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Educação inclusiva: Reflexões a partir da visão de estudantes de pedagogia

RC: 49149
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CONTEÚDO

ARTIGO ORIGINAL

SILVA, Gesilda Maia Santa Cruz [1], MELO, Jedida [2]

SILVA, Gesilda Maia Santa Cruz. MELO, Jedida. Educação inclusiva: Reflexões a partir da visão de estudantes de pedagogia. Revista Científica Multidisciplinar Núcleo do Conhecimento. Ano 05, Ed. 04, Vol. 04, pp. 141-170. Abril de 2020. ISSN: 2448-0959, Link de acesso: https://www.nucleodoconhecimento.com.br/educacao/estudantes-de-pedagogia

RESUMO

A educação inclusiva tem como premissa a inclusão efetiva dos alunos, quaisquer que sejam as etapas em que se situem, e ainda as suas limitações. Um dos principais desafios da educação inclusiva está na preparação do professor, este deverá estar preparado ao adentrar em sala de aula com métodos e saberes que o auxiliem na integração dos estudantes. Diante do exposto, a presente pesquisa teve como objetivo divulgar a importância e os desafios sobre educação inclusiva a partir da perspectiva de discentes do curso de licenciatura em pedagogia. Para tanto, realizou-se uma pesquisa quanti-qualitativa, por meio de questionário, com graduandos do curso de pedagogia. Ao todo, participaram da pesquisa 33 estudantes. Foi observado com as respostas diferentes posicionamentos, mas uma concordância dos licenciando a respeito da importância de se discutir o tema, principalmente estando em posição de futuros professores. Os dados revelam aspectos importantes da formação docente para com a educação inclusiva e fornecem dados importantes para educação.

Palavras-chave: Formação de professores, currículo, didática, competências.

INTRODUÇÃO

Sabe-se, que atualmente existe uma grande necessidade de mudança social nos currículos de ensino, assim como profissionais capacitados, e esta formação é adquirida da universidade, momento de formação acadêmica e pessoal destes profissionais (SILVA; CÉZAR, 2015).

Existem grandes desafios relacionados a mudanças nas estruturas curriculares, melhorias na formação de profissionais, infraestrutura escolar e outros. Destacando o fato de que os conteúdos das disciplinas apresentam relações direta com a cultura, bem como a própria organização social.

A educação inclusiva (EI) apresenta como premissa a inclusão efetiva de estudantes em qualquer que seja as etapas ou modalidades em que estes estão situados, considerando suas limitações. Almeja-se um convívio entre todos, no intuito de corroborar com a minimização dos preconceitos e favorecendo a redução dos tipos de exclusão ainda existentes no ambiente escolar.

Questionar sobre EI, é analisar o poder da educação, como meio transformador, a começar pela sala de aula, esta sendo um ambiente acolhedor para que o estudante possa ter autonomia no seu aprendizado, independentemente de possuir alguma deficiência.

[…] o saber docente não é uma coisa que flutua no espaço: o saber dos professores é o saber deles e está relacionado com a pessoa e a identidade deles, com a sua experiência de vida e com sua história profissional, com as suas relações com os alunos em sala de aula e com os outros atores escolares na escola, etc. (TARDIF, 2002).

Mediante a prática que os licenciados poderão agregar novos saberes, aos já existentes, entender seu papel como mediador do conhecimento, e entender sua importância na EI. Tavares, Santos e Freitas (2016) destacam em seu trabalho que a formação de professores é um assunto atual e tem sido motivo de preocupação entre acadêmicos que pesquisam a EI, além de ser alvo de várias políticas públicas.

Diante dos fatos expostos, o presente estudo objetivou divulgar a importância e os desafios sobre educação inclusiva por meio da visão dos estudantes de licenciatura em pedagogia.

METODOLOGIA

ÁREA DE ESTUDO

A pesquisa foi realizada na região de Pernambuco, estado do nordeste do Brasil, no qual possui uma estimativa populacional em 2019 de 9.557.071 habitantes. Sendo banhado pelo oceano Atlântico (L) e, ocupa uma área de 98 149,119 km², tendo Recife como sua capital.

COLETA E ANÁLISE DE DADOS

Para coleta de dados utilizou-se um questionário, contendo 11 questões objetivas e subjetivas sobre o tema. O método de pesquisa é denominado Survey. A pesquisa Survey pode ser descrita como a obtenção de dados ou informações sobre características, ações ou opiniões de determinado grupo de pessoas, indicado como representante de uma população-alvo. Nesse tipo de pesquisa, o respondente não é identificável, apresentando, portanto, sigilo garantido.

Em relação e estruturação dos dados. As respostas atribuídas pelos estudantes durante a coleta de dados foram analisadas qualitativamente. As questões foram identificadas por códigos, a fim de facilitar na discussão dos resultados. Foi utilizada a letra “Q” (questão), na qual são seguidas por uma sequência de números, por exemplo: Q1 – Questão 1. A identificação dos participantes seguiu o mesmo padrão, com a utilização da letra “P” (pessoa), por exemplo: P1 – pessoa 1. Uma amostragem de cada resposta foi agrupada e descrita de modo a facilitar o entendimento dos leitores.

PROCEDIMENTOS ÉTICOS

No momento da aplicação dos questionários com os participantes desta pesquisa, foi repassado o Termo de Consentimento Livre e Esclarecido (TCLE) para que analisassem as finalidades descritas da proposta, assim como o risco-benefício que sua participação poderia ocasionar. O TCLE destacou pontos específicos que assegurasse o sigilo das informações pessoais dos participantes, de forma a proteger a privacidade destes.

RESULTADOS E DISCUSSÃO

Participaram da presente pesquisa 33 graduandos do curso de Licenciatura em Pedagogia. Em relação a idade média dos participantes (Q1), observou-se a maioria na média entre 19 a 25 anos, com 13 pessoas dentro da referida média (Figura 1).

Figura 1. Média de idade dos participantes da pesquisa

Fonte: Autora do trabalho (2019)

A partir dos dados observa-se que a maioria dos graduandos é jovens, o que pode ser explicado pelo fato de que com o passar do tempo o ingresso na universidade está sendo rápido.

Ainda em relação às características dos participantes (Q2), observou-se uma maioria de pessoas do sexo feminino com 29 pessoas, em relação à presença masculina os entrevistados, sendo apenas 4 participantes, do total (Figura 2).

Figura 2. Sexo dos participantes da pesquisa

Fonte: Autora do trabalho (2019)

De acordo com o Censo da Educação Superior (2018) as mulheres são maioria na educação superior brasileira. De acordo com o levantamento do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep), o sexo feminino predomina em relação ao número de estudantes matriculados em instituições públicas e privadas e nas modalidades presencial e a distância.

Ao total, foram 8.450.755 matrículas, incluindo universidades, faculdades, centros universitários e institutos federais. Esta predominância também foi verificada no ano anterior, quando as mulheres lideraram o número de matrículas presencial e a distância.

