações, e sobretudo, as suas etapas de desenvolvimento. Nesta perspectiva tanto o desenho como os equipamentos e materiais a utilizar, podem fazer com que a criança se adapte aos mesmos, bem como estes sejam concebidos segundo as possibilidades das crianças.

Nos jogos, ao interagirem com os adversários, as crianças podem desenvolver o respeito mútuo, buscando participar de forma leal e não violenta. Confrontar-se com o resultado de um jogo e com a presença de um árbitro permitem a vivência e o desenvolvimento da capacidade de julgamento de justiça. Principalmente nos jogos, em que é fundamental que se trabalhe em equipe, a solidariedade pode ser exercida e valorizada. Em relação à postura diante do adversário podem-se desenvolver atitudes de solidariedade e dignidade, nos momentos em que, por exemplo, quem ganha é capaz de não provocar e não humilhar, e quem perde pode reconhecer a vitória dos outros sem se sentir humilhado.

As experiências vividas a partir do próprio corpo possibilitam a apreensão de conceitos, desenvolvem-se as faculdades sensoriais e mentais de forma harmônica, a partir da vivência do corpo no espaço e no tempo, desenvolve-se a consciência de si mesmo, aprende a conviver com os outros, a compartilhar e cooperar com os colegas.

Deve-se, portanto, potencializar as possibilidades criativas da criança, de forma plena e espontânea. A educação psicomotora favorece a aquisição da capacidade de relacionar objetos e pessoas no espaço e tempo, provenientes da consciência e controle corporal indispensáveis à noção da percepção espaço temporal. A criança livremente já executa movimentos diversos, salta, rola, arrasta, engatinha etc. É interessante que o professor aproveite estas experiências motoras para aprimorar a utilização do corpo no tempo e no espaço.

E como já foi salientado anteriormente, o desenvolvimento motor da criança não deve estar dissociado dos demais aspectos da evolução psicomotora. Precisamos compreender os padrões motores básicos, as etapas deste desenvolvimento para que possamos valorizar o jogo simbólico, o faz- de – conta, as brincadeiras de amarelinha, de casinha, de imaginação que tanto são vivenciadas pela criança fora da escola e que necessitam ser incorporadas nas aulas que envolvem a atividade física:

É o movimento que permite à criança encontrar um conjunto de relações (sujeito, as coisas, o espaço) necessárias ao seu desenvolvimento motor, aprendendo a perceber e a interacionar o vivido, o operatório e o mental. Nas primeiras idades deverá existir uma preocupação de assegurar um papel de facilitação da ação, permitindo que cada criança tenha acesso à diversificação de experiências de movimento, na exploração direta de espaços e materiais. Se assim acontecer, a riqueza de aquisições processa-se de forma contínua e em plasticidade, permitindo mais tarde uma cultura motora fundamental a tarefas mais precisas e que solicitem maior exigência das diversas estruturas ou componentes da motricidade. (NETO, 2001, p.117).

É necessário que os educadores reflitam sobre a importância da motricidade no processo da aprendizagem, visto que nem sempre a ação corporal é assumida como princípio educativo. Para entendermos o desenvolvimento motor na infância é interessante visualizar as etapas do mesmo desde o pré-natal até o nascimento, pois todas estas etapas contribuem para as etapas posteriores de aquisição de habilidades motoras específicas da criança. Estas etapas são de ordem estrutural e funcional e demonstram como a ação motora já se inicia na vida intrauterina. A cada período novos movimentos vão sendo executados pelo feto e refletem a necessidade da criança em se movimentar.

A importância da educação psicomotora no processo de aprendizagem é a base que condiciona todos os aprendizados pré-escolares e escolares, possibilitando a criança a tomar consciência de seu corpo, da lateralidade, a situar-se no espaço, a dominar o tempo, a adquirir habilmente a coordenação de seus gestos e movimentos. Não podemos abrir mão da educação psicomotora, precisamos de uma visão maior de como essa elaboração mental esta se programando, caso a criança consiga ter esse domínio esta preparada para a vida, e consegue desatar todos os bloqueios.

