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As contribuições dos recursos tecnológicos no processo de ensino aprendizagem do autista

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CONTEÚDO

ARTIGO DE REVISÃO

ALMEIDA, Glória Maria Ribeiro de [1]

ALMEIDA, Glória Maria Ribeiro de. As contribuições dos recursos tecnológicos no processo de ensino aprendizagem do autista. Revista Científica Multidisciplinar Núcleo do Conhecimento. Ano 04, Ed. 08, Vol. 07, pp. 16-34. Agosto de 2019. ISSN: 2448-0959

RESUMO

O pressente resumo tem como finalidade apontar as contribuições dos recursos tecnológicos que são empregues no ensino aprendizagem do aluno com Transtorno do Espectro Autista (TEA). No ambiente escolar a tecnologia traz benefícios, colaborando com o professor no processo de ensino aprendizagem de modo a torna a educação mais eficaz e chamativa para os alunos com TEA, além de auxiliar o professor trazendo a facilidade e melhor desempenho de suas práticas. Entendendo que as atividades prazerosas chamam a atenção da criança, porque não usar estes recursos nas atividades escolares, de modo a impulsionar a aprendizagem? Essas crianças que nasceram na era digital e estabelecem relações diárias com estas tecnologias, é notória a aptidão como elas dominam os aparelhos, e como os mesmos atraem sua atenção por um longo período de tempo. De fato existe a real possibilidade de conquistar um ensino de qualidade destinado aos indivíduos com TEA, e uma aprendizagem significativa, que se faz diferencial e primordial na vida desses seres humanos que por muito tempo não eram inclusos nas práticas regulares, deve-se ter uma afinidade maior com o tempo e o desejo real de buscar formas diferentes, na tecnologia de se alcançar o ensino aprendizagem como ficou elucidado em todo o artigo que o mesmo é possível, com a aliança tecnologia/ensino.

Palavras-chave: Autismo, ensino aprendizagem, TEA, tecnologia, recursos.

INTRODUÇÃO

Nos dias atuais o conhecimento está mais acessível e com uma enorme facilidade, diferente de antigamente, e da mesma forma se dá pela chegada do conhecimento que se tornou mais rápido, além de ser de fácil acesso a todas as pessoas, inclusive crianças, através de smartphones, tablets, computadores entre outros, através desses recursos tecnológicos a tecnologia está presente em praticamente todos os lugares e não seria viável ficar de fora do ambiente escolar.

No ambiente escolar a tecnologia traz benefícios, colaborando com o professor no processo de ensino aprendizagem de modo a torna a educação mais eficaz e chamativa para os alunos, além de auxiliar o professor trazendo a facilidade e melhor desempenho de suas práticas.

Sabe-se que a educação inclusiva é assunto bastante falado, e objeto de pesquisa, há muitos profissionais empenhados em contribuir para o aumento e facilidade do processo de inclusão nas escolas. Os docentes que enfrentam o autismo em suas salas de aula podem confirmar a capacidade que os alunos no dispõem para exteriorizarem seus conhecimentos e habilidades através das tecnologias digitais, transformando este tema incitador. Por esse motivo, se deve colocar um olhar mais firme para a transversalidade dos conteúdos: autismo, ensino e tecnologias (BARROSO e SOUSA, 2018)

Contudo, é notório que a cada ano, as dificuldades se tornam maiores, e não se pode deixar de pensar e refletir sobre esse assunto, essencialmente porque, diariamente, recebe-se em salas de aula, discentes que precisam de um olhar cuidadoso a respeito do seu processo de escolarização. São alunos as mais diversas condições, deficiências físicas, visuais, intelectuais, altas habilidades/superdotação e mais recentemente os alunos com Transtorno do Espectro Autista – TEA (BENINI e CASTANHA, 2016).

Durante os anos sessenta no século passado, de acordo com as mudanças sociais e desenvolvimentos, além das manifestações em prol da cidadania, apareceram documentos oficiais como por exemplo a Declaração dos Direitos da Criança e a dos Direitos do Homem, e partindo desses acontecimentos houveram mudanças na filosofia, em relação a educação das pessoas em situação de deficiência, onde se deu origem a palavra “integração”, onde havia a busca pela reabilitação do aluno (SILVA, 2011; MELO, 2014).