Sobre a localidade dos participantes da pesquisa (Q3), observou-se que a maioria era da Grande Recife, tendo um total de 28 participantes (Figura 3).

Figura 3. Distribuição dos participantes por localização

Fonte: Autora do trabalho (2019)

Este fato pode ser explicado em função de Recife ser a principal sede de universidades, faculdades, dentre estas, tendo, consequentemente, maior número de estudantes, assim pelo fato da coleta de dados terem sido realizadas na Grande Recife.

Em relação ao período do curso em que os participantes se encontravam (Q4), observou-se uma maioria no sexto período do curso, com 20 participantes totais, seguido do oitavo período com dez participantes (Figura 4).

Figura 4. Período do curso dos praticantes da pesquisa

Fonte: Autora do trabalho (2019)

Ver-se um maior número no período considerado intermediário, onde os estudantes a partir de disciplinas, projetos, atividades complementares e etc. meios que o auxiliem na sua construção docente. Em contrapartida, aqueles que se se encontram no oitavo já apresentam uma carga maior de informações, no qual foram moldando sua formação ao longo da jornada acadêmica.

Ao serem questionados o que eles entendiam sobre educação inclusiva (Q5) algumas respostas puderam ser destacadas no Quadro 2.

Quadro 2. Recorte de algumas respostas dadas pelos graduandos, participantes da pesquisa

P1: “Educação que reconhece e valoriza os diferentes”
P2: “É uma modalidade que inclui crianças com transtornos, deficiências e dificuldades de habilidades”
P4: “A educação que está aberta para todos as possibilidades humanas e oportunidades a adesão de todos”
P8: “Educação que deve incluir as crianças com deficiências, metodologias de educação para todos”
P14: “Uma educação sem segregações, com oportunidades acessos e capacitações”
P20: “Uma educação onde todos tenham oportunidades iguais”
P21: “Uma educação onde todos se sintam incluídos e acolhidos”
P27: “Acredito que deveria nos ensinar como ensinar, quais as estratégias usar em sala”
P30: “Educação para todos”

Fonte: Autora do trabalho (2019)

Ressalta-se também o fato de que 30% dos participantes optaram por não responder à questão.

A efetivação da questão inclusiva no meio escolar se baseia na defesa de princípios e valores éticos, nos ideais de cidadania e justiça, para todos. Para Sassaki (1997) inclusão é:

Um processo pelo qual a sociedade se adapta para poder incluir em seus sistemas sociais gerais pessoas com necessidades especiais e, simultaneamente, estas se preparam para assumir seus papeis na sociedade. (…) Incluir é trocar, entender, respeitar, valorizar, lutar contra exclusão, transpor barreiras que a sociedade criou para as pessoas. É oferecer o desenvolvimento da autonomia, por meio da colaboração de pensamentos e formulação de juízo de valor, de modo a poder decidir, por si mesmo, como agir nas diferentes circunstâncias da vida.

A proposta de EI segundo Marinho (2018) é proporcionar recursos materiais e humanos para o atendimento conveniente dos alunos que demandam esses serviços, visando a promoção de uma educação que aceita, respeita e promove as diferenças, disponibilizando possibilidades de aprendizagem, independente das dificuldades sejam ela qual for.

São muitos os desafios ao se inserir a EI no meio escolar, acadêmico e social. De acordo com Pimenta (2002) e Mendes (2012) durante a formação inicial, outras competências precisam ser trabalhadas como a elaboração, a definição, a reinterpretação de currículos e programas que propiciam a profissionalização, valorização e identificação do docente.

Deimling (2013) afirma que além de ser um direito, a EI é uma resposta inteligente às demandas do mundo contemporâneo. Nesse sentido, incentivando uma pedagogia não homogênea, e com competências interpessoais. Segundo o autor, a sala de aula deveria espelhar a diversidade humana, não a esconder.

Quando questionados quais aulas já foi mencionado sobre educação inclusiva (Q6), percebe-se uma quase totalidade afirmando que já foram mencionadas, apesar da grande parte, não exemplificar, apenas um participante citou que “não” (Quadro 3).

Quadro 3. Repostas dos participantes sobre a menção da EI em sala de aula

P2: “Sim, dificuldade em altas habilidades, psicomotricidade, neurociências”
P3: “Sim, relações interpessoais, dificuldades de aprendizagem e altas habilidades, psicomotricidade ensino, neurociências e educação”
P5: “Não”
P12: “Sim”
P18: “Sim, praticamente todas”
P24: “Sim, autismo, língua de sinais”
P27: “Sim, estamos estudando LIBRAS, mas já tivemos aula de altas habilidades, TDH”
P28: “Sim, em todas”
P31: “Sim, não muito, alguns professores mencionam. Existe apenas duas disciplinas de educação inclusiva. Libras e fundamentos do ensino da educação inclusiva”
P33: “Sim, a maioria”

 Fonte: Autora do trabalho (2019)

Estudos e pesquisas sobre a formação de professores, incluindo a formação inicial, estes sendo desenvolvidos por meio de diferentes ângulos e concepções. Alguns destes estudos discutem sobre a importância de esta formação oferecer os conhecimentos necessários e essenciais para a atuação pedagógica dos professores em sala de aula (GILON; CARDOSO, 2014).

Quando se comenta sobre a formação do professor para a atuação nos anos iniciais do ensino fundamental com alunos com NEE, apresenta como ênfase à sua formação geral, dada nos cursos de Pedagogia, e não mais à formação do professor habilitado em Educação Especial. Entretanto, as habilitações em Educação Especial ou em suas áreas específicas foram extintas pelas Diretrizes Curriculares do Curso de Pedagogia (Resolução CNE/CP Nº 1/2006). Porém, não se pode desconsiderar a relevância e a necessidade da formação desse profissional e de seu papel no processo de inclusão escolar.

É imprescindível que, na durante a formação em Pedagogia, o estudante e futuro professor adquira os conhecimentos essenciais e necessários para o desenvolvimento de trabalhos colaborativos com especialistas em Educação Especial – e demais profissionais necessários – almejando à inclusão desse aluno, em seu sentido concreto, no sistema regular de ensino.

Quando questionados se na grade curricular do seu curso existe disciplinas relacionada com a educação inclusiva (Q7), novamente, a grande maioria afirmou que sim, apenas um respondeu não ter, bem como um participante optou por não responder (Quadro 4).