Sendo assim, a atividade física é definida como um conjunto de ações que um individuo ou grupo de pessoas prática envolvendo gasto de energia e alterações do organismo, por meio de exercícios que envolvam movimentos corporais, com aplicação de uma ou mais aptidões físicas, além de atividades mental e social, de modo que terá como resultados os benefícios à saúde.

A prática regular de atividades físicas sempre esteve ligada à imagem de pessoas saudáveis. Antigamente, existiam duas ideias que tentavam explicar a associação entre o exercício e a saúde: a primeira defendia que alguns indivíduos apresentavam uma predisposição genética à pratica de exercício físico, já que possuíam boa saúde, vigor físico e disposição mental; a outra proposta dizia que a atividade física, na verdade, representava um estimulo ambiental responsável pela ausência de doenças, saúde mental e boa aptidão física. Hoje em dia sabe-se que os dois conceitos são importantes e se relacionam.

A atividade física é desde a infância o meio pelo qual a criança afirma sua independência e seus primeiros contatos sociais, sendo fundamental ao seu desenvolvimento psicofísico de forma geral. Orientada muitas vezes por um predomínio de impulsos cerebrais que originam uma grande compulsão para a movimentação, além de uma menor percepção subjetiva do esforço, a criança tem no movimento uma necessidade premente. Daí a prática regular de atividades corporais deve ser estimulada precocemente, em conformidade às condições relativas ao estágio de desenvolvimento em que se encontra.

Examinando a atividade física sob o prisma dos aspectos psíquicos da criança, nos deparamos com duas vertentes – Os aspectos psicomotores, decorrentes do processo normal do desenvolvimento motor, e os psicossociais, nascidos das inter-relações humanas provocadas pela atividade físico-desportiva.

Vivemos num mundo conturbado e moderno, onde os jogos eletrônicos ocuparam o lugar das longas horas de conversa com nossos avós que contavam suas histórias, das brincadeiras na rua, de roda, pega-pega, esconde-esconde, onde o correr, o brincar, o viver eram mais valorizados. É necessário resgatar essa vivência, dando a oportunidade de nossas crianças praticarem atividades físicas prazerosas e de muito movimento.

Numa época em que muito se enfatiza e objetiva uma melhor qualidade de vida para a população, muitas são as estratégias utilizadas para se atingir esse alvo. Muitas vezes desconsiderada, a atividade física constitui-se numa das principais maneiras e numa forma prática e econômica para a promoção da saúde em comunidades do mundo inteiro.

A atividade física regular promove benefícios tanto do ponto de vista funcional – melhoria de capacidades como força muscular, resistência e flexibilidade, como psicológico – melhora o nível de ativação e maior resistência ao estresse e faz com o que o organismo funcione de forma homogênea (KAMEL/KAMEL, 2001, p.70).

A prática regular de exercícios físicos acompanha-se de benefícios que se manifestam sob todos os aspectos do organismo. Do ponto de vista musculoesquelético, auxilia na melhora da força e do tônus muscular e da flexibilidade, fortalecimento dos ossos e das articulações. No caso de crianças, pode ajudar no desenvolvimento das habilidades psicomotoras.

Já no campo da saúde mental, a prática de exercícios ajuda na regulação das substâncias relacionadas ao sistema nervoso, melhora o fluxo de sangue para o cérebro, ajuda na capacidade de lidar com problemas e com o estresse. Além disso, auxilia também na manutenção da abstinência de drogas e na recuperação da autoestima. Há redução da ansiedade e do estresse, ajudando no tratamento da depressão. A atividade física pode também exercer efeitos no convívio social do indivíduo, tanto no ambiente de trabalho quanto no familiar.

