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A Indisciplina Escolar

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CONTEÚDO

BETCHER, Cleber Nazário [1]

BETCHER, Cleber Nazário. A Indisciplina Escolar. Revista Científica Multidisciplinar Núcleo do Conhecimento. Ano 03, Ed. 03, Vol. 02, pp. 60-70, Março de 2018. ISSN:2448-0959

Resumo

A indisciplina representa um dos principais fenômenos que geram dificuldades no contexto escolar, demonstrada pela ausência de regras e limites por parte dos alunos. Esse artigo busca refletir sobre a indisciplina dentro da escola e de que forma os professores devem agir para minimizar seus efeitos. O estudo sobre o tema foi feito por meio de pesquisa bibliográfica e busca abordar os conceitos de disciplina e indisciplina escolar. Destaca-se a necessidade de uma postura compartilhada em relação a indisciplina, na forma de uma política definida em bases democráticas, investindo na prevenção.

Palavras-Chave: Indisciplina, Contexto Escolar, Prevenção.

1. INTRODUÇÃO

A indisciplina dentro de sala de aula é talvez um dos grandes problemas que afligem professores e diretores escolares na atualidade.

Para BASSO (2010):

[…] até bem pouco tempo esse problema era entendido, de forma geral, como um problema do aluno. Entretanto, reduzir a disciplina escolar às faltas cometidas pelos alunos pouco contribui para a compreensão e solução do problema. Hoje sabemos que a indisciplina não pode ser entendida de maneira ingênua, como se dissesse respeito a um ou outro elemento do processo educativo.

LA TAILLE (1996, p.9) diz que “definir indisciplina não é tarefa fácil. Ao contrário. O tema é delicado, perigoso até”. Segundo o autor, são três os motivos que justificam essa afirmação:

– Dizer que a indisciplina acontece pela falta de valores do nosso tempo pode ser um moralismo ingênuo.

– Explicar o fenômeno em uma única dimensão excluiria outras perspectivas, como sociológicas e pedagógicas.

– A indisciplina pode ter muitas interpretações dependendo do contexto onde está inserida, trazendo consigo uma certa ambiguidade, como podemos ver a seguir:

[…] o conceito de indisciplina, como toda criação cultural, não é estático, uniforme, nem tampouco universal. Ele se relaciona com o conjunto de valores e expectativas que variam ao longo da história, entre as diferentes culturas e numa mesma sociedade: nas diversas classes sociais, nas diferentes instituições e até mesmo dentro de uma mesma camada social ou organismo (Rego, 1996, p. 84).

Portanto, podemos definir indisciplina começando com uma análise do conceito de disciplina, uma vez que uma significa a falta da outra.

2. CONCEITUANDO DISCIPLINA E INDISCIPLINA

A palavra disciplina tem a mesma origem da palavra “discípulo”, que significa “aquele que segue”, que, segundo Carvalho (1996), é o aprendiz que se submete às regras do que pretende aprender ou à autoridade do mestre que o inicia em uma arte ou área do conhecimento. Sendo assim, percebe-se ambiguidade também na palavra disciplina. Porém, em todas as definições, as palavras ordem, normas e regras são elementos comuns e imprescindíveis.

A indisciplina, por sua vez, é tratada como um comportamento contrário a disciplina, “como um comportamento inadequado, um sinal de rebeldia, intransigência e desacato, traduzido na falta de educação ou de respeito pelas autoridades, na bagunça ou agitação motora” (REGO, 1996, p. 85 apud BASSO, 2010).

Para LA TAILLE (1996, p. 10) o principal motivo que leva a indisciplina seria o caos do comportamento, a revolta do indivíduo contra as regras, sendo necessário investigar as causas de tal revolta. Porém, mesmo esta opção sendo a mais plausível, o autor não descarta a ideia de que a indisciplina é uma consequência do desconhecimento das regras.

Sendo assim, a indisciplina seria tratada como um problema de comportamento, mas esse conceito é errôneo e deve ser revisto.