Quadro 4.  Respostas dos estudantes sobre o fato de existir ou não disciplinas relacionadas a EI na grade curricular

P2: “Sim, dificuldades em altas habilidades. Psicomotricidade, neurociências, libras, coordenação pedagógica”
P4: “Sim, dificuldades de aprendizagem e altas habilidades, educação inclusiva”
P6: “Sim, libras”
P12: “Sim”
P13: “Sim, até agora: gênero e sexualidade, libras, cultura afro indígena”
P15: “Sim, disciplina de educação especial”
P16: “Sim, libras, educação inclusiva”
P18: “Sim, educação inclusiva, ludicidade, ética, filosofia, política, etc.”
P19: “Em branco”
P22: “Não”
P27: “Sim, altas habilidades e TDH, libras”
P28: “Sim, dificuldades de aprendizagem e educação especial”
P29: “Sim, libras, educação especial/inclusiva”
P30: “Sim, libras, educação inclusiva”
P31: “Sim”
P32: “Sim, educação especial e libras”

Fonte: Autora do trabalho (2019)

Sabendo da importância de se ter disciplinas que promovam a discussão de temas, tal como é a EI, verificou-se que a maioria dos graduandos já participou de disciplinas envolvendo tal tema, mesmo que de forma especifica, em alguns casos, mas que este está presente em sua grade curricular.

Observa-se, portanto, que ao concluírem seu curso, o futuro professor deve estar preparado para inúmeras situações e diferentes tipos de alunos que poderão se deparar em sala de aula. Neste caso, estes precisam estar munidos de ferramenta, didática e conhecimento, nas quais são habilidades adquiridas ao longo de seu percurso acadêmico.

A formação de professores para que trabalhem dentro da que se espera da capacitação ampliada, voltada as necessidades do mercado de trabalho. Nesse aspecto, a competência acaba assumindo um papel importante, tendo como finalidade a preparação do indivíduo para este mercado. Para adquirir estas competências, uma alternativa, são as disciplinas ministradas no curso, projeto, estágio, assim como atividades educativas (JOHNERM, 2016).

Ao responderem sobre qual a importância de discutir educação inclusiva (Q8), verificou-se algumas respostas bastante interessantes, incluindo a empatia, a importância da grade curricular, e para eles como futuros pedagogos. Observou-se também que 12,12% dos participantes optaram por não responder (Quadro 5).

Quadro 5. Respostas dos participantes quando questionados sobre a importância de se discutir sobre EI

P2: “Para nós futuros pedagogos ter como base de como preparar uma aula para essas crianças respeitando seu limite, tempo e faixa etária; aplicar a mesma atividade para crianças com dificuldades sendo de forma diferenciada da criança regular”
P3: “De grande importância, pois vivemos num mundo de diversidade (globalizado também) e como educadores temos o dever de “incluir” essa matéria, assunto, discussões sobre ele”
P4: “Devemos estar conscientes dos deveres de todos, a necessidade de oportunidade a educação para eles e entender como trabalho”
P5:São necessárias metodologias ativas e educativas para alunos com deficiência e especiais para que se sintam habilidosos e se tornem parte uma família educacional dentro de uma faculdade ou escola”
P6: “Porque vamos lhe dar com diversos tipos de alunos, com diferentes características e precisamos saber lidar”
P7: “É bastante importante já que vivenciamos todos os dias com crianças, e algumas tem algumas necessidades especiais”
P8: “Importância de saber como mediar as metodologias em sala de aula sabendo utilizar as ferramentas de apoio, construindo um bom plano de aula adaptado”
P9: “Como educadores devemos compreender que todos independente das suas dificuldades de aprendizagem, podem aprender”
P10: “A partir do momento que a educação é para todos, os professores precisam aprender a lidar não só com os neurotípicos, mas também com atípicos e também com qualquer outro tipo de dificuldade que as pessoas tenham”
P11: “Nós enquanto estudantes, devemos saber como agir diante de situações como essa”
P13: “Abre espaço para aprender sobre a condição humana”
P14: “Total importância! Como lidar com as crianças deficientes sem entender, sem estar capacitados para desenvolver o ensino aprendizagem? Não haverá inclusão desta forma”
P16: “Sensibilizar principalmente, atender para relação humana”
P17: “Temos todos tipos de alunos. Devemos ter o conhecimento na área para incluir todos na sociedade”
P18: “Fazer com que os pedagogos consigam passar para seus alunos um olhar de igualdade e compaixão para as diferenças no dia a dia”
P20: “É de suma importância, uma vez que em sala nos deparamos com crianças de vários níveis cognitivos”
P21: “Garantir o direito a educação a todas as crianças sem distinção ou exclusão”
P23: “Acho importantíssimo pois, nos ajuda a compreender que educação faz parte de todos, sem escolher como cada um é. E nos humaniza”
P24: “Acho muito relevante a inclusão e é notório que a um número muito grande de pessoas com deficiência e precisamos estar preparados para atender essa necessidade”
P25: “Para que ficarmos habilitados na prática onde tem alunos especiais”
P26: “É importante para nos preparar para atender as demandas que iremos enfrentar em sala de aula”
P28: “A importância é de formar futuros profissionais preparados para o futuro e ajudar a desconstruir determinados preconceitos”
P30: “Essencial visto que o nosso cenário na educação é de cada vez mais estarmos lidando com criança que apresente algum tipo de transtorno ou dificuldade de aprendizagem, onde temos que saber como lidar e inseri-las no contexto da escola”
P31: “É fundamental. Estamos falando do dia a dia do professor. Sobre uma mudança do paradigma educacional. Não existe educação normal + educação inclusiva, ao meu ver todo o sistema educacional precisa ser inclusivo”
P32: “Bem a importância é poder dar oportunidade de direito aqueles que na verdade tem seus direitos garantido pela constituição e para podermos vê-los como cidadãos de direito”
P33: “A inclusão, para poder acontecer de fato precisa ter início dentro do indivíduo, o pedagogo precisa acreditar, desejar e lutar pela inclusão no curso de pedagogia e desenvolver subsídio para garantir tal direito”

Fonte: Autora do trabalho (2019)

Sabendo do fato de que, como futuros pedagogos, e consequentemente professores precisam estar preparados para se deparar com diferentes realidades, incluindo a de ter alunos com necessidades especiais, por isso as repostas são tão importantes, ao trazer suas respectivas observações sobre o tema.

Segundo Geubert (2007) “a Educação é um direito de todos e deve ser orientada no sentido do pleno desenvolvimento e do fortalecimento da personalidade”. Ainda nesse cenário, tem-se:

Além de ser um direito, a Educação inclusiva é uma resposta inteligente às demandas do mundo contemporâneo. Incentiva uma pedagogia não homogeneizadora e desenvolve competências interpessoais. A sala de aula deveria espelhar a diversidade humana, não a esconder. Claro que isso gera novas tensões e conflitos, mas também estimula as habilidades morais para a convivência democrática. O resultado final, desfocado pela miopia de alguns, é uma Educação melhor para todos (CARVALHO et al., 2017).

Ao analisar os objetivos gerais da educação, é importante destacar que não estaremos realizando um processo de inclusão, pois os mesmos destacam que:

[…] respeito à dignidade; direito a formação integral, direito a igualdade de oportunidades, direito a autorrealização; direito à liberdade de aprender, direito a qualificação para o trabalho e direito ao exercício da cidadania (FERRARI; SEKKEL, 2007).

Ao responderem se eles achavam necessários cursos de nível superior compreender disciplinas/projetos sobre educação inclusiva (Q9), todos afirmaram sim, porém ao justificar a resposta, 24,24% optaram por não justificar a resposta. Entretanto, algumas das respostas foram destacadas (Q6).

