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Tecnologia: Sua gênese e construto social

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CONTEÚDO

ARTIGO ORIGINAL

CALDEIRA, Victor Lucas [1], FERREIRA, Hugo Silva [2]

CALDEIRA, Victor Lucas. FERREIRA, Hugo Silva. Tecnologia: Sua gênese e construto social. Revista Científica Multidisciplinar Núcleo do Conhecimento. Ano 06, Ed. 01, Vol. 02, pp. 37-48. Janeiro de 2021. ISSN: 2448-0959, Link de acesso: https://www.nucleodoconhecimento.com.br/educacao/construto-social

RESUMO

O presente artigo alude às trilhas de desenvolvimento físico e social dos variados processos tecnológicos, processos estes que contribuíram exponencialmente na história e no progresso da humanidade. É indispensável a percepção da relação que os seres humanos constituíram com os meios tecnológicos, relação esta que permite utilizar determinadas ferramentas para satisfazer anseios individuais e coletivos. Desde a pré-História existem relatos do homem modificando o ambiente por meio de ferramentas, podendo ser caracterizado como um avanço exponencial para o período. Na atualidade, dispondo da grande evolução das pesquisas científicas, os aparatos tecnológicos são utilizados integralmente na sociedade, tornando-se uma ferramenta fundamental consolidada e indispensável no cotidiano de muitas pessoas. Aborda-se como método, neste artigo, a pesquisa bibliográfica, que permitiu a compilação de todas as informações necessárias. Apresenta-se, segundo a construção dos saberes, a importância do prisma tecnológico quando comparado ao seu desenvolvimento intrínseco à humanidade, fomentando, a partir dos estudos, energia para a ampliação de pesquisas sobre o tema. Os resultados obtidos por meio dos dados apontam que a tecnologia é mais do que literalmente transformar a natureza que está à volta do ser humano, ela está intimamente ligada ao seu potencial individual e coletivo de evolução.

Palavras-chave: evolução, tecnologia, Ciências Sociais, construtivismo.

1. INTRODUÇÃO

O progresso notável das tecnologias da informação, nos últimos anos, gerou diversas alterações na sociedade quando visto por um prisma geral. Entre essas modificações está a disponibilização de uma quantia crescente de informações, evolução esta que pode ser atribuída à descoberta de novos meios que possibilitam não só a amplificação da capacidade de processamento, mas também o armazenamento de dados. Com a ocorrência progressiva e cada dia mais evidente, esse fenômeno vem sendo não só pesquisado, como avaliado por profusos estudiosos desse campo.

Um dos propósitos que se pretende alcançar com a análise do contingente de informações é a possível geração de conhecimento. Segundo Tuomi (1999), é hierárquica a estrada para o conhecimento. Explicando o conceito anterior, definido por Tuomi, na primeira instância do processo de levantamento, são elaborados os dados. Logo em seguida, são estruturados e então modelados em forma de informação. A informação só se torna conhecimento quando é interpretada/codificada, sendo aplicada em um determinado contexto, ou quando se adiciona significância à própria. O conhecimento torna possível a tomada de decisões, direciona nossas ações e formas de se comportar de acordo com as situações específicas. (SCHREIBER et al., 2002)

É possível notar em Wilson (2002) e em Alavi et al. (2001), a alegação de que o princípio conhecido como conhecimento, envolve diversos processos mentais, entendimentos e até mesmo aprendizagens, e como tal, habita unicamente no consciente dos indivíduos. Ainda nas afirmações dos autores, tudo que se tem vontade de expressar se dá por meio de mensagens, assim sendo, não é possível conceituar como conhecimento, mas como informação. Entretanto, autores como Schreiber et al. (2002), Nonaka e Takeuchi (1995), acreditam que o conhecimento pode ser explicado. Não obstante, a liminar do conhecimento, mas as redes de relacionamento, os padrões, as regras, as tendências, além de outros, podem ser aclarados, constituindo então em ativos do conhecimento.