[…] o conceito de indisciplina apenas como “problema de comportamento” precisa ser superado e assim devemos considerar outras dimensões além da comportamental, para englobar os diversos aspectos psicossociais envolvidos neste fenômeno (GARCIA, 1999, p. 102).

Alguns autores tratam a indisciplina visionando outros ângulos:

“A indisciplina pode ser vista como uma forma do indivíduo se mostrar para o mundo, mostrar sua existência; em alguns casos, tem somente a intenção de ser ouvido por alguém” (FREITAS, 2007).

“A indisciplina pode ser uma maneira de a criança e o jovem informarem que algo não vai bem. Nesse sentido, seria um sintoma cujas causas podem estar localizadas na esfera pessoal, familiar, escolar ou comunitária.” (PÓVOA; SUDBRACK, 2004).

Sob esses pontos de vista, a indisciplina pode ser algo mais do que o descumprimento de regras, ela pode ser uma grande fornecedora de informações sobre a relação entre a escola, os alunos e os conteúdos. (FORTUNA, 2006, p. 89 apud BASSO, 2010).

Porém, o que se busca não é a completa aceitação a esse descumprimento de regras, mas sim um caminho com novas alternativas de ação.

3. O QUE SÃO REGRAS?

A disciplina condiz com o cumprimento de regras, porém estas regras também são organizadas conforme o ambiente e a situação em que estão inseridos os indivíduos que irão cumpri-las. Tais regras se dividem em morais e convencionais.

Segundo BASSO (2010):

As morais são as regras construídas socialmente, com base em princípios que visam o bem comum. Por exemplo, não xingar e não brigar.

As convencionais são as regras definidas por um grupo com objetivos específicos. Um exemplo dessas regras é o uso do celular em sala de aula. Ela pode mudar de escola para escola e, ainda, dentro de uma mesma instituição, dependendo do momento. Ou seja: não usar o celular na sala de aula pode ser uma convenção, porém não há nada de moral nessa ação.

Para a autora, tanto as regras morais como as convencionais devem fazer parte da dinâmica escolar, devendo ser repassadas aos alunos para que os mesmos estejam cientes daquilo que deverão obedecer.

No entanto, o extremismo não é a melhor solução. É necessário buscar um equilíbrio, estabelecer um meio termo, construindo um ambiente de cooperação entre professor e aluno, surgindo assim os limites, que dependem de cada situação.

Limites, segundo Furtado (2008), são regras, combinações, atitudes que determinam aquilo que se pode ou não fazer, incluindo o reconhecimento de que os atos têm consequências.

Sendo assim, BASSO (2010) diz que “o estabelecimento de limites é fundamental na formação moral da criança e no desenvolvimento da sua autonomia.”

Ainda segundo a autora:

A função protetora dos limites não se restringe apenas aos limites colocados com o objetivo de evitar situações de risco ou perigo, mas abrange algo bem mais amplo, como proteger a criança contra o excesso de sentimento de culpa ou remorso, além de ajudá-la a desenvolver a capacidade de suportar frustrações. O limite é saudável quando se refere apenas aos atos, não desmerecendo ou desvalorizando a pessoa. A pessoa não deve se sentir culpada pelos seus atos, mas sim responsável por estes. Dar o exemplo é a melhor forma de impor limites.

4. A INDISCIPLINA ESCOLAR PROPRIAMENTE DITA

Hoje em dia, a indisciplina dentro de sala de aula vem ocupando um enorme espaço. Isso vem ocorrendo tanto em instituições públicas como privadas, e não só no Brasil, mas também em vários outros países. (OECD, 2009).

Segundo Rego (1996), “questão não é suficientemente debatida e aprofundada, prevalecendo, ainda, um olhar parcial e pouco fundamentado do problema.”

As justificativas, além de pouco críticas e abrangentes, se mostram impregnadas de meias verdades, de explicações do senso comum ou pseudocientíficas (uma espécie de “psicologização” o “sociologização” das questões educacionais e pedagógicas). (REGO, 1996, p.90).

Apesar do tema ser atual, conforme acabamos de verificar, os comportamentos de indisciplina existem desde que surgiu a escolaridade formal. Ou seja: a indisciplina é um fenômeno “tão antigo como a própria escola e tão inevitável como ela”. (ESTRELA, 1992, p. 13 apud BASSO, 2010).