Quadro 6. Respostas de alguns estudantes sobre o fato de eles acharem necessários cursos de nível superior compreender disciplinas/projetos sobre educação inclusiva

P2: “Sim, porque essas crianças precisam ser inseridas nas escolas onde possuem crianças regulares, porque elas têm que ser inseridas e não excluídas”
P3: “Sim, como disse anteriormente, vivemos num mundo globalizado, e de diversidade, então, precisa-se compreender, ter conhecimento sobre a educação inclusiva”
P4: “Sim, para que todos em suas diversas áreas se apoiem dos direitos que os deficientes possuem e possam possibilitar a garantia desses direitos em suas profissões”
P5: “Sim, esse tipo de educação é bastante recente e possibilita políticas educativas para apoiar alunos com deficiências que tenham dificuldades de aprendizagem por meio de sua identidade, estratégias e orientação ao aluno”
P6: “Sim, importante, conversamos diariamente com pessoas que tem alguma dificuldade”
P7: “Sim, para que possamos estar preparados para tudo”
P8: “Sim, é necessário para que a inclusão seja trabalhada de uma forma correta. Além de ser uma comunicação adequada, por exemplo, no contato com os surdos / deficientes auditivos, que não apenas se encontram no setor da educação, mas também em vários outros; Além de outras deficiências também”
P9: “Sim, todos os cursos superiores deveriam ter uma disciplina de educação inclusiva”
P10: “Sim, afinal, o mundo não é somente para as pessoas sem deficiência. Todas as pessoas devem ter acesso a tudo”
P11: “Sim, com certeza! Devemos aprender a conviver com todos, independentemente de suas limitações. Afinal, todos tem o direito de conviver em sociedade”
P14: “Sim. Já é mais que comprovado que todos somos capazes, existem leis que garantem as crianças o acesso a aprendizagem. Mas como faze-la de forma despreparada? É necessários uma compreensão e um aprofundamento na nossa formação como pedagogo ainda na grade curricular durante a graduação sim”
P15: “Sim, (Atender/selecionar) precisa ser formados para trabalhar com pessoas com deficiência, do médico até o vendedor eles encontram no dia-a-dia”
P16: “Sim, tudo que nos leva compreender as relações humanas é importante pra nossa formação humana e profissionais”
P17: “Sim, é muito importante. O aluno hoje precisa ter um olhar diferenciado para a sua formação seja plena”
P18: “Sim, para todos saberem dar valor e ter empatia, com o próximo independentemente de suas limitações” 
P19: “Sim, muito importante. Porque é necessário saber interagir com esse assunto. Até porque está no nosso dia a dia”
P20: “Sim, a inclusão hoje é uma necessidade na atualidade, e se ter profissionais formados para esta inclusão é primordial. As salas de hoje precisam de profissionais preparados para receberem esse novo perfil de aluno”
P21: “Sim, é necessário preparar o profissional pedagogo para ter instrução necessária para garantir o direito de muitas crianças”
P23: “Sim, acho necessário, pois abrange a formação integral, e nos ajuda a sermos mais humanos, a compreender que todos tem direitos iguais”
P26: “Sim, pois é uma realidade não só escolar, mas da sociedade em geral”
P27: “Sim, com certeza! Acho que a carga horária que temos é pouca”
P28: “Sim, precisamos compreender a todos”
P29: “Sim, em período de formação e formação continuada é de uma importância para ter conhecimento de como incluir respeitando as diferenças sem lidar/focar na necessidade”
P33: “Sim, a inclusão é o direito, no entanto, é urgente a necessidade da verdadeira inclusão que deve acontecer em todos os espaços sociais inclusive nas faculdades, universidades. Logo, se faz necessário pensar e desenvolver estratégias para colocar em prática esse direito, entendo que os projetos e disciplinas auxilia nesse processo”

Fonte: Autora do trabalho (2019)

De acordo com a própria Constituição do Brasil, a educação, direito de todos e dever do Estado e da família, na qual será promovida e incentivada com a colaboração da sociedade, visando ao pleno desenvolvimento da pessoa, seu preparo para o exercício da cidadania e sua qualificação para o trabalho (CARVALHO et al., 2017). Dentre as respostas, tais como P23 e P29, se observa que de fato as disciplinas auxiliam na formação, apresentando embasamento para se ter um melhor conhecimento do assunto, assim como se saber mediar e agir, de modo que essa educação para todos apresente sentido.

Ferrari e Sekkel (2007) citam que o movimento da EI prevê a educação como um direito humano fundamental objetivando uma sociedade mais justa, assim como busca transformação da realidade histórica de segregação escolar e social das pessoas com deficiência. Ainda segundo os autores, a inclusão social tem sido um tema amplamente debatido e estudado sob as mais diversas óticas.

Outro ponto que está inserido dentro do contexto, é a questão do preconceito, este é um assunto imprescindível de ser considerado ao abordar o tema da EI. As políticas, informações e orientações, muitas vezes, não são suficientes para a mudança de atitude dos educadores e dos alunos. Para ocorrer essa quebra de tabu, em sala de aula, o professor deverá estar, portanto, preparado.

Quando os graduandos responderam sobre o fato deles, enquanto professor em formação, o que notam que poderia ser feito para que o acesso à educação para pessoas com algum tipo de deficiência seja cada vez mais divulgado e eficaz (Q10), 9,09% do total, optaram por não responder, dentre os que comentaram sobre o questionamento, observa-se no Quadro 7 as respectivas respostas.

Quadro 7. Respostas dos graduando sobre o que poderia ser feito para que o acesso a educação por pessoas que apresentam algum tipo de deficiência seja eficaz