Os benefícios gerais são diversos, porém o objetivo maior e mais importante num programa de atividade física está se concentrando no desenvolvimento da percepção da necessidade de adoção de estilos de vida saudáveis, influenciando diretamente na qualidade de vida do ser humano.

4. BENEFÍCIOS DECORRENTES DA PRÁTICA DE ATIVIDADE FÍSICA NA INFÂNCIA

A busca por uma melhor qualidade de vida vem sendo constantemente associada a uma vida não sedentária como ferramenta para promoção e/ou manutenção da saúde. Conforme Burgos (2002, p.160) essa busca pela qualidade de vida tem sido cada vez maior, e tem estreitado a relação saúde-atividade física gerando mudanças no estilo de vida.

Em relação às crianças, a atividade física desempenha papel fundamental sobre a condição física, psicológica e mental. Conforme descrevem Bois et al. (2005), a prática da atividade física pode aumentar a autoestima, a aceitação social e a sensação de bem-estar entre as crianças.

Hohepa, Schofield e Kolt (2006) observaram que jovens estudantes relacionam os efeitos benéficos da prática da atividade física a cinco temas gerais:

a) alegria – resultante da socialização com outros jovens;
b) realização – com o desenvolvimento pessoal e o reconhecimento social;
c) benefícios físicos – relacionados à aparência, desempenho físico e benefícios à saúde;
d) benefícios psicológicos – relativos ao humor e ao aumento de confiança.

Inúmeros benefícios já foram comprovados com relação à atividade física quando praticada desde a infância. Dentre esses ganhos tem-se a diminuição de sintomas depressivos e ansiedade, um efeito de proteção contra as doenças crônico-degenerativas, especialmente as de origem cardiovascular (STEIN, 1999, p. 147).

Independente da fase em que se encontra, a atividade física pode trazer inúmeros benefícios para quem a prática. Na infância, a atividade física pode melhorar o desenvolvimento das crianças. Segundo a Sociedade Brasileira de Pediatria (2008, p. 04) “A atividade física é o comportamento que juntamente com a genética, nutrição e o ambiente, contribuem para que o indivíduo atinja seu potencial de crescimento, desenvolva plenamente a aptidão física e tenha como resultante um bom nível de saúde.”

Além de benefícios ligados diretamente à saúde física, observa-se também que através dessas atividades as crianças aumentam a socialização, visto que em algumas práticas elas terão que conviver com outras crianças que talvez nem conheçam, além da presença de um professor que pode ser uma figura totalmente nova e significativa em suas vidas.

A prática de um exercício físico coletivo, como o futebol ou vôlei, contribui com a sociabilização, ensina as crianças a respeitarem as regras. Perder um jogo ou uma disputa é uma forma dos pequenos aprenderem a lidar com a frustração, ensina a ser persistente e driblar um obstáculo. Ganhar uma competição, colocar uma medalha no peito, é motivo de orgulho e bem-estar, melhora a autoestima.

De açodo com Rose Jr. cita de forma geral os benefícios que as crianças têm ao praticar a atividade física (2009):

A prática de atividade física por crianças […] contribui não apenas para o controle de peso corporal, mas também para uma série de fatores determinantes da saúde individual e coletiva. A promoção de um estilo de vida ativo tem forte influência positiva no padrão de crescimento e desenvolvimento; […] previne ou retarda o aparecimento de fatores de risco cardiovasculares; […] melhora o relacionamento em grupo; minimiza a depressão; e aumenta a autoestima. Dessa forma, o desfecho para esse conjunto de adaptações é um indivíduo com melhor qualidade de vida e bem-estar. (DE ROSE Jr, 2009 p. 220).

Como exposto pelo autor, crianças ativas tem maior chance de se tornarem adultos ativos, mas para que isto aconteça deve-se fazer com que esta atividade gere satisfação para quem a pratica, além de mostrar aos alunos os benefícios que eles têm ao fazer que esta atividade que está sendo praticada se torne um hábito em suas vidas.