Os ativos podem, por intermédio dos instrumentos adequados, ser descobertos visando assistência em processos de tomada de decisão, de acordo com Gonçalves (2006).

Todo o processo de descobrimento relacionado ao conhecimento é considerado essencial, pois esse processo possui diversos passos compostos por algoritmos complexos, e que acabam por trabalhar com grandes quantidades de informações que podem estar estruturadas ou não. Essa ocorrência se estabelece como um desafio, considerando as circunstâncias desses processos. Quando esses processos são executados por intermédio de uma infraestrutura computacional inadequada, podem impossibilitar a aquisição de resultados positivamente aceitáveis. Nessa ocasião, um importante papel é exercido pela computação distribuída e acaba se tornando uma solução aparentemente viável no processo de manipulação e organização de grandes volumes de informação.

Conforme os autores Tanenbaum e Steen (2007), com o sistema de computação distribuído, tornou-se possível o uso de agrupamentos de computadores de maneiras independentes que, na perspectiva do utilizador, agem como um sistema singular e coeso. O principal motivo para a utilização desses sistemas é a possibilidade de partilha nos meios disponíveis, tendo como exemplo: bancos de dados, discos, componentes de hardware e os arquivos (COULOURIS; DOLLIMORE; KINDBERG, 2005).

Assim, o uso da computação distribuída se apresentou como saída pertinente para tratar a demanda cada vez mais crescente na quantidade de informação, pois viabiliza o desenvolvimento de sistemas que são capazes de analisar grandes contingentes de informação com a finalidade de retirar ativos de conhecimento habilitados para cooperar no processo de definição de parecer e no desenvolvimento social.

2. O DESPERTAR DA TECNOLOGIA

Os aparatos tecnológicos não são novidade nas sociedades humanas. Ao datar do início de sua existência, o ser humano cria e produz mecanismos com o intuito de suprir suas mais diversas necessidades.

Reconhecemos um avanço tecnológico da mídia clássica após a inauguração da prensa de Gutenberg no século XV. Porém, na segunda metade do século XIX e início do século XX, o jornal, a fotografia, o cinema, o rádio e a televisão avançaram vertiginosamente, configurando uma nova sociedade, uma nova forma de se comunicar e de pensar. (MENDES, 2018, p. 3)

Visto que houve uma mudança significativa em torno do modo de se comunicar e interagir, o ser humano também evoluiu adaptando sua maneira de ver e sentir o mundo físico, aprimorando seus métodos às mais novas tendências do modo de produzir, reconhecendo-se como parte dessas mudanças.

O mundo crescentemente globalizado e as informações passadas de forma rápida pela internet proporcionam uma nova configuração social, que atravessa os setores econômico e financeiro e provocam um choque na forma de aprender dos estudantes de diversas idades. Entretanto, será que realmente há o entendimento acerca do que é tecnologia? Ela é aplicada dentro do contexto educacional? A tecnologia é conhecida de forma íntima, indo além do olhar técnico? Saber ligar um equipamento e conhecer sua funcionalidade torna os indivíduos tecnológicos?

Essas e outras perguntas demonstram a importância das Ciências Sociais, tendo em vista a Filosofia e a Sociologia, visando a real necessidade de nos aprofundarmos no tocante ao conhecimento adquirido e ao aprendizado referente às variadas tecnologias do conhecimento e da informação, inseridas na educação básica.

Pierre Lévy em seu livro, As tecnologias da inteligência: o futuro do pensamento na era da informática (2005), traz um formidável aparato sobre esse novo mundo de conhecimento, informando a necessidade de real aprofundamento e entendimento quanto ao que essa nova configuração da sociedade tem a oferecer. Lévy, demonstra os pontos positivos e analisa as dificuldades enfrentadas com o avanço tecnológico, pois o ser humano passará por um processo cognitivo que precisará de um tempo de adaptação, entendendo que a mente humana não funciona como um simples aparelho de armazenamento de informações.

