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Assistência de enfermagem em pacientes com depressão pós-parto (DPP)

RC: 75560
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CONTEÚDO

ARTIGO DE REVISÃO

MARTINS, Fabiana Alves [1] , SILVA, Daiane Ribeiro da [2] , CARVALHO, Abidanabi Araújo de [3] , NUNES, Ronaldo Lima [3]

MARTINS, Fabiana Alves. Et al. Assistência de enfermagem em pacientes com depressão pós-parto (DPP). Revista Científica Multidisciplinar Núcleo do Conhecimento. Ano 06, Ed. 02, Vol. 04, pp. 137-157. Fevereiro de 2021. ISSN: 2448-0959, Link de acesso: https://www.nucleodoconhecimento.com.br/saude/pacientes-com-depressao

RESUMO

Introdução: A Depressão Pós-Parto (DPP) geralmente é notada por volta da 4ª semana após o nascimento do bebê que de acordo com o grau pode causar danos sérios a todos os envolvidos, mãe, recém-nascido e família. Objetivo: Analisar o papel da Enfermagem auxiliando os demais profissionais na diagnose da doença. Materiais e Métodos: Levantamento bibliográfico nacional e internacional entre os anos 2010 e 2020. Resultado: Há muitas controvérsias acerca da eficácia em diagnosticar a DPP.  Seja pelos sintomas ser confundidos ao do ciclo gravídico-puerperal, aos variados gatilhos que predispõem a mulher desenvolver a doença, além da formação acadêmica dos Enfermeiros, bem como liberdade na sua execução. Conclusão: Novos estudos são necessários para esclarecer o básico; quais os sintomas da DPP, em que/quais momentos a mulher começa a manifestá-los, o setor da Enfermagem que atende por mais tempo a paciente não é capaz de visualizar indícios da DPP, bem como aplicar medidas paliativas.

Palavras-Chave: Puérpera, transtorno psíquico, diagnóstico. 

INTRODUÇÃO

Depressão Pós-Parto/DPP a priori é a somatória de instabilidades biológica, psicológica e social (TOLENTINO; MAXIMIMO; SOUTO, 2016), cuja incidência afeta em torno de 20 a 30% das grávidas pelo mundo (AOYAMA et al., 2019). No Brasil, a cada quatro mulheres que dão à luz mais de uma apresentará sintomas da doença, no período do 6º ao 18º mês do recém-nascido (THEME FILHA et al., 2016). Sendo um sério problema de saúde, a DPP necessita de investigação, compreensão pelo setor de saúde, cautela nos sintomas iniciais, além de agilidade no prognóstico da puerperal (MOLINA et al., 2012).

Comumente manifestada por volta da 4ª semana do resguardo, a DPP transita entre leve a transtornos psicóticos ou neurológicos (TEMÓTEO et al., 2018), podendo acarretar preocupante nocividade a puérpera, a evolução do nascituro e a família como um todo (OLIVEIRA et al., 2019), decorrentes à instabilidade emocional pós nascimento do bebê, dificultada inclusive pela sintomatologia inerente a cada gestante (GOMES et al., 2019).

Cabe ao setor da Enfermagem monitorar a fase gestacional, tal qual informar a futura mãe sobre mudanças decorrentes do resguardo, dando ênfase as alterações de humor (ALFAIA; RODRIGUES; GUIMARÃES, 2016; ARRUDA et al., 2019) que tendem a permanecerem, seja de caráter psíquico ou orgânico à complexidade hormonal e metabólica (ABUCHAIM et al., 2016; GOMES et al., 2019). É a fase na qual distúrbios de caráter psicológico podem manifestar-se consideravelmente (ABUCHAIM et al., 2016; BORGES et al., 2011; GOMES et al., 2019; LOBATO; MORAES; REICHENHEIM, 2011).

Para Lima et al., (2017) a assistência apropriada pode diminuir consideravelmente os danos da DPP na relação mãe-bebê, pois quanto mais antecipado detectarem seus sintomas, melhor acertado serão os mecanismos avaliativos usados no combate da enfermidade, consequentemente condução correta da paciente ao melhor tratamento.

O presente trabalho buscou investigar o papel da Enfermagem junto aos demais profissionais da saúde na identificação da Depressão Pós-Parto/DPP. Implicando-nos a sugerir que a diminuição de agravos da DPP possa estar diretamente relacionada a asserção médico-enfermeiro e/ou ao acompanhamento mais significativo do setor assistencial as puérperas.