P1: “Conscientizar as pessoas sobre a importância da educação para todos”
P2: “Sendo mais divulgados em propagandas na tv e rádios”
P3: “Eliminando os obstáculos que limitam a aprendizagem e participação discente no processo educativo”
P4: “Abordar nas salas de aula, com pais e colegas de profissão. Fazer as divisões serem possibilidades e acolher os alunos e suas especialidades”
P5: “Projetos e programas e além disso métodos educativos que facilitem e orientem esses alunos que possam ter dificuldades de aprendizagem, metodologias ativas, dentre outros”
P6: “Falar sobre a causa e mostra como é importante”
P7: “A população pesquisar e se interessar pelo assunto, e o governo fazer campanhas para a divulgação, e cursos de formação”
P8: “Profissionais qualificados orientando professores nas escolas, oferecendo uma oficina, além da escola oferecer ferramentas para tais conhecimentos”
P9: “Serem realizados projetos pedagógicos nas escolas para que essas informações cheguem a todos da comunidade na qual a escola está situada”
P11: “As pessoas devem se conscientizar e dar mais espaço as pessoas com qualquer tipo de deficiência. A escola é o espaço onde isso deve começar a ser trabalhado”
P13: “Ampliação das políticas públicas”
P14: “Uma conscientização geral! Partindo das escolas, comunidade e dos pais. Muitas vezes, os pais não sabem seus direitos e assim veem seus filhos sendo rejeitados. Outras vezes os pais cobram direitos que não existem e os professores acabam tendo desvio de função dando assistências social, mas sem recursos que capacitem e desenvolvam as habilidades necessárias, enfim. Campanhas de conscientização”
P15: “Conscientizar as pessoas dos direitos da inclusão nos espaços”
P16: “Vou toda prática e valorização do humano”
P17: “Estágio em campo é muito importante”
P18: “Mídia e o boca a boca! Em sala, na comunidade, com a família”
P19: “Cadeiras sobre isso. Debates sobre esse assunto. Trabalhos. Incentivos”
P20: “Deve haver mais programas de incentivo e inclusão para se tornar mais fácil este acesso”
P21: “Apoio da comunidade escolar, formação continuada, projetos pedagógicos”
P22: “Já é divulgado a questão está que a maioria das escolas não possuem condições para aderir as crianças e os pais não colaboram”
P23: “1° É válido enquanto professor, se faz necessário que as faculdades ofereçam cursos para preparar os alunos para atuarem na área e ser bons professores 2° é preciso que a sociedade inclua os diferentes e acolha de forma simples”
P24: “Qualificação dos professores; oportunidades; reconhecimento”
P25: “Incluído no ensino de formação disciplinas que tratem de inclusão”
P26: “Que as pessoas sejam humanas e não preconceituosas e que a formação garanta subsídios para que os profissionais saibam agir de forma correta”
P27: “Acho que um olhar para o ensino tão escasso e despreparado para essas pessoas. Para falar a verdade, qual escola/professores está preparado para receber alunos com deficiências? Falo de estrutura, recursos didáticos, formação para professores e profissionais”
P28: “Desconstruir o sistema educacional de uma forma que tanto os futuros profissionais quanto os que já estão em prática tenham uma visão mais clara sobre o assunto”
P29: “Fazer valer as leis já existentes no país”
P31: “Uma mudança no sistema educacional. Capacitar professores, profissionais. O sistema todo precisa mudar”
P32: “Acredito que o professor precisa ser mais preparado através de cursos de capacitação voltado para essa área. Pois acredito que ainda seja um desafio para o professor no seu dia a dia de sala de aula”
P33: “Investir em formação de professores; haver fiscalização mais severa em relação a atuação dos espaços educacionais, como isso se dá de fato; criar campanhas que conscientizem os pais, quanto ao direito que os filhos tem, apontando possíveis caminhos para ir em busca desses direitos”

Fonte: Autora do trabalho (2019)

Observam-se alguns aspectos interessantes, nas respostas, tais como o que diz a P5, quando destacada o fato de projetos auxiliarem nesse processo, a P8, ressalto o quão importante os profissionais que apresentam qualificações são, nesse processo. A P14 ressalta ser importante a participação geral “Uma conscientização geral! Partindo das escolas, comunidade e dos pais. De fato, ao inferir que a educação ocorre em todos esses meios, a presença dessa associação pode fortalecer o processo de ensino-aprendizagem associado a inclusão. Outras respostas destacam também a formação, bem como investimento e cumprimento de Leis por meio de fiscalização, estes e outros fatores importantes, pois estes são tidos como essenciais nessa promoção.

No Brasil existem algumas Leis que regem a educação nacional, porém há algumas que são básicas para que se possa entender e discutir a educação brasileira: a Constituição Federal de 1988 (BRASIL, 1988), a Lei de Diretrizes e Bases de Educação Nacional nº 9.394/96 (BRASIL, 1989), a Lei da Corde nº 7853/89 (BRASIL, 1996) e a Lei de Acessibilidade nº 10098/00 (BRASIL, 2000).

E, por fim, ao questionar os graduandos sobre quais os maiores desafios quanto à garantia a esse acesso (Q11), 15,15% dos participarem não responderam à questão (Quadro 8).

Quadro 8. Respostas dos discentes sobre os maiores desafios quanto a garantia do acesso de estudantes com deficiência

P3: “As escolas (a maioria) não estão preparadas devido o problema de infraestrutura (materiais) e pedagógicos formação profissional da equipe”
P4: “O preconceito, o cumprimento das leis, o Estado cumprir seu papel e a constante reflexão sobre as necessidades dos outros”
P5: “A educação tradicional que veremos e o uso ameaçado de tecnologia”
P6: “Já vem do próprio governo que muitas vezes não dá a acessibilidade adequada, e a própria cultura do ser humano”
P7: “Falta de informação, preconceito”
P8: “A dedicação, interesse, e vontade da gestão escolar em ir buscar essa inclusão, adaptação e melhoramento”
P9: “Falta de informação por parte da sociedade e em alguns casos descaso do poder público”
P10: “Acredito que as leis já estão aí para garantir esse acesso, acho que o que precisa é de fiscalização para serem cumpridas da melhor forma possível”
P13: “Vontade política”
P14: “Superar a discriminação social, mais uma vez conscientizar os pais fazer valer os direitos de seus filhos, e projetos que impulsione os governos a adaptar as escolas em todos os bairros e lugares de forma a atender estes alunos, com salas adequadas, estruturas físicas e profissionais capacitados a atende-lo”
P15: “Preparação da escola (muitas não estão preparadas para receber) e profissionais com formação para trabalhar com esses tipos de pessoas”
P16: “Complexo o assunto, mas, ação das políticas públicas. São muitas questões”
P17: “Apoio familiar”
P18: “O respeito e recursos financeiros do estado para com estas pessoas”
P19: “A grande falta de informações e de dominar o assunto”
P20: “A falta de informação; a falta de profissionais qualificados e mais escolas prontas para receberem esses alunos”
P21: “Falta de informação nas universidades, comunidade escolar, formação insuficiente dos professores”
P22: “Financeiro dos pais/escolas”
P23: “Discriminação; rejeição; desvalorização do ser humano enquanto pessoa; aceitação das limitações; desacreditar”
P24: “Falta de profissionais; a falta de estrutura”
P26: “Profissionais capacitados e escolas inclusivas”
P27: “Leis que existem mais não são cumpridas e respeitadas; Formação para os professores; materiais didáticos adaptados”
P28: “A inclusão na sua prática”
P29: “Vencer a barreira da desigualdade social”
P30: “Conhecimento sobre o assunto”
P31: “As pessoas estão preocupadas com acesso, falasse sobre o acesso. Precisamos garantir qualidade depois do acesso”
P32: “O desafio acredito que ainda seja a escola… Todo apoio pedagógico para poder trabalhar ela em sala de aula e não só pintar, recortar, fazer coisas sem sentido”
P33: “A informação ou a falta dessa, a falta de conhecimento dos pais em relação a deficiência e aos direitos; professores descompromissados com a educação e com o ser humano. A ausência da veracidade das Leis, essas procedem com muita competência apenas no papel”

 Fonte: Autora do trabalho (2019)

Como se verifica, quanto ao questionamento, vários pontos foram destacados, sendo estes: infraestrutura; cumprimento de Leis; dedicação; apoio político; apoio familiar; capacitação e conhecimento, dentre outros.