O sujeito com Transtorno do Espectro Autista (TEA), geralmente manifesta um retardo no desenvolvimento da linguagem e complexidade em dar início ou manter uma conversa, repetição da fala de outra pessoa de forma antecipada ou tardia, do mesmo modo podendo apresentar sensibilidades sensoriais incomuns. Conforme cada nível a criança pode mostrar sinais de complexidade mais leves, moderadas ou mais severas. As particularidades que indicam o transtorno são os déficits na comunicação, interação social e comportamentos restritos, repetitivos e estereotipados (DIAS, MACIEL, RODRIGUES, 2019).

A educação escolar tem passado por transformações primordiais ao decorrer de sua história, entretanto, em um número considerável de instituições e sistemas, ainda permanece rígida, estruturada de forma pragmática, sem estímulos que prendam a atenção do aluno. Para Moran (2013), embora as teorias tenham sido desenvolvidas, a pratica continua conservadora, dentro de uma zona de conforto. Apareceram testemunhos nas reuniões com os pais, onde foi citado o constante acesso da criança autista às novas tecnologias. Esses testemunhos narravam que as mesmas mostravam facilidade e desenvoltura no uso dos smartphones e tablets (ZANARDES, 2015).

Logo, Zanardes (2015) ressalta um ponto importante sobre o uso dos recursos nas atividades, pois partindo dos encontros das famílias com a escola apareceu a seguinte questão: Entendendo que as atividades prazerosas chamam a atenção da criança, porque não usar estes recursos nas atividades escolares, de modo a impulsionar a aprendizagem? Essas crianças que nasceram na era digital e estabelecem relações diárias com estas tecnologias, é notória a aptidão como elas dominam os aparelhos, e como os mesmos atraem sua atenção por um longo período de tempo.

O autismo em sua complexidade necessita de técnicas e procedimentos pedagógicos para que o desenvolvimento da aprendizagem e das pesquisas possam sempre contribuir para a inclusão escolar, possibilitando a formação de familiaridades entre alunos e seus pares (ZANARDES, 2015).

Em estudo desenvolvido por Nascimento, Cruz e Braun (2016), verificou-se que o uso do tablet proporcionou técnicas e procedimentos de intermediação, graças ao formato e percepção proporcionados por essa tecnologia que pode ser utilizada em qualquer lugar e de forma bem direta, como pode-se constatar no a seguir:

Neste artigo, as autoras analisaram as fragilidades e potencialidades da interação de três estudantes dos anos iniciais da Educação Básica em processo de alfabetização, pela interface da tecnologia móvel. Dentre os recursos utilizados, o tablet foi identificado como o recurso que melhor favoreceu a manipulação e interação do aluno no ambiente pedagógico, qualificando as estratégias de mediação, pois o formato dessa tecnologia permite que o usuário o utilize em qualquer lugar e em qualquer posição, além de ser um manuseio intuitivo, uma vez que a sua manipulação ocorre de maneira direta, ou seja, com o toque do dedo (NASCIMENTO, CRUZ e BRAUN, 2016; p. 19)

Entretanto outros autores, afirmaram que são poucas as técnicas que tratam da aprendizagem de modo direto em sala de aula, o que logo é fortalecido por Cabral e Marin (2017), ao notarem a necessidade de técnicas pedagógicas para o processo de aprendizagem desses alunos, tanto em pesquisas nacionais quanto em pesquisas nacionais (SILVA, 2018).

INCLUSÃO ESCOLAR

Quando se fala sobre inclusão no Brasil, este que é um tema amplo, abrange muitos setores em meio a sociedade, e um número que deve ser levado em conta de atores. Sobre a inclusão dos alunos com Transtorno do Espectro Autista na escola, faz-se necessário o conhecimento de algumas das particularidades, onde destaca-se o comportamento habitual aos indivíduos com esse diagnóstico. Algumas das particularidades apontadas em crianças e jovens com autismo são os déficits nos campos da interação social e comunicação, e padrões restritos e repetitivos de comportamento além de interesses específicos (BENINI e CASTANHA, 2016).

Sobre a Educação inclusiva, a qual consta na LDB, consiste em um processo em que se expande a cooperação e atuação de todos os estudantes e profissionais da educação nas escolas. Diz respeito a uma reorganização da cultura, da prática e das políticas conhecidas no ambiente escolar de maneira que estas respondam à diversidade humana, uma vez que a escola que inclui, propicia a aprendizagem e a educação para todos (HENRICH, 2012).