Os autores John Palfrey e Urs Gasser em seu livro, Nascidos na era digital: entendendo a primeira geração de nativos digitais (2011), também fazem uma análise dessa nova configuração, apontando os benefícios e os males que todos esse universo tecnológico trouxe, deixando claro que não basta termos todos os equipamentos de última geração como computadores se não soubermos usá-lo e tampouco aplicá-lo, principalmente dentro das escolas e em toda rede de ensino.

Portanto, necessitamos de um material abrangente, professores adequadamente qualificados e com mente aberta, despindo-se do senso comum e entendendo que precisarão acompanhar esse avanço, buscando alternativas para a melhor compreensão dessa nova configuração de aprendizado, trazendo uma linguagem de fácil entendimento e tendo como base livros, jornais, revistas e filmes.

3. CAMINHO CONSTRUTIVISTA

Para compreender a evolução, necessariamente é preciso analisar as fases pelas quais a humanidade passou, desde os tempos remotos, considerando sua transformação cultural, a formação e a organização social, bem como o surgimento das cidades e instituições, percebendo ainda, como esses fatos deixaram um legado na conquista e no aprendizado ao longo dos séculos.

Conforme Machado et al.,

Inicialmente é bom lembrarmos que até chegar ao ponto de definir a si próprio, o homem teve uma longa caminhada desde o seu surgimento. Entende-se que o homem surgiu como tantos outros animais, mas aos poucos e muito lentamente foi evoluindo até chegar ao que hoje conhecemos. O homem é um dos animais mais frágeis – se não o mais frágil – da natureza, no sentido de que não foi dotado de garras e presas, ou força física descomunal para enfrentar os outros animais. […] Porém, paradoxalmente, nós somos os animais que conseguem a maior assimilação de informações e conhecimentos e com isso alcançamos alturas inimagináveis aos outros animais. (MACHADO et al., 2015, p. 11)

Avaliando que todo ser passa por várias transformações, tendo em sua vida ciclos com exigências específicas, podemos afirmar que somos uma criança em relação a evolução de inúmeras espécies, diversas existentes e outras já extintas.

Muito embora o senso comum afirme que descendemos dos macacos, a afirmação mais correta é que temos com o macaco um ancestral comum. Temos diferenças morfológicas e comportamentais que podem ser descritas como bastante acentuadas, podendo-se destacar entre elas:

  1. O fato de andarmos sobre duas pernas, devido a modificações em nossa coluna vertebral, pelve, pernas e pés;
  2. O cérebro consideravelmente aumentado, com face e mandíbulas mais curtas;
  3. Modificação nos dentes e na forma parabólica da arcada dentária;
  4. Diferenças estruturais nos braços e nas mãos;
  5. Capacidade de linguagem e de outros comportamentos mais bem elaborados.

Como tantas outras espécies de animais, logo que a humanidade surgiu foi profundamente ligada à coletividade, ou seja, existe uma tendência, na espécie humana, de viver em sociedade apesar de existirem exemplos isolados que demonstram o contrário. Vale destacar que, tendência talvez não seja o termo mais apropriado, pois muitos estudiosos sustentam que a vivência em coletividade é uma necessidade, parte intrínseca da natureza humana o viver em grupos, isso proporcionou o sentimento de segurança, uma alimentação melhor e a continuidade da espécie por meio do acasalamento e da procriação com mais sucesso.

Porém, como todo bando normalmente tem um líder, no convívio humano não foi diferente. Talvez o primeiro critério de liderança tenha sido a força física e, assim, os homens passaram a ser vistos como chefes, possivelmente de uma família e depois, com a junção de várias famílias, veio também a liderança de um grupo ou bando.

Sabe-se que aproximadamente há 10 mil anos, o ser humano, ao se fixar em um determinado território, passou a explorar a agricultura. Houve tarefas delegadas às mulheres, pois ficavam em casa, enquanto os homens se dedicavam à caça que é um serviço mais perigoso e pesado.

