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Sociologia do conhecimento: atualidade e pertinência

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DOI: 10.32749/nucleodoconhecimento.com.br/ciencias-sociais/sociologia-do-conhecimento

CONTEÚDO

ARTIGO ORIGINAL

SANTOS, Adelcio Machado dos [1]

SANTOS, Adelcio Machado dos. Sociologia do conhecimento: atualidade e pertinência. Revista Científica Multidisciplinar Núcleo do Conhecimento. Ano. 07, Ed. 07, Vol. 02, pp. 101-110. Julho de 2022. ISSN: 2448-0959, Link de acesso: https://www.nucleodoconhecimento.com.br/ciencias-sociais/sociologia-do-conhecimento, DOI: 10.32749/nucleodoconhecimento.com.br/ciencias-sociais/sociologia-do-conhecimento

RESUMO

A Sociologia consiste no estudo da ordem social, o que significa a regularidade subjacente do comportamento social humano. Ela procura definir as unidades de ação social humana e descobrir o padrão na relação de tais unidades, isto é, saber como se organizam em sistemas de ação. Nesse contexto, o presente artigo visa responder: o que a literatura demonstra sobre a Sociologia do Conhecimento? Portanto, tem como objetivo promover uma reflexão sobre a Sociologia do Conhecimento e seus desdobramentos dentro do contemporâneo. Para isso, utilizou-se como metodologia a revisão bibliográfica. Como resultados, inferiu-se que a socialização, processo de aprendizagem da cultura, ao ultrapassar a dependência da infância, conduz à interiorização dos valores e objetivos da sociedade. Todo o conhecimento emana de produção social e, por conseguinte, da matriz axiológica relativa que se transforma em função do desenvolvimento das sociedades e das inovações tecnológicas disponíveis. Por conseguinte, a Sociologia do Conhecimento torna-se pertinente num determinado complexo de condições sociais e culturais. Destarte, a abordagem sociológica do conhecimento se reveste de relevância hermenêutica e operacional no ensejo em que se instaura a Era do Conhecimento, podendo, igualmente, contribuir sobremodo para a Gestão do Conhecimento.

Palavras-chave: Sociologia, Gestão do Conhecimento, Globalização, Sociologia do Conhecimento.

1. INTRODUÇÃO

As maneiras de o ser humano se relacionar em sociedade e consigo próprio, conferir valores, sentidos e significados às suas ações, vivências e projetos constituem uma de suas singularidades diante da Natureza. Nesse contexto, a Sociologia constitui, atualmente, área reconhecida, emancipada e plenamente integrada ao universo epistemológico.

De outro vértice, a construção do conhecimento há séculos estimula a curiosidade. Configurando uma das subáreas da Ciência supracitada, a Sociologia do Conhecimento evidencia que, tanto quanto os humanos, as ideias emergem de raízes sociais. Além disso, o objeto epistêmico da subárea trata da localização social das ideias, atrelando o pensamento e seu autor ao social.

Esta disciplina adquire relevância hermenêutica e operacional no ensejo em que a humanidade transita da Era Industrial para a Era do Conhecimento. Pertinentemente, clarificam diversos pesquisadores que as mutações verificadas nas economias centrais projetam luz passagem de uma sociedade baseada na produção de bens materiais para uma civilização fulcrada no conhecimento

Neste contexto, avulta o fenômeno denominado pela mídia “globalização”. Para McGrew (apud ADOLFO, 2001), refere-se a processos atuantes em escala global, que ultrapassam fronteiras nacionais, integrando e conectando comunidades e organizações em novas combinações de espaço-tempo, tornando o mundo mais interconectado.

Destarte, implica movimento de distanciamento do paradigma sociológico clássico da sociedade como sistema bem delimitado e sua substituição por uma perspectiva que se concentra na forma como a vida social está ordenada ao longo do tempo e do espaço. Isso quer dizer que a globalização, de acordo com o magistério de Barbosa (2001), não está somente nas notícias difundidas internacionalmente.

Ela, ainda, repercute na própria dinâmica das economias e sociedades cada vez mais influenciadas pela produção das multinacionais, pela entrada de capitais na Bolsa, pelo uso de novas tecnologias e bens de consumo importados, pela presença crescente dos temas de política internacional na agenda nacional dos respectivos Estados e pela adesão externa aos projetos dos movimentos sociais nacionais. Em relação ao comércio internacional, à guisa de exemplo, perante a exigência de abertura de seus mercados, verifica-se o acirramento da concorrência.

