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Práticas integrativas e complementares no tratamento da Psoríase

RC: 100188
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CONTEÚDO

ARTIGO DE REVISÃO

PISSOCARO, Geovanna [1], CARDOSO, Cristiane da Silva [2], POLETTI, Sofia [3]

PISSOCARO, Geovanna. CARDOSO, Cristiane da Silva. POLETTI, Sofia. Práticas integrativas e complementares no tratamento da Psoríase. Revista Científica Multidisciplinar Núcleo do Conhecimento. Ano. 06, Ed. 11, Vol. 01, pp. 20-43. Novembro 2021. ISSN: 2448-0959, Link de acesso: https://www.nucleodoconhecimento.com.br/saude/tratamento-da-psoriase

RESUMO

 Introdução: O diagnóstico da Psoríase está correlacionado aos fatores ambientais, comportamentais e genéticos. É uma doença inflamatória crônica, que acomete principalmente a pele e articulações, caracterizada pela hiperproliferação da epiderme, suas lesões formam uma placa eritematosa-escamosa na superfície da pele, formado por escamas de cor avermelhada que são facilmente descoladas. Possui diversas formas clínicas, como a Psoríase Vulgar, Psoríase Gutata, Psoríase Invertida, Psoríase Palmo-Plantar, Psoríase Eritrodermica, Psoríase Ungueal, Psoríase Artropática e a Psoríase Pustulosa. Sua etiologia é desconhecida, apresenta evolução crônica e acentuada. Atualmente, as Práticas Integrativas e Complementares (PICs) são coadjuvantes aos tratamentos convencionais, pois trazem inúmeros benefícios para os pacientes que as utilizam, por atuarem em diferentes pontos específicos na patogênese. As PICs vêm sendo estudadas e referendadas com resultados satisfatórios nos aspectos clínicos da Psoríase. Dessa maneira, a presente revisão teve como questão norteadora: As PICs promovem efeitos positivos no tratamento da psoríase? Objetivo: O objetivo desse estudo foi revisar na literatura sobre os efeitos das PICs no tratamento da Psoríase. Metodologia: O presente estudo utilizou da literatura para pesquisar estudos clínicos nas bases de dados do Google Acadêmico, PubMed, SciELO, sem filtros por ano de publicação, nos idiomas português, inglês e espanhol, com as palavras-chave: tegumento; tratamento e psoríase. Resultados Principais: As PICs evidenciadas na literatura para tratar a Psoríase foram: Aromaterapia; Reiki; Ozonioterapia; Acupuntura; Ayurveda; Auriculopuntura; Shiatsu; Massagem Clássica e Relaxante; Reflexologia Podal e Florais.  Considerações Finais: As PICs evidenciaram efeitos positivos no tratamento da Psoríase, tanto nos aspectos físicos como emocionais, visto que, essa patologia possui influência em ambos. De todas as terapias analisadas, a Acupuntura foi a que se mostrou com melhores resultados a nível físico e emocional. Desta forma, as PICs abordadas, nesta revisão, são terapias complementares seguras e eficientes que podem contribuir satisfatoriamente para o tratamento dos sintomas da Psoríase.

Palavras-chave: tegumento, tratamento, psoríase.

INTRODUÇÃO

Durante o século XVIII, houve a diferenciação entre a Psoríase e a lepra (Hanseníase), que por mais de mil anos foram confundidas. No século XIX, acreditava-se que a Psoríase era um processo anormal na regulação de crescimento dos queratinócitos, ou resultado de origens inflamatórias, esse pensamento mudou em 1970, quando estudos da imunologia celular indiciaram a participação de células sanguíneas na Psoríase (CBP, 2021).

Após o ano de 1982, outros estudos evidenciaram a presença e a importância das células T nas lesões da Psoríase, constando uma desordem imune, de acordo com as detecções imuno histológicas de anticorpos e complementos depositados sobre a placa córnea na pele psoriática. O sistema tegumentar é composto pela pele, que contém diversos tipos celulares e mediadores, ambos constituem o sistema imune, desenvolvendo a proteção do corpo humano contra agentes externos (BOS et al., 2006; GUDJONSSON et al., 2021).

A ativação do sistema imune visa proteger e remover antígenos, entretanto, os mecanismos mediados por células, podem resultar em danos inflamatórios crônicos ao tecido, iniciando um estado patológico como o da Psoríase, que possui como características a hiperproliferação de queratinócitos, inflamação e neovascularização, refletindo a ligação patológica entre queratinócitos e células imunes, que contribuem para o desenvolvimento da inflamação crônica da pele, devido a produção de citosinas (GALADARI; SHARIF: GALADARI, 2005; BRESSAN, 2016).

Cerca de 2% da população mundial é atingida pela Psoríase, havendo regiões de maior incidência como na Finlândia, nos EUA, em que há mais de sete milhões de pessoas com a doença, e no Brasil, tendo por volta de três milhões. Contudo, a doença ainda é pouco divulgada na mídia e nos serviços de saúde (CBP, 2021).