Era possível encontrar um controle bastante rígido sobre o comportamento dos alunos. As regras disciplinares se caracterizavam principalmente pela determinação e fiscalização do corpo e da fala. O silêncio nas aulas deveria ser total e, fora delas, contido. A disciplina era imposta de forma autoritária, à base de ameaças, castigos, medo e coação. As atitudes contrárias a essas recomendações eram consideradas grandes indisciplinas e tratadas com total rigor. (BASSO, 2010).

Porém isso não é tornar-se disciplinado.

Não é disciplinado um indivíduo que alguém torna artificialmente silencioso e imóvel como um paralítico. É um indivíduo aniquilado, não disciplinado. Consideramos disciplinado um indivíduo que é senhor de si e que pode, por conseguinte, dispor de si próprio ou seguir uma regra de vida. (MONTESSORI,apud BOARINI, 1998, p.12).

A verdade é que a sociedade mudou, a família mudou e o aluno também mudou, mas a escola continua com seus modelos disciplinares de décadas atrás. Por isso:

Alguém já afirmou que se conseguíssemos, numa suposta máquina do tempo, trazer aos dias de hoje um cirurgião e um professor que viveram há dois séculos, o primeiro ficaria imobilizado e maravilhado com os avanços em sua profissão, pois encontraria um ambiente de trabalho totalmente modificado. O segundo, por sua vez, certamente conseguiria desenvolver sua atividade sem maiores problemas, afinal o ambiente que encontraria seria muito semelhante ao do seu tempo. (KALINKE, 1999, p.16).

Nessa perspectiva, a indisciplina dos alunos pode ser sinal de resistência à escola que foi idealizada para um tipo de aluno e está recebendo outro. Entretanto, isso não pode servir para justificar a falta de disciplina e interesse dos alunos. (BASSO, 2010).

Em síntese, precisamos buscar alternativas diferentes, para uma indisciplina que também tem se manifestado de formas diferentes. (VASCONCELLOS, 2006, p. 49 apud BASSOS, 2010).

5. CAUSAS DA INDISCIPLINA

De acordo com Vasconcellos (1994), as causas da indisciplina podem ser encontradas em cinco grandes níveis: sociedade, família, escola, professor e aluno, que para VASCONCELLOS (1994) estão profundamente entrelaçados.

Todo indivíduo nasce inserido em um grupo social, e esse grupo interfere em suas escolhas e estilo de vida. As mudanças que ocorrem dentro da sociedade afetam os setores psicológicos, racionais e culturais do ser submetido a elas.

Para Vasconcellos (1994), a grande marca dessa sociedade é o consumismo.

A sociedade mostra-se imatura pelo alto consumismo, levando à busca da satisfação imediata do prazer, diminuindo a capacidade de tolerância à frustração e aumentando a agressividade, a violência, a corrupção. (BASSO, 2010).Para a autora, “a indisciplina na sala de aula pode ser reflexo da sociedade, que nos dias de hoje é marcada pelo individualismo, consumismo, racionalismo, conflito, insegurança e violência.”

Um outro motivo que contribui para a falta de disciplina na escola é o tipo de relação que os pais estabelecem com os filhos que pode influenciar de forma positiva ou negativa no seu desenvolvimento. (STEINBERG et. al., 1994).

Sob outro ponto de vista, “as escolas também produzem sua própria violência e sua própria indisciplina” (GUIMARÃES, 1996, p.77).

Com relação aos professores, VASCONCELLOS (2004) diz o seguinte:

O que angustia é ver que justamente o tipo de professor que se desejaria ter – aberto, crítico, consciente, com uma proposta pedagógica significativa -, não querendo reproduzir a prática autoritária, mas não tendo clareza da nova postura, se perde no meio do caminho: na busca de uma postura libertadora acaba chegando a uma postura liberal-espontaneísta (falta de compromisso, de responsabilidade, de disciplina, de conteúdo, etc.) (VASCONCELLOS, 2004, p. 32).

