REVISTACIENTIFICAMULTIDISCIPLINARNUCLEODOCONHECIMENTO

Revista Científica Multidisciplinar

Pesquisar nos:
Filter by Categorias
Administração
Administração Naval
Agronomia
Arquitetura
Arte
Biologia
Ciência da Computação
Ciência da Religião
Ciências Aeronáuticas
Ciências Sociais
Comunicação
Contabilidade
Educação
Educação Física
Engenharia Agrícola
Engenharia Ambiental
Engenharia Civil
Engenharia da Computação
Engenharia de Produção
Engenharia Elétrica
Engenharia Mecânica
Engenharia Química
Ética
Filosofia
Física
Gastronomia
Geografia
História
Lei
Letras
Literatura
Marketing
Matemática
Meio Ambiente
Meteorologia
Nutrição
Odontologia
Pedagogia
Psicologia
Química
Saúde
Sem categoria
Sociologia
Tecnologia
Teologia
Turismo
Veterinária
Zootecnia
Pesquisar por:
Selecionar todos
Autores
Palavras-Chave
Comentários
Anexos / Arquivos

O papel do líder no processo de motivação dos servidores nas secretarias municipais

RC: 98757
826
5/5 - (1 vote)
DOI: ESTE ARTIGO AINDA NÃO POSSUI DOI
SOLICITAR AGORA!

CONTEÚDO

ARTIGO ORIGINAL

SILVA, Ana Paula Garcia De Oliveira [1], FRANÇA, Giselly Batista Carvalho [2]

SILVA, Ana Paula Garcia De Oliveira. FRANÇA, Giselly Batista Carvalho. O papel do líder no processo de motivação dos servidores nas secretarias municipais. Revista Científica Multidisciplinar Núcleo do Conhecimento. Ano. 06, Ed. 10, Vol. 03, pp. 73-88. Outubro 2021. ISSN: 2448-0959, Link de acesso: https://www.nucleodoconhecimento.com.br/administracao/processo-de-motivacao

RESUMO

Compreender a motivação humana e entender o porquê de algumas pessoas se sentirem motivadas para o exercício de determinada função e outras não, tem sido um grande desafio para administradores dos mais variados setores. Diante da importância do tema, muitos estudos e pesquisas tem sido realizado, no sentido de tentar explicar o funcionamento dessa força que leva as pessoas a agirem em prol do alcance dos objetivos organizacionais. O presente estudo, tem como objetivo geral analisar a percepção que os servidores públicos municipais de Itaocara têm sobre a importância do líder na motivação de sua equipe, buscando responder ao seguinte questionamento: o gestor que atua diretamente com o servidor público municipal de Itaocara tem se mostrado motivado para liderar sua equipe? Para isto, foi realizada uma pesquisa bibliográfica em sites como Spell, Google Acadêmico, SCIELO, e, um estudo de caso utilizando como instrumento de pesquisa uma coleta de dados realizada através de um questionário estruturado e autoadministrado, sendo público-alvo da pesquisa 30 servidores municipais de Itaocara. Os resultados obtidos indicam que os secretários têm sido vistos pela maior parte dos entrevistados como verdadeiros líderes que procuram motivar suas equipes e se manterem motivados.

Palavras-chave: Liderança, Motivação, Secretaria Municipal.

1. INTRODUÇÃO

A competitividade das organizações passou a ser cada vez maior ao longo do tempo e, nesse contexto, o capital humano pode se apresentar como um diferencial. E o líder, nesse cenário, tem um importante papel: o de manter suas equipes motivadas. A motivação é essencial aos integrantes de uma organização e o líder tem influência direta na motivação de sua equipe, uma vez que é o responsável pelos objetivos, metas e pelo clima organizacional da empresa.

O líder é aquele que mobiliza as pessoas nas organizações em direção aos objetivos propostos, delegando-lhes poder, dando-lhes as informações necessárias e levando-as a pensar de forma integrada à equipe, mas para que o líder motive seus liderados é preciso que ele também esteja motivado (FIORELLE, 2004).

Sendo liderança a capacidade de inspirar e motivar as pessoas a alcançarem as suas metas e ultrapassar os seus limites (ALVIM, 2009). Essa é a habilidade de tornar a visão clara e atraente para todos, bem como a capacidade de inspirar confiança. O líder é capaz de influenciar as pessoas a atingirem os seus próprios objetivos e os da organização, mas para isso é necessário compreender o comportamento humano e o que o motiva, ou seja, as suas necessidades para poder facilitar o processo motivacional e aumentar a produtividade (ALVIM, 2009).

Para facilitar o processo motivacional e aumentar a produtividade é preciso entender o que é motivação que, segundo Robbins (2005) é resultado das necessidades de cada indivíduo, podendo ser físicas e/ou psicológicas, onde o que vai predominar é a necessidade mais intensa em determinado momento.