Compreende-se por inclusão escolar a introdução e assistência e revisão de alunos que são o público alvo da educação especial em salas de aula comuns do sistema regular de ensino, experimentando as mesmas práticas pedagógicas, mesmo que estas abranjam conhecimentos, recursos, metodologias e estratégias de ação distintas para reposta às suas especificidades (NASCIMENTO, CRUZ e BRAUN, 2016).

Um dos grandes desafios da educação atualmente é a inclusão e escolarização de alunos com TEA. Muitas pesquisas têm mostrado que o trajeto escolar feito por alunos com TEA, comumente não é completo, pois em sua maioria o aluno não apresenta um progresso de nível e etapas como os outros e o Atendimento Educacional Especializado é limitado. Com isso se faz necessário ao professor, acompanhante ou regente, uma formação de acordo com a necessidade, essa que seja adequada que consiga munir o profissional de conhecimento para proporcionar novas estratégias, estas que possam ser eficientes que ajudem na inclusão destes alunos intelectual e socialmente (NASCIMENTO, CRUZ E BRAUN, 2016; LIMA E LAPLANE, 2016; SILVA, 2018).

O desafio de fato, da inclusão e escolarização do aluno com TEA, se dá após o diagnóstico, tornando imprescindível a cooperação e atuação do professor acompanhante, uma vez que este processo, deve ser executado tendo em sua observação dois aspectos fundamentais que são o déficit intelectual e o relacional, e neste seguimento, a atuação, cooperação e conhecimento deste professor determina o foco necessário em uma ou outra área, conforme a intensidade do transtorno (RIOS, 2017; SILVA, 2018).

Em seu artigo “Inclusão social, educação inclusiva e educação especial: enlaces e desenlaces” Camargo (2017) faz uma distinção entre inclusão social e educacional. O mesmo aconselha que o conceito de inclusão tem sido empregue de forma enganada pelo senso comum, que o relaciona de forma exagerada aos estudantes. O exemplo que serve como modelo da inclusão, é extenso e pode ser usado nas mais variadas situações de convívio. Se possibilitada a inclusão social em circunstâncias sociais, os indivíduos os quais deles participam, em sua totalidade, tem seu comportamento reconhecido e valorizado. De forma solidaria e de cooperação, ocorrem a partir do reconhecimento de vantagens sociais como identidade, diferença e diversidade. Consequentemente, os personagens desse contexto não são passivos são modificados por ele e são os responsáveis diretos por sua modificação (SILVA, 2018).

A Lei Brasileira de Inclusão da Pessoa com Deficiência em seu artigo 102, manifesta de forma clara a ideia de grande extensão dos contextos inclusivos, quando determina a noção de desenho universal: “concepção de produtos, ambientes, programas e serviços a serem utilizados por todas as pessoas, sem necessidade de adaptação ou de projeto específico, incluindo os recursos de tecnologia assistiva” (BRASIL, 2015; SILVA, 2018).

No entanto, apesar da grande quantidade de leis que prenuncia os direitos à inclusão social ou escolar, Jesus (2016) assegura que por vezes, é preciso recorrer à essas leis em juízo para que os direitos se tornem alcançados, tratando-se de uma atividade embaraçosa, já que, vai se estar reivindicando algo já antevisto. Para Gobbo, Bonfiglio e Schwartz (2016), o mecanismo legal é real e foi bem construído no sentido de gerar a garantia a inclusão escolar, entretanto, por vezes ela ocorre com falhas e ausência de qualidade, por causa da falta de articulação entre escola e sociedade para garantia dessas leis e isso tem provocado nas famílias e nos demais setores da sociedade envolvidos, uma ansiedade devido à diversidade e dificuldade da situação. Perante a comprovação do diagnóstico, famílias são fragilizadas fazendo-se um tema importante em relação à dinâmica da sociedade (SILVA, 2018).

Há vários anos se tem um grande debate, em relação ao propósito de analisar e avaliar, seus impactos com relação à inclusão escolar.