Sendo considerada uma doença crônica, os pacientes apresentam exacerbações, remissões ou lesões recorrentes, que podem ser localizadas nos cotovelos, joelhos, pés, mãos, região sacra e couro cabeludo, sendo que, em alguns casos, as lesões espalham por todo o corpo (GALADARI; SHARIF; GALADARI, 2005).

Existem diversas formas clínicas, como a Psoríase Vulgar, Psoríase Gutata, Psoríase Invertida, Psoríase Palmo-Plantar, Psoríase Eritrodérmica, Psoríase Ungueal, Psoríase Artropática e a Psoríase Pustulosa. As lesões são evidentes, ocasionando impactos na qualidade de vida (QV) dos pacientes que sentem desconforto com a aparência, além disso, observa-se que, muitas doenças da pele possuem relação com o estado emocional, havendo manifestação por algum órgão do corpo (MOSCARDI; OGAVA, 2017; MAIA; TOBIAS, 2018).

A estratégia dos tratamentos é minimizar a gravidade das lesões, com um diagnóstico diferencial desconsiderando a possibilidade de outras patologias. Atualmente, as Práticas Integrativas e Complementares (PICs) são correlacionadas aos tratamentos convencionais entre elas estão: Ozonoterapia; Reflexologia; Shiatsu; Massagem Clássica e Relaxante; Acupuntura; Auriculoterapia; Aromaterapia; Ayurveda; Reiki e Florais (TELESJ, 2016).

Ao optar como objetivo central a intervenção terapêutica, que são capazes de modificar a situação atual da pessoa em seu conjunto, a terapia previne os fatores de vulnerabilidade e exclusão social, que possam impedir o desempenho das áreas de ocupação humana, ou seja, atividades de vida diária (AVD). A intervenção de terapias colabora com o processo de reconstrução de história de vida, aumentando o bem-estar de pacientes com Psoríase, proporcionando maior afetividade no tratamento da doença (MESQUITA, 2013; JÚNIOR, 2016).

Diante do exposto, essa revisão teve como questão norteadora: As PICs promovem efeitos positivos no tratamento da psoríase? Dessa maneira, o presente estudo teve como objetivo verificar na literatura os efeitos das PICs no tratamento da Psoríase.

DESENVOLVIMENTO

Este trabalho teve aprovação do Comitê de Ética e Pesquisa da Fundação Hermínio Ometto – FHO, sob o parecer nº 255/2021. Foram pesquisados livros, e estudos clínicos da área de Medicina Tradicional Chinesa e Terapias Integrativas e Complementares disponíveis no acervo da biblioteca da FHO, e parte dos artigos e livros nas bases de dados eletrônicos SciELO (Scientific Electronic Library Online) Google Acadêmico e PubMed (National Library of Medicine), sem filtros por ano de publicação, nos idiomas português, inglês e espanhol, com as palavras-chave: tegumento; tratamento; psoríase; integument; treatment; psoriasis; integumento; tratamiento e psoriasis.

A Psoríase é uma patologia que apresenta inflamação cutânea, devido a hiperploriferação de queratinócitos mediados por célula T, as lesões se diferem de outras por serem bem definidas, os tipos estão correlacionados ao local da lesão e suas características clínicas sendo divididas em diferentes tipos. A Psoríase eritrodérmica geralmente é apresentada em grandes áreas do corpo, ou em toda a extensão, suas lesões se apresentam como vermelhidão, descamação fina, podendo apresentar prurido intenso, dor e inchaço. Muitas vezes pode ser confundida com uma queimadura, pela maneira como suas lesões são manifestadas (BEZERRA, 2007).

Figura 1. Psoríase eritrodérmica.

Fonte: Pinheiro, 2021.

A Psoríase Gutata apresenta pequenos pontos em forma de gotas com cor avermelhadas, é manifestada nos braços, tronco e pernas, geralmente essa lesão ocorre após uma infecção estreptocócica ou viral no sistema respiratório, como gripe, varíola, trauma físico ou estresse emocional. A lesão acomete principalmente crianças, adolescentes e adultos jovens, as erupções permanecem cerca de dois meses e após esse tempo clareiam, quando não ocorre o clareamento as pequenas pápulas aumentam transformando em lesões permanentes (Figura 2) (KOUFAKIS; GABRANIS, 2014).

Fig. 2. Psoríase Gutata.

Fonte: Koufakis; Gabranis, 2014.

Em torno de 12% dos pacientes desenvolvem a Psoríase Palmoplantar localizadas nas mãos e pés, as placas são delimitadas podem ser tanto finas como espessas, ocasionando dor e fissuras (Figura 3) (KOUFAKIS; GABRANIS, 2014).

Fig. 3. Psoríase Palmoplantar.

Fonte: Meyer, 2011.

A Psoríase Inversa possui lesões eritematosas, com placas brilhantes sem escama, facilmente confundida com intertrigo (lesões cutâneas), infecções por cândida e dermatofitias (fungos filamentosos queratinofílicos). Está localizado nas dobras cutâneas: virilha, axila, embaixo das mamas, dobras do joelho e cotovelos. É caracterizado por lesões úmidas que estão sujeitas a irritação devido ao suor (Figura 4) (KIM; SCHÄKEL, 2019).