No contexto organizacional, um líder precisa ser um profissional generalista, ou seja, uma pessoa que seja capaz de interagir em várias áreas, possuir uma visão holística de sua organização e de sua profissão. Assim ele será capaz não só de saber onde está o foco da desmotivação, mas também encontrar onde está a raiz do problema em questão.

Após a identificação do problema, será possível que o líder monte estratégias que tragam, novamente, motivação a seu grupo de trabalho e elimine causas que, possivelmente, tenham ocasionado a falta de motivação e falta de produtividade por parte de sua equipe.

O estudo mostra-se justificado, pois na atualidade, a motivação para o trabalho é uma das principais preocupações da administração não apenas pública, mas também privada, e tendo em vista que as teorias modernas têm buscado explicar como a motivação tem levado as pessoas a agirem de modo a atingirem seus objetivos, esta passou a fazer parte das estratégias de gestão e não apenas um instrumento da área de recursos humanos como era em outrora.

A motivação, junto à liderança, passou a se constituir ação que conduz as pessoas à busca de benefícios para elas próprias e para o grupo do qual fazem parte.  Frente à importância alcançada pela motivação e pelo papel do líder no alcance e na manutenção desta e com base no fato de que pessoas desmotivadas e sem qualidade de vida no trabalho podem se tornar um problema para a organização, acredita-se que com o estudo, conseguir-se-á mostrar que a administração pública contemporânea precisa de líderes que se mostrem capazes de trabalhar e de facilitar a resolução dos problemas em equipe, motivando seus colaboradores e contribuindo para manter a produtividade.

Sem liderança não há como os servidores se manterem motivados. Diante disso, busca-se responder a seguinte questão-problema: o gestor que atua diretamente com o servidor público municipal de Itaocara tem se mostrado motivado para liderar sua equipe? De modo a encontrar respostas para este problema, o estudo tem como objetivo geral analisar a percepção que os servidores públicos municipais de Itaocara têm sobre a importância do líder na motivação de sua equipe; e como objetivos específicos: definir aspectos conceituais e históricos da Liderança e da Motivação; compreender o modo como um líder pode motivar seus liderados; e, verificar se os secretários municipais de Itaocara tem demonstrado liderança e se isso tem feito com que os liderados atuem com maior motivação. Para alcançar estes objetivos, utilizar-se-á como procedimento metodológico entrevistas e questionários semiestruturados com os servidores e gestores das secretarias municipais do município de Itaocara/RJ. Foram analisadas 30 pessoas sem que, no entanto, se opte por uma secretaria específica.

Frente a isso, o presente estudo delimita-se na análise da percepção dos servidores municipais sobre a importância do líder na motivação da equipe. Para tanto foi realizada uma abordagem dos perfis comportamentais dos líderes, que atuam como secretários municipais, e de seus liderados.

2. REFERENCIAL TEÓRICO

Liderança é a capacidade de inspirar e motivar as pessoas a alcançarem as suas metas e ultrapassar os seus limites. É a habilidade de tornar a visão clara e atraente para todos, bem como de inspirar confiança (ALVIM, 2009). O líder é capaz de influenciar as pessoas a atingirem os seus próprios objetivos e os da organização, para isso é necessário compreender o comportamento humano e o que o motiva, ou seja, as suas necessidades para poder facilitar o processo motivacional e aumentar a produtividade (ROSSI, 2000). É sobre isso que se irá falar a partir desse momento da pesquisa.

2.1 LIDERANÇA

Na contemporaneidade, frente a grande competitividade, cada vez mais as empresas se veem obrigadas a buscar meios de melhorar seus serviços. Entretanto, não há como haver melhora no meio organizacional sem que os colaboradores se mostrem estimulados e motivados a dar o melhor de si pela organização; enfim, não há como se exigir qualidade de produtos e serviços se aqueles que irão produzi-los não se sentem motivados para tal, e a motivação dos prestadores desses serviços depende de líderes que também se mostrem motivados (DRYSDALE, 2009).

Sendo o indivíduo com capacidade de liderança aquele que influencia as pessoas para que estas ajam de modo a alcançar metas e objetivos pessoais e profissionais. No entanto, na administração o líder deve buscar alcançar muito mais do que o alvo. Sendo assim, é preciso que se compreenda alguns conceitos sobre a liderança ligada à administração pública (ALVIM, 2009).

Em outrora, mais precisamente na era de Taylor e Fayol, pouco se ouvia falar em liderança. Nesse período, os termos mais utilizados eram: chefia, hierarquia, subordinação e poder. Já na contemporaneidade, as organizações têm focado muito mais no ser humano e, com isso, o conceito de liderança também tem mudado (ALVIM, 2009). Diante da importância fundamental do líder na organização, o tema liderança tem sido na contemporaneidade objeto de constantes estudo e pesquisas (GOMES; MARTINS; GOMES, 2009; SILVA; FRANÇA, 2021).