Olhar o processo evolutivo, imaginar que há milhões de anos iniciava a jornada do ser humano como parte de um mundo, destacando-se em seu processo construtivo em meio a inúmeras espécies, sobressaindo-se como um ser social que modifica, às vezes por necessidade, outras vezes forçado por circunstâncias naturais ou causais, é de uma grandiosidade espetacular.

Portanto podemos afirmar que o ser humano permanece em plena construção e que por maiores que sejam suas conquistas, está em contínuo processo de aprendizado e desenvolvimento. Carbinatto (2020) em seu artigo publicado na Super Interessante, denominado “Sexta extinção em massa já está acontecendo”, afirma que 99% das espécies que passaram por esse planeta foram extintas. Ou seja, todas as diversas formas de vida que temos hoje, representam apenas 1% de tudo que já existiu.

4. MODIFICAÇÕES SOCIAIS

É de extrema importância ressaltar que, por meio da expansão da sua capacidade cognitiva e de adaptabilidade, os seres humanos criaram ferramentas tecnológicas visando a transposição de problemas naturais ou não. Munidos apenas com seu intelecto, caminharam em direção a superação de todos os adventos que ocorreram em sua passagem pela história.

A tecnologia não se resume somente a aparelhos eletrônicos, tais como televisão, rádio, computadores, celulares, entre outros. Levando em consideração que, tecnologia é o “agrupamento de conhecimentos e princípios científicos que se aplicam ao planejamento, à construção e à utilização de um equipamento em um determinado tipo de atividade”. (KENSKI, 2003, p. 18)

As tecnologias em si não atuam como maquinário propulsor de modificações sociais. O que promove as transformações é o que se faz das tecnologias em favor da sociedade, ou seja, seu uso na comunicação, educação ou na indústria não significam que estejam promovendo evolução nesses setores, é a finalidade de uso e sua aplicação que trazem desenvolvimento às esferas sociais.

Almeida discorre sobre o uso da TIC:

O uso da TIC com vistas à criação de uma rede de conhecimentos favorece a democratização do acesso à informação, a troca de informações e experiências, a compreensão crítica da realidade e o desenvolvimento humano, social, cultural e educacional. (ALMEIDA, 2005, p. 71)

Mudanças ocorridas nos vários contextos humanos, desde a gênese da evolução do homo sapiens, são acessíveis porque gerações se dedicaram à investigação da natureza e de seus mistérios, desertando de antigas crenças e dogmas para questionar tenazmente a realidade. Limitando a perspectiva histórica, deixando de lado a contribuição da Grécia clássica e de outras culturas da Antiguidade, podemos dizer que as ciências modernas, que permitem a mudança da tese técnica científica para aplicação prática no cotidiano, tiveram seu surgimento durante o Renascimento europeu.

Nomes do pensamento filosófico e da arte, como Leonardo da Vinci (1452-1519) — cientista e artista, arquétipo do homem renascentista —, Nicolau Maquiavel (1469-1527) — precursor da ciência política —, Nicolau Copérnico (1473-1543), —matemático e astrônomo —, e por fim, Galileu Galilei (1564-1642) — físico, matemático, astrônomo e filósofo —, instigaram a alteração dos dogmas e a perspectiva da visão das igrejas cristãs para tentar desvendar os mistérios da natureza. Nesse espaço de tempo, o olhar científico moderno voltou-se para o mundo, opondo-se ao senso comum.

O uso do método racional que se somou ao método indutivo, em um período subsequente, permitiu a aplicação prática desse conhecimento que se traduziu no desenvolvimento tecnológico do século XlX. Deve-se lembrar que o método indutivo corresponde ao conhecimento que se estabelece através da observação e da repetição de um mesmo evento.