A falta de autoridade do professor também é uma consequência de uma formação inadequada do docente.

Nessa perspectiva, a palavra de ordem passa a ser o “encaminhamento”. Encaminha-se para o coordenador, para o diretor, para os pais ou responsáveis, para o psicólogo, para o policial. Numa situação-limite, isto é, na impossibilidade do encaminhamento, a decisão, não raras vezes, é o expurgo ou a exclusão velada sob a forma das “transferências” ou mesmo do “convite” à auto-retirada. (AQUINO, 1998, p.8).

Um outro aspecto que tem sido bastante discutido como uma das causas da indisciplina escolar é a falta de motivação dos alunos. Segundo Vasconcellos (1996), antigamente os alunos estudavam porque tinham em mente a perspectiva de uma recompensa no futuro. Hoje, porém, os alunos não vislumbram mais um futuro melhor por meio de um diploma.

Quanto a esse aspecto, Amado (2000) distingue três tipos de alunos:

Obrigados-satisfeitos: são aqueles que se conformam com as exigências da escola e aderem às regras impostas pelas instituições.

Obrigados-resignados: são os encaram a escola como um mal menor a que não podem fugir. A maioria se adapta ao sistema tentando tirar partido da situação e seu maior objetivo é passar de ano.

– Obrigados-revoltados: são os inconformados. Estão sempre na defensiva e têm históricos de conflito nas instituições que frequentam. Eles normalmente são os protagonistas dos casos mais graves de indisciplina.

Por fim, alguns fatores inerentes ao próprio aluno também podem originar o comportamento indisciplinado, como os de natureza biológica, psicológica e emocional. A esse respeito, Oliveira (2005) alerta que casos de transtorno e déficit de atenção e hiperatividade, problemas visuais, auditivos e outras disfunções, se não forem observadas e encaminhadas adequadamente pelo professor, podem resultar em casos de indisciplina.(OLIVEIRA, 2005 apud BASSO, 2010).

Enfim:

Os professores dizem que os responsáveis pela indisciplina em sala são os pais (que não dão limites), que culpam os professores (que não são competentes) e a escola (que não tem pulso firme), que culpa o sistema (que não dá condições), etc. (VASCONCELLOS, 2004, p.66).

Diante disso, não podemos mais acreditar que a indisciplina se refira ao aluno exclusivamente, nem à estrutura escolar tampouco. Também não se pode atribuir a responsabilidade às ações do professor, transformando o problema em uma situação pedagógica, unicamente. (AQUINO, 1996 apud BASSO, 2010).

CONCLUSÃO

A indisciplina escolar vem aumentando a cada ano letivo, e isso demonstra tanto a falta de preparo de diretores e professores como a revolta cada vez maior dos alunos com a sociedade onde estão inseridos.

Para GOTZENS (2003, p. 22):

A disciplina escolar não consiste em um receituário de propostas para enfrentar os problemas de comportamentos dos alunos, mas em um enfoque global da organização e da dinâmica do comportamento na escola e na sala de aula, coerente com os propósitos de ensino. […] Para isso é preciso, sempre que possível, antecipar-se ao aparecimento de problemas e só em último caso reparar os que inevitavelmente tiverem surgidos, seja por causa da própria situação de ensino, seja por fatores alheios à dinâmica escolar.

Existem medidas corretivas que auxiliam no domínio da indisciplina escolar. Tais medidas devem constituir-se de procedimentos múltiplos, encadeados entre si de modos diversos e articulados com a personalidade do professor.(AMADO, 2000).

Segundo o autor, a medida mais aceita pelos alunos é a de correção pela integração/estimulação, que consiste em tentativas de resolver os problemas através do estabelecimento de algumas formas de diálogo com os alunos, nas quais prevalecem as bases pessoais do poder do professor (poder referente), as bases do poder normativo (o apelo às regras) ou a partilha de poderes com os alunos. (BASSO, 2010).