Fig. 4. Psoríase Inversa.

Fonte: Rendon; Schäkel, 2019.

Já a Psoríase Pustulosa apresenta pústulas estéreis na superfície da pele, essas lesões não são contagiosas, porque o seu pus é composto de glóbulos brancos acumulados. Esse tipo de Psoríase pode ser localizado nas mãos, pés ou até mesmo no corpo todo (Figura 5) (PINHEIRO, 2021).

Fig. 5. Psoríase Pustulosa.

Fonte: Pinheiro, 2021.

A Psoríase Ungueal, em sua grande maioria, é encontrada nas unhas, muitas vezes comprometendo as relações e atividades sociais. Suas características são diferenciadas conforme o local da unha em que aparece, variando entre depressões cupuliformes e puntiformes (pitting), descoloração, hiperqueratose subungueal, estrias longitudinais e onicólise (Figura 6) (RENDON; SCHÄKEL, 2019).

Fig. 6. Psoríase Ungueal.

Fonte: Rendon; Schäkel, 2019.

Psoríase Artropática, conhecida também como artrite psoriásica, é uma doença inflamatória nas articulações de todo o corpo, podendo ter deformidades permanentes, assim, o diagnóstico não deve ser tardio. A causa advém de um fato ambiental, uma infecção ou pelo fenômeno de koebner (desenvolvimento de Psoríase em locais de pele traumatizada). Muitas vezes é apresentada nas unhas e na pele, mas pode não aparecer externamente, impedindo de ser diagnosticada (Figura 7) (KALAYCIYAN; AYDEMIR; KOTOGYAN, 2007; RUIZ; AZEVEDO; SANTOS, 2012; SBR, 2019; LEASONEN, 2020).

Fig. 7. Psoríase Artropática.

Fonte: Leasonen, 2020.

Psoríase Vulgar ou em Placas, é o tipo mais comum, caracterizada por placas redondas delimitadas de diversos tamanhos, avermelhadas, escamas secas e prateadas (Figura 8) (MESQUITA, 2013).

Fig. 8. Psoríase vulgar ou em placas.

Fonte: Pinheiro, 2021.

As células que originam a epiderme possuem ligações próximas com as células nervosas, observa-se que as dermatoses crônicas podem ser desencadeadas ou agravadas de acordo com o estado emocional do paciente. A Psoríase afeta significativamente a QV, se associada a distúrbios psíquicos, como a depressão, ansiedade e estresse. Os dermatologistas e psicólogos acreditam que no tratamento deve ocorrer intervenção medicamentosa e terapia, para melhora do quadro da patologia (TORRES et al., 2011; BRITO; PEREIRA, 2012; MELO et al., 2019).

O tratamento da Psoríase depende muito da forma como ela se apresenta, a situação que a doença se encontra, a extensão, o tipo, até então não existe uma cura, somente uma diversidade de tratamentos de controle, desde tratamentos cosméticos, sistêmicos, biológicos, PICs, naturais, entre outros. Dentre os medicamentos sistêmicos utilizados atualmente tem, metotrexato, acitretina (retinóide), ácido fumárico e seus ésteres, antibióticos, drogas biológicas, efalizumabe, alefacepte, etanercepte, infliximabe, adalimumabe, ciclosporina, os quais possuem efeitos colaterais na redução da eficiência do sistema imune (PIÓRO; MIASTKOWSKA, 2021).

Mas todos os medicamentos em geral para Psoríase não devem ser administrados com frequência, por conta de seus efeitos colaterais, que entre eles, estão a Ciclosporina (problemas renais, tremor, hirsutismo, hipertensão, diarreia, anorexia, náusea e vômito), metotrexato (estomatite ulcerativa, leucopenia, náusea, desconforto abdominal, indisposição, fadiga indevida, calafrios, febre, tonturas e resistência reduzida à infecção), acitretina (pode acontecer de no início do tratamento, observa-se piora dos sintomas da doença e ressecamento nos lábios), ésteres de ácido fumárico (FAEs) (efeitos colaterais gastrointestinais e vermelhidão) (KIM, 2017; RENDON; SCHÄKEL, 2019).

A Psoríase é uma doença intermediada por células T, assim, a vitamina D tem um papel importante, o micronutriente tem a capacidade de modular a imunidade inata adaptativa, além disso possui efeitos proliferativos, antiproliferativos e pró-diferenciativos mediante aos queratinócitos. Se for alterado o metabolismo da vitamina D, pode modificar a integridade da barreira cutânea e contribuir para o quadro infeccioso e inflamatório, dessa maneira, o banho de sol é uma das formas de se obter esses benefícios da vitamina D (VISCONTI et al., 2015; MATTOZZI, 2016; SBISIAN, 2020).

