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MOCHILEIROS DA FÉ

RC: 24082
174
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DOI: 10.32749/nucleodoconhecimento.com.br/ciencia-da-religiao/mochileiros-da-fe

CONTEÚDO

RESUMO

DENDASCK, Carla Viana [1]

DENDASCK, Carla Viana. BITUN, Ricardo. Mochileiros da fé. Editora Reflexão. São Paulo, 2011, 129p. Revista Científica Multidisciplinar Núcleo do Conhecimento. Ano 03, Ed. 12, Vol. 05, pp. 119-121 Dezembro de 2018. ISSN:2448-0959. Link de Acesso: https://www.nucleodoconhecimento.com.br/ciencia-da-religiao/mochileiros-da-fe, DOI: 10.32749/nucleodoconhecimento.com.br/ciencia-da-religiao/mochileiros-da-fe

Mochileiros da fé, escrito em quatro capítulos, trouxe à tona o fenômeno dos movimentos pentecostais no Brasil e o trânsito religioso, usando como metodologia a metáfora, que embora questionado por muitos pesquisadores, conseguiu atender com louvor os objetivos traçados para esta obra resultante do estudo de doutorado do autor.

O primeiro capítulo, intitulado: “Em que mundo transitam os mochileiros da fé”, o autor elucida os conceitos, contextos e ambientes que serão tratados no decorrer do estudo à partir da introdução do leitor ao contexto à partir da ótica weberiana. Para isso, apresenta-se a sociedade tradicional, a sociedade moderna, e a mudança do paradigma escatológico, onde o marco poderia ser a transição da utopia do paraíso porvir, para o retorno imediato do consumo e das relações que tragam “recompensa imediata”, assim o homem passa a ser o centro de todo universo, conquistando o espaço junto a Deus, em um processo de deificação.

No segundo capítulo, intitulado : “Os espaços sagrados da peregrinação” é realizada a contextualização do espaço religioso brasileiro, com foco especialmente na história do pentecostalismo , suas influências de seu crescimento no percentual dentro do protestantismo. No mesmo capítulo, recorre-se ainda sobre a história do protestantismo e seus desdobramentos para o pentecostalismo, o surgimento do movimento pentecostal , as tipologias apontadas pelos estudiosos , até chegar na onda do neopentecostalismo, em especial a Igreja Universal do Reino de Deus e a Igreja Mundial do poder de Deus, introduzindo o ambiente de trânsito especialmente entre esses dois espaços.

No terceiro capítulo: “Por onde vagueiam os mochileiros?” o autor continua os primeiros ensejos do capitulo anterior para realizar o desdobramento do trânsito religioso , demonstrando o contexto histórico da Igreja Universal do Reino de Deus, e sua estratégia de compra de uma rede televisiva para expansão de sua proposta, o simbolismo na construção de seus cultos, e a sagacidade com que são arrecadado recursos. Todos os fatores também adotados pela Igreja Mundial ( sem considerar os outros movimentos vindos posteriormente) , e a espaço para o transito religioso dos “mochileiros” que acabam por aderir o espaço que lhe ofereça melhor ou maior vantagens.

O quarto e ultimo capítulo: ”Eles..os mochileiros” traz em seu escopo o ambiente favorável para a transição, em especial pela mídia, arrebatando um mercado que parecia esquecido, trazendo dentro das falas dos próprios entrevistados alguns motivos , a reconstrução da fé, a ressignificação de objetos que supostamente ligariam ao sagrado e ao alcance de milagres, e, como estas instituições apropriam-se de estratégias mercadológicas para conseguir “vencer a concorrência”.

Se por um lado, “o mochileiro”, guiado por seus próprios interesses acaba então por traçar seu percurso baseado em seus interesses, e na melhor oferta.

[1] Teóloga, Doutora em Psicanálise Clínica. Atua há 15 anos com Metodologia Científica ( Método de Pesquisa) na Orientação de Produção Científica de Mestrandos e Doutorandos. Especialista em Pesquisas de Mercado e Pesquisas voltadas a área da Saúde.

Enviado: Dezembro, 2018

Aprovado: Dezembro, 2018

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Carla Dendasck

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