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Efeitos hipotensivos do treinamento de força: uma revisão na literatura

RC: 110579
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CONTEÚDO

ARTIGO ORIGINAL

GAMA, Diogo Silva [1], SANTO, Wecisley Ribeiro do Espírito [2]

GAMA, Diogo Silva. SANTO, Wecisley Ribeiro do Espírito. Efeitos hipotensivos do treinamento de força: uma revisão na literatura. Revista Científica Multidisciplinar Núcleo do Conhecimento. Ano. 07, Ed. 04, Vol. 04, pp. 129-147. Abril de 2022. ISSN: 2448-0959, Link de acesso: https://www.nucleodoconhecimento.com.br/educacao-fisica/efeitos-hipotensivos

RESUMO

O treinamento de força (TF), é um método de exercício que quando realizado proporciona uma série de respostas fisiológicas no corpo do praticante. Essas respostas podem ser agudas (imediatamente após o exercício), ou crônicas (ao decorrer do tempo de prática). Esta pesquisa possui o intuito de explorar uma dessas possíveis respostas fisiológicas, a Hipotensão Pós-Exercício (HPE). Questão norteadora de pesquisa: Quais seriam os principais achados encontrados na literatura sobre a influência de determinadas variáveis do TF na HPE? Objetivo: Investigar os efeitos do TF em homens saudáveis e fisicamente ativos, sobre distintas intensidades, volumes, tempo de intervalo e métodos de treino sobre a ocorrência e magnitude da HPE. Métodos: Uma revisão na literatura foi realizada, com a finalidade de encontrar estudos que relacionassem o TF e HPE de acordo com os critérios de inclusão. Resultados: Baseado nos achados da presente revisão, o TF gerou diferentes respostas hipotensivas de acordo com a metodologia adotada em cada artigo selecionado. Conclusão: O presente estudo foi capaz de relacionar as variáveis do TF com as diferentes respostas da HPE, dessa forma, pode servir como base de dados para futuras prescrições de treinos.

 Palavras-chave: Treinamento de Força, hipotensão pós exercício, pressão arterial, frequência cardíaca e duplo produto.

1. INTRODUÇÃO

O sedentarismo corresponde a ausência da prática regular de exercícios físicos. Sua identificação pode ser interpretada como um fator de risco para doenças crônico-degenerativas, como a obesidade, doenças cardiovasculares, diabetes, aumento da mortalidade e consequentemente diminuição da expectativa de vida (TREMBLAY, 2011).

Desta forma, um possível método de intervenção seria a inclusão de fármacos, o que consequentemente acarretaria a elevação dos custos médicos e socioeconômicos. No entanto, a utilização de algumas estratégias não farmacológicas como a prática regular de exercícios físicos; e a adesão de um estilo de vida mais saudável podem desempenhar um papel de grande relevância no que tange a prevenção e tratamento de distúrbios ocasionados pelo sedentarismo (ACSM, 2010; BROOK et al., 2013).

Na literatura científica, os três métodos de treinamento mais utilizados como estratégias não farmacológicas, são: treinamento de força (TF), treinamento aeróbico e o treinamento concorrente (MUTTI et al., 2010).

O treinamento de força (TF) é um método eficaz para o aumento da massa muscular, emagrecimento, melhora da aptidão física e consequentemente da qualidade de vida. Dentro dessa perspectiva, o TF deixou de ter o objetivo apenas estético, conquistando adeptos a prática com programas voltados para promoção da saúde e prevenção de patologias (ACSM, 2010).

O TF pode ser definido como a prática de exercícios realizados contra resistências graduáveis, que ao ser realizado regularmente, é capaz de proporcionar uma série de adaptações físicas, fisiológicas e emocionais (OWEN, 2000).

Neste contexto, a prática regular de exercícios físicos promove adaptações fisiológicas agudas e crônicas, com intuito de adaptar o corpo às demandas físicas impostas pelo treinamento (TOURINHO, 2001). Assim, as adaptações agudas têm relação com a sessão do treino e ocorrem imediatamente ou em até 72 horas após o fim da sessão (ARAÚJO, 2001). Em contrapartida, as adaptações crônicas são caracterizadas por alterações morfofuncionais, resultantes de uma exposição constante e regular ao exercício físico (TOURINHO, 2001). Além do mais, as respostas adaptativas variam de acordo com os estímulos sistematicamente utilizados nos treinos.