Para Orrú (2012) uma das particularidades mais relevantes na evolução de boa parte das crianças com Transtornos do Espectro Autista vistas na escola, são os déficits de comunicação e linguagem, inexistência da linguagem verbal ou o seu desenvolvimento retardado. Não são exclusivamente os autistas em circunstância de maior comprometimento mostram dificuldades em sua comunicação, esta aparenta ser uma particularidade existente nas crianças e jovens com esse diagnóstico em todos os níveis (ORRÚ, 2012, p. 39).

Assim, para Benini e Castanha (2016):

[…] as pessoas com autismo costumam ter dificuldade de se expressar adequadamente, apresentando algumas inabilidades quanto à comunicação, sendo as mais comuns à ausência de espontaneidade na fala; fala pouco comunicativa com tendência a monólogos; utilização do pronome pessoal de terceira pessoa; frases gramaticalmente incorretas; expressões bizarras, neologismos; dificuldade de compreensão de informações e significados abstratos, além da ecolalia. Outra dificuldade do desenvolvimento está relacionada à área de interação social. Geralmente as crianças ou jovens com TEA apresentam dificuldades em estabelecer relações sociais com seus pares. Essas inabilidades, muitas vezes intrínseca, podem também ser fortalecidas pelos grupos que não entendem que este é um comportamento peculiar. (BENINI e CASTANHA; p.6. 2016)

Devido as características citadas as crianças ou jovens com este diagnóstico podem até buscar contatos sociais, entretanto terminam ficando isoladas por terem comportamentos diferenciados. Constata-se também nestes indivíduos a condição de inábil pois apresentam dificuldades em reconhecer os sinais sociais, como gestos e intenções.

Contudo, não é o bastante a inserção de hardwares e softwares no ambiente educacional, é muito importante que a escola observe e reflita diante de sua utilização e na promoção significativa de aprendizagem, de forma que o indivíduo tenha a capacidade de elaborar e executar algo de maneira que a construção do conhecimento possa acontecer acerca da resolução de problemas e da comunicação.

Se faz necessário que o corpo docente, especificamente os professores consigam lidar de forma sabia e desenvolvam o processo de ensino-aprendizagem com todos os alunos, sem haver exceções, para esse fim e de suma importância possibilitar aos docentes a participação em cursos e palestras que possam discutir as técnicas educacionais tendo em vista a participação de forma ativa e consciente de todos os alunos no processo de ensino e aprendizagem. Esses que devem abranger todas as necessidades de preparo que os docentes têm para aumentar e fortalecer praticas docentes, que sejam de fato inclusivas, como ressalta Frias e Menezes (2008) e Stochero, Kopplin, Forrati, Pereira, Stamberg, (2017).

Estas crianças nasceram na era digital e convivem diariamente com estas tecnologias, é notável a facilidade com que elas manipulam esses aparelhos e como estes prendem sua atenção por um longo tempo. O autismo em sua complexidade carece de estratégias pedagógicas para o desenvolvimento da aprendizagem e pesquisas sempre podem contribuir para a inclusão escolar e possibilitar o estabelecimento de relações entre os alunos e seus pares (ZANARDES, 2015).

RECURSOS INCLUSIVOS NO ENSINO APRENDIZAGEM

Com um aumento considerável no uso da tecnologia em diversas idades, o que torna o acesso a informações muito fácil, surgem novas maneiras de agir e pensar. Santos, Neto, Junior e Bittencourt (2015) comprovam que um profissional capaz de se reestruturar de acordo com as necessidades do momento, se tornou um profissional mais desejado do que um que sempre se comporta da mesma forma, e que nunca busca mudanças ou aprimoramentos. Assim sendo, ao decorrer do processo de ensino e aprendizagem, os educadores sentem à indispensabilidade de ir em busca aporte das tecnologias da informação como estratégias metodológicas de ensino (STOCHERO, KOPPLIN, FORRATI, PEREIRA, STAMBERG, 2017)

Foi realizada uma revisão elaborada por Keen, Webster e Ridley (2015), sobre os bons resultados acadêmicos de alunos com TEA, logo concluindo que os programas de aprendizagem devem ser examinados e ponderados para diversas formas de aprendizagem, com a análise individual e planejamento. Se tem uma necessidade da comoção de educadores em relação a mutabilidade individual durante o desempenho escolar, e se tem mais de um perfil acadêmico que representam alunos com TEA. A análise particularizada testemunhada pelos professores é um método único, que igualam todos os alunos, não levando em consideração, suas particularidades individuais (SILVA, 2018).