DESENVOLVIMENTO

A Enfermagem terá papel primordial em todos os estágios de auxílio a puérpera, devendo ter capacidade de enxergar indicativos sintomatológicos ou indícios de que a paciente não está bem (LIMA et al., 2016). A inquietação mais alarmante é quão dificultosa é a visualização da DPP pela família e/ou pela pediatra que entra em cena com a vinda do bebê. Ora as progenitoras omitem suas reclamações, ora sentem-se falhar diante ao papel de mãe, em razão disto abdicam de relacionamentos familiares e sociais (BRASIL, 2017).

Instruir-se sobre caracteres desencadeadores de DPP, bem como maneiras para resguardar a parturiente serão relevantes para delinear decisões que melhorem a condição sintomática da doença (ARRAIS; ARAUJO; SCHIAVO, 2018). Ou seja, ocorrendo sua constatação no início da gestação, consecutivamente o amparo  acontecerá o mais precoce (GREINERT; MILANI, 2015).

De acordo com Coutinho; Oliveira; Ribeiro (2019) a setor da Enfermagem necessita de maior investimento relacionado a saúde mental de suas pacientes, sendo indispensável capacitação destes profissionais para que o diagnóstico não passe despercebido e as puérperas sejam atendidas com mais agilidade e eficácia, devendo a mulher ser vista além de sua gestação.

Caracterização do estudo: O trabalho é sobre revisão bibliográfica, onde a pesquisa ocorreu de maneira quantitativa descritiva face a compilação do material utilizado.

Amostra: Utilizamos 81 estudos científicos entre os anos 2010 a 2020 (ver Tabela 1). No qual priorizamos as pesquisas com maior discussão dentro da academia e, que ainda hoje são abordados em novos trabalhos.

Tabela 1 – Material bibliográfico.

 

ARTIGOS

  QUANTIDADE ANO CRITÉRIO
Nacional 82 2010 – 2020 58 Incluídos Participação ativa do profissional da Enfermagem
24 Excluídos Generalização da depressão
Internacional 38 23 Incluídos Participação ativa do profissional da Enfermagem
15 Excluídos Generalização da depressão

Fonte: Autores (2020)

Critérios de Inclusão: A princípio o levantamento bibliográfico ocorreu sobre artigos nacionais e internacionais que abordavam Depressão Pós- Parto/DPP de consenso generalizado, posteriormente restringimos àqueles que mencionavam o papel do setor da enfermagem na assistências destas pacientes. Por último buscamos questionamentos em trabalhos estrangeiros, com isto, poder relacionar a participação destes profissionais a DPP em nível nacional e/ou mundial.

Procedimentos do Estudo: Após a escolha do tema, seguiu-se a investigação e downloads de artigos e monografias dispostos nos bancos de dados da internet. Ao lermos minuciosamente o que era discutido pudemos ficar mais entendido acerca do assunto, norteando desse modo as abordagens pretendidas.

Instrumentos: O material usado adveio dos seguintes bancos de dados online: Acta Paulista de Enfermagem, Child Adolescent Psychiatric Clinics, Brazilian Journal of Health Review, Journal of Health Connections, Journal of Nursing and Health, Portal Fiocruz, Revista Brasileira de Enfermagem, SciELO (Scientific Eletronic Library Online), etc.; nos quais foi investigado a contribuição da Enfermagem à sombra de incertezas que cercam a DPP.

RESULTADOS

Os resultados foram apresentados concomitantemente ao auxílio prestado pelos profissionais da Enfermagem diante a Depressão Pós-Parto (DPP) de maneira positiva e/ou negativa. Priorizamos três vertentes:

    • Nível mundial;
    • Nível nacional;
    • Nível local – Brasília (capital do Brasil).

DEPRESSÃO PÓS-PARTO (DPP) E O AUXÍLIO PRESTADO PELA ENFERMAGEM MUNDO A FORA

A ciência não consegue afirmar categoricamente com sucesso o/os motivo (s) que dão origem a DPP (SANTOS; SERRALHA, 2015). Estudos ao longo do tempo exibem considerável variação percentual dentre as mulheres acometidas pela enfermidade (ver Gráfico 1).

Gráfico 1 – Depressão Pós-Parto (DPP) pelo mundo.

Wisner et al., (2013) ao sondarem o hospital obstétrico da Universidade de Pittsburgh, Pensilvânia (Estados Unidos) perceberam a necessidade de acompanhar o quanto antes sinais de desequilíbrio psíquico em gestantes, logo intervir com ações preventivas, pois o acolhimento correto dependerá da concepção vital da diagnose.