Algumas evidências científicas mostram que o exercício físico pode promover reduções da pressão arterial (PA) no momento pós-exercício, se comparando aos níveis pressóricos de repouso, fenômeno definido como hipotensão arterial pós-exercício (HPE) (MONTEIRO E SOBRAL FILHO, 2004; KENNEY E SEALS, 1993; HAMER, 2006). Além disso, alguns estudos elucidam que a magnitude da HPE pode ser um importante preditor no que se refere a redução dos níveis pressóricos, de forma crônica (LIU et al., 2012; ACSM, 2010; (PEREIRA et al., 2005).

O TF é uma modalidade com infinitas gamas de variáveis, que devem ser manipuladas com o intuito de atingir os objetivos específicos de cada indivíduo, respeitando suas individualidades biológicas, capacidades e limitações.

Durante a prescrição de uma sessão de TF, diferentes variáveis podem ser manipuladas, com o intuito de promover melhoras no desempenho, tais como: intensidade, volume, ordem de execução dos exercícios, tempo de intervalo e métodos de treinos (KRAEMER; RATAMESS, 2004). Diferentes respostas podem ser encontradas, desencadeadas pelo manuseamento de uma sessão de TF, podendo influenciar de forma distinta o comportamento da PA pós-exercício (POLITO; FARINATTI, 2006).

Neste aspecto, o presente estudo tem como questão norteadora: Quais seriam os principais achados encontrados na literatura sobre a influência de determinadas variáveis do TF na HPE? Por esta razão, realizou-se uma revisão na literatura, com o objetivo de investigar os efeitos do TF em homens saudáveis e fisicamente ativos, sobre distintas intensidades, volumes, tempo de intervalo e métodos de treino sobre a ocorrência e magnitude da HPE.

2. PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS

Trata-se de uma revisão na literatura de artigos originais publicados em periódicos indexados nas seguintes bases de dados eletrônicas: MEDLINE, SCIELO e LILACS sobre o efeito hipotensivo do TF. Foram estabelecidos os seguintes critérios de inclusão: a) Inclusão de artigos científicos de acesso aberto; b) artigos completos e publicados entre o período de 2011 a 2021; c) utilização apenas de estudos empíricos; d) artigos que utilizaram homens saudáveis com idade entre 18 e 45 anos em suas respectivas amostras; e) pesquisas com população brasileira. Da mesma forma, não foram incluídos artigos de revisão, trabalhos de conclusão de curso, dissertações e teses, artigos que utilizaram indivíduos de nacionalidade estrangeira em suas respectivas amostras, estudos realizados em mulheres; e estudos realizados em indivíduos portadores de alguma doença ou distúrbio metabólico.

Os descritores e termos utilizados para a busca eletrônica nas bases de dados foram identificados mediante consulta ao MeSH – Medical Subject Headings, através do portal da U.S National Library of Medicine (NLM) e ao DeCS – Descritores em Ciências da Saúde, através do portal da Biblioteca Virtual em Saúde (BVS). Assim, foram utilizados os seguintes termos e descritores: “Pressão arterial”, “Frequência cardíaca”, “duplo produto”, “idosos”, “treinamento de força” e “contra resistência”, junto aos operadores booleanos “AND” e “OR”.

A coleta de dados para a revisão foi realizada do período de maio a agosto de 2021, sendo constituída pelas seguintes etapas (Figura 4): 1) busca eletrônica nas bases de dados MEDLINE, SCIELO e LILACS (fase 1); 2) transferência de todas as publicações obtidas da fase 1 para o software, desenvolvido pelo Laboratório de Pesquisa em Engenharia de Software (LaPES), da Universidade Federal de São Carlos (UFSCAR), denominado StART (fase 2); 3) leitura de todos os títulos, resumos e abstracts dos artigos exportados para a StART (fase 3); 4) leitura na íntegra de todas as publicações remanescentes da fase 3 e seleção de todos os artigos elegíveis e exclusão das publicações duplicadas (fase 4); 5) extração dos dados dos artigos incluídos na presente revisão (fase 5).

3. RESULTADOS E DISCUSSÃO

Inicialmente, foram identificados 505 artigos, sendo 407 na base de dados MEDLINE, 56 na LILACS e 42 na SciELO (figura 1).