Entretanto, De Vitta, De Vitta e Monteiro (2010) ressaltam que é preciso uma reformulação na prática pedagógica para que a formação inicial dos professores possa contemplar conteúdos suficientes, no intuito de que se tenha equidade no atendimento de toda e qualquer criança na escola regular. Os autores De Vitta, De Vitta e Monteiro (2010) ainda afirmam que a formação, atual, não é satisfatória para a atuação profissional, assim como observa o fato de ocorrer muitas respostas em branco, uma carência de maior embasamento, enquanto graduandos sobre EI e, maior incentivo por parte demais estudos, discussões em sala que promova a temática, em sua grandeza e complexidade.

CONSIDERAÇÕES FINAIS

Com os dados da presente pesquisa, observa-se que apesar de dificuldades encontradas na implementação da EI, no ambiente acadêmico, os graduandos possuem conhecimentos sobre a temática, por meio de disciplinas, assim como afirmam da importância do tema para sociedade em geral.

A falta de conhecimento na área, vivências positivas, trabalho coletivo, icentivo, estruturação curricular e didática, pode acabar gerando um despreparo, tanto no lado prático quanto teórico, por isso se faz necessário um olhar especial e crítico, por partes dos governantes, para que haja um maior engajamento e investimentos na formação inicial e continuada destes profissionais, bem como um maior preparo no meio acadêmico, com maiores discussões em torno no tema, só assim teremos uma ação de desenvolvimento na escola na perspectiva da inclusão, respeito e igualdade, investimentos estes, ou falta deles, citadas pelos participantes da pesquisa.

Sendo assim, nota-se a extrema relevância da temática para o meio acadêmico, fornecendo dados importantes para educação, formação docente e EI.

REFERÊNCIAS

BRASIL. 1996. Congresso Nacional. Lei n. 9.394, de 20 de dezembro de 1996. Estabelece as Diretrizes e Bases da Educação Nacional. Diário Oficial da União n. 248, de 23/12/96. Brasília, Seção I, p. 27833.

BRASIL. Constituição 1988. Constituição; República Federativa do Brasil. Brasília: Senado Federal; 1988.

BRASIL. Presidência da República. Decreto Nº 5.296 de 2 de dezembro de 2004 –Regulamenta as Leis nos 10.048, de 8 de novembro de 2000, que dá prioridade de atendimento às pessoas que especifica, e 10.098, de 19 de dezembro de 2000, que estabelece normas gerais e critérios básicos para a promoção da acessibilidade das pessoas portadoras de deficiência ou com mobilidade reduzida e dá outras providências. Disponível em:<http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2004-2006/2004/Decreto/D5296.htm> Acesso em 04 de abril de 2019.

BRASIL. Presidência da República. Lei 7.853 de 24 de outubro de 1989. Dispõe sobre o apoio às pessoas portadoras de deficiência, sua integração social, sobre a Coordenadoria Nacional para Integração da Pessoa Portadora de Deficiência (CORDE), institui a tutela jurisdicional de interesses coletivos ou difusos dessas pessoas, disciplina a atuação do Ministério Público, define crimes e dá outras providências. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l7853.htm> Acesso em 04 de abril de 2019.

CARVALHO, M. A. A. S.; SILVEIRA, S. P. M. F.; MARQUES, M. L.; ARNAUD, A. P. A. R. A formação de professores para educação inclusiva. IN: XII Congresso Nacional de Educação, 2017. Disponível em: <https://educere.bruc.com.br/arquivo/pdf2017/22981_11845.pdf> Acesso em 12 de janeiro de 2019.

CENSO DA EDUCAÇÃO SUPERIOR, 2018. Disponível em: <http://download.inep.gov.br/educacao_superior/censo_superior/documentos/2019/censo_da_educacao_superior_2018-notas_estatisticas.pdf> Acesso em 12 de janeiro de 2019.

CENSO ESCOLAR DA EDUCAÇÃO BÁSICA, 2017. Disponível em: <http://www.deolhonosplanos.org.br/microdados-censo-escolar-2017/> Acesso em 12 de janeiro de 2019.

DE VITTA, F. C. F. D.; DE VITTA, A. D.; MONTEIRO, A. S. Percepção de professores de educação infantil sobre a inclusão da criança com deficiência. Revista Brasileira de Educação Especial, v.16, n.3, p.415-428, 2010.

DEIMLING, N. N. M.  A Educação Especial nos cursos de Pedagogia: considerações sobre a formação de professores para a inclusão escolar. Educação Unisinos, v. 17, n. 3, p. 238-249, = 2013.

FERRARI, M. A. L. D.; SEKKEL, M. C. Educação inclusiva no ensino superior: um novo desafio. Psicologia: Ciência e Profissão, v. 27, n. 4, p. 636-647, 2007.

GEUBERT, M. C. C. Inclusão: Uma realidade em Discussão. Curitiba: Editora Ibpex, 2º Ed. 2007.

GILON, F. S.; CARDOSO, A. L. Um olhar sobre a formação em educação inclusiva na matriz curricular do curso de Licenciatura em Educação Física. Revista Digital. Año 19, n. 194, 2014.

JOHNERM, L. E. A. Vivendo a diversidade da educação inclusiva nos dias atuais. IN: XV Seminário Internacional de Educação. Disponível em: <https://www.feevale.br/Comum/midias/fb9deefe-d179-4f41-9e8b-db7c9760d5fb/Vivendo%20a%20diversidade%20da%20educa%C3%A7%C3%A3o%20inclusiva%20nos%20dias%20atuais.pdf> Acesso em 12 de janeiro de 2019.

MARINHO, I. P. C. Educação inclusiva do aluno com necessidades especiais: desafios e perspectivas para os gestores. Trabalho de Conclusão de Curso (Especialista em Psicomotricidade Clínica e Escolar) – Departamento de Educação Física, Universidade Federal do Rio Grande do Norte, Natal, RN, 22 f., 2018.

MENDES, M. P. Educação Inclusiva e a Declaração de Salamanca: consequências ao sistema educacional brasileiro. Revista Integração, a. 10, n. 22, 2012.

PIMENTA, S. G. Professor Reflexivo: construindo uma crítica. IN: PIMENTA; GHEDIN (orgs.). Professor reflexivo no Brasil: gênese e crítica de um conceito. São Paulo: Cortez Ed, 2002. (1ª edição: junho de 2002; 2ª edição: novembro de 2002).

SASSAKI, R. K. Inclusão: construindo uma sociedade para todos. 3. ed. Rio de Janeiro: WVA, 1997.

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TARDIF, M. Saberes docentes e formação profissional. Petrópolis (RJ): Vozes, 2002.

TAVARES, L. M. F. L.; SANTOS, L. M.; FREITAS, M. N. C. Inclusive education: a study about teacher’s training. Revista Brasileira de Educação Especial, v. 22, n. 4, p. 527-542, 2016.