Segundo Nobrega (2006, p. 18), “Liderança não é para qualquer um, pois exige, entre outras coisas, uma enorme integridade pessoal e integridade tem custo. Um custo que, é muitas vezes insuportável para pessoas “comuns” É nesse sentido que chefes são comuns, líderes são raros. “É por isso que existem muitas empresas de sucesso, mas pouca gente feliz lá dentro” (ALVIM, 2009, p. 04). Diante disso, o grande desafio, segundo Alvim (2009), é substituir os recursos humanos (RH) pela Gestão de Pessoas.

Já Drysdale (2009, p. 44) afirma que “Quem tem um cargo de chefia e não sabe liderar não vai alcançar resultados em longo prazo”; isso porque “[…] o que difere o chefe do líder é que o primeiro dá as ordens e o segundo serve de exemplo para toda a equipe” (ALVIM, 2009, p. 06).

Gomes, Martins e Gomes (2009), ao abordarem o tema, esclarecem que o líder da organização tem como papel fundamental, a identificação de aspectos que motivem seus liderados. O líder da atualidade precisa, antes de tudo assumir a função de gestor de pessoas; atentando para o fato de que para motivar é preciso estar motivado, pois não há como identificar aspectos que motivem as outras pessoas, sem antes identificar o que motiva a si mesmo. Segundo Alvim (2009, p. 07) “O papel do líder na organização, entre outras coisas, deve ser trabalhar como facilitador das relações de trabalho na empresa, atuando com justiça e ensinando com o seu exemplo”.

Mas afinal, o que é liderança? Segundo Rossi (2000, p. 87),

Liderança é um termo carregado de conotações enviesadas que evoca a ideia de comando ou controle de um indivíduo sobre os seus seguidores, tendo como base um conjunto de traços pessoais. Se o poder é visto como algo negativo, a liderança tende a ser considerada como uma qualidade. Essa colocação tem sido um dos fatores que impedirá, através dos tempos, uma análise neutra e sistemática desse fenômeno que surge toda vez que pessoas se reúnem em grupo, seja esse formal ou informal (ROSSI, 2000, p. 87).

Para Chiavenato (2005, p. 178) “[…] o líder moderno é denominado e classificado como renovador”. Sendo assim, de maneira geral, os liderados esperam do líder características que o materializem e deem a ele estabilidade como líder. Entre estas características estão (CHIAVENATO, 2005): Mentalidade estratégica; Integridade; Autenticidade; Atitudes positivas; Ousadia; Capacidade de assumir riscos; Abertura para possibilidades de novas tecnologias; e, Coerência.

De acordo com Kury (2002, p. 468), “[…] liderança é a função de líder, direção e comando e motivação, entre várias definições, é o ato ou efeito de motivar, interesse espontâneo ou estimulado por determinado assunto”; sendo líder, segundo Chiavenato (2005), o indivíduo que serve de referência para seus liderados, ou seja, as atitudes do líder, diante de sua equipe, a influência.

Durante longo tempo, a liderança era considerada como uma habilidade que nascia com o indivíduo. No entanto, estudos que vem sendo realizados e as práticas de liderança tem demonstrado que não é bem assim. De acordo com Chiavenato (2005, p. 201) “A liderança não é uma habilidade privativa de alguns poucos superdotados. Ela tem de ser aprendida e incorporada ao comportamento do gerente para fazer parte de seu cotidiano”, ou seja, a liderança pode e deve ser aprendida.

Não se quer dizer com isso que não existam indivíduos que desde pequenos apresentem características de liderança, no entanto, esta habilidade precisa ser bem orientada para que produza efeitos e resultados satisfatórios.

2.2 MOTIVAÇÃO

A motivação é um tema que tem suscitado discussões nas mais variadas áreas de conhecimento: clínica, educacional, religiosa, organizacional e outras. No campo das organizações, as discussões versam sobre meios de se obter maior rendimento dos profissionais que formam uma corporação.

Sendo assim, o conceito de motivação se torna extenso e complexo, tendo em vista que não exista uma regra geral ou uma receita de bolo para defini-lo. Para Rose (2005) o conceito de motivação pressupõe ações diversas, que contemplam um universo de inúmeros fatores, que têm que ser dirigidos especificamente para cada caso, conforme a atividade empresarial e o perfil dos colaboradores, que é que produz um desempenho positivo ou negativo.

Para Maximiano (1995, p. 316),

Motivação é a força, o impulso que nos move e direciona ao comportamento de busca à satisfação de uma determinada necessidade, por isso não podemos considerá-la como simples injeção de ânimo, que deve ser aplicada de vez enquanto nas pessoas, pois são as influências externas geradas consciente ou inconscientemente pelo próprio homem.

Nakamura et al. (2008, p. 21) definem motivação como “[…] o conjunto de fatores que determina a conduta de um indivíduo”. Já Fiorelle (2004, p. 120) define motivação como “[…] o conjunto de fatores psicológicos (conscientes ou inconscientes) de ordem fisiológica, intelectual ou afetiva, os quais agem entre si e determinam a conduta de um indivíduo”.