Segundo Henrich (2012), em sua pesquisa o mesmo ressalta a importância dos materiais oferecidos pelo Atendimento Educacional Especializado (AEE), entre os anos de 2005 a 2009, como pode-se comprovar seguir:

Do ano de 2005 até 2009, a Secretaria de Educação Especial fez o envio de 15.551 salas equipadas para todos os estados, incluindo o Distrito Federal. Quanto ao número de municípios contemplados, foram 4.564, o que corresponde a um total de 82% da demanda brasileira. O Atendimento Educacional Especializado (AEE), ao contar com a diversidade de materiais oferecidos a estes municípios, contribui com a qualidade da educação ofertada nas escolas, pois cria um espaço destinado a desenvolver as potencialidades dos alunos que, muitas vezes, não conseguem atingir resultados satisfatórios em sala de aula (HENRICH, 2012; p. 36)

A inclusão de todos nas salas regulares, é a principal função da educação inclusiva, porém para que haja essa inclusão e indispensável um trabalho especifico administrado conforme as necessidades de cada um. Assim sendo, as salas de recursos multifuncionais de Atendimento Educacional Especializado (AEE) pode colaborar de maneira considerável. Porem esse atendimento acontece em um contra turno as aulas nas salas regulares.

Desta forma, Galvão (2009, p 237) evidencia que uma sala de recurso multifuncional é:

[…] certamente é pensada como um importante apoio para o projeto de inclusão de uma escola. Porém, deve haver o cuidado para que esse apoio não se torne, inadvertidamente, um fator de reforço das sequelas do modelo médico, baseado no conhecimento dos especialistas, que desresponsabiliza, que destitui o restante da comunidade escolar do seu papel de corresponsável por todo o processo, podendo tornar-se, portanto, um fator de exclusão e de alheamento de toda a comunidade escolar da participação nesse processo de inclusão (GALVÃO, 2009; p. 237)

Os recursos ofertados nas salas de recursos multifuncionais necessitam abranger funções distintas para cada um (aluno), mas essencialmente gerar resultados para uma maior liberdade das pessoas com necessidade educacionais especiais. E mesmo com suas deficiências e que muitos acreditam que são inábeis, podem aprender e superar seus próprios desafios. (OLIVEIRA e CARVALHO, 2014).

Os exercícios realizados no ambiente de Atendimento Especializado são muito importantes na promoção de progressos consideráveis no processo de aprendizagem desses alunos, uma vez que consideram o ritmo de cada um deles investem em suas necessidades de fato. O AEE deve ser implementado em todas as escolas em que estejam matriculados alunos com deficiências ou transtornos no desenvolvimento que sejam capazes de ter influência em seu ritmo de aprendizagem. Pois a principal ideia é dar assistência às escolas regulares, colaborando para que um número maior de alunos seja inclusos nesse sistema de ensino, acompanhando o que está nos textos das Políticas de Educação Inclusiva do Ministério da Educação (HENRICH, 2012).

Conforme o Art. 13 da Resolução CNE/CEB nº 4/2009, que institui as diretrizes operacionais para o AEE, na educação básica, modalidade Educação Especial, são deveres do professor especializado que atua neste serviço:

I – Identificar, elaborar, produzir e organizar serviços, recursos pedagógicos, de acessibilidade estratégias considerando as necessidades específicas dos alunos público-alvo da Educação Especial;

II – Elaborar e executar plano de Atendimento Educacional Especializado, avaliando a funcionalidade e a aplicabilidade dos recursos pedagógicos e de acessibilidade;

III – organizar o tipo e o número de atendimentos aos alunos na sala de recursos multifuncionais; IV – acompanhar a funcionalidade e a aplicabilidade dos recursos pedagógicos e de acessibilidade na sala de aula comum do ensino regular, bem como em outros ambientes da escola;

V – Estabelecer parcerias com as áreas intersetoriais na elaboração de estratégias e na disponibilização de recursos de acessibilidade;

VI – Orientar professores e famílias sobre os recursos pedagógicos e de acessibilidade utilizados pelo aluno;

VII – ensinar e usar a tecnologia assistiva deforma a ampliar habilidades funcionais dos alunos, promovendo autonomia e participação; […]. (BRASIL, 2009).