Al Hinai; Al Hinai (2014) analisando mulheres na cidade Al-Dakhlyia (Omã) durante as consultas de pós-parto concluíram que quanto mais adiantado ocorrer a detecção da Depressão Pós-Parto (DPP), menores serão os prejuízos implicados na díade mãe-filho, corroborando inclusive no novo papel desempenhado pela mulher, o de mãe.

Garfield et al., (2015) ao pesquisarem mães em hospitais comunitários na cidade de Chicago (EUA) de duas Unidades de Terapia Intensiva (UTIs) puderam notar que estresse pós-trauma, idade avançada das gestantes, transtornos de ansiedade e ausência paterna estão diretamente presentes àquelas diagnósticas com Depressão Pós-Parto (DPP). Já para Castro et al., (2015) em pesquisa realizada na Cidade do México (México) a DPP surgiu em decorrência do histórico de depressão já existente, consequentemente falta assistencial, não planejamento da gestação e violência do companheiro. Para os autores, cabe aos profissionais que assistem as grávidas no pré-natal investigar sinais adversos de uma gestação normal, enxergando seus risco e aplicando medidas de intervenções o quanto antes.

Em estudo realizado na cidade de Mindelo/Cabo Verde (África) o setor da Enfermagem sabe prosseguir corretamente na identificação da DPP, para o setor os elementos casuísticos são conhecidos, assim como os gatilhos presentes na puerperal que podem resultar no aparecimento da moléstia (BAPTISTA, 2017).

Ferreira et al., (2018) em estudo realizado no Hospital Senhora Oliveira na cidade de Guimãraes (Portugal) defendem que mulheres propensas a DPP sejam acompanhados o quanto antes, baseado na presença sintomatológica, além dos elementos condicionantes que incitam a moléstia.

Agressões físicas e verbais foram relatadas por grávidas em pesquisa realizada por Miura; Fujiwara (2017) em Aichi (Japão) como fatores de risco à DPP. Para os pesquisadores, quando o profissional de Enfermagem enxerga a situação vivenciada pela grávida durante as visitas domiciliares e/ou consultas médicas, a ajuda psicológica será melhor direcionada, ou seja, quanto mais cedo ocorrer a assistência destas mulheres será possível identificar aquelas mais propensas a desenvolver DPP.

Dawadi; Bhatta; Shakya (2020) apuraram durante averiguações

hospitalares na cidade de Bharatpur (Nepal) que sinais de DPP estavam mais presentes em grávidas que não tiveram pelo menos quatro consultas de pré-natal quando comparadas as que mantinham o equivalente. Segundo os autores o pré-natal é essencial para informa-se sobre adversidades que possam surgir na fase gravídica-puérpera, esclarecendo dúvidas, além de diminuir inseguranças que estimulem a DPP.

Em decorrência das imprecisões que rodeiam a DPP, estudos têm mostrado variáveis numéricas consideráveis, seja pela diversidade dos grupos estudos, seja por uma  questão corroborada por preconceito e ou falta de informação (ver gráfico 2).

Gráfico 2 – Depressão Pós-Parto (DPP) em cidades mundo a fora.

DEPRESSÃO PÓS-PARTO (DPP) E O AUXÍLIO PRESTADO PELA ENFERMAGEM NO BRASIL

Em solo brasileiro há distintos mecanismos direcionados a Saúde da Mulher, no entanto carecem de aperfeiçoamento para executá-los, no qual o bem-estar cognitivo das enfermas, por exemplo, é menosprezado, além da qualificação débil dos próprios funcionários em atendê-las, em contramão há desencorajamento de pôr em prática o aprendizado destes profissionais (MENEZES et al., 2012). Quiçá os dados obtidos ao longo do tempo por estudiosos na experimentação tátil de mensuram o acometimento sofridos pelas mulheres com DPP se mostrem tão distintos, seja dentro da própria cidade e/ou em municípios distintos (ver Gráfico 3).

Gráfico 3 – Depressão Pós-Parto (DPP) em algumas cidades brasileiras.

 

Enfermeiros do Centro de Saúde da Família do bairro Sinhá Sabóia Sobral/Ceará afirmaram que o curso formativo de Enfermagem ineficiente, onde é priorizado mazelas, processos de assepsia e protocolos padrões para assistência básica à saúde estão diretamente relacionados a falta de objetividade e/ou caracterização da DPP (FELIX et al., 2013).

Freitas et al., (2014) ao inquirirem sobre o setor da Enfermagem de um hospital universitário na cidade de Niterói/Rio de Janeiro observaram por meio dos relatos dos enfermeiros que técnicas apreendidas e prática das mesmas são deficitárias para amparar enfermas com DPP, incumbindo apoio de especialistas em transtornos mentais para assisti-las. Também foi notado falta de clareza conceitual acerca das perturbações psiquiátricas presentes na fase de quarentena.