A prática de atividade física na infância tem importante papel para prevenção de vaias doenças, sendo assim, ao contrário de alguns mitos populares, exercícios físicos não são prejudiciais para crianças quando realizados de forma segura. Ademais, tal prática promove vários outros benefícios para a saúde infantil, além da prevenção e controle da obesidade. São alguns deles:

  • Estímulo do crescimento e desenvolvimento;
  • Fortalecimento dos ossos, músculos e articulações;
  • Melhora da postura e equilíbrio;
  • Aumento da sensibilidade à insulina;
  • Melhora do perfil lipídico;
  • Melhora da autoestima;
  • Melhora do foco e concentração;
  • Domínio do próprio corpo.

Os exercícios devem ser realizados de forma agradável e leve e ter como principal objetivo desenvolver o hábito no cotidiano das crianças, estimulando-as a gostar dessa prática.

Isso é importante tanto no que diz respeito à saúde infantil quanto do ponto de vista das habilidades sociais. As entidades profissionais, científicas e os meios de comunicação devem considerar, portanto, a atividade física na infância como uma questão de saúde pública, divulgando informações sobre sua importância e implementando programas para a sua prática orientada.

Deve-se fazer com que as crianças mantenham o interesse pela atividade oferecendo sempre alternativas para sua prática. Não pode se esquecer de fornecer aos alunos experiências motoras variadas além de contemplar os interesses individuais e buscar suprir o objetivo do aluno ao ingressar nessa atividade física.

O objetivo principal da prescrição de atividade física na criança e no adolescente é de criar o hábito e o interesse pela atividade física, e não treinar visando o desempenho. Dessa forma deve- se priorizar a inclusão de atividade física no cotidiano e valorizar a Educação Física escolar que estimule a prática de atividade física para toda a vida, de forma agradável e prazerosa, integrando as crianças e não descriminando os menos aptos. (LAZZOLI et al, 1998, p. 108).

A atividade física para crianças, quando ministrada de forma inadequada, pode trazer prejuízos para a maturação do indivíduo, conforme cita De Rose Jr. (2009) condições extremas de treinamento, acompanhadas de outros fatores negativos, muitas vezes presentes no esporte de alto rendimento, como subnutrição e sobrecarga emocional, podem atrasar a maturação.

Outro fator que pode interferir a não adesão de prática de atividade física em crianças é citado por Silva e Costa Jr. (2011, p.45) “No entanto, o acesso facilitado à televisão e videogame diminui a oportunidade de as crianças praticarem atividades físicas”.

Nos dias atuais tem-se também maior acesso a outros equipamentos eletrônicos que distraem as crianças e as deixam longe das práticas de atividade física, como computadores, tablets e celulares, cada vez mais modernos e com mais funções, jogos, entre outras funcionalidades, além de problemas como falta de segurança nas ruas, e conforme citado por Koezuka (2006, apud SILVA E COSTA Jr., 2011)

O acesso facilitado ao microcomputador, o desenvolvimento de videogames mais interativos e instigantes, as atrações disponibilizadas por canais de televisão e pela internet, bem como a percepção de falta de segurança pública, retratada diariamente pela mídia, constituem fatores para a mudança em relação às formas de lazer de crianças e jovens. (SILVA E COSTA Jr, 2011, p. 47).

A criança que prática exercício físico tende a ter uma melhor qualidade de sono, maior capacidade de concentração e aprendizado na escola, além de uma melhora na coordenação motora. Através da atividade física a criança conhece melhor o seu corpo, suas limitações e suas capacidades.