No caso das escolas já afetadas pela desordem e que apresentam contextos de perigo potencial ou efetivo aos estudantes e professores, determinados procedimentos se fazem necessários, como forma de produzir melhorias reais em seu ambiente. É sugerido que sejam utilizadas estratégias de desenvolvimento institucional e que se comece um processo de reestruturação (ou elaboração) de programas disciplinares e de ensino, visando obter melhorias significativas tanto no comportamento estudantil quanto no seu desempenho escolar. Nesse caso, não basta focalizar apenas o comportamento dos alunos. “É necessário considerar todos os aspectos do seu desenvolvimento psicossocial em relação à qualidade da educação oferecida pela escola”. (GARCIA,1999, p.107 apud BASSO, 2010).

REFERÊNCIAS

AMADO, J. S. A construção da disciplina na escolaSuportes teórico-práticos. Porto: Edições ASA, 2000.

AQUINO, Julio Groppa. Indisciplina na Escola: Alternativas Teóricas e Práticas. São Paulo: Summus. 1996.

BASSO, Cláudia de Fatima Ribeiro. Indisciplina escolar. Blumenau: IADE, 2010. 97 p.

BOARINI, Maria Lucia. Indisciplina escolar: a queixa da atualidade. Apontamentos, n. 69,1998.

CARVALHO, José Sérgio F. de. Os Sentidos da (in)disciplina: regras e métodos como práticas sociais. In: AQUINO, Julio Gropa (org.). Indisciplina na escola: alternativas teóricas e práticas. São Paulo: Summus, 1996.

ESTRELA, M. T. Relação pedagógica, disciplina e indisciplina na aula. São Paulo: Porto, 1992.

FORTUNA, T. R. Indisciplina escolar: da compreensão à intervenção. In: Xavier, M. L. (Org.). Disciplina escolar: enfrentamentos e reflexões. Porto Alegre: Mediação, 2006.

FREITAS, Eduardo. Indisciplina Escolar, um grande problema da educação. Equipe Brasil Escola, 2007.

FURTADO, Nina Rosa. Limites – entre o prazer de dizer sim e o dever de dizer não. Porto Alegre: Editora Artmed, 2008.

GARCIA, Joe. Indisciplina na escola: uma reflexão sobre a dimensão preventiva. In: Revista Paranaense de Desenvolvimento, Curitiba, n. 95, p. 101-108, jan./abr. 1999.

GOTIZENS, C. A disciplina escolar: prevenção e intervenções nos problemas de comportamento. 2. ed. Porto Alegre: Artmed, 2003.

KALINKE, Marco Aurélio. Para não ser um professor do século passado. Curitiba: Editora Gráfica Expoente, 1999.

LA TAILLE, Yves de. A indisciplina e o sentimento de vergonha. In Indisciplina na Escola:

Alternativas Teóricas e Práticas. 12. ed. São Paulo: Summus, 1996.

OCDE. Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Econômico. Panorama sobre a Educação. Paris: OECD, 2009.

OLIVEIRA, M. I. Indisciplina Escolar: determinantes, conseqüências e ações. Brasília: Líber Livros Editora, 2005.

PINHEIRO, Odnea Quartieri Ferreira. Dificuldades de aprendizagem. Blumenau: IADE, 2010. 82 p.

PÓVOA, M. L. S.; SUDBRACK, M.F.O. Resgatando a autoridade na família e na escola.

Curso de prevenção do uso de drogas para educadores de escolas públicas, 2004. Disponível em: http://50anosbsb.unb.br/SENAD/aula_12.pdf

RAPOSO, Mírian Barbosa Tavares. Didática e interdisciplinariedade. Blumenau: IADE, 2010. 90 p.

REGO, Teresa Cristina R. A indisciplina e o processo educativo: uma análise na perspectiva vygotskiana. In: AQUINO, Julio Groppa (Org). Indisciplina na escola: alternativas teóricas e práticas. São Paulo: Summus, 1996.

VASCONCELLOS, Celso dos S. Disciplina – construção da disciplina consciente e interativa na sala de aula e na escola. São Paulo: Libertad, 1994.

[1] Licenciado em Física e Química pela faculdade UNISUL – Araranguá – SC e professor da rede estadual de educação do estado de Santa Catarina desde 2001

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Cleber Nazário Betcher

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