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Análise do estoque domiciliar de medicamentos na zona urbana do município de Turvo-PR

RC: 98436
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CONTEÚDO

ARTIGO ORIGINAL

RONIK, Débora Fernanda Veres [1], MUGNOL, Brenda Durate [2]

RONIK, Débora Fernanda Veres. MUGNOL, Brenda Durate. Análise do estoque domiciliar de medicamentos na zona urbana do município de Turvo-PR. Revista Científica Multidisciplinar Núcleo do Conhecimento. Ano. 06, Ed. 10, Vol. 01, pp. 183-193. Outubro 2021. ISSN: 2448-0959, Link de Acesso: https://www.nucleodoconhecimento.com.br/saude/medicamentos

RESUMO

O uso de medicamentos é uma prática comum e frequente pela população e tem por finalidade manter ou recuperar a saúde. Políticas públicas estabelecem o uso racional dos medicamentos, todavia, são altos os índices de casos de agravos à saúde decorrente da venda indiscriminada e automedicação. Isso contribui para a ocorrência de reações adversas, interações medicamentosas, falhas terapêuticas, erros de medicação e intoxicação. A presença da farmácia domiciliar nas residências, definida como o estoque de medicamentos advindo de sobras de tratamentos anteriores concluídos ou abandonados, favorece ao uso irracional dos medicamentos. O presente estudo pretende verificar se famílias que residem no município de Turvo/PR possuem educação em saúde quanto aos medicamentos que mantém armazenados em suas residências. Foi investigado se há a presença de estoque domiciliar, as principais classes terapêuticas, os locais de guarda dos medicamentos, sua procedência, bem como as condições de armazenamento, o cuidado quanto ao vencimento e forma de descarte. Além disso, foi averiguado se a automedicação é prática comum nas residências visitadas. A coleta de dados foi realizada através de visitas domiciliares e aplicação de um questionário semiestruturado. Os resultados apontam elevada prevalência da farmácia domiciliar nas residências entrevistadas, além da presença de moradores portadores de doenças crônicas, o que favorece o armazenamento domiciliar. As principais classes de fármacos encontradas foram analgésicas e antigripais, o principal cômodo da residência em que os medicamentos são mantidos foi a cozinha, devido à comodidade de acesso. A aquisição dos medicamentos ocorre majoritariamente em farmácias privadas, fato este que pode contribuir para o uso irracional de medicamentos. A maioria dos entrevistados relatou não verificar o prazo de validade e as condições de armazenamento. No entanto, aqueles que o fazem informaram que a forma de descarte dos medicamentos vencidos é feita no lixo domiciliar. A prática da automedicação foi observada na maioria das residências. Assim, diante dos resultados fica evidente a falta de educação em saúde relacionado à farmácia domiciliar tornando relevante intervenções que favoreçam mudanças no comportamento da população quanto ao uso de medicamentos.

Palavras-chave: farmácia domiciliar, uso racional, automedicação, educação em saúde.

1. INTRODUÇÃO

Recorrer ao uso de medicamentos é uma das principais estratégias terapêuticas disponíveis para a manutenção ou recuperação das condições de saúde da população (VIEIRA, 2007). Segundo a Organização Mundial da Saúde (1997) e a Política Nacional de Medicamentos (1998) o uso racional de medicamentos se dá quando o paciente recebe medicação adequada de acordo com sua necessidade clínica, na dose apropriada, por um período oportuno e ao menor custo possível para si e para a comunidade.

Todavia, a ocorrência de agravos à saúde relacionado ao uso de medicamentos têm contribuído para o aumento da morbimortalidade da população, sendo considerado um problema de saúde pública. Isso se deve à venda indiscriminada e a automedicação inadequada que favorecem as reações adversas, interações medicamentosas, falhas terapêuticas, erros de medicação, cumprimento inadequado do tratamento e intoxicações (CANO; ROZENFELD, 2009; SOUZA et al., 2014).