O termo motivação deriva do latim motivus, movere, que significa mover. O termo indica o processo por meio do qual um conjunto de razões ou motivos explica, induz, incentiva, estimula ou provoca algum tipo e ação ou comportamento humano (MAXIMIANO, 2000). Segundo Robbins (2005, p. 236) “[…] definir motivação como o processo responsável pela intensidade, direção e persistência dos esforços de uma pessoa para o alcance de uma determinada meta”.

De maneira geral, de acordo com Chiavenato (2009, p. 278),

[…] motivação pode ser entendida como tudo aquilo que impulsiona uma pessoa a agir de determinado modo ou, pelo menos, que dá origem a uma habilidade ou a um comportamento específico. Este impulso pode ser levado à ação ou ser provocado por um estímulo externo (provindo do ambiente) ou também ser gerado internamente nos processos mentais do indivíduo (CHIAVENATO, 2009, p. 278).

A ideia de movimento aparece em muitas definições e, está intrinsecamente relacionado ao fato de a motivação levar uma pessoa a fazer algo, mantendo-a na ação e ajudando-a a completar tarefas. (PINTRICH; SCHUNK, 2002 apud SIQUEIRA; WECHSLER, 2006)

Murray (1986, apud SIQUEIRA; WECHSLER, 2006, p. 02), em um mesmo diapasão, explica que a motivação representaria “[…] um fator interno que dá início, dirige e integra o comportamento de uma pessoa”.  Esta noção vincula a motivação a uma energia interna que é também compartilhada por outros teóricos.

Para Stoner e Freeman (1985, apud BRUCE, 2006, p. 86) “[…] motivação se refere aos fatores que provocam, canalizam e sustentam o comportamento de um indivíduo”. No bojo das organizações, a motivação produz reflexos na quantidade de tempo e de atenção dedicadas às suas atividades. (LÉVY-LEBOYER, 1990, apud BRUCE, 2006).

2.3 O LÍDER E A MOTIVAÇÃO DE SUA EQUIPE

Segundo Bernardinho (2006, p. 115), “[…] a motivação baseia-se em dois pilares: o primeiro deles é a necessidade. Se você precisa, vai “correr atrás” e se dedicar. O segundo é a paixão. Se você gosta, ama o que faz, vai querer melhorar sempre”. Com esse posicionamento, o autor coloca a motivação como algo pessoal, algo que parte do interior das pessoas.

Frente a isso, de acordo com Lara et al. (2009, p. 64),

[…] os líderes no futuro precisarão estar novamente preparados para extrair ideias das pessoas, para ajudá-las a identificar, articular e satisfazer as necessidades que lhe são próprias e não raro mutáveis. Por causa deste imperativo, a compreensão e o faro para as técnicas de diálogo socrático serão um aspecto importante da liderança no futuro.

A posição dos autores (LARA et al., 2009), leva ao entendimento de que o líder se torna um ponto de apoio para os elementos que estão a sua volta. O líder é aquele que pode ajudar às pessoas que estão à sua volta a superar as dificuldades e alcançar um melhor rendimento.

De acordo com Chiavenato (2005) a liderança é um fenômeno social, que ocorre em grupos sociais. Segundo o autor, o estudo que analisa a liderança por meio de estilos de comportamento, sem que haja a preocupação com as características da personalidade dos indivíduos envolvidos no processo, leva a três estilos de liderança: autocrática, liberal (laissez-faire) e democrática (CHIAVENATO, 2005).

Bernardinho (2006) fala sobre a importância dos fatores internos para a motivação, no entanto, não são apenas estes que influenciam na motivação do indivíduo. Os fatores externos também motivam o indivíduo, sendo a liderança um desses principais fatores. No entanto,

[…] se ele mesmo não está bem consigo não adiantar tentar motivá-lo. Primeiro as pessoas têm que gostar de si, para depois gostar do mundo. Existem pessoas que precisam ser acreditadas, valorizadas, para que, acreditando em si mesmas, se motivem a alcançar as vitórias que tanto almejam (SILVA; PEIXOTO; BATISTA, 2011, p. 199).

De modo geral, as pessoas tendem a criar cenários mentais, que envolvem os outros, para motivarem a conquista. Ou seja, “[…] mesmo que não venha estímulo externo, elas tratam de criá-los, para não dependerem somente dos que lhe cercam, e do ambiente” (LARA et al., 2009, p. 67).

Importante ressaltar que as organizações já percebem que é importante ter uma equipe motivada e comprometida com os objetivos organizacionais. E dentro desse contexto, o papel do líder é fundamental. Segundo Freitas e Rodrigues (2014, p. 08) “[…] é papel do líder identificar a melhor maneira de conseguir ter um clima organizacional favorável e transformar o ambiente da empresa”.