Meira et al., (2015) estudando profissionais da saúde do programa Estratégia Saúde da Família (ESF) da cidade de Campina Grande/Paraíba perceberam que os funcionários perante sintomas leves de DPP não demostraram segurança para diagnosticá-la, talvez decorrente de desinformações sobre a moléstia, seja no curso formativo e/ou ausência de experimentação das escalas, além de maneiras de reconhecer a moléstia presente na paciente.

Mães jovens, primíparas e/ou falta da figura paterna foram indicativos obtidos por Boska; Wisniewski; Lentsck (2016) entre gestantes de oito Unidade Básicas de Saúde (UBS) da cidade de Guarapuava/Paraná como desencadeadores de DPP. Para os autores investigar a doença é o ponta-a-pé para sua identificação, logo melhorias advindas resultará em assistência qualificada, bem como bem-estar na fase do puerpério, sendo necessário ações preventivas contíguas da família da grávida com a equipe hospitalar.

Dantas et al., (2018) ao investigarem enfermeiros do programa Estratégia Saúde da Família na cidade de Mossoró/Rio Grande do Norte notaram que o olhar assistencial antes direcionado a gestante agora gira em torno do bebê, onde as novas instruções a parturiente ocorrem em demasia pelo viés fisiológico do que psicológico, quiçá sendo negligenciada em virtude de sua carência da transição grávida-puérpera.

Para Hartmann; Mendoza-Sassi; Cesar (2017) é fundamental haver inovações no amparo as grávidas durante o pré-natal, no qual consultas esclarecedoras, apoio igualitário e assistência profissional darão segurança a atual fase vivenciada pela paciente. Os autores chegaram a esta conclusão ao estudaram o amparo dado as gestantes e chegada do recém-nascido no munícipio do Rio Grande/Rio Grande do Sul, pois no instante em que o profissional de saúde creditar os sentimentos exibidos pela mãe no acompanhamento antes e após a vinda do recém-nascido existe certa perspectiva em retardar os danos da DPP, em contrapartida a díade mãe-filho não será tão prejudicada.

Medicamentos para depressão, violência doméstica e parto cesáreo aumentaram as possibilidades para a DPP desenvolver-se. Resultado obtido por Poles et al., (2018) ao estudarem duas maternidades da cidade de Botucatu/São Paulo. Os autores defendem que haja maior atenção por parte dos profissionais que atendem mulheres com estes fatores de risco.

DEPRESSÃO PÓS-PARTO (DPP) E O AUXÍLIO PRESTADO PELA ENFERMAGEM EM BRASÍLIA

Zaconeta et al., (2013) estudando dois centros hospitalares privados de Brasília concluíram que puerperais diagnosticadas com DPP constituem um conjunto divergente, não sendo possível afirmar o exato momento que a doença se originou, se foi antes da gestação, no desenrolar da mesma e/ou com o nascimento do bebê. Para os autores a origem do desânimo, seja anterior ou posterior ao parto tem potencial diverso, por conseguinte recursos terapêuticos singular, incumbindo aos profissionais e estudiosos esta perspectiva.

Estudo realizado por Almeida; Arrais (2016) com mães suscetíveis a desenvolverem DPP em um hospital público de Brasília constataram que a ferramenta utilizada, Pré-Natal Psicológico (PNP), agiu preventivamente ao surgimento da doença. Para os autores o PNP propõe um espaço de conversa a puérpera onde dúvidas acerca da enfermidade sejam sanadas, desmistificando-a.

Arrais; Mourão; Fragalle (2014) já haviam empregado o PNP e alcançaram significância positiva. Resultado este corroborado por Arrais; Araujo; Schiavo (2018) e (2019) em estudos seguintes caracterizando-o como método considerável na defesa psicológica destas pacientes.

Batista (2016) investigando puérperas e profissionais da saúde do Hospital Universitário de Brasília notou que falta empenho frente a melhorias da DPP, assim como inaptidão do grupo assistencial na prevenção e/ou precedência a diagnose da moléstia psíquica, desconhecendo inclusive ferramentas, como o EPDS (Escala de Depressão Pós-parto de Edimburgo) por exemplo, usadas na mensuração da doença pelo mundo.