O desenvolvimento industrial-tecnológico mudou a forma de viver da população europeia. Segundo Machado, Amorim e Barros, sobre a vida urbana e rural:

As cidades ganharam importância em relação à vida no campo, as manufaturas e depois as indústrias substituíram as formas de produção da velha sociedade, e o consumo ganhou proporções cada vez maiores diante da necessidade de desenvolvimento da produção de mercadorias. (MACHADO; AMORIM; BARROS, 2016, p. 133)

Assim, as cidades tomaram o papel principal que antes estava voltado à vida no campo. Complementando a linha de pensamento, Kenski (2003) disserta que as tecnologias da comunicação geram interatividades capazes de interrelacionar-se com diferentes canais de suporte, como computadores, rádios e demais aparelhos, interferindo até mesmo no hábito, não só individual, mas na esfera da sociabilidade humana. O autor completa ressaltando o fato de que uma nova cultura está sendo criada e o seu resultado é uma mudança do convívio social.

A rápida urbanização, acompanhada do desenvolvimento tecnológico que culminou também no desenvolvimento de revolucionários modelos de produção e organização e dos meios de comunicação, sendo possível citar a criação do telégrafo e posteriormente o telefone, chamou a atenção de muitos intelectuais que pleiteavam compreender como essas mudanças afetavam o homem moderno. A busca por novos conhecimentos, a construtiva curiosidade em relação ao comportamento, ao modo de pensar e agir, e as perspectivas é que levaram o ser humano não só o fomentar, mas também a expandir o desdobramento das ciências voltadas aos estudos das relações humanas, sendo mais específico, a sociologia.

5. METODOLOGIA

O processo de produção deste artigo, tem sua gênese na coleta de dados mediante pesquisa bibliográfica, meio este, primordial para a construção de aprendizagens com bases científicas. Espera-se, com esta produção, instigar novas pesquisas qualitativas e quantitativas sobre o tema em questão.

6. CONSIDERAÇÕES FINAIS

Desenvolver uma análise crítica alusiva às novas tecnologias, expõe a importância da desconstrução do senso comum. Contudo, individualmente, essa medida não responde todas as questões relacionadas as transformações sociais e tecnológicas que ocorrem constantemente. Existe a necessidade de uma melhor compreensão do desenvolvimento das relações instauradas entre os seres humanos e as máquinas, evidenciando que os avanços tecnológicos disponibilizam variadas possibilidades, desconstruindo o receio instaurado pelo medo de novas mudanças. Os seres humanos e a natureza encontram-se em contínuo processo de transformação, advindos de fatores naturais ou causais, e essa necessidade de acúmulo de conhecimentos é o que torna os seres humanos únicos em relação a variadas espécies.

A indispensabilidade de englobar as tecnologias da informação e da comunicação (TIC’s), aos sistemas de educação, demonstram sua importância não só como recurso didático utilizado para enriquecer as práticas pedagógicas, mas também como ferramenta intrínseca ao desenvolvimento do ser humano. Para tal objetivo é necessário instaurar um novo paradigma educacional, abarcando uma postura diferenciada dos profissionais da educação juntamente aos estudantes e a comunidade, havendo a necessidade de uma nova visão do ambiente escolar, da sala de aula, dos princípios que norteiam o ensino, e a função social da educação relacionada aos meios tecnológicos.

7. REFERÊNCIAS

ALAVI, Maryam et al. Review: Knowledge Management and knowledge management systems: Conceptual foundations and research issues. MIS Quarterly, v. 25, n. 1, p. 107-136, 2001.

ALMEIDA, Maria Elizabeth Bianconcini de. Tecnologia na escola: criação de redes de conhecimentos. In: ALMEIDA, Maria Elizabeth Bianconcini de; MORAN, José Manuel. (Org.). Integração das Tecnologias na Educação. Brasília: Ministério da Educação; Seed, 2005. Disponível em: <http://portal.mec.gov.br/seed/arquivos/pdf/2sf.pdf>. Acesso em: 04/06/2020. p. 70-73.