Mas afinal, o que o líder tem a ver com a motivação? Segundo Chiavenato (2010, p. 275) “[…] a motivação é um aspecto cognitivo, ou seja, aquilo que as pessoas sabem sobre si mesmas e sobre o ambiente em que vivem bem como seus valores pessoais e necessidades”. Sendo assim,

A preocupação das empresas com a motivação dos seus colaboradores é grande, mas não simplesmente porque ela se preocupa com o bem-estar deles, mas principalmente porque a motivação é um fator que influencia diretamente a produtividade e, consequentemente o lucro. À frente disso está o líder, seja qual for o cargo de liderança que ele ocupar (FREITAS; RODRIGUES, 2014, p. 09).

Segundo Silva (2000, p. 18), “[…] um líder só é perdido pela empresa quando ele não tem mais espaço de crescimento, sente-se desmotivado, sem utilizar todos os potenciais ou pelo menos parte dele, não se sente reconhecido”.

Para concluir as prerrogativas apresentadas nesse contexto, vale dizer que para melhor compreender o papel do líder na motivação de sua equipe, é interessante citar uma passagem bíblica onde Jesus disse: “quem quiser ser líder deve ser primeiro servidor. Se você quiser liderar, deve servir” (BÍBLIA SAGRADA apud HUNTER, 2004, p. 98).

3. PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS

Quanto à natureza, a presente pesquisa é considerada do tipo básica, também, conhecida como pura ou fundamental. Segundo Marconi e Lakatos (2008), este tipo de pesquisa se foca na melhoria das teorias científicas e tem como objetivo gerar conhecimentos que se mostrem úteis para a ciência e tecnologia sem que, no entanto, haja uma aplicação prática. É um tipo de pesquisa que aplica o conhecimento pelo conhecimento e não visa a obtenção de lucros. Ela serve para adquirir conhecimentos mais aprimorados sobre aquilo que já se sabe sobre determinados assuntos. Dessa forma, considera-se a presente pesquisa como uma pesquisa básica, pois busca-se melhor compreensão sobre a importância de um líder motivado no processo de motivação dos servidores das secretarias municipais.

Quanto à abordagem do problema, a pesquisa é considerada qualitativa, pois com ela busca-se coletar dados não quantificáveis, mas sim dados que possam ser descritos e que, com base neles, possa-se utilizar impressões, opiniões e pontos de vista. Ainda que este seja um tipo de pesquisa menos estruturado, ele poderá ajudar a aprofundar o tema em questão e ajudará a obter maiores informações (OLIVEIRA, 2004) este é o modelo correto de citação dentro do texto – corrija em todo o trabalho sobre a importância da liderança na motivação dos liderados.

No que compete aos objetivos, a pesquisa pode ser considerada descritiva, pois busca descrever características de líderes que possam motivar seus liderados. Para a pesquisa utilizou-se como técnica de coleta de dados e a observação sistêmica.

Quanto aos procedimentos técnicos, utilizou-se a pesquisa bibliográfica, feita em sites confiáveis como SCIELO e LILACS e, ainda, em livros específicos, pois, como ensina Gil (2008), este tipo de pesquisa é realizado com base em materiais já elaborados, especialmente, aqueles elaborados em forma de livros e artigos científicos. Pode, ainda, ser considerada um estudo de caso, que segundo Marconi e Lakatos (2001) é um estudo detalhado de poucos objetos que permitem um amplo e detalhado conhecimento.

O público-alvo da pesquisa foram os servidores das secretarias municipais do município de Itaocara/RJ, no entanto foram analisadas 30 pessoas sem que, no entanto, se opte por uma secretaria específica. O município tem em seu quadro, ultimamente, uma média de 1373 servidores ativos.

Os sujeitos da pesquisa foram abordados em seus locais de trabalho, através do WhatsApp, após explicação do objetivo do estudo e prévia aprovação do responsável pelo setor. Devido à pandemia do COVID-19 não foi possível ir ao local em que os servidores atuam, como era o objetivo inicial dos pesquisadores.

A pesquisa foi realizada durante os meses de setembro e outubro de 2020 e foi utilizado como instrumento para a pesquisa a entrevista com a aplicação de um questionário fechado, que segundo Gil (2008), é um instrumento de pesquisa composto por questões relativas a determinado tema que traduz as informações desejadas em um conjunto de perguntas específica que ajudam a minimizar os erros nas repostas. Este tipo de questionário ajuda a padronizar e a comparar os dados entre os entrevistados e a aumentar a velocidade e a precisão dos registros, facilitando, assim, o processamento dos dados. O questionário, utilizado como base para a pesquisa, foi constituído de 5 perguntas voltadas para o entendimento da percepção dos servidores públicos municipais sobre a importância do líder na motivação de sua equipe. As respostas dos participantes da pesquisa foram analisadas e posteriormente discutidas com a teoria, promovendo, desse modo, uma ligação entre a teoria e a prática.