Além disso, o hábito de estocar medicamentos na residência, denominado farmácia domiciliar, é prática comum na população. Tais medicamentos são oriundos de tratamentos para quadros agudos, ou uso contínuo, por sobejo de tratamentos anteriores, abandono da terapia, obtenção de quantidade superior à necessária ou aquisição de medicamentos isentos de prescrição (BUENO; WEBER; OLIVEIRA, 2009).

Ressalta-se que o local de guarda da farmácia domiciliar deve ser em um ambiente seguro, arejado, sem exposição à luz, calor e umidade, distante do alcance de crianças, além dos medicamentos, estarem conservados em suas embalagens originais e dentro do prazo de validade (MASTROIANNI et al., 2011).

Análises sobre a farmácia domiciliar além de possibilitar verificar as condições de armazenamento permite analisar os hábitos de consumo da população CRUZ et al., 2017; SILVA et al., 2018).

Nesse contexto da presença da farmácia domiciliar se faz necessário a educação em saúde. A qual tem por finalidade fornecer informações que propiciem mudanças de atitudes e condutas afastando dos indivíduos concepções equivocadas e pressupostos errôneos. O presente estudo pretende verificar se famílias que residem no município de Turvo/PR possuem educação em saúde quanto aos medicamentos que mantém armazenados em suas residências.

Para isso foi investigado se há a presença de estoque domiciliar nas residências visitadas, quais as principais classes terapêuticas, em quais locais da residência é feito a guarda, bem como as condições de armazenamento, a verificação do prazo de validade, a destinação dos medicamentos vencidos e se há a prática da automedicação nas residências visitadas.

2 DESENVOLVIMENTO

2.1 MATERIAL E MÉTODOS

A pesquisa seguiu modelo de estudo transversal realizado através de visitas domiciliares em residências do município de Turvo-PR. Determinou-se como critério de inclusão moradores dos domicílios com idade superior a 18 anos, que expressaram concordância em participar do estudo, além de estarem envolvidos com a provisão de medicamentos da residência. O projeto foi aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa da Universidade Estadual do Centro/UNICENTRO (CAEE: 12909719.1.0000.0106).

Utilizou-se como instrumento de coleta de dados um questionário semiestruturado com questões abertas e fechadas sobre o perfil sociodemográfico do entrevistado, além de questões pertinentes ao estoque domiciliar de medicamentos. No momento da visita foi possível verificar os locais de guarda da farmácia domiciliar na residência, constatado as condições de armazenamento. Durante a entrevista solicitou-se que o morador apresentasse todos os medicamentos disponíveis na residência para evitar possíveis esquecimentos. Todos os medicamentos foram considerados como integrantes da farmácia domiciliar, inclusive os de uso contínuo. Sendo agrupados conforme o primeiro nível do sistema de classificação Anatomical Therapeutic Chemical (ATC), do “Nordic Council on Medicines”.

2.2 RESULTADOS E DISCUSSÃO

A amostra obtida foi de 60 entrevistados, houve predomínio do sexo feminino 75% (n=45) e 25% (n=15) do sexo masculino. A maioria dos entrevistados possui ensino fundamental completo (Tabela 1). A idade média foi de 37,5 anos. A média de moradores por residência foi de 3,1 pessoas, com mínimo de 1 e máximo de 6.

Tabela 1: Perfil sociodemográfico dos  entrevistados.

Variáveis Número de entrevistados (n) Porcentagem (%)
Sexo
Feminino 45 75%
Masculino 15 25%
Idade
18- 30 11 18%
31-59 40 67%
Acima de 60 9 15%
Grau de instrução do entrevistado
Não-alfabetizado 3 5%
Ensino fundamental 25 42%
Ensino médio 21 35%
Superior 11 18%

Fonte: Elaborado pelas autoras.

O predomínio de mulheres entrevistadas no presente estudo pode estar relacionado com o fato de permanecerem mais tempo no domicílio, além disso, no âmbito familiar mulheres mostram-se mais atentas quanto à ocorrência de problemas de saúde. A escolaridade majoritária foi ensino médio completo (35%), resultado semelhante ao obtido por Silva; Souza; Paiva (2012).