Figura 1. Número total de artigos encontrados ao final da fase 1.

Número total de artigos encontrados ao final da fase 1
Fonte: Elaborado pelo autor.

Após a realização da leitura dos títulos, resumos e abstracts (fase 3), foram excluídos 388 artigos por serem considerados inelegíveis; e 37 publicações duplicadas (Figura 2).

Figura 2. Número total de publicações incluídas e excluídas ao final da fase 3

Número total de publicações incluídas e excluídas ao final da fase 3
Fonte: Elaborado pelo autor.

Ao final da fase 4, após exclusão de 62 artigos inelegíveis; e 12 publicações repetidas, 6 artigos foram incluídos na presente revisão (Figura 3).

Figura 3. Número total de publicações excluídas e incluídas ao final da fase 4.

Número total de publicações excluídas e incluídas ao final da fase 4.
Fonte: Elaborado pelo autor.

A figura abaixo apresenta todo o processo de avaliação e seleção das produções que integraram o estudo (Figura 4). Na tabela 1 estão descritos os estudos que compuseram esta revisão juntamente com seus principais achados.

Figura 4- Fluxograma dos resultados de cada etapa do estudo

Fluxograma dos resultados de cada etapa do estudo
Fonte: Elaborado pelo autor.

Tabela 1. Características da amostra, procedimentos metodológicos e principais resultados dos estudos sobre o efeito hipotensivo do TF em homens saudáveis.

Autor (es) Tipo de estudo Sujeitos de estudo Procedimentos metodológicos Principais resultados
Menêses et al. (2011) Estudo experimental 15 homens normotensos fisicamente ativos com idades entre 18 e 25 anos. Protocolo 1: 3 séries de 12, 9 e 6 repetições a 50% 1 RM
Protocolo 2: 3 séries de 12, 9 e 6 repetições com 70% de 1-RM
Exercícios: Supino reto, Remada sentada, desenvolvimento de ombros, rosca bíceps direta e extensão de cotovelo por cima da cabeça.
A PA sistólica diminuiu significativamente e de forma semelhante nas três sessões durante todos os estágios de recuperação (P <0,05), enquanto a PA diastólica aumentou significativamente e de forma semelhante nas três sessões durante todos os estágios de recuperação (P < .05). A pressão arterial média não mudou significativamente após as sessões experimentais (P> 0,05).
Henriques et al. (2020) Estudo descritivo de desenho pré-experimental sem grupo controle 7 homens normotensos fisicamente ativos com idades entre 21 e 24 anos. 3 séries até a exaustão com 60% de 1 RM nos exercícios Leg Press 45º, Supino Horizontal, Mesa Flexora, Flexão de Cotovelos, Cadeira Extensora e Puxada Aberta.  Houve redução da PAS a partir de 20 minutos pós exercício (p=0,001). A PAD apresentou redução em comparação ao repouso após 20’ e 30’ da execução das séries (p=0,03). Na segunda sessão, houve redução da PAS a partir de 30’ pós- exercício (p=0,01).
Freitas-Dias et al. (2017) Estudo experimental 11 homens normotensos fisicamente ativos com idades entre 18 e 35 anos. 3 séries até a exaustão com 60% de 1 RM nos exercícios supino reto, Leg Press 45º, Remada sentada, Hack Machine, tríceps Pulley, mesa flexora, rosca bíceps direta e cadeira adutora  Foram observados valores mais elevados da FC durante e após o exercício em comparação ao momento pré-exercício (p<0,001). Uma diminuição da PAS (p<0,001) e o aumento do DP (0<0,001) foi evidenciado pós-exercício.
Lemos et al. (2018) Estudo experimental randomizado 15 homens normotensos fisicamente ativos com idades entre 25 e 30 anos. Circuito em ordem aleatória com 15 repetições máximas, com diferentes tempos de intervalo (40 e 90 segundos) dos exercícios supino torácico, flexão frontal, remada sentada, remada vertical, tríceps pulley e rosca bíceps direta. Os resultados mostraram reduções significativas da pressão arterial sistólica (PAS) para todas as sequências em relação ao valor basal e pós-exercício. Para pressão arterial diastólica (PAD), reduções significativas foram encontradas para três sequências em comparação com a linha de base e pós-exercício: Sequência de exercícios A com intervalo de 40 e 90 segundos aos 50 e 60 minutos e Sequência de exercícios B com intervalo de 40 segundos aos 10, 30 e 60 minutos.
Figueiredo et al. (2015) Estudo experimental randomizado 11 homens normotensos fisicamente ativos com idades entre 26 e 30 anos. Protocolo randomizado de exercícios (Supino horizontal, Flexão lateral de ombros, Supino reto, Rosca bíceps, Extensão de tríceps, Leg press, Cadeira extensora e Cadeira flexora) com 3 séries de 8 a 10 repetições a 60, 70 ou 80% das cargas de 1RM, com intervalos de descanso de 2 minutos entre as séries e exercícios.  Os resultados demonstraram uma maior duração da HPE após 70% da sessão de 1RM vs. 60 ou 80% da sessão de 1RM. Os resultados indicam que a carga/volume associado à conclusão de 8–10 repetições a 70% da carga de 1RM pode fornecer o melhor estímulo para a resposta de HPE quando comparado com o treinamento com 60 ou 80% de cargas de 1RM.
Bentes et al. (2017) Estudo de desenho experimental comparativo sem grupo controle 13 homens normotensos fisicamente ativos com média de idade de 20 ± 1,3 anos. Circuito de treinamento tradicional (3 séries com intervalo de 2 minutos em cada exercício) e super séries (2 exercícios combinados com 2 minutos de intervalo) a 10 RM nos exercícios Supino reto, remada sentada, extensão de joelhos, flexão de joelhos, puxada aberta e Desenvolvimento de ombros. A hipotensão pós-exercício foi evidente apenas após a sessão tradicional nos minutos 30 e 40 para PA sistólica.