O Ministério da Saúde, fundou em 2006 no Brasil, a Política Nacional de Práticas Integrativas e Complementares (PNPIC), com finalidade de introduzir as PICs de cuidado a saúde, conhecida como Medicina Alternativa e Complementar no Sistema Único de Saúde (SUS), sendo composto por 29 PICs como: Apiterapia, Aromaterapia, Arteterapia, Ayurveda, Acupuntura, Biodança, Bioenergética, Constelação Familiar, Cromoterapia, Crenoterapia, Dança Circular, Fitoterapia, Geoterapia, Hipnoterapia, Homeopatia, Imposição de Mãos, Medica Antroposófica, Meditação, Musicoterapia, Naturopatia, Osteopatia, Ozonioterapia, Quiropraxia, Reflexologia, Reike, Shantala, Terapia Comunitária Integrativa, Terapia Florais e Yoga (ASSUNÇÃO et al., 2020; BRASIL, 2021).

Dentre as PICs, a presente revisão selecionou para elucidar as terapias como a Reflexologia Podal, Shiatsu, Acupuntura, Auriculopuntura, Ozonioterapia, Ayurveda, Reiki, Aromaterapia, Florais e Massagem Clássica Relaxante.

A Reflexologia Podal é a terapia que envolve a massagem realizada de determinada maneira na região dos pés, sendo possível diagnosticar qual local do corpo está em desequilíbrio através das áreas reflexas presentes (HALL, 2013, GALETTI; GUERRERO; BEINOTTI, 2015). A aplicação em pontos específicos resulta no relaxamento do paciente, estabelecendo o reequilíbrio energético. A constante produção e troca de energia entre as células do corpo podem ser bloqueadas por diversos motivos, não chegando a algum órgão, músculo ou glândula, assim diminuindo o seu funcionamento, gerando insuficiência no organismo ocasionando alguma patologia (TASHIRO et al., 2001; LEITE; ZÂNGALO, 2005).

O estudo de Shahriari (2021), analisou o efeito da Reflexologia no prurido em pacientes em hemodiálise, contando com a participação de 90 pacientes, os critérios adotados foram: ter idade entre 16 e 65 anos, realizado hemodiálise pelo menos 3 meses, além de apresentar pés saudáveis. Foi realizado ao grupo de intervenção nove sessões de Reflexologia Podal, por 3 dias na semana durante 20 minutos (10 minutos em cada pé) induzindo o ponto do plexo solar. Posterior a 48 horas da intervenção, ambos os grupos, realizaram a medida pela Escala de Gravidade do Prurido. Os resultados demonstraram que houve redução do prurido, e conclui que a Reflexologia Podal pode ser aplicada para intervir na ansiedade, depressão e melhorar a QV, além de estimular a secreção de endorfinas reduzindo a dor.

Outra PIC importante para o tratamento da Psoríase é a Ozonioterapia, que foi introduzida no Brasil em 1975 pelo médico paulista Dr. Henz Konrad, e que utiliza esse método até os dias atuais. A Ozonioterapia é uma modalidade terapêutica reconhecida em muitos países. A primeria aplicação do gás ozônio foi realizada durante a I Guerra Mundial 1914-1918, para tratar os soldados alemães feridos pela gangrena gasosa, devido a infecções anaeróbias por Clostridium (MORETTE, 2011; SILVA; SILVEIRA, 2017).

O ozônio tem sido reconhecido como um dos melhores bactericidas, antivirais, agentes antifúngicos e antimicrobiano o mais evidenciado, por possuir propriedades contra cepas gram+ e gram, bloqueando os receptores virais e matando as células infestadas por estes microrganismos (ANDRADE, 2019).

As aplicações com ozônio estão relacionadas à medicina humana para melhorar doenças, como abscessos, acne, eczema, psoríase, vírus da imunodeficiência e deficiência imunológica adquirida, síndromes, fibromialgia, artrite, asma, câncer, inflamação, doença cardíaca, distúrbios hepáticos, cistite, feridas crônicas, doença de Parkinson, sepse, sinusite, cárie dentária, infecções da cavidade oral e pé diabético (TAN et al., 2018; SCIORSCI et al., 2020).

Gao et al. (2020), estudou 20 pacientes com Psoríase Vulgar, homens e mulheres, com idade entre 38 a 40 anos, com eritema, placa bacteriana, infiltração e escamas na área da lesão. Utilizou óleo ozonizado duas vezes por dia durante quatro semanas na região afetada. Após quatro semanas de tratamento, o eritema mencionado, placa bacteriana, infiltração e escamas foram melhoradas e parte da pigmentação desapareceu, a Ozonioterapia reverteu efetivamente a aparência e alterações patológicas nas lesões psoriáticas.

A Acupuntura é um elemento importante da Medicina Tradicional Chinesa (MTC), que tem sido empregada com eficiência por mais de três milênios. É uma conduta muito segura por ter poucos efeitos colaterais, sendo muito aceita no mundo todo para inúmeras doenças. A técnica tem origem desconhecida e possui algumas formas definidas, como por exemplo, agulhamento, moxabustão e acupressão (LINDE, 2010).

A Acupuntura é realizada com agulhas que são colocadas em lugares específicos do corpo, ocasionando estímulos que acionam diversas terminações nervosas, esses estímulos são transmitidos até a medula, liberando substâncias que atuam como “analgésicos orgânicos” (TAFFAREL, 2009).