Sobre o uso de recursos tecnológicos, muitas pesquisas têm mostrado a eficiência de técnicas metodológicas usando equipamentos de informática como, tablets, notebooks, smartphones e computadores, em busca de melhorar a aprendizagem e interação dos alunos com TEA (LIMBERGER e PELLANDA, 2014; SANTAROSA e CONFORTO, 2015; BONOTTO, 2016; SILVA, 2018).

A utilização das Tecnologias de Informação e comunicação – TIC, é um dos destaques das importantes mudanças que a escola e o professor necessitam incorporar, essas que fazem parte de um variado conjunto de recursos tecnológicos, por exemplo: Computadores, internet e ferramentas que constituem o ambiente virtual, como chats e correio eletrônico, fotografia e vídeo digital, TV, rádio digital, telefonia móvel, wi-fi, websites, ambientes virtuais de aprendizagem para o ensino a distância (EAD), entre outros (TEIXEIRA, 2010; GIROTO, POKER e OMOTE, 2012).

Em estudo, Stochero, Kopplin, Forrati, Pereira, Stamberg, (2017) ressaltam que de acordo com a pesquisa nota-se que a inclusão é indispensável e faz menção a uma educação onde há oferta a todos, possibilidades mais justas perante a sociedade. Sendo assim, partindo dessa ideia o uso de jogos como recursos didáticos, podem auxiliar facilitando o aprendizado das demais disciplinas em especificidade a matemática parra os alunos com TEA, contato que esse recurso seja escolhido com a finalidade de aprimoramento de um ou mis conteúdos ministrados pelos professores, tornando viável a compreensão conceitual partindo da compreensão conceitual a partir do entendimento concreto (STOCHERO, KOPPLIN, FORRATI, PEREIRA, STAMBERG, 2017).

Levando em consideração a necessidade de chegar a um leque de possibilidades e ações que possam ir de encontro a melhora na competência de interagir socialmente da criança com autismo, surge como sugestão o computador como ponte de comunicação e aprendizagem neste processo.

O computador dentro do grupo das tecnologias assistivas, transforma-se em uma importante peça de inclusão área de conhecimento de característica multidisciplinar. Compreende produtos, recursos, metodologias, estratégias, práticas e serviços que visam proporcionar a funcionalidade da ação e da cooperação e atividade de pessoas com deficiência, ditas inaptos ou de mobilidade limitada, tendo como objetivo sua autonomia, independência, qualidade de vida e inclusão social. (ATA VII – Comitê de Ajudas Técnicas – CAT)

Entretanto, não se deve considerar o uso dos ambientes virtuais de aprendizagem exclusivamente como locais tecnológicos, mas favorecidos coletivamente de aspectos humanos e metodológicos, da mesma forma inseridos num contexto sócio histórico, para não fugirmos o erro de uma simples transferência do ambiente digital para o real. (PASSERINO, 2005; BARROSO e SOUZA, 2018).

Essa precaução metodológica, humana e tecnológica se faz necessária para que não se entenda o computador e a internet como uma solução imediata para os problemas sociais e cognitivos que são encarados pelos indivíduos com autismo. Caso contrário, a utilização das tecnologias digitais consistirá como um fim em si mesmo, não possibilitando um avanço de fato, no tratamento e ensino de pessoas no espectro. Torna-se viável, considerar que o ensino associado a tecnologia é um dos meios de construção de relações e de desenvolvimento de processos cognitivos (BARROSO e SOUZA, 2018).

Assim sendo, a aprendizagem de competências sociais, emocionais e cognitivas de pessoas com autismo por intermédio de tecnologias digitais, deve abranger além de computador e internet, precisam valer-se de técnicas que exteriorizem intencionalidade, personalização e humanização.

Em estudo Barroso e Souza (2018) comprovaram que pesquisas atuais sobre a inserção das tecnologias digitais na transmissão de conhecimento a pessoas com Transtorno do Espectro Autista – TEA tem comprovado resultados firmes e assíduos no sentido de corroborar as vantagens das tecnologias digitais para o progresso de competências comunicativas, cognitivas, sociais e emocionais.