DISCUSSÃO

Os debates acerca da Depressão Pós-Parto (DPP) estão em fases iniciais, seja na compreensão dos fatores de risco (diversos, característico a cada população estudada e/ou períodos distintos dentro da mesma), assim como desmistificar o psicológico do fisiológico dentro do ciclo gravídico-puerperal. Souza et al., (2018) defendem que a performance da Enfermagem é decisiva, porque sua rotina transita do contato tátil com a paciente a afetuosidade de sua psique.

Medeiros; Carvalho; Veneno (2017) enfatizam que por mais que a DPP seja corriqueira nos lares brasileiros, há pouquíssimos trabalhos dentro das ciências abordando-a, inclusive o auxílio prestado pelo setor da Enfermagem em ações preventivas e de diagnose. No entanto, para Feitosa et al., (2019) a ampliação de pesquisas sobre a doença aperfeiçoará sua diagnose e intervenções terapêuticas de proteção, pois é impreterível que se descubra procedimentos defensivos que atendam diretamente no relacionamento da mãe com seu bebê. Ideais também explanados por Azevedo et al. (2020).

Prevenir, identificar e tratar a DPP são ações encabeçadas pela Enfermagem e, por mais que seus resultados sejam ínfimos é importante que haja empenho à grandeza da doença (KIM; DEE, 2017). Greinert et al., (2018) elencam que ofertar apoio e escutar a paciente, inclusive sanando dúvidas sobre o processo de amamentar, devem ser costumeiros aos trabalhadores que a acompanham, onde a vulnerabilidade da puérpera carece de investigação, questionando o peso desempenhado pela indivídua enquanto mãe atrelada a sua instabilidade emocional. Preceito também defendido por Machado (2019) ao enfatizar que a Enfermagem é a origem das precauções do bem-estar da mulher, seja enquanto grávida e/ou de resguardo, pois a doença mental surge independente do evento vivido.

No tocante aos motivos instigadores de DPP Rogathi et al. (2017) comprovaram que mulheres agredidas fisicamente e sexualmente pelos companheiros, o risco de evolução para a moléstia é dobrado em comparação àquelas que não padecem desde problema. Islam et al. (2017) reforçaram esta constatação. Entretanto, para Monteiro et al., (2018) atitudes agressivas do cônjuge desestabilizam o emotivo/mental de suas esposas, logo é um sério agravante para a DPP.

De acordo com Poles et al. (2018) a variabilidade dos grupos amostrais, questões culturais e sociais, ferramentas avaliativas e seus limites pré-determinados pelo pesquisador, bem como escala sintomática da DPP pela puerperal estão diretamente relacionados aos distintos índices alcançados nos estudos mundo a fora.

É essencial que se construa junto aos profissionais de saúde procedimentos que apreciem consequências advindas das agressões físicas e do problema psicológico coletivamente (ISLAM et al., 2017), pois o rastreio prévio da DPP esboçado pelo profissional identificará anseios da mãe e do recém-nascido resultando numa assistência significativa amparando a díade puérpera-bebê (MELO et al., 2018).

Silva et al., (2017) potencializam a relevância de olhar com prudência os sentimentos psíquicos da mulher, ora gestante ora puérpera por tratar-se de estágios delicados e mutáveis. Santos et al., (2020) cita o quão útil é o suporte prestado antes do parto pela família e pelos integrantes da Estratégia de Saúde da Família em conjunto a dos profissionais que a acompanham durante a gestação e principalmente no puerpério, percebendo traços de desânimo, exaustão e tormento mental. Silva et al., (2020) destacam o papel da Enfermagem em entender sobre DPP, posto que é o Enfermeiro quem acolhe e direciona propiciamente a puerperal aos cuidados paliativos e tratamento medicamentoso.

CONCLUSÃO

É necessário investigar cada vez mais a Depressão Pós-Parto (DPP) na tentativa de chegar-se a sintomatologia que a caracteriza, pois diante ao observado na literatura pesquisada a diagnose da DPP ainda não é precisa, seja pela singularidade característica de cada puérpera, o meio social que a mesma estar inserida, enfermidades genéticas e/ou predisposição a desenvolvê-las, bem como o papel desempenhado pelo setor da Enfermagem, pois se estes profissionais passam maior tempo com as pacientes durante as consultas pré-natal e pós-natal, logo deveriam executar um trabalho mais eficaz diante aos primeiros cuidados prevenindo possíveis problemáticas decorrentes da doença na relação da mãe com o recém-nascido.

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[1] Graduação em Enfermagem.

[2] Graduação em Enfermagem.

[3] Graduação em Enfermagem.

[4] Orientador.

Enviado: Novembro de 2020.

Aprovado: Janeiro de 2021.

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