APÊNDICES EM INGLÊS

Figure 1. Average age of survey participants

Fonte: Author of the work (2019)

Figure 2. Sex of survey participants

Fonte: Author of the work (2019)

Figure 3. Distribution of participants by location

Fonte: Author of the work (2019)

Figure 4. Period of the course of research practitioners

Fonte: Author of the work (2019)

Table 2. Cut out some responses given by undergraduates, survey participants

P1: “Education that recognizes and values the different”
P2: “A form that includes children with disorders, disabilities and skills difficulties”
P4: “Education that is open to everyone as human possibilities and opportunities for everyone to join”
P8: “Education that should include children with disabilities, methods of education for all”
P14: “An education without segregation, with opportunities for access and training”
P20: “An education where everyone has equal opportunities”
P21: “An education where everyone feels included and welcomed”
P27: “Believe who should use how to use, what are the strategies to use in the room”
P30: “Education for all”

Fonte: Author of the work (2019)

Table 3. Participants’ answers on the mention of IS in the classroom

P2: “Yes, difficulty in high abilities, psychomotricity, neurosciences”
P3: “Yes, interpersonal relationships, learning difficulties and high skills, teaching psychomotricity, neuroscience and education”
P5: “No” Q12: “Yes”
P18: “Yes, practically all”
P24: “Yes, autism, sign language”
P27: “Yes, we are studying LIBRAS, but we already had a class of high skills, TDH”
P28: “Yes, at all”
P31: “Yes, not much, some teachers mention it. There are only two inclusive education disciplines. Pounds and fundamentals of inclusive education teaching ”
P33: “Yes, most”

Fonte: Author of the work (2019)

Table 4.  Students’ answers about whether or not there are subjects related to IS in the curriculum

P2: “Yes, difficulties in high skills. Psychomotricity, neurosciences, pounds, pedagogical coordination”
P4: “Yes, learning difficulties and high skills, inclusive education”
P6: “Yes, pounds” Q12: “Yes”
P13: “Yes, so far: gender and sexuality, pounds, Afro-indigenous culture”
P15: “Yes, special education discipline”
P16: “Yes, pounds, inclusive education”
P18: “Yes, inclusive education, playfulness, ethics, philosophy, politics, etc.”
P19: “Blank”
P22: “No”
P27: “Yes, high skills and HRT, pounds”
P28: “Yes, learning difficulties and special education”
P29: “Yes, pounds, special / inclusive education”
P30: “Yes, pounds, inclusive education”
P31: “Yes”
P32: “Yes, special education and pounds”

Fonte: Author of the work (2019)

Table 5. Participants’ answers when asked about the importance of discussing EI

P2: “For us future educators to have as a basis how to prepare a class for these children respecting their limit, time and age group; apply the same activity to children with difficulties, being different from the regular child ”
P3: “Of great importance, as we live in a world of diversity (also globalized) and as educators we have a duty to” include “this material, subject, discussions about it”
P4: “We must be aware of everyone’s duties, the need for education and opportunity for them and understand how I work”
P5: “Active and educational methodologies are needed for students with disabilities and special needs to make them feel skilled and become part of an educational family within a college or school”
P6: “Because we are going to meet different types of students, with different characteristics and we need to know how to deal”
P7: “It is very important since we live with children every day, and some have some special needs”
P8: “Importance of knowing how to mediate methodologies in the classroom knowing how to use the support tools, building a good adapted lesson plan”
P9: “As educators we must understand that everyone, regardless of their learning difficulties, can learn”
P10: “From the moment that education is for everyone, teachers need to learn to deal not only with neurotypics, but also with atypicals and also with any other type of difficulty that people have”
P11: “We, as students, must know how to act in situations like this”
P13: “Make room to learn about the human condition”
P14: “Total importance! How to deal with disabled children without understanding, without being able to develop teaching and learning? There will be no inclusion in this way ”
P16: “Sensitize mainly, attend to human relations”
P17: “We have all kinds of students. We must have the knowledge in the area to include everyone in society ”
P18: “Make it possible for educators to give their students a look of equality and compassion for differences in daily life”
P20: “It is extremely important, since in the classroom we are faced with children of various cognitive levels”
P21: “Guaranteeing the right to education for all children without distinction or exclusion”
P23: “I think it is very important because it helps us to understand that education is part of everyone, without choosing how each one is. And it humanizes us ”
P24: “I think inclusion is very relevant and it is well known that a very large number of people with disabilities and we need to be prepared to meet this need”
P25: “So that we can be qualified in practice where there are special students”
P26: “It is important to prepare to meet the demands that we will face in the classroom”
P28: “The importance is to train future professionals prepared for the future and help to deconstruct certain prejudices”
P30: “Essential since our scenario in education is that we are increasingly dealing with children who have some kind of disorder or learning disability, where we have to know how to deal with and insert them in the context of the school”
P31: “It is fundamental. We are talking about the teacher’s daily life. About a change in the educational paradigm. There is no normal education + inclusive education, in my view the entire educational system needs to be inclusive ”
P32: “Well, the importance is to be able to give the right opportunity to those who actually have their rights guaranteed by the constitution and to be able to see them as citizens by right”
P33: “Inclusion, in order to actually happen, must start within the individual, the pedagogue must believe, desire and fight for inclusion in the pedagogy course and develop subsidies to guarantee such right”

Fonte: Author of the work (2019)

Table 6. Some students’ answers about the fact that they find it necessary to understand subjects/projects on inclusive education

P2: “Yes, because these children need to be inserted in schools where they have regular children, because they have to be inserted and not excluded”
P3: “Yes, as I said before, we live in a globalized and diverse world, so we need to understand, have knowledge about inclusive education”
P4: “Yes, so that everyone in their different areas can rely on the rights that the disabled have and can enable the guarantee of these rights in their professions”
P5: “Yes, this type of education is very recent and enables educational policies to support students with disabilities who have learning difficulties through their identity, strategies and student orientation”
P6: “Yes, important, we talk daily with people who have difficulties”
P7: “Yes, so that we can be prepared for everything”
P8: “Yes, it is necessary for the inclusion to be worked on correctly. In addition to being an appropriate communication, for example, in contact with the deaf / hearing impaired, who are not only in the education sector, but also in several others; In addition to other deficiencies as well”
P9: “Yes, all higher education courses should have an inclusive education discipline”
P10: “Yes, after all, the world is not just for people without disabilities. Everyone must have access to everything”
P11: “Yes, absolutely! We must learn to live with everyone, regardless of their limitations. After all, everyone has the right to live in society”
P14: “Yes. It is already more than proven that we are all capable, there are laws that guarantee children access to learning. But how to do it unprepared? It is necessary to understand and deepen our training as a pedagogue while still in the curriculum during graduation yes”
P15: “Yes, (Attending / selecting) needs to be trained to work with people with disabilities, from the doctor to the salesperson they encounter on a daily basis”
P16: “Yes, everything that takes us to understand human relationships is important for our human and professional training”
P17: “Yes, it is very important. The student today needs to have a different look for his training to be complete”
P18: “Yes, for everyone to know how to value and empathize with others, regardless of their limitations”
P19: “Yes, very important. Because it is necessary to know how to interact with this subject. Especially because it is in our daily lives”
P20: “Yes, inclusion today is a necessity today, and having professionals trained for this inclusion is paramount. Today’s classrooms need professionals prepared to receive this new student profile”
P21: “Yes, it is necessary to prepare the educational professional to have the necessary education to guarantee the rights of many children”
P23: “Yes, I think it is necessary, as it covers integral training, and helps us to be more human, to understand that everyone has equal rights”
P26: “Yes, because it is a reality that is not only about school, but about society in general”
P27: “Yes, absolutely! I think the workload we have is low”
P28: “Yes, we need to understand everyone”
P29: “Yes, in the period of training and continuing education it is important to know how to include respecting differences without dealing / focusing on the need”
P33: “Yes, inclusion is the right, however, there is an urgent need for true inclusion that must take place in all social spaces including colleges, universities. Therefore, it is necessary to think and develop strategies to put this right into practice, I understand that the projects and disciplines help in this process”