A origem da Acupuntura é fundamentada na MTC, com princípios filosóficos subjacentes, e segundo essa ideologia, a saúde procedi do alinhamento do Qi (energia vital), e abrange a divisão do yin e yang que flui por todos os mundos físicos. Os cinco elementos são a essência desta teoria do Qi: madeira, água, fogo, terra e metal. Um bloqueio ou excesso do que quer que seja interrompe essa energia vital. A Acupuntura propõe o bloqueio ou redução do excesso de Qi que flui através de canais específicos do corpo, conhecidos como meridianos. Para a saúde, bem-estar físico e psicológico esse fluxo deve ser livre (PATERNO, 2009; TIMIS et al., 2021).

Por ser uma técnica com muitos pontos disponíveis, a Acupuntura é aplicada com agulhas descartáveis inseridas na pele, que estimulam o fluxo sanguíneo reduzindo a inflamação local, além disso, por meio de uma anamnese do paciente, o tratamento visa não só os sintomas externos da doença, mas os desequilíbrios que talvez a tenham causado. A estimulação nos pontos precisa ser realizada por pelo menos seis sessões seguidas, sendo aplicada uma vez por semana para atingir o efeito terapêutico (COYLE, 2015).

Ainda dentro da MTC uma modalidade bastante empregada é a Auriculopuntura, designada ao tratamento e controle de muitas doenças através de estímulos no pavilhão auricular, existem vertentes chinesas e francesas, a chinesa é baseada nos dogmas cosmológicos de Yin e Yang, na teoria dos 5 elementos, na fisiologia energética dos Zang Fu (órgãos e vísceras) e em parâmetros intrínsecos de avaliação e diagnóstico pela MTC (SOUZA, 2011).

Entre as formas de aplicar a Auriculopuntura pode-se utilizar de sementes, imãs magnéticos, cristais, esferas e LASER (Amplificação da Luz por Emissão Estimulada de Radiação), e assim são estimulados pontos específicos do pavilhão auricular onde passam os canais energéticos, cada ponto corresponde a um órgão vital e uma ou mais funções. Após a aplicação o paciente é recomendado a estimular os pontos exceto aqueles que estiverem doloridos, as sessões são determinadas conforme a percepção de melhora do quadro clínico. A forma mais utilizada é com sementes e com imãs magnéticos, por serem métodos não invasivos e pelas pessoas manifestarem uma maior tolerância (KUREBAYASHI et al., 2012).

Um ensaio clínico randomizado controlado de Auriculopuntura para Psoríase vulgar, com 180 pacientes, com idade entre 18 e 70 anos, e com pontuação do índice de área e gravidade da Psoríase (PASI) de 7 a 20, e área de superfície corporal (ASC) afetada <30%), receberam tratamento de Auriculopuntura uma vez por semana, por 4 semanas, além disso, foi utilizado uma vez ao dia uma pomada de betametasona de calcipotriol e todos os pacientes foram acompanhados por 12 semanas (DENG, 2019).

Ainda no estudo de Deng (2019), os terapeutas participaram de um treinamento para a padronização dos protocolos do estudo, os pontos utilizados no tratamento foram: endócrino; subcórtex; pulmão (governa a pele e o cabelo, trata de doenças respiratórias, atua no alívio de doenças cutâneas dolorosas e que coçam); fígado, rim e simpático (atuam na regulação da emoção, redução do estresse, ansiedade e sensibilidade excessiva); endócrino e pizhixia  (podem ser úteis no equilíbrio hormonal endócrino, hipersensibilidade e reumatismo), porém, até a finalização desta revisão o estudo ainda não havia sido concluído.

Paulo (2019), estudou os efeitos da técnica de Acupuntura e Auriculopuntura no tratamento da Psoríase, foi realizado em uma mulher de 60 anos, segundo a paciente, os fatores emocionais de estresse e preocupação agravaram o quadro, por problemas pessoais desde sua infância, e os sintomas começaram a 10 anos antes do estudo. No início apareceram placas nos cotovelos e no couro cabeludo, após 7 anos houve uma crise, com um agravamento das placas, que se espalharam para o corpo todo, com eritemas, pápulas, placas e escamas.

Ainda no estudo de Paulo (2019),  foi realizado uma anamnese da paciente baseando-se na MTC, concluiu-se que se tratava de uma dermatite por Qi e Deficiência de Sangue, assim, estabelecidos os pontos da Acupuntura e da Auriculopuntura, foram realizadas 10 sessões semanais durante um período de 2 meses e duas semanas, além disso, a paciente foi aconselhada a praticar exercícios físicos e melhorar sua alimentação, os resultados após as 10 semanas foram de uma melhora significativa nas lesões psoriáticas e a paciente relatou que se sentia mais calma e com uma maior autoestima.

Em conformidade com a fisiologia da MTC, o Shiatsu é uma terapia que possibilita o reequilíbrio físico e energético através da aplicabilidade de pressão nos pontos dos meridianos, tornando o paciente consciente do seu próprio corpo, que guarda emoções e sentimentos refletindo no seu estado mental (VACCHIANO, 2008).