Desta feita, refletir sobre a Sociologia do Conhecimento é uma temática não apenas pertinente, mas também, permanente do bojo de uma sociedade que cada vez ganha maior nível de complexidade e transmutação do conhecimento em velocidade acelerada. Nesse contexto, o presente artigo visa responder: o que a literatura demonstra sobre a Sociologia do Conhecimento? Assim, este artigo tem como objetivo promover uma reflexão sobre a Sociologia do Conhecimento e seus desdobramentos dentro do contemporâneo. Para isso, utilizou-se como metodologia a revisão bibliográfica.

2. DESENVOLVIMENTO

A Sociologia do Conhecimento não constitui disciplina gratuita. Ao desvendar as relações entre as bases sociais e as manifestações mentais, ela facilita a conversão do pensamento em ação, comunicando poder transformador ao saber humano. Assim, esta transmutação leva ao conhecimento a adquirir a dimensão de poder político a serviço da emancipação humana.

O primeiro problema maior da abordagem sociológica do conhecimento se localiza conjuntamente com o trabalho feito no campo da história das ideias, o qual tem sido extremamente frutífero tanto no que diz respeito aos métodos como no que toca aos resultados (BERTELLI; PALMEIRA e VELHO, 1974).

A Sociologia do Conhecimento apenas pode ser empreendida tomando-se caminho indireto por meio do conceito de sistema total de uma visão de mundo. Não se pode relacionar diretamente a posição intelectual com uma classe social. O que se pode fazer, no entanto, é descobrir o encadeamento entre o estilo de pensamento subjacente a uma dada posição e a motivação intelectual de um determinado grupo social.

Na forma do magistério da lavra de Bertelli; Palmeira e Velho (1974), se for definir a Sociologia do Conhecimento como uma disciplina que explora a dependência funcional de cada posição intelectual da realidade diferenciada do grupo que lhe está subjacente, e que se coloca a tarefa de retraçar a evolução das várias posições, então afigura que o começo frutífero, efetuado pelo historicismo, deve apontar a direção em que são possíveis maiores progressos.

O termo conhecimento deve ser tomado em seu sentido mais amplo, uma vez que tais estudos se têm referido a praticamente toda uma gama de produtos culturais (ideias, ideologias, crenças jurídicas e éticas, filosofia, ciência, tecnologia). Entretanto, qualquer que seja o conceito de conhecimento, a orientação central desta nova disciplina permanece a mesma: as relações entre o conhecimento e os demais fatores existenciais de uma cultura.

Desde a década de 1970, os pesquisadores como Bertelli; Palmeira e Velho (1974) já apontavam que a Sociologia do Conhecimento como disciplina distinta era cultivada especialmente na Alemanha e na França, ao passo que os sociólogos estadunidenses somente nas últimas décadas têm devotado uma atenção cada vez maior aos problemas desta área.

A Sociologia do Conhecimento encontrou respaldo no pensamento estadunidense por apresentar problemas, conceitos e paradigmas que mais e mais são pertinentes à situação social contemporânea dos Estados Unidos, que já vinham adquirindo determinadas características daquelas sociedades europeias onde inicialmente desenvolveu esta disciplina

Destarte, a Sociologia do Conhecimento torna-se pertinente num determinado complexo de condições sociais e culturais. Devido à intensificação dos conflitos sociais, as diferenças entre as atitudes, valores e modos de pensar dos grupos vão-se acentuando, a ponto de a orientação comum que os reunia anteriormente ser obscurecida por diferenças incompatíveis.

As teorias mais aceitas têm lidado com um ou ambos dos dois principais tipos de relacionamento: relação causal ou funcional; e relação simbólica, orgânica ou significativa. O sociólogo do conhecimento, baseado em uma compreensão comparativa, pode não só estabelecer origens sociais para as duas posições extremadas, mas, construtivamente, implementar a alteração planejada de certas formas físicas que se julgam adequadas para conseguir uma transferência produtiva.

Para Crespi e Fornari (2000) a disciplina visa a identificar os nexos que existem entre as condições sociais dentro da respectiva situação histórica, e os sujeitos individuais e coletivos junto com os elementos culturais de conteúdo cognitivo predominante, tais como proposições das ciências naturais e sociais, doutrinas, crenças, explicações racionais etc., que foram criadas, elaboradas e expressas pelos mesmos sujeitos.

A disciplina, por conseguinte, estuda a gênese social do saber, analisando as relações que há entre as estruturas da sociedade e as formas do conhecimento, como também tenta mostrar o modo como tais formas se influenciam mutuamente.

Nesta perspectiva, evidencia-se como, a partir de fatores culturais e por meio de um processo de interpretação, emergem resultados representativos, competentes para transformar o sentido do agir e as próprias estruturas sociais.