4. DESENVOLVIMENTO – APRESENTAÇÃO E DISCUSSÃO DOS RESULTADOS

De modo a entender a percepção dos servidores públicos municipais de Itaocara sobre seus líderes, os servidores que aceitaram participar foram levados a responder 5 perguntas. A primeira pergunta foi com relação ao modo como veem o secretário ao qual estão subordinados. As respostas, conforme tabela 1, foram as seguintes:

Tabela 1. Perfil do Secretário Municipal ao qual o servidor está subordinado

Uma pessoa arrogante, que não dialoga e que se acha sempre cheio de razão 20%
Um administrador competente e capaz. 27%
Um verdadeiro líder. Procura sempre estar à frente de todas as iniciativas nos guiando e nos auxiliando quando pensamos em desistir. 40%
Uma pessoa introspectiva e de poucas palavras. 13%

Fonte: Dados da Pesquisa (2020)

Como se pode perceber, a maior parte dos entrevistados vê o secretário municipal como um líder e outra grande parte como um administrador competente e capaz. Compreender se o secretário municipal tem apresentado um perfil de líder é importante, pois o Líder é aquele indivíduo capaz de exercer influência em determinado grupo de pessoas de modo que estas façam o que ele deseja. No entanto, é preciso ressaltar que esta influência não pode e não deve ser exercida de modo rigoroso, obrigando as pessoas a fazerem o que ele deseja, mas sim usando de sua autoridade e respeito e oferecendo a elas um ambiente propício para o desenvolvimento de suas atividades. Líder é aquele que conduz as pessoas e organizações a direções que sozinhas não seguiriam (FREITAS; RODRIGUES, 2014).

Enfim, os líderes, segundo Bernardinho (2006), são aqueles que: praticam comportamentos construtivos; apoiam sua equipe; são ouvintes atentos; confrontam, quando adequado e necessário; buscam consenso, quando necessário; buscam dar feedback; e, transferem poder quando isso se faz necessário.

Importante ressaltar, ainda, que não se pode confundir liderança com administração, tendo em vista que os termos não são sinônimos. Liderança não é sinônimo de administração. Freitas e Rodrigues (2014, p. 05-06) disciplinam que “A rigor, o administrador, deveria ser também um líder para lidar adequadamente com as pessoas que trabalham com ele”, no entanto, o líder pode atuar em grupos formais e informais, mas nem sempre é um administrador e, em contrapartida, é de modo geral na gerência que se encontra o ponto mais crítico da liderança, pois é neste nível que “[…] são decodificados e traduzidos os objetivos e as necessidades da empresa e transformados em metas e esquemas de trabalho para serem implementados e realizados pelos demais níveis da hierarquia empresarial” (FREITAS; RODRIGUES, 2014, p. 07).

Sendo os secretários municipais um líder no setor em que atuam, o que você espera da liderança destes gestores? Esse foi outro questionamento feito aos entrevistados. Nesse quesito as respostas foram as seguintes:

Tabela 2. Perfil do Secretário Municipal ao qual o servidor está subordinado

Um líder motivado e motivador. 40%
Um líder que dê liberdade para que o servidor faça seu trabalho do modo como achar melhor. 0%
Um líder que faça vista grossa para os erros de seus liderados. 0%
Um líder competente e que tenha visão de futuro para ajudar a todos a desempenhar melhor suas funções. 60%

Fonte: Dados da Pesquisa (2020)

Pelo que se observa nas respostas dos entrevistados, todos esperam que o secretário municipal ao qual estão subordinados sejam verdadeiros líderes. Segundo Freitas e Rodrigues (2014) o que os liderados/trabalhadores esperam do líder em um ambiente organizacional é que este:

  • Tenha amplo e profundo conhecimento acerca do trabalho a ser realizado.
  • Seja integro e honrado.
  • Tenha visão do futuro.
  • Inspire paixão por aquilo que faz.

Bernardinho (2006, p. 114-115), ao definir líder, vem ao encontro das respostas dos entrevistados, pois, segundo ele:

[…] ser líder é dar o exemplo para que outros saibam como se faz e se esforcem para repetir a tarefa no mesmo nível ou ainda melhor. Essa é a única liderança que se sustenta com o tempo. Nada do que você diz influência mais as pessoas do que aquilo que você faz. Liderar é inspirar e influenciar pessoas a fazerem a coisa certa, de preferência entusiasticamente e visando ao objetivo comum. Afinal, uma equipe precisa de líderes no dia a dia que todos olhem como referência. São aqueles que ajudam o treinador, ou gestor, a conduzir seu time (ou projeto) pela estrada do planejamento até alcançar a meta almejada.