É preciso ressaltar que a importância da atividade física na infância vai além da estética. Ela ajuda a prevenir doenças, muitas das quais surgidas silenciosamente. Também é importante instrumento para auxiliar no crescimento e desenvolvimento motor do jovem e que pode ser fundamental na vida adulta. Praticados em grupo e em forma de jogos cooperativos, por exemplo, ainda ajudam no aprendizado, de forma que as crianças aprendam a competir, mas também a trabalhar em equipe, formando cidadãos conscientes. Sendo assim, crianças que não praticam exercícios físicos tendem a se tornar adultos sedentários.

5. CONSIDERAÇÕES FINAIS

A infância é sem dúvida uma fase muito importante para o desenvolvimento de habilidades e comportamentos que podem acompanhar as pessoas ao longo da vida. A partir dela, constrói-se o alicerce para as outras fases da vida, podendo tal fase influenciar de forma positiva ou negativa.

Às crianças deve-se dar a oportunidade de um desenvolvimento adequado. Com um bom desenvolvimento motor, estimulação das habilidades motoras e intelectuais. Além disto, um bom convívio social e afetivo com os pais, professores e demais pessoas de sua convivência.

No Brasil a prevalência de sobrepeso, obesidade e sedentarismo esta aumentando, sendo os principais pontos relevantes neste contexto é os avanços tecnológicos, propagandas de comidas industrializadas e a inatividade física. Devemos ressaltar que a prática de atividade física deve ser sempre indicada e acompanhada por profissional qualificado, incluindo médicos, fisioterapeutas e profissionais de educação física.

O levantamento do nível de conhecimento e a importância da prática de atividade física na infância fazem-se necessário, pois muitas crianças deixam de brincar de correr, pular, jogar adequadamente por até anos e ficam horas e horas em frente à televisão, jogando vídeo game ou navegando na internet, muitas das vezes rumo ao nada culminando com o aumentando do índice de inatividade física na infância.

A atividade física em crianças, além de ser importante na aquisição de habilidades psicomotoras, é também importante para o desenvolvimento intelectual, favorecendo um melhor desempenho escolar e também melhor convívio social. A prática regular de exercícios pode funcionar como uma via de escape para a energia “extra normal” das crianças, ou seja, sua hiperatividade.

Todas as pessoas necessitam de atividades físicas para o seu desenvolvimento, tanto no aspecto biológico quanto para o conhecimento do corpo, para criar habilidades de controle e coordenação, equilíbrio e harmonia, força e agilidade, em diferentes atividades. Há atividades físicas para todos os gostos e faixas etárias. Mas a atividade nunca deve ser imposta pelos pais e sim o que a criança deseja. Conheçam algumas modalidades esportivas e tire o máximo de proveito. Sendo assim, a atividade física deve ser assegurada e promovida durante toda a vida das pessoas, criando, assim, um estilo de vida ativo, assegurando saúde, disciplina e lazer.

Em virtude dos fatos mencionados anteriormente, considera-se através deste artigo, que o simples fato de se manter uma infância ativa, não é garantia de saúde na vida adulta, mas já é um começo, pois é possível despertar o gosto por uma vida ativa, além de ajudar no crescimento, desenvolvimento físico e social além de ensinar as crianças o valor de hábitos saudáveis e comportamentos que levem ao crescimento de suas potencialidades.

REFERÊNCIAS

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WEFFORT VRS & Lamounier JA. Nutrição em Pediatria: da neonatologia à adolescência. Ed. Manole. 2009.

[1] Pós-graduações: Gestão escolar integradora: administração, orientação, supervisão e inspeção escolar – FACEL (Faculdade de Administração, Ciências, Educação e Letras). Psicopedagogia institucional – FACEL (Faculdade de Administração, Ciências, Educação e Letras). Tutoria em educação a distância – FETREMIS (Faculdade de Educação e Tecnologia da Região Missioneira). Educação especial e Neuropsicopedagogia – UCAM (Universidade Cândido Mendes). Orientação educacional – FETREMIS (Faculdade de Educação e Tecnologia da Região Missioneira)

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Fernando Miranda Arraz

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