O estudo de Ardabili (2014) analisou o efeito do Shiatsu em 120 pacientes queimados do Hospital de Queimados de Motahhari, divididos aleatoriamente em 4 grupos, G1 Massagem nas mãos, G2 Massagem nas pernas, G3 Massagem mãos e pernas, G4 grupo controle, e a técnica foi realizada por 20 minutos, sendo avaliado o alívio de dor nos pacientes através da escala visual analógica. Houve uma melhora na intensidade da dor após a técnica aplicada, onde o Shiatsu, durante 20 minutos nas mãos, pernas, mãos e pernas, agregado com analgésicos, pode controlar a dor em pacientes queimados, diminuindo a dose necessária. Apesar da presente revisão não ter encontrado evidências do Shiatsu na Psoríase, e devido os resultados apresentados pelo estudo de Ardabili, pode-se sugerir que o Shiatsu é uma técnica segura para ser aplicada nos sintomas apresentados pela Psoríase.

Assim como a MTC a medicina tradicional indiana, ou medicina Ayurveda é fundamentada em um sistema médico tradicional. O termo Ayurveda significa “ciência da vida” ou “conhecimento da vida”, com o intuito de criar um sistema natural de cuidado através da observação, experiência e utilização de recursos naturais. Os tratamentos com a Ayurveda buscam pela singularidade de cada indivíduo e agregam em si princípios relacionados à saúde física, energética, mental e espiritual que envolve o uso de meios naturais como dieta, ervas, especiarias, minerais, exercícios, meditação, ioga, higiene mental, sons, cheiros e mecanocursos para eliminar a causa raiz da doença, restaurando o equilíbrio, ao mesmo tempo que cria um estilo de vida saudável para prevenir a recorrência do desequilíbrio (MEENA; BANSAL; KUMAR, 2009; KIRAN; GANJENDRA; PURADAKAR, 2019; NILLE; CHAUDHARY, 2021).

Ayurveda é um sistema de medicina integral. Sua força deve-se à visão sincronizada da dinâmica dos processos fisiológicos, estados emocionais e fatores externos, orientando as pessoas para a escolha apropriada da dieta, hábitos de vida e exercícios que restauram o equilíbrio do corpo, da mente e da consciência. O corpo também é composto pelos cinco elementos básicos (Terra, Água, Fogo, Ar e Éter), os quais se expressam na fisiologia do corpo por meio dos humores biológicos ou doshas. Existem três doshas na constituição humana: Vāta, Pitta e Kapha. As características de cada um são ditadas pelos elementos que os compõem:  vata e seus subdoshas que regulam os processos de entrada / saída e o movimento; pitta e seus subdoshas que regulam o rendimento, o volume de negócios e, portanto, a energia; e kapha e seus subdoshas que regulam o armazenamento, a estrutura e a lubrificação (PARASURAMAN; THING; DHANARAJ, 2014; KUMAR; DOBOS; RAMPP, 2016; MARTELL, 2021).

Em um ensaio clínico aberto, foram selecionados aleatoriamente 40 pacientes com Psoríase do Instituto Nacional de Ayurveda, Hospital Girdhara, Centro de Pesquisa e Jaipur, com idade de 12 a 60 anos, divididos em 4 grupos com 10 pacientes cada. O grupo A fez um procedimento de Vamana (vômito terapêutico) com Virechana (limpando o intestino delgado) por 3 dias, o grupo B procedimento por Vamana e Virechana, depois a administração de Anubhuta Yoga, o grupo C recebeu somente o medicamento experimental composto herbomineral indígena preparado em forma de pó, e foi administrado 5 g após as refeições, duas vezes ao dia com água potável, o grupo D recebeu Neotrexato (Metotrexato) 7,5 mg  por semana, também com água potável, e o acompanhamento foi por dois meses com intervalos de 15 dias. Todos os pacientes foram avaliados pela Escala de Gravidade da Psoríase. O estudo teve uma grande melhora nos pacientes do Grupo B e do Grupo D e uma melhora limitada no Grupo A e no Grupo C, concluindo que Vamana e Virechana junto com Anubhuta Yoga provaram ser mais eficazes para controlar os sintomas de eritema e descamação (MANGAL, 2012).

Outra PIC que pode ter efeitos positivos na Psoríase com sua aplicação é o Reiki, que significa energia vital universal, criada por um monge japonês em 1922, consiste na imposição de mãos para transferência de energia de uma pessoa para outra, visa restabelecimento do sistema energético corporal, devido ao estímulo dos processos de cura natural do organismo. Esses processos podem ser utilizados para induzir o relaxamento e tratar de problemas de saúde. Os praticantes de Reiki utilizam a abordagem por meio de um superficial contato manual, que facilita a abertura dos seus próprios canais energéticos e os dos pacientes, não apresenta contraindicações, pode ser aplicada presencialmente ou a distância (RODRIGUEZ, 2011., MANUS, 2017).