O terceiro questionamento feito aos entrevistados é se estes acreditam que a liderança é uma prática que pode ser ensinada e aprendida ou a pessoa já nasce um líder. Nesse quesito as respostas foram as seguintes:

Tabela 3. A liderança pode ser ensinada e aprendida ou a pessoa já nasce um líder

Pode ser ensinada e aprendida. 40%
A pessoa nasce um líder. 60%

Fonte: Dados da Pesquisa (2020)

A maior parte dos entrevistados acredita que a pessoa nasce um líder, no entanto, segundo Silva et al. (2011, p. 66), a liderança pode ser ensinada e aprendida. Segundo os autores:

[…] a liderança parece ser a convocação de habilidades possuídas por uma maioria, mas utilizada por uma minoria. É, porém, algo que pode ser aprendido por qualquer pessoa, ensinado a todos, não devendo ser negado a ninguém. Esse é o caso do administrador, que não necessariamente deve ser um bom líder e sim se torna um líder quando está presente no nível de direção ou gerencial de uma organização, pois a empresa precisa de líderes em todos os seus níveis hierárquicos e em todas as áreas de atuação.

O próximo questionamento feito aos entrevistados foi com relação a influência que a motivação tem no desempenho das atividades laborativas e como o líder pode motivar sua equipe. Todos os entrevistados (100%) afirmaram que a motivação é importante para o desempenho das atividades laborativas e que o líder pode ajudar a motivar sua equipe de trabalho. No entanto, é preciso entender que a liderança é uma atitude prática, não apenas uma arte perfeita retratada em programas de mestrado e em artigos de revistas especializadas. Por trás de números e de teorias organizacionais, existem histórias reais, de pessoas reais, pois a administração é uma luta que envolve sentimentos como: medo, dúvidas, alegrias, vitórias, derrotas e inúmeros erros; envolve, ainda, fraquezas e qualidades de um indivíduo (ARNOLD; PLAS, 1994).

Nesse sentido, para que se fale sobre liderança e motivação é preciso que haja um entendimento sobre o que há por trás dessas palavras, pois sem esse entendimento, estas serão apenas duas palavras sem um contexto real. Por isso, é importante entendê-las de forma consciente dentro de um contexto organizacional.

Não se quer dizer com isso que os entrevistados não estejam corretos, pois segundo Hunter (2014, p. 296): “[…] liderança é a habilidade de influenciar pessoas para trabalharem entusiasticamente visando atingir os objetivos identificados como sendo para o bem comum”.  Apenas se quer enfatizar que o líder esteja conseguindo motivar seus liderados, vai ter momentos em que este não estará bem e isso pode influenciar em sua liderança e em sua própria motivação.

De acordo com Guedes (2008, p. 34) “[…] é papel fundamental do líder, mostrar o caminho para a equipe em busca dos resultados esperados”, sem deixar de levar em conta que a motivação é a força indispensável para que os colaboradores sejam mais produtivos e satisfeitos no ambiente corporativo. Nesse sentido, é de suma importância que existam lideranças suficientemente competentes para dar combustível a essa motivação.

Pela pesquisa foi possível perceber que os líderes dos servidores entrevistados entendem a necessidade de manter os liderados motivados, pois estes deixam claro em seus posicionamentos que os líderes estão preocupados em mantê-los motivados a realizarem suas tarefas da melhor forma possível, com prazer, comprometimento, satisfação e responsabilidade na realização de tarefas. Percebe-se que os líderes da Administração Público Municipal de Itaocara percebem a necessidade de manter seus colaboradores motivados, pois servidores motivados realizam melhor suas tarefas, comprometendo-se mais com elas, além de existir prazer e satisfação em desenvolvê-las.

5. CONCLUSÃO

A pesquisa foi realizada com servidores de diferentes secretarias municipais, com o objetivo de analisar a percepção que os servidores públicos municipais de Itaocara têm sobre a importância do líder na motivação de sua equipe.   E com a pesquisa foi possível concluir que os secretários municipais de Itaocara são vistos pela maior parte dos entrevistados como verdadeiros líderes. Os sujeitos analisados deixaram claro que entendem que os secretários municipais, líderes de cada setor da Administração Pública de Itaocara, tem se mostrado preparado para estimular e influenciar o comportamento de sua equipe em relação ao trabalho e tem desempenhado sua gestão no sentido de alcançar os objetivos da gestão pública. Os secretários se mostram motivadores e se apresentam como gestores motivados para o desempenho do seu trabalho. O que se mostra bastante saudável, tendo em vista que o papel do líder nos dias de hoje encontra-se intrinsecamente ligado ao desenvolvimento de uma comunicação assertiva e à motivação do grupo/equipe.  A liderança precisa estar pautada em atitudes, ousadia, postura, influência, mas, principalmente, no sucesso de qualquer gestão.

Uma das grandes dificuldades para a elaboração da pesquisa foi que não se tem como apresentar o que representam os 30 sujeitos analisados dentro do total de servidores. No Portal de Transparência do Município não se encontra, claramente, a informação sobre quantos servidores ativos atuam na administração público municipal, mas pela folha de pagamento do município, pôde-se tirar uma média de que estão na ativa um total de 1373 servidores. Sendo assim, propõe-se que, em momentos futuros, possam ser realizadas pesquisas em que essa informação possa constar do estudo de modo a levar o leitor a compreender melhor a qual o universo estes 30 servidores fazem parte.