Fonte: Author of the work (2019)

Table 7. Undergraduate responses about what could be done so that access to education by people who have some type of disability is effective

P1: “Making people aware of the importance of education for all”
P2: “Being more publicized in advertisements on TV and radio”
P3: “Eliminating obstacles that limit learning and student participation in the educational process”
P4: “Approach in classrooms, with parents and professional colleagues. Making divisions possible and welcoming students and their specialties”
P5: “Projects and programs and in addition educational methods that facilitate and guide these students who may have learning difficulties, active methodologies, among others”
P6: “Talk about the cause and show how important it is”
P7: “The population research and be interested in the subject, and the government runs campaigns for the dissemination, and training courses”
P8: “Qualified professionals guiding teachers in schools, offering a workshop, in addition to the school offering tools for such knowledge”
P9: “Pedagogical projects are carried out in schools so that this information reaches everyone in the community in which the school is located”
P11: “People should be aware and give more space to people with any type of disability. The school is the space where this should start to be worked on”
P13: “Expansion of public policies”
P14: “A general awareness! Starting from schools, community and parents. Often, parents do not know their rights and thus see their children being rejected. At other times, parents charge rights that do not exist and teachers end up having a job deviation by giving social assistance, but without resources that enable and develop the necessary skills, in short. Awareness campaigns”
P15: “Making people aware of the rights of inclusion in spaces”
P16: “I will practice and value the human”
P17: “Field training is very important”
P18: “Media and word of mouth! In class, in the community, with the family”
P19: “Chairs about that. Debates on this subject. Works. Incentives ”
P20: “There should be more incentive and inclusion programs to make this access easier”
P21: “Support from the school community, continuing education, pedagogical projects”
P22: “The issue is already disclosed that most schools are unable to join children and parents do not collaborate”
P23: “1 ° It is valid as a teacher, it is necessary for colleges to offer courses to prepare students to work in the area and to be good teachers 2 ° it is necessary for society to include the different and welcome in a simple way”
P24: “Qualification of teachers; opportunities; recognition”
P25: “Included in the training of education subjects that deal with inclusion”
P26: “That people are human and not prejudiced and that training guarantees subsidies so that professionals know how to act correctly”
P27: “I think that looking at teaching is so scarce and unprepared for these people. To tell the truth, which school / teachers is prepared to receive students with disabilities? I speak of structure, didactic resources, training for teachers and professionals”
P28: “Deconstruct the educational system in a way that both future professionals and those already in practice have a clearer view on the subject”
P29: “Enforce existing laws in the country”
P31: “A change in the educational system. Train teachers, professionals. The whole system needs to change”
P32: “I believe that the teacher needs to be better prepared through training courses aimed at this area. Because I believe that it is still a challenge for the teacher in his daily classroom”
P33: “Invest in teacher training; there should be more stringent inspection in relation to the performance of educational spaces, as this actually happens; create campaigns that make parents aware of their children’s rights, pointing out possible ways to pursue these rights”

Fonte: Author of the work (2019)

Table 8. Students’ responses to the biggest challenges in ensuring access for students with disabilities

P3: “Schools (most) are not prepared due to the problem of infrastructure (materials) and pedagogical professional training of the team”
P4: “Prejudice, compliance with laws, the State fulfilling its role and constant reflection on the needs of others”
P5: “The traditional education that we will see and the threatened use of technology”
P6: “It already comes from the government itself, which often does not provide adequate accessibility, and the human culture itself”
P7: “Lack of information, prejudice”
P8: “The dedication, interest, and willingness of the school management to pursue this inclusion, adaptation and improvement”
P9: “Lack of information on the part of society and in some cases neglect of the public authorities”
P10: “I believe that the laws are already there to guarantee this access, I think that what is needed is inspection to be complied with in the best possible way”
P13: “Political will”
P14: “Overcoming social discrimination, once again raising parents’ awareness of the rights of their children, and projects that encourage governments to adapt schools in all neighborhoods and places in order to serve these students, with adequate rooms, structures physical and qualified professionals to serve you”
P15: “School preparation (many are not prepared to receive) and professionals trained to work with these types of people”
P16: “The issue is complex, but public policy action. There are many questions”
P17: “Family support”
P18: “The state’s respect and financial resources towards these people”
P19: “The great lack of information and to dominate the subject”
P20: “The lack of information; the lack of qualified professionals and more schools ready to receive these students”
P21: “Lack of information in universities, the school community, insufficient teacher training”
P22: “Parents / schools financial”
P23: “Discrimination; rejection; devaluation of the human being as a person; acceptance of limitations; discredit”
P24: “Lack of professionals; the lack of structure”
P26: “Qualified professionals and inclusive schools”
P27: “Laws that exist more are not enforced and respected; Training for teachers; adapted teaching materials ”
P28: “Inclusion in your practice”
P29: “Overcoming the barrier of social inequality”
P30: “Knowledge about the subject”
P31: “People are concerned about access, talk about access. We need to guarantee quality after access”
P32: “The challenge I believe is still the school … All pedagogical support to be able to work it in the classroom and not only paint, cut, do meaningless things”
P33: “The information or lack of it, the parents’ lack of knowledge in relation to disability and rights; teachers uncommitted to education and the human being. The absence of the veracity of the Laws, they proceed with great competence only on paper”

Fonte: Author of the work (2019)

[1] Mestranda em Ciências da Educação. Bacharel em Enfermagem, pela Faculdade Maurício de Nassau.

[2] Doutorado em Educação. Mestrado em Educação. Especialização em Psicopedagogia Institucional. Especialização em Docência Educacional. Graduação em Pedagogia.

Enviado: Fevereiro, 2020.

Aprovado: Abril, 2020.

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Gesilda Maia Santa Cruz Silva

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