Aceito em todas as áreas de atuação no mundo todo, o Reiki é uma técnica suave e adequada, sendo indicada até mesmo para pacientes de perfil imunológico comprometido como, por exemplo, pacientes oncológicos. O profundo relaxamento produzido pelo Reiki tem sido relatado como meio de alívio da ansiedade e do estresse, melhorando a sensação da dor e promovendo assim a sensação de bem-estar psicoespiritual (BURDEN, 2005).

Outra PIC que tem efeitos positivos na fisiologia do corpo humano é a Massagem Clássica Relaxante que proporciona estímulos nas terminações nervosas da pele, auxiliando na diminuição do estresse, possibilitando melhora nas funções psicológicas e físicas. As manobras estimulam o sistema muscular, nervoso e circulatório, facilitando a nutrição dos tecidos e removendo toxinas. Além disso, essa terapia estimula a endorfina e serotonina, hormônios responsáveis pela sensação de prazer e relaxamento, com finalidade de promover o bem-estar (SIQUEIRA; BOJADSEN; 2006; PEREZ, 2014).

O estudo de Kurebayashi et al. (2016), associou o Reiki com a massagem clássica relaxante, com obejtivo de evidenciar a eficácia do Reiki e Massagem na diminuição do estresse e ansiedade, em 122 pacientes do Instituto de Terapia Integrada e Oriental de São Paulo. De forma aleatória e controlada, com atendimento duas vezes na semana, por um mês, divididos em três grupos: Grupo Massagem + Repouso (G1), Grupo Massagem + Reiki (G2) e Grupo controle sem tratamento (G3). O G1 recebeu a aplicação do protocolo Anmá com 10 minutos de repouso, no G2 foi realizado massagem e tratamento com Reiki, e o G3 não foi utilizado protocolo de intervenção. Todos foram avaliados pelo Trace State Anxiety para mensurar o nível de ansiedade.

Ainda no estudo de Kurebayashi et al. (2016), a massagem japonesa Anmá foi escolhida para aplicação, visando o reequilibrio energético com pressão e fricção nas costas, torax, lombar, pescoço, gluteo e fricção na região das coxas até os pés durante 20 minutos. O Reiki foi aplicado por 2,5 minutos na região dos olhos, laringea, occiptal e coração totalizando 10 minutos, assim reestabelecendo o equilibrio dos chakras atuando no estado mental e emocional. Os resultados apresentaram que os sintomas de cansaço no início da manhã e fim de tarde, insônia, irritação e ansiedade reduziram significativamente no Grupo Massagem e Reiki em relação ao Grupo controle.

O ato de tocar o corpo humano induz alguma reação que pode ser química, psicológica ou mecânica (NESSI, 2010). A Massagem Clássica Relaxante também pode ser associada a outra PIC como a Aromaterapia, que oferece inúmeros benefícios, por meio do olfato o aroma quando inalado remete emoções e sentimentos, auxiliando no bem-estar do paciente, como por exemplo o óleo essencial (OE) de cedro de origem da América do Norte, tem como ação terapêutica atuar na inibição do estresse e ansiedade, assim promover o relaxamento (PAGANINI; SILVA, 2013).

A Aromaterapia foi descoberta por um químico francês René-Maurice Gattefossé, que em meio a uma pesquisa queimou a mão durante um experiência e automaticamente colocou sua mão em um local que contia um liquido, que no momento ele achou ser água, mas era OE de lavanda, logo sentiu um alivio e com o passar do tempo ele percebeu uma cicatrização muito rápida, assim ele ficou fascinado pelo ocorrido e começou a pesquisar os óleos e suas aplicações, inspirou-o a experimentar  durante a Primeira Guerra Mundial nos tratamentos dos soldados (LIMA, 2016).

Os OEs são o principal recurso da Aromaterapia, que associados com massagens, banhos, fricções, entre outras formas, promove efeitos físicos e emocionais, pois quando liberado nas vias aéreas, a absorção olfativa, tem uma atividade psíquico/emocional relacionada ao sistema límbico cerebral, contribuindo entre outros efeitos, para a qualidade do sono, da musculatura e da circulação, assim como no relaxamento e diminuição da ansiedade (AMARAL, 2017; CIMINO et al., 2021).

Um ensaio clínico, analisou o OE de sândalo da Índia Oriental (obtido por destilação do cerne de árvores) no alívio das patologias inflamatórias e proliferativas da Psoríase, com 12 indivíduos com maioridade, que apresentavam um máximo de 10% da área de superfície corporal afetada em placas. A aplicação do OE foi realizada duas vezes ao dia por até 28 dias, e os resultados foram satisfatórios, entre os 11 participantes do estudo, em nove deles, as placas psoriáticas foram reduzidas significativamente, com somente uma semana de tratamento, permanecendo a melhora nas quatro semanas seguintes (SHARMA, 2017).

Uma PIC que atua como tratamento de desequilíbrio emocional por meio da energia das flores é conhecida por florais, com várias vertentes, sendo os Florais de Bach a mais conhecida e aplicada. Os Florais de Bach foram desenvolvidos na década de 30 por Edward Bach, com a filosofia de que as essências agem a nível energético, modificando as emoções negativas em positivas (Bach 2006). Dessa maneira, os pacientes acometidos com a Psoríase, por possuírem a sensação de que perderam a proteção da pele, podem se beneficiar com o uso dos florais para o tratamento como: Estrela de Belém; Noz; Impatiens; Maçãs; Carangueijo e Pinheiro (SILVA, 2017).