Fonte: Elaborado pelo autor.

Os resultados da presente revisão indicam que os procedimentos metodológicos utilizados e os principais resultados observados se assemelham em grande parte dos estudos, mas se contrapõem em outros. Diante disso, os estudos serão apresentados em blocos de discussão, de acordo com as semelhanças observadas em suas respectivas intervenções e resultados.

3.1 PROTOCOLOS DE TREINAMENTO DE FORÇA COM MANIPULAÇÃO DE CARGAS

Em um estudo realizado por Menêses et al. (2011), foi analisado os efeitos cardiovasculares agudos, pós-exercício, após a execução de diferentes exercícios resistidos dos membros superiores. A amostra foi composta por 15 homens saudáveis com idade entre 18 e 25 anos e fisicamente ativos que, de forma aleatória, foram submetidos às seguintes condições experimentais: 1) protocolo E50% de 1 RM; 2) protocolo E70% de 1 RM; 3) protocolo controle. Além disso, em todas as condições experimentais, a PA, frequência cardíaca (FC) e o duplo produto (DP) foram mensurados antes, durante e até 90 minutos após o fim da sessão de treino; foram adotados intervalos de 72 horas entre as sessões de treino; e a sessão de TF foi composta pelos seguintes exercícios: supino reto, remada sentada, desenvolvimento de ombros, rosca bíceps direta e extensão de tríceps acima da cabeça. Como resultado, foi constatado que a PA sistólica apresentou uma diminuição significativa nas três sessões de treinamento durante as etapas de recuperação (p<0,05), enquanto a PA diastólica apresentou aumentos significativos durante os mesmos momentos de recuperação (p<. 05). Ao realizar a comparação com os valores obtidos antes das intervenções, foi constatado que a FC apresentou diminuição no momento pós-exercício do protocolo E50% 60 e 90 min após a intervenção (p <.01). Foi observado também um aumento da FC 60 min após a realização do E70% em comparação com os níveis de repouso (p <0,01).

Os autores também constataram em seu estudo que os aumentos da FC pós-exercício nos protocolos E50% e E70% foram maiores em comparação ao C em todos os estágios de recuperação, exceto aos 90 min no E50% (P <0,05). Além disso, os aumentos na FC pós-exercício do treinamento E70% foram maiores do que o pós E50% em todos os estágios de recuperação (p <0,05).