CARBINATTO, Bruno. Sexta extinção em massa já está acontecendo – e mais rápido do que se pensava. SuperInteressante, 4 jun, 2020. Disponível em: <https://super.abril.com.br/ciencia/sexta-extincao-em-massa-ja-esta-acontecendo-e-mais-rapido-do-que-se-pensava/>. Acesso em: 11/12/2020.

COULOURIS, George; DOLLIMORE, Jean; KINDBERG, Tim. Distributed Systems: Concepts and Design. 4th ed. Boston: Addison-Wesley Longman Publishing, 2005.

GONÇALVES, Alexandre Leopoldo. Um modelo de descoberta de conhecimento baseado na correlação de elementos textuais e expansão vetorial aplicado à engenharia e gestão do conhecimento. 2006. 196 f. (Doutorado em Engenharia de Produção)–Programa de Pós-Graduação em Engenharia da Produção, Universidade Federal de Santa Catarina, Florianópolis, 2006. Disponível em: <https://repositorio.ufsc.br/xmlui/bitstream/handle/123456789/88650/236626.pdf?sequence=1&isAllowed=y>. Acesso em: 02/12/2020.

KENSKI, Vani Moreira. Tecnologias e ensino presencial e a distância. 3. ed. Campinas: Papirus, 2003. Disponível em: <http://paginapessoal.utfpr.edu.br/kalinke/grupos-de-pesquisa/pdf/2019-1/Tecnologias%20e%20Ensino%20Presencial%20e%20a%20Distancia%20-%20Kenski-2003.pdf/at_download/file>. Acesso em: 02/12/2020.

LÉVY, Pierre. As Tecnologias da inteligência: o futuro do pensamento na era da informática. Rio de Janeiro: Coleção Trans, 2005.

MACHADO, Igor José de Renó; AMORIM, Henrique; BARROS, Celso Rocha de. Sociologia Hoje: ensino médio, volume único. 2. ed. São Paulo: Ática, 2016. Disponível em: <https://forumninja.org/wp-content/uploads/wpforo/attachments/2/1640-Sociologia-Hoje-Volume-nico-2016-tica.pdf>. Acesso em: 02/122020.

MACHADO, José Adir et al. (Org.). Antropologia filosófica e sociológica. Londrina: Editora e Distribuidora Educacional, 2015.

MENDES, Maely da Silva. Educação e Tecnologia. Manaus: Pós-graduação Idaam, 2018. Disponível em: <http://repositorio.idaam.edu.br/jspui/bitstream/prefix/109/1/EDUCA%c3%87%c3%83O%20E%20TECNOLOGIA.pdf>. Acesso em: 01/12/2020.

NONAKA, Ikujiro; TAKEUCHI, Hiro. The knowledge-creating company. Oxford: Oxford University Press, 1995.

PALFREY, John; GASSER, Urs. Nascidos na era digital: entendendo a primeira geração de nativos digitais. Porto Alegre: Artmed, 2011.

SCHREIBER, Guus et al. Knowledge Engineering and Management: the CommonKADS Methodology. MIT: Massachusetts, 2002.

TANENBAUM, Andrew Stuart; STEEN, Maarten van. Sistemas distribuídos: princípios e paradigma. 2. ed. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2007.

TUOMI, Ilkka. Data is more than knowledge: implications of the reversed knowledge hierarchy for knowledge management and organization memory. Journal of Management Information Systems, v. 16, n. 3, p. 103-117, Winter 1999.

WILSON, Thomas Daniel. The nonsense of knowledge management. Information Research, v. 8, n. 1, Oct. 2002.

[1] Licenciatura em Sociologia.

[2] Pós Graduado em Docência do ensino Superior, MBA em Gestão de pessoas e Educação Corporativa, Bacharel em Administração, Tecnólogo em Processos Gerenciais e Mestrando em Administração.

Enviado: Novembro, 2020.

Aprovado: Janeiro, 2021.

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Hugo Silva Ferreira

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