Ainda sobre o estudo realizado por Barroso e Souza (2018), sobre os avanços científicos do tema as ferramentas que possuem “touch”, são totalmente relevantes de forma positiva a ajudar no uso e ainda ajudando com a coordenação motora, como é evidenciado a seguir:

Dentre os benefícios constatamos em geral a pertinência das ferramentas digitais para a promoção de maior autonomia, atenção, auto regulação e coordenação viso-motora, reduzindo assim comportamentos de agitação e movimentos disruptivos. Sobre o desenvolvimento da coordenação viso-motora, algumas pesquisas têm demonstrado que as ferramentas imbuídas de tecnologias do tipo “touch” são relevantes por acionarem o sistema háptico e mecanismos neurofisiológicos, bem como permitem maior acessibilidades de pessoas com TEA no manuseio do produto (BARROSO e SOUZA, 2018; p. 8).

Dias, Maciel e Rodrigues (2019) apresentam alguns recursos tecnológicos que colaboram para o desenvolvimento da criança com TEA, ressaltando que a tecnologia que é entretenimento aos adultos concebe também encanto nas crianças, que por vezes apresentam habilidades fantásticas com esses dispositivos. Com portadores do Transtorno do Espectro do Autismo (TEA) esse encantamento e fascínio não é diferente e o contentamento, em alguns casos, pode ser ainda maior. O que se diferencia nessas crianças é o progresso e o aprendizado que cada um dos recursos pode proporcionar. Então, no artigo dos autores já citados neste parágrafo eles apresentaram algumas ferramentas que podem contribuir no estimulo e facilitação das habilidades desde a comunicação e aprendizado, sendo de grande ajuda com a evolução de aprendizagem, já que há uma deficiência por vezes a se fazer entender, assim, resumindo eminentes situações de stress geradas por modificações na rotina.

Sendo assim os autores citam alguns aplicativos que podem ser utilizados para auxilio no processo de alfabetização dos alunos com TEA:

Atualmente, o Google Play apresenta 138 aplicativos, que podem ser baixados gratuitamente, dentre os quais: “ABC do Autismo”, que possui brincadeiras interativas, auxiliando no processo de alfabetização; “OTO- Olhar Tocar Ouvir”, que ajuda os autistas em diferentes níveis do espectro a aprender o alfabeto com imagens e sons. Existem ainda programas como “Bebelê” e “Alfa-Fon” que podem ser utilizados no processo de alfabetização de crianças com TEA. (DIAS, MACIEL e RODRIGUES, 2019; p. 2)

Dessa forma se torna possível um contato mais eficaz no ensino aprendizagem, uma vez que o aluno será estimulado com efeitos visuais e auditivos, dentre esses alguns já são utilizados apresentando um resultado positivo acerca de seu uso, o que também pode implicar nessa relação de ensino aprendizagem, é o comprometimento dos pais para com a alfabetização dos filhos, pois da mesma forma que crianças do ensino regular não portadoras de TEA levam pra casa tarefas escolares para serem respondidas com os pais, os alunos com Espectro Autista também podem se fazer valer deste método, como apontado os aplicativos de fácil acesso pela Google play, que de forma acessível se faz presente em todos os smartphones e tablets, os pais podem ajudar a criança também em suas casas, fazendo o download dos aplicativos e deixando a criança um pouco mais familiarizada, o que funcionaria como um dever de casa, além do proposto pela escola.

Dentre as possibilidades de criações de mais métodos e de estratégias de aprendizagem para os alunos portadores do Espectro Autista, se tem como maior impedimento da aplicação de algumas técnicas a socialização, e confiança. Uma vez que a socialização e interação social solicita uma brusca integração da linguagem verbal e não verbal, assim como dos componentes cognitivos e emocionais (SANTAROSA e CONFORTO, 2015).

Sobre uma das disciplinas escolares mais vistas como a vila, a matemática para alunos com TEA, pode ser um fator de dificuldade mais ainda, tendo em vista que não se trata de uma matéria de fácil compreensão a alguns indivíduos de modo geral, e a respeito disso, Gomes (2007) desenvolveu um programa para o ensino primário da matemática que envolvem questões de adição e subtração. Os autores Nascimento, Cruz e Braun (2016) articularam sobre o programa desenvolvido por Gomes, dando ênfase ao seguinte:

A autora considerou, na elaboração das atividades adaptadas, as características do transtorno, adotando no estudo os princípios de aprendizagem da análise experimental do comportamento, além de técnicas de ensino e observação direta do repertório da participante. Os resultados da pesquisa demonstraram que a participante desenvolveu gradativamente as habilidades ensinadas ao longo do processo de intervenção. Assim, o artigo ressalta a importância do desenvolvimento de técnicas, para o ensino de habilidades escolares (NASCIMENTO, CRUZ e BRAUN, 2016; p. 16).