A presença de um estoque domiciliar de medicamentos foi observada em todas as residências visitadas (100%), resultado similar também foi observado por Silveira e Maragno (2011) realizado no município de Criciúma/SC. Em relação à média de medicamentos foi observando um valor de 5 por residência. Os resultados são semelhantes aos encontrados por Milanez et al. (2013) e Schwingel et al. (2015).

Os dados obtidos devem ser interpretados com atenção visto que o acúmulo de medicamentos em domicílio pode significar riscos à saúde como ingestão acidental, reações adversas, interações medicamentosas e intoxicações. Alguns fatores que podem justificar o hábito da população de formar um estoque domiciliar de medicamentos podem estar relacionados com o aumento do acesso às informações disponíveis sobre doenças e tratamentos, favorecendo a automedicação, além da falta de controle nas vendas de medicamentos que exigem a apresentação de receita médica (KUSTURICA et al., 2012).

Estudos realizados no Brasil apontam que armazenar medicamentos nas residências é uma prática rotineira. Pesquisas em Minas Gerais por Ribeiro e Heineck (2010) observaram o acúmulo de medicamentos em 93,5% das residências, estudos na Bahia apontam prevalência da farmácia domiciliar superior a 90% (BARBOSA, 2017). No Amazonas Lucas et al. (2014) verificou a presença de medicamentos em 91% das residências.

Foram relatadas a ocorrência de 73 doenças crônicas, sendo que em algumas residências foi citado haver moradores com mais de uma doença ou até mesmo mais de um morador sendo portador de doenças crônicas. Houve predomínio de hipertensão arterial sistêmica (HAS) em 29% das residências. A segunda patologia mais citada foi diabetes com 12%, seguido de alterações tiroidianas (11%), além de complicações respiratórias como asma 5% e doença pulmonar obstrutiva congestiva em (2%). Também foram citados outras patologias como epilepsia (3%), osteogênese imperfeita (2%) e doença de Crohn (2%). A ocorrência de doenças crônicas torna indispensável um estoque domiciliar mínimo, todavia, o paciente deve ter a orientação do prescritor e/ou farmacêutico. Em 29% das residências não houve relato de moradores portadores de doenças crônicas, contudo, foi observado um estoque domiciliar de medicamentos.

Em relação à classificação anatômica das especialidades encontradas as mais frequentes correspondem ao sistema nervoso central  (38%) e sistema respiratório (17%), conforme Tabela 2. Foram identificados um total de 317 medicamentos, não sendo contabilizados preparações caseiras, formulações magistrais, homeopáticas ou medicamentos impossibilitados de identificação.

Tabela 2:  Principais medicamentos encontrados nas farmácias domiciliares de acordo com o  grupo terapêutico (ATC) nível 1.

Variáveis Frequência (n) Porcentagem (%)
Sistema nervoso central 120 38
Sistema respiratório 54 17
Sistema cardiovascular 48 15
Sistema musculo-esquelético 35 11
Trato alimentar e metabólico 20 7
Anti-infecciosos  para uso sistêmico 16 5
Agentes antineoplásicos e imunomoduladores 10 3
Preparações hormonais sistêmicas, excluindo hormônios sexuais e insulinas 6 2
Medicamentos dermatológicos 3 1
Sistema geniturinário e hormônios sexuais 3 1
Total 317 100

Fonte:  Elaborado pelas autoras.

Dentre os princípios ativos que atuam no sistema nervoso central foi observado que 80% eram analgésicos, 11% antiepiléticos, 5% antiparkinsonianos, 4% psilépticos. Quanto aos fármacos que atuam no sistema respiratório houve predominio de fármacos antigripais (28%), para problemas das vias respiratórias (27%), fármacos de uso nasal (19%), produtos para garganta (15%) e anti-histamínicos (11%).