REFERÊNCIAS

ALVIM, L. O papel do líder na motivação da equipe: a árdua tarefa de motivar e manter-se motivado. 02 de jan. de 2009. Disponível em <http://www.administradores.com.br/artigos/carreira/o-papel-do-lider-na-motivacao-da-equipe-a-ardua-tarefa-de-motivar-e-manter-se-motivado/27199/> Acesso em 12 de mai. 2020.

BERNARDINHO, E. Transformando suor em ouro. Rio de Janeiro: Sextante, 2006.

BRUCE, A. Como motivar sua equipe. Rio de Janeiro: Sextante, 2006.

CHIAVENATO, I. Gerenciando com as pessoas: transformando o executivo em um excelente gestor de pessoas. 3 ed. Rio de Janeiro: Elsevier – Ed. Campus, 2005.

CHIAVENATO, I. Gestão de Pessoas. Rio de Janeiro: Elsevier, 2009.

DRYSDALE, R. Como lidar com chefes tóxicos. Você S/A, v. 7, n. 133, p. 40-49, jul. 2009.

FIORELLI, J. O. Psicologia para administradores. São Paulo: Atlas, p. 118-132, 2004.

FREITAS, N. G.; RODRIGUES, M. G. Uma reflexão sobre liderança e motivação sob enfoque organizacional. In: Anais do VI Simpósio de Excelência em Gestão e Tecnologia – SEGeT, 2014. Disponível em: <http://ww.aedb.br/seget/artigos09/32_Nati_publicacao_ final.pdf.> Acesso em 22 de jun. 2020.

GIL, A. C. Metodologia de Pesquisa Aplicada. 1. ed. São Paulo: Atlas, 2008.

GOMES, L. A.; MARTINS, L. M.; GOMES, C. D.com, jan. 2009. Disponível em: <http://www.inf.aedb.br/seget/artigos09/164_05%20-%20ok%20-%20SEGET%20-%20LIDER.pdf> Acesso em 12 de mai. 2020.

KURY, G. Municionaria da língua portuguesa. Organização: Ubiratan Rosa. São Paulo: FTD, 2002.

LARA, L. L.; LUCCA, F. R.; PIVA, S. R. Liderança e Motivação no Ambiente Organizacional. 2009. Disponível em <http://www.maurolaruccia.adm.br.> Acesso em 13 jun. 2020.

MARCONI, M. A; LAKATOS, E. M. Fundamentos metodologia científica. 4.ed. São Paulo: Atlas, 2001.

MAXIMIANO, A. C. Teoria geral da administração: Da escola científica a competitividade em economia globalizada. São Paulo: Atlas, 2000.

NAKAMURA, C. C. FORTUNATO, J. C.; ROSA, L. M.; MARÇAL, R.; PEREIRA, T. A.; BARBOSA, D. F. Motivação no Trabalho. Maringa Management: Revista de Ciências Empresariais, v. 2, n.1, p. 20-25, jan./jun. 2008. Disponível em <http://www.maringamanagement.com.br/novo/index.php/ojs/article/viewFile/26/13> Acesso em 24 de jun. 2020.

NÓBREGA, C. Empresas de sucesso, pessoas infelizes? Rio de Janeiro: E. Senac, Rio, 2006.

OLIVEIRA, M. K. Métodos e Técnicas Científicas. Coleção Pensamento. 3 ed. São Paulo: Editora Scipione, 2004.

ROBBINS, S. P. Comportamento Organizacional. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2005.

ROSE, G. Motivação. SEBRAESP, 2005. Disponível em <http://www.sebraesp.com.br/principal/abrindoseuproprionegocio/produtos%20sebrae/artigos/listadeartigos/motivacao.aspx2005>. Acesso em 11 de jul. de 2020.

ROSSI, L. C. Dissertação de mestrado. Universidade Federal do Rio Grande do Sul. 2000

SILVA, C. M. C.; PEIXOTO, R. R.; BATISTA, J. M. R. A influência da liderança na motivação da equipe. Revista Eletrônica Novo Enfoque, Rio de Janeiro, v. 13, n. 13, p. 195-206, 2011. Disponível em: <http://www.castelobranco.br/sistema/novoenfoque/files/13/artigos/17_Roberta_e_Caroline_Prof_Ruiz_VF.pdf>. Acesso em 12 de jun. 2020.

SIQUEIRA, L. G. G.; WECHSLER, S. M. Motivação para a aprendizagem escolar: Avaliação Psicológica, n. 5, vol. 1, p. 21-3, 2006.

[1] Bacharelanda Em Administração Pública/ UFF.

[2] Bacharelanda Em Administração Pública/ UFF.

Enviado: Agosto, 2021.

Aprovado: Outubro, 2021.

5/5 - (1 vote)

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

POXA QUE TRISTE!😥

Este Artigo ainda não possui registro DOI, sem ele não podemos calcular as Citações!

SOLICITAR REGISTRO
Pesquisar por categoria…
Este anúncio ajuda a manter a Educação gratuita