Em Sociologia, como é notório, o termo estrutura significa aqueles elementos que, em uma sociedade, tendem a consolidar-se de modo constante, permanente e formal.

Tais elementos, portanto, se mencionam à sistematicidade tendencial em que se inscreve qualquer formação social na tentativa de determinar, dentro do seu próprio meio, posições e papéis, e fixar ao mesmo tempo o conjunto das instituições (CRESPI; FORNARI, 2000). Com efeito, a sociedade se configura interação complexa em que o agir social produz estruturas que, uma vez formadas, condicionam o agir sucessivo, sem, contudo, eliminar a própria capacidade de transformar suas estruturas.

O termo processos, portanto, assume um realce central para o conhecimento sociológico. As estruturas, por conseguinte, não se consolidam contra o processo evolutivo da realidade social, mas sim em força da mesma. Por esta razão, o nexo entre saber e estruturas sociais pode ser pensado como relação entre os vários elementos que concorrem para efetivar a mesma sociedade.

Foi justamente a circularidade da relação entre sociedade e conhecimento que levou numerosos sociólogos a considerarem a sociedade como sendo, na sua totalidade, o resultado de uma construção social. A disciplina explora a dependência funcional de cada ponto de vista intelectual para com a realidade social que os suporta ou fundamenta e divide a sua temática de maneira curiosa, em termos a identificar, ou pouco menos que isso, um de seus capítulos mais fundamentais com o tema gnosiológico das repercussões relativísticas de análise sociológica do pensamento.

As singulares condições socioeconômicas e o particular momento de evolução histórica reservaram às colônias gregas da Ásia Menor o peculiaríssimo evento histórico da descoberta do logos (MACHADO NETO, 1979).

De posse da insólita descoberta, a elite intelectual dessas afortunadas colônias empreendeu o corajoso processo de derrubada da tradicional concepção mitológica do mundo, substituindo-a por uma coerente interpretação racional da realidade que se manifestou, a princípio, como especial interesse pela problemática do mundo físico e revelou-se dominada por uma preocupação de unidade que parecia decorrer da vocação de universalidade inerente à verdade.

Já clarificava Machado Neto (1979) que a Revolução Industrial significou a confirmação da vitória da razão sobre a Natureza, no plano doméstico dos países europeus, o imperialismo e o consequente processo de ocidentalização do mundo significou para o plano extra europeu dos países coloniais. Por esse caminho, o logos ocidental conquistou o orbe terrestre. Com essa europeização ou ocidentalização do mundo, aos poucos, a crença na ciência vai se tornando universal. Sob esse aspecto, parece que a vitória da razão é definitiva e inequívoca.

Destarte, sob esse prisma a humanidade científica do mundo industrial marchou vitoriosa, de conquista em conquista, pela rota segura do progresso, sob o império da razão governante.

Depois que as Ciências Humanas descobriram o alto grau de condicionamento social das ideias e tornou evidente que as concepções teóricas, em particular, o pensamento filosófico, social e político já não seria mais possível conservar inatingível o culto da razão abstrata à qual o homem ocidental vinha, tradicionalmente, confiando as suas mais calorosas esperanças.

Fiel à sua vocação racional, o Ocidente pretendeu pôr um paradeiro a esse descalabro, atribuindo a uma nova atividade científica a tarefa de manipular racionalmente as ideologias, usando a neutralidade e a objetividade da Ciência, para substituir e superar a irresponsável paixão política.

Nasceu, destarte, a Sociologia do Conhecimento. Embora as análises sociológicas do conhecimento possam, verdadeiramente, ser feitas de um ângulo macro ou de um ângulo micro, os grandes assuntos desses estudos são: sociologia do homem de conhecimento; sociologia da obra de conhecimento; sociologia da vigência intelectual. No primeiro desses três momentos, estuda-se o portador do conhecimento e o seu inventor, em particular, em seu posto social, seu status, e os papéis derivados desse status.

No segundo momento, a análise é concentrada no produto intelectual, na obra de conhecimento, anotando as maiores ou menores vinculações que ela exibe, conforme sua contextura sistemática peculiar, com o ambiente social em que vem à luz, é divulgada e aceita ou repelida. Essa vinculação é, à guisa de exemplo, muito maior no pensamento social e político do que na filosofia e, por certo, muito mais intensa na filosofia do que na ciência.

Finalmente, as vigências intelectuais, como uma atmosfera intelectual que circunda a todos, e a cujos influxos estão todos irremediavelmente sujeitos, seria o tema conclusivo de uma teoria sociológica do conhecimento, quando as sociologias especiais estudam o processo da ação recíproca.