Ribeiro e Heineck (2010) obtiveram 21% fármacos que atuam no sistema nervoso com predomínio de analgésicos (11%).  Para Cruz et al. (2017) ao investigar a farmácia domiciliar de pacientes com idade igual ou inferior a 14 anos houve prevalência de fármacos como analgésicos, antipiréticos, anti-histamínicos e anti-inflamatórios, entre outros.

Quanto aos locais de guarda da farmácia domiciliar os principais cômodos das residências destinados ao armazenamento dos medicamentos foram a cozinha (55%), resultado semelhante ao encontrado por Loch et al. (2015), seguido do dormitório (30%) (Tabela 3).

Tabela 3: Principal cômodo de estoque dos medicamentos.

Variáveis Frequência (n) Porcentagem (%)
Cozinha 85 55
Dormitório 46 29
Sala 15 10
Banheiro 8 6
Total 154 100

Fonte:  Elaborado pelas autoras.

Os resultados foram superiores ao número de entrevistados visto que  foi observado mais de um cômodo sendo destinado com a finalidade de guarda da farmácia domiciliar. Para Rodrigues et al. (2009) há relação entre a adesão ao tratamento medicamentoso e o local de armazenamento do estoque domiciliar devido à maior praticidade de acesso onde os medicamentos estão dispostos.

Com relação à procedência dos medicamentos que compõem a farmácia domiciliar somente 33% dos entrevistados relataram que adquirem seus medicamentos através do sistema público de saúde. Resultado similar ao obtido por Scheider e Schulte (2014), enquanto 67% obtêm através de farmácias comerciais. Esse hábito facilita o uso irracional de medicamentos, dado que o indivíduo pode consumi-los sem o devido aconselhamento e/ou acompanhamento de um profissional de saúde.

Questionados sobre quais cuidados mantém em sua farmácia domiciliar, como:  identificação e separação  dos medicamentos vencidos, limpeza do local de armazenamento e verificação de condições adequadas como umidade, temperatura e  exposição a luz. Somente 22% dos entrevistados informaram realizar esses cuidados com certa frequência, já 78% relatam não realizarem essa vistoria periodicamente. De acordo com Lima et al (2010) torna-se relevante o monitoramento das condições do ambiente em que os medicamentos são estocados para evitar ineficácia terapêutica ou perda da segurança devido a alterações em características físicas, químicas e farmacológicas.

Com relação ao descarte destinado aos medicamentos fora do prazo de validade dos entrevistados que informaram monitorar as condições de sua farmácia domiciliar,  43% relataram descartá-los diretamente no lixo doméstico comum, conforme Tabela 5.

Tabela 5: Locais indicados para o descarte de  medicamentos vencidos.

Variáveis Frequência (n) Porcentagem (%)
Descarta no lixo doméstico comum 25 43
Encaminha ao posto de saúde 14 25
 Descarta em fossa séptica 11 14
Descarta no vaso sanitário 6 13
Descarta na pia 4 5
Total 60 100

Fonte:  Elaborado pelas autoras.

Quando questionados quanto a prática da automedicação sem o aconselhamento e/ou acompanhamento de um profissional de saúde qualificado, 88% dos entrevistados relataram tal prática, enquanto apenas 12% responderam negativamente.

Conforme a Organização Mundial de Saúde (1998) diversos são os fatores que contribuem para o uso irracional de medicamentos, dentre eles, a prática da venda indiscriminada de medicamentos por farmácias, a propaganda de medicamentos de venda livre na mídia, sistema de saúde inadequado e custo elevado dos planos privados de saúde e das consultas particulares. Para Mastroiani et al. (2011) os estoques domiciliares de medicamentos contribuem para a automedicação e a utilização destes sem prescrição médica favorecendo a ocorrência de intoxicações, por exemplo.

Barbosa (2017) infere estreita relação entre a farmácia domiciliar e a automedicação, sendo observado que o indivíduo ao apresentar um sintoma, recorre ao seu estoque de medicamentos, tendo o sintoma aliviado, acaba por armazenar a sobra do medicamento e na ocorrência de nova situação similar, com ele ou alguém próximo, aquele medicamento que fora adquirido anteriormente é um agente facilitador para a automedicação.