O estudo de Silva (2017), analisou a aplicação da terapia floral em indivíduos com estresse. Fizeram parte desse estudo 30 pacientes, que de início responderam um teste de avaliação do nível de estresse. A partir desse teste foi divido em dois grupos, um grupo com sintomas de estresse e outro sem sintomas de estresse, ambos receberam a terapia floral por 45 dias. A posologia foi de 4 gotas, 4 vezes ao dia, após o período de tratamento foi aplicado novamente o teste para avaliar o nível de estresse. Os pacientes que participaram seguindo a posologia dos florais do estudo, relataram perceber a beneficência e as melhoras nos sintomas de estresse.

O estudo de intervenção de La Torre (2013), investigou o surto de exacerbação da Psoríase para apontar a beneficência da terapia floral. Foram incluídos 60 pacientes de 15 a 75 anos de idade, divididos em dois grupos, grupo terapia floral (GTF-30) e grupo controle (GC-30). Duas hipóteses foram levantadas, H0: terapia floral é igual terapia alopática, H1: terapia floral é diferente da terapia alopática. No GC foi aplicado um tratamento alopático constituído por vitamina A, por via oral 2 comprimidos por dia, Clorodiazepóxido 2 comprimidos, e shampoo placenta para pacientes que possuíam lesão no couro cabeludo. Para 22 pacientes que apresentavam forma clínica generalizada, foi receitado prednisona oral e creme de clobetazol, aplicado 2 vezes ao dia. No GTF, foram indicados Star of Bethlehem, Walnut e Impatiens, 4 gotas sublingual durante 4 vezes ao dia para todos os pacientes. E topicamente as essências Crab Apple, Beech, Pine, Holly, Willow, Vervain, adicionadas em um copo de água 20 gotas. O estudo concluiu que a terapia floral possui efeito semelhante ao dos tratamentos alopáticos, principalmente em pacientes com poucos anos de diagnóstico da Psoríase.

A influência das PICs como complemento ao tratamento da Psoríase, como mencionado no estudo de Shahriari (2021), a Reflexologia Podal apresentou efeitos positivos nos pacientes em tratamento de hemodiálise, os quais, comumente retratam uma manifestação cutânea comum, o prurido, após a terapia ser realizada. A Reflexologia Podal evidenciou melhora na redução do prurido, além de atenuar a ansiedade, depressão, aliviando as dores através do estímulo na secreção de endorfinas, promovendo assim uma melhora na QV.

Em relação a Ozonioterapia em pacientes com Psoríase vulgar, a mesma, mostrou-se efetiva na melhora da aparência e alterações das lesões psoriáticas. Por outro estudo pode-se analisar a aplicação do Shiatsu em pacientes queimados, apresentando melhora na intensidade da dor, e que podemos assimilar ao tratamento da Psoríase, pois, a pele desses pacientes também apresenta sensibilidade. E a Acupuntura quando aplicada, na Psoríase, por estimular o fluxo sanguíneo e reduzir a inflamação local, mostrou melhora significativa nas lesões psoriáticas como também no estado emocional. Por outro lado, no estudo de Auriculopuntura não foi encontrado o resultado para os casos analisados.

Na Ayurveda, pela ingestão de ervas, foi evidenciado melhora das lesões psoriáticas. E o Reiki associado a Massagem foram abordados no mesmo estudo demostrando a eficácia no estresse e ansiedade. E a Aromaterapia diante a Psoríase foi satisfatória para lesões em placas. Na terapia de floral, conclui que seus efeitos são semelhantes ao tratamento alopático e significativo em diagnósticos de poucos anos da patologia.

CONSIDERAÇÕES FINAIS

Mediante o exposto, pode-se concluir, com a presente revisão que, as PICs evidenciaram efeitos positivos no tratamento da Psoríase, tanto no aspecto físico como no emocional, visto que, essa patologia possui influência em ambos. De todas as terapias analisadas, a Acupuntura foi a que se mostrou com melhores resultados a nível físico e emocional.

Contudo, foi abordado diversas PICs, com o intuito de fornecer informações a profissionais da saúde, como também, aos pacientes acometidos pela Psoríase, as quais podem ser coadjuvantes no tratamento das lesões cutâneas a fim de melhorar a QV, promover saúde e bem-estar.

Desta forma, as PICs abordadas, nesta revisão, são terapias complementares seguras e eficientes que podem contribuir satisfatoriamente para o tratamento dos sintomas da Psoríase.

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[3] Orientadora. ORCID: 3126634954110201.

Enviado: Outubro, 2021.

Aprovado: Novembro, 2021

5/5 - (6 votes)
Geovanna Pissocaro

Uma resposta

  1. Muito bom!
    De fácil compreensão, o estudo trás consigo uma explicação sobre o assunto principal, tratamento contra Psoríase, de forma a fazer conhecida a importância de tratamentos complementares para o controle do problema.
    Parabéns!

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