Sendo assim, os programas, utilizados em computadores, tablets ou smartphones se bem usados podem de forma efetiva auxiliar na compreensão e no processo de ensino e aprendizagem do aluno portador de TEA, como já ressaltado na citação acima, a importância do desenvolvimento de técnicas que possam colaborar para o ensino de alunos com autismo se faz necessário, visto que alguns professores não conseguem trabalhar ainda com meios tão modernos, a busca por uma integração escolar e social partirá desta busca em aprendizagem também do docente em se aprimorar para auxiliar seus alunos

CONSIDERAÇÕES FINAIS

Na tomada de decisão em relação a definição de tecnologias moveis acerca da educação, se projetam praticas inclusivas de acordo com a interface dos recursos digitais, onde observar as características de acessibilidade e uso são de suma importância. Ao executar atos de inclusão escolar e sócio digital não se pode esquecer do público ao qual se quer chegar, neste caso da Educação especial. Alunos com deficiência são matriculados nas escolas públicas brasileiras de ensino regular, e assim com direito à utilizar os recursos que são dispostos nas escolas, que são utilizados para fazer uma ponte durante o processo de ensino aprendizagem.

Ao final da escrita desse artigo, se conclui que o ato de refletir sobre o processo cognitivo dos sujeitos portadores de TEA, não é uma tarefa fácil de se realizar, mas, com a junção da ciência e da tecnologia que juntas podem ser uma verdadeira ponte de acesso para o desenvolvimento de novos métodos, estratégias e um novo modelo de ensino que sejam eficazes nesse sentido.

A tecnologia como aliada da educação, já é considerada como fundamental no processo de ensino aprendizagem, essa que nos dias atuais é ofertada como um recurso que podem cooperar para um desenvolvimento do sujeito autista, se usada de forma consciente e planejada por profissionais comprometidos de fato, com o avançar de forma positiva da inclusão.

Ainda sobre a escrita deste artigo, nota-se que há muitas pesquisas a cerca de um desenvolvimento a longo prazo da relação tecnologia e educação, muitos trabalhos que foram citados, foram implementados em escolas públicas brasileiras, e apresentaram resultados satisfatórios, tendo em vista o crescimento desta relação, não se deve deixar de buscar melhoria dos profissionais da educação em cursos, especializações, de forma que o docente só terá a ganhar pois tornará seu trabalho mais efetivo, mais fácil e prazeroso de ser realizado.

Na visão desta autora, o progresso se intermediado pela escola e pelo desejo docente de ir adiante mesmo com as dificuldades enfrentadas diariamente nas escolas públicas, está por vir. Pois de fato existe a real possibilidade de conquistar um ensino de qualidade destinado aos indivíduos com TEA, e uma aprendizagem significativa, que se faz diferencial e primordial na vida desses seres humanos que por muito tempo não eram inclusos nas práticas regulares, deve-se ter uma afinidade maior com o tempo e o desejo real de buscar formas diferentes, na tecnologia de se alcançar o ensino aprendizagem como ficou elucidado em todo o artigo que o mesmo é possível, com a aliança tecnologia/ensino.

REFERÊNCIAS

______. Lei nº 13.146, de 6 de julho de 2015. Lei brasileira de inclusão da pessoa com deficiência (estatuto da pessoa com deficiência). Brasília, 2015. Disponível em: < http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2015-2018/2015/lei/l13146.htm >. Acesso em: 23 de Jul. 2019.

ATA VII – Comitê de Ajudas Técnicas – CAT – Disponível em: <http://portal.mj.gov.br/corde/comite.asp> Acesso em: 24. Jul. 2019.

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[1] Mestranda em Ciências da Educação pela UNILOGOS. Licenciada em Pedagogia pela Faculdade do Vale do Itapecuru- FAI/ISEC.

Enviado: Agosto, 2019.

Aprovado: Agosto, 2019.

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Glória Maria Ribeiro de Almeida

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