No que se refere ao DP, foi possível observar uma diminuição significativa de 60 e 90 min após a intervenção E50% (p <.01) e um aumento gradativo 30 min após a execução do E70% (p <0,01). Estes valores foram evidenciados ao realizar a comparação com os valores pré-exercício. Ao realizar a comparação do DP entre os protocolos experimentais, os autores observaram aumentos maiores durante os estágios de recuperação no E70%. Estes achados elucidam que uma sessão composta por 5 exercícios nas condições E50% e E70% não promoveram diminuições na PA sistólica no pós-exercício e sim aumentos na FC e no DP durante a recuperação, sendo o protocolo de maior intensidade e volume de treinamento o que apresentou os maiores aumentos. Contudo, apesar da elevação de intensidade revelar o aumento das variáveis cardiovasculares, a mesma não caracterizou uma HPE maior ou mais duradoura.

Assim sendo, os achados do estudo de Menêses et al. (2011), corroboram os achados do estudo de Henriques et al. (2020) que investigaram os efeitos do treinamento de força com intensidades diferentes sobre a HPE. No estudo realizado por Henriques et al. (2020), a amostra foi composta por sete homens fisicamente ativos, que de forma aleatória, foram submetidos aos seguintes protocolos experimentais: 1) T60% – sessão de TF a 60% de 1 RM; 2) T85% – sessão de TF com cargas de 85% de 1 RM.

Em cada protocolo de exercício, os participantes foram instruídos a realizar, em dias separados (intervalo de 48 horas entre as sessões), 3 séries até a exaustão nos exercícios Leg Press 45º (LP), Supino Horizontal (SH), Mesa Flexora (MF), Flexão de Cotovelos (FC), Cadeira Extensora (CE), e Puxada Aberta (PA). Diferentemente do estudo de Menêses et al., (2011), os participantes foram instruídos a realizar apenas exercícios em cada dia de treino. Os valores da PA foram medidos sempre 15 min antes da intervenção e após o treinamento em períodos de 10 minutos até 60 minutos pós-exercício. O intervalo de repouso entre as séries e os exercícios em cada protocolo de treinamento foi distinto, sendo aplicado 1 min para o T60% e 2 min para o T85%.

Após as intervenções, foi possível observar que a PAS não apresentou reduções significativas para o T60%, quando comparado os valores de repouso, no entanto, os autores constataram uma redução significativa durante as medições realizadas 30 min (p=0,004), 40 min (p=0,002), 50 min (p=0,002) e 60 min pós-exercício (p=0,013), quando comparados ao período imediatamente após a intervenção. No que se refere a PAD, foi observado pelos autores uma redução significativa (p=0,031) 20 min e 30 min pós exercício, comparados aos níveis mensurados no período de repouso.

Ao analisar os dados do protocolo T85%, foi verificado que não houve redução da PAS em comparação aos níveis mensurados no repouso. Semelhante ao que foi observado no T60%, os dados obtidos demonstraram haver uma redução da significativa da PAS 30 min (p=0,012), 40 min (p=0,025), 50 min (p=0,025) e 60 min pós-exercício (p=0,033), quando comparados aos níveis mensurados imediatamente após a intervenção. No que se refere a PAD no T85%, não foi vista nenhuma alteração significativa. Um outro dado importante deste trabalho que se assemelha com os achados de Menêses et al. (2011), está no fato de que ao fazer a comparação entre os valores da PAS, PAD e HPE entre T60% e T85%, não foi observada nenhuma diferença significativa em nenhum dos momentos. Os efeitos hipotensivos após as sessões de treinos foram semelhantes em ambos os casos, apesar dos diferentes protocolos de tempo de intervalo e percentual de carga de 1 RM.

Outro estudo que utilizou a manipulação de diferentes cargas de treinamento foi o de Figueiredo et al. (2015). Na investigação em questão os autores buscaram comparar as respostas da pressão arterial e da variabilidade da frequência cardíaca (VFC) em homens treinados após sessões de treinamento de força com cargas correspondentes a 60, 70, e 80% de 1 RM.  Para a realização desta pesquisa, 11 homens fisicamente ativos com média de idade de 26,1 ± 3,6 anos, realizaram 3 sessões experimentais com ordens aleatórias dos exercícios supino horizontal, puxada aberta, desenvolvimento de ombros, rosca bíceps, extensão de cotovelo, leg press, extensão de joelhos e flexão de joelhos. As sessões de treinamento foram realizadas em dias diferentes, respeitando 72 horas de intervalo, sendo executadas 3 séries de 8 a 10 repetições dos exercícios supracitados utilizando em sequência cargas de 60% (P60%), 70% (P70%) e 80% (P80%) de 1 RM. Para VFC, a FC foi mensurada 10 min antes do treinamento, durante um período de repouso, e 60 minutos após o exercício. O aumento da variabilidade cardíaca ocorreu de forma semelhante em todas as sessões.