Em outros termos, quando o fator cultural, embora formado ao sabor da influência avassalante do condicionamento social, desde que socialmente aceito, como uma vigência, passa, por sua vez, a constituir, como circunstância, um elemento determinador do todo social e de tudo que nele se passa, inclusive e primordialmente, a vida do espírito.

Machado Neto (1979) adiciona que pela descrição de sua temática, já se fez truísmo a vinculação da Sociologia do Conhecimento com os outros ramos da Sociologia. Com isto, se a linguagem envolve uma visão do mundo e da vida, certamente será difícil, muitas vezes, distinguir o âmbito temático de uma análise sociológica da linguagem e do conhecimento.

A Filosofia constitui, a muitos títulos, uma colaboração inestimável para a formação temática da Sociologia do Conhecimento. Por vários caminhos, ela tem iluminado, a seu modo, os problemas do condicionamento social das idéias e dos sistemas de pensamento.

À guisa de exemplo, o Pragmatismo vem, mais insistentemente, coincidindo com a Sociologia do Conhecimento, ao assinalar a função vital do pensamento e, pois, sua vinculação ao real, às motivações vitais do pensador e ao seu enquadramento social.

Nesta aparente desordem da produção do conhecimento humano, emerge, entretanto, a beleza da dinâmica da construção coletiva do conhecimento social.

Desta maneira, a sociologia substantiva do conhecimento encontra-se na teoria da determinação ou condicionamento social do conhecimento.

O conhecimento fornecido pela análise funcionalista permite alguns impasses existentes no campo da  sociologia empírica, principalmente os que estão relacionados: aos processos de socialização, nos quais os sujeitos se transformam em personalidades e podem ser localizados no sistema de posições sociais; as relações da sociedade com o organismo humano ou com o meio físico; a continuidade social; a caracterização; a aproximação de atitudes e de ideais nos diferentes níveis de comportamento e através das diferentes formas de controle social; e a classificação dos tipos sociais.

3. CONSIDERAÇÕES FINAIS

A Sociologia, respondendo à questão norteadora deste estudo, está sendo compelida a interpretar o que está acontecendo pelo mundo na época da globalização. Está sendo desafiada a recuperar e desenvolver o seu diálogo com as outras ciências sociais, a partir do reconhecimento de que a sociedade global é uma sociedade capitalista, burguesa, de classes sociais e grupos sociais, na qual se desenvolvem classes e grupos dominantes, ou blocos de poder de alcance mundial, e classes e grupos subalternos de alcance mundial.

Presentemente, a Sociologia do Conhecimento desenvolve-se no espaço que ela trata de criar entre o extremo de uma percepção do conhecimento como atividade imparcial e desgarrada do mundo dos humanos e o outro extremo da ideia da fusão e da diminuição total de todas as formas de conhecimento ao jogo de poder econômico e político.

Por fim, o problema heurístico da Sociologia do Conhecimento consiste em verificar como o conhecimento tem sido, em última análise, condicionado em seu conteúdo e em suas condições de produção, nos vários contextos sociais. Seu problema político tem sido o de mencionar as condições que admitem o desenvolvimento de formas de conhecimento dinâmicas, criativas, dotadas de riqueza e profundidade, bem como socialmente relevantes. 

REFERÊNCIAS 

ADOLFO, Luiz Gonzaga Silva. Globalização e estado contemporâneo. São Paulo: Memória Jurídica, 2001.

BARBOSA, Alexandre de Freitas. O mundo globalizado. São Paulo: Contexto, 2001.

BERTELLI, Antonio R; PALMEIRA, Moacir G. S.; VELHO, Otávio Guilherme. Sociologia do conhecimento. 2 ed. Rio de Janeiro: Zahar, 1974.

CRESPI, Franco; FORNARI, Fabrizio. Introdução à sociologia do conhecimento. Bauru, SP: EDUSC, 2000.

MACHADO NETO, Antônio Luís. Formação e temática da sociologia do conhecimento. São Paulo: Convívio, 1979.

[1] Doutor em Engenharia e Gestão do Conhecimento (UFSC). Pós-Doutor em Gestão do Conhecimento (UFSC). Mestre em Relações Internacionais. Especialista em Psicologia Organizacional; Gestão de Recursos Humanos. Bacharel em Direito, Ciências Econômicas, Saúde, Jornalismo e Administração.

Enviado: Maio, 2022.

Aprovado: Julho, 2022.

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Adelcio Machado dos Santos

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