Além disso, ao comparar os protocolos de treinamento, foi verificado pelos autores que o P70% gerou uma resposta mais longa da HPE em comparação aos treinamentos P60% e P80%, respectivamente. Adicionalmente foi observado na mensuração realizada após a intervenção, na qual foi verificada que somente o P70% gerou valores da PA significativamente abaixo do baseline aos 60 min pós-exercício. Estes achados podem estar relacionados, segundo Figueiredo et al. (2015), ao maior volume de carga concluído quando comparados aos P60% de 1RM e a menor incidência da execução dos exercícios até a falha, em comparação por exemplo com o P80%, visto que em todos os protocolos os participantes do estudo realizaram de 8 a 10 repetições em cada exercício. Neste sentido, parece que os exercícios executados a P70% de 1 RM podem ter gerado uma moderada redução da predominância do sistema nervoso simpático.

Baseado nos achados dos estudos de Henriques et al. (2020) e Menêses et al. (2011), especula-se que o TF mesmo que com diferentes percentuais de carga, pode não influenciar na HPE. Entrando em contradição com o estudo de Figueiredo et al. (2015), que estabelece o percentual de carga de P70% como sendo o que mais influenciou na magnitude da HPE em seu estudo. Apesar de contraditório, os três estudos permeiam entender que o aumento da intensidade de uma sessão de treino através do aumento progressivo de carga, nem sempre irá gerar um efeito hipotensivo maior após o TF.

3.2 TREINAMENTO DE FORÇA EM CIRCUITO

Baseado nos achados da presente revisão, é possível determinar que alguns estudos analisaram as respostas hemodinâmicas após a realização de exercícios contra resistência em diferentes ordens. No estudo realizado por Freitas-Dias et al. (2017), foi avaliado o efeito de diferentes ordens de execução de exercícios do treinamento de força sobre as respostas agudas hemodinâmicas. A amostra foi composta por 11 homens saudáveis, com idade entre 18 e 35 anos, que realizaram sessões de TF com exercícios mono e multiarticulares no formato circuito.

Os voluntários realizaram o treinamento em dias diferentes, sendo instruídos a realizarem duas sequências diferenciadas nas sessões de treinamento. A sequência A (SEQ A) de treinamento era composta primeiramente por exercícios multiarticulares e evoluía para exercícios monoarticulares, enquanto a sequência B (SEQ B) iniciava-se com exercícios monoarticulares e evoluía para exercícios multiarticulares. Os exercícios realizados em cada protocolo foram os mesmos, seguindo ordens de execução diferentes.

Os avaliados tiveram que executar em cada sessão 3 passagens em oito estações, realizando repetições até a exaustão a 60% de 1 RM, com 1 min de descanso, os exercícios Supino reto Cadeira adutora, Leg press 45º, Rosca bíceps direta, Remada baixa, Mesa flexora, Hack machine e Cadeira adutora.  A FC foi monitorada durante toda a intervenção, sendo aferido ao final de cada execução das estações e a cada passagem a percepção subjetiva de esforço. Imediatamente após cada estação dos protocolos SEQ A e SEQ B, foram mensurados a FC, a PAS, a PAD e o DP.

Como resultados, foi verificado pelos autores que a FC apresentou um aumento que se manteve acima do baseline até 60 min pós-exercício, apresentando queda a cada 20 min, quando comparados aos valores imediatamente após o exercício. Também foi observado que a PAD não sofreu mudanças no pós-exercício, no entanto foi possível verificar um aumento do DP com o período pré-treino em ambas as sequências. Contudo, ao comparar a SEQ A e a SEQ B, verificou-se que não houve diferenças significativas da PAS, PAD, DP e HPE entre elas, transpondo a interpretação de que a ordem de execução dos exercícios durante o método circuito não foi capaz de influenciar essas variáveis (FREITAS-DIAS et al., 2017).

Em um estudo realizado por Lemos et al. (2018) foram comparados os efeitos de uma sessão de TF, realizada em diferentes ordens de exercícios e intervalos de descanso sobre a PA, Variabilidade da frequência cardíaca (VFC) e HPE. A amostra foi composta por 15 homens saudáveis e fisicamente ativos, que realizaram os seguintes exercícios: supino reto, puxada aberta, remada sentada, remada alta, extensão de cotovelos e flexão de cotovelos. Em cada sessão de treinamento, os indivíduos foram instruídos a realizar sequências diferentes de execução, que foram compostas da seguinte forma: Sequência A (SEQA) – supino reto, puxada aberta, remada sentada, remada alta, extensão de cotovelo e flexão de cotovelo; Sequência B (SEQB) – flexão de cotovelo, extensão de cotovelo, remada alta, remada sentada, puxada aberta e supino reto. Cada intervenção foi realizada entre o período de 72 horas, sendo instruído aos participantes do estudo a realização de 15 repetições com diferentes intervalos randomizados de descanso entre as séries (40 ou 90 segundos de descanso). Além disso, para verificar a PA e a VFC foram mensurados os valores da PA 10 min antes da intervenção e 60 min pós-exercício em ciclos de 10 min com os sujeitos de estudo em repouso na posição sentada. Como resultado, os autores observaram que as sequências de treinamento de força para membros superiores realizado em circuito com 90 segundos de descanso entre as séries, promoveu uma HPE mais longa, especificamente na PAS, quando comparadas as sequências de exercícios que utilizam um intervalo de descanso de 40 segundos entre as séries, independentemente da ordem dos exercícios. Além disso, os resultados da VFC mostraram variações independentes da ordem dos exercícios ou intervalo de descanso entre as séries, promovendo um aumento geral do tônus ​​simpático e uma diminuição do tônus ​​parassimpático 60 minutos pós-exercício.

Já Bentes et al. (2017) diferentemente de Freitas-Dias et al. (2017) e Lemos et al. (2018), comparou as respostas hipotensivas de duas estratégias distintas de TF. A amostra foi constituída por 13 homens saudáveis e fisicamente ativos que foram submetidos as seguintes condições experimentais: sessão de TF com super séries (SS; sessão de TF tradicional (TRAD). Os protocolos experimentais foram realizados em dois dias distintos com intervalo de 48 horas entre eles. No grupo TRAD, foram realizados os exercícios: supino reto, remada dorsal, extensão de joelhos, flexão de joelhos, Pull Down e desenvolvimento de ombros; foram executados em 3 séries até a exaustão; e adotados intervalos de 2 minutos entre cada exercício. No protocolo SS foi utilizada a mesma abordagem do TRAD, com três séries de cada exercício, porém, utilizando super conjuntos com a combinação de dois exercícios de movimentos antagonistas: Supino reto e remada dorsal; extensão de joelhos e flexão de joelhos; Pull Down e desenvolvimento de ombros. As medidas da PA foram mensuradas 15 min antes da intervenção com os indivíduos na posição sentada em repouso e aos 10, 20, 30, 40, 50 e 60 minutos após a sessão de treinamento, resultando em sete medidas. Como resultado, foram observadas reduções significativas da pressão arterial média somente no grupo TRAD nos momentos após 30 a 40 minutos se comparados aos valores basais. Estes dados elucidam que o método TRAD foi suficiente para causar um efeito hipotensivo após a sessão de treinamento, enquanto o método SS não revelou diminuições significativas na PA após a sessão.

Dessa forma, podemos analisar que os achados dos estudos de Freitas-Dias et al. (2017) corroboram com os resultados de Lemos et al. (2018). As sessões de treinos com a execução de exercícios em diferentes ordens acarretou efeitos cardiovasculares semelhantes. A HPE ocorreu na mesma proporção em ambos os estudos, independentemente da prescrição e sequência dos exercícios escolhidos.

Destaca-se que os efeitos hipotensivos pós-exercício no estudo de Lemos et al foram justificados por uma diferença no tempo de intervalo entre os exercícios, sendo maior e mais duradoura nos intervalos de 90” se comparados aos de 40”. Esse achado pode explicitar outra possível interpretação, pois quanto maior for o tempo de intervalo, mais duradoura será a sessão de treino como um todo, logo mais tempo o indivíduo estará sobre os efeitos fisiológicos que o TF proporciona e o que após o término da sessão pode acabar por influenciar nos efeitos hipotensivos. Essa temática também pode ser abordada no estudo de Bentes et al. (2017), visto que o treinamento tradicional possui uma sessão de treino muito mais longa do que o método de super séries na qual foi comparado. E foi justamente no método tradicional onde a HPE foi evidenciada.

Na pesquisa de Bentes et al. (2017), ainda podemos verificar uma possível influência do volume de treino (carga x repetição) na HPE, uma vez que o método tradicional pode permitir que praticante faça as repetições com uma carga maior do que no método de treino super séries, influenciado principalmente pela fadiga acumulada em realizar dois exercícios em sequência, modificando a percepção subjetiva de esforço (PSE) do praticante, podendo ser um fator capaz de diminuir a carga de execução dos exercícios (volume TF) que conseguiria realizar no método tradicional. Divergindo assim dos estudos de Menêses et al. (2011) e Henriques et al. (2020), na qual o aumento do percentual de 1RM e consequentemente do volume de treino, não foi capaz de influenciar na HPE.

3.3 DIFERENTES ABORDAGENS ENTRE OS ESTUDOS

Além das distintas metodologias utilizadas nos estudos, que variaram de acordo com os objetivos de suas pesquisas, foram observados alguns fatores que devem ser destacados como possíveis contribuintes para os diferentes resultados obtidos em relação a HPE, como por exemplo:

A avaliação antropométrica dos voluntários, a experiência de prática do TF, ingestão de café ou bebidas alcoólicas, fumantes, suplementação, avaliação nutricional, nível de estresse.

Algumas abordagens práticas também foram distintas e podem influenciar na diferença entre os resultados obtidos, como tipo de aquecimento utilizado, hidratação no decorrer das sessões, exercícios escolhidos, sala climatizada ou não, e PA verificada em diferentes intervalos de tempo após o término das sessões.

4. CONCLUSÃO

Baseado nos achados da presente revisão e respondendo à questão norteadora desta pesquisa, a HPE apresenta diferentes resultados de acordo com as variáveis e metodologias adotadas em uma sessão de TF. Entre os principais resultados obtidos, destacam-se:

Os estudos apontam que a massa muscular exercitada não é o principal fator envolvido na HPE, induzindo que esse efeito fisiológico pode ocorrer independente da ordem de execução dos exercícios. Os resultados revelam que nem sempre o aumento da intensidade significa uma maior e mais prolongada HPE

O intervalo entre séries e exercícios foram preponderantes na influência sobre a HPE. Quanto mais longos os intervalos entre os exercícios, maior foi o efeito hipotensivo encontrado.

O volume de treino e o tempo total de execução de uma sessão também foram variáveis capazes de influenciar na magnitude e na duração do efeito hipotensivo pós treino.

Ainda de acordo com os resultados obtidos, a pesquisa indica que nem sempre um método de treinamento proporcionará um efeito hipotensivo maior e mais duradouro do que o método tradicional, sugestionando que a maior percepção subjetiva de esforço (PSE), não requer consequentemente em um maior efeito hipotensivo.

Diante dessa infinita gama de variáveis, se torna importante que estudos mais profundos sejam realizados a fim de elucidar os efeitos do TF sobre a HPE. Sugere-se que novas pesquisas sejam realizadas, para que se possa realizar um levantamento de dados mais abrangente sobre a temática proposta.

A pesquisa possui como aplicabilidade prática, a exposição dos resultados de artigos encontrados na literatura a respeito da HPE, com o intuito de evidenciar os diferentes efeitos agudos que o TF pode proporcionar, auxiliado assim, os profissionais de educação física na prescrição de treinos quando tal temática for uma valência relevante a ser requisitada em uma sessão.

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[1] Pós-graduação e graduação. ORCID: 0000-0003-0109-2229.

[2] Orientador. ORCID: 000-0002-9307-9410.

Enviado: Março, 2022.

Aprovado: Abril, 2022.

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Diogo Silva Gama

Uma resposta

  1. achei interessante o conteúdo do artigo sugerindo, DP.Prometo repassar o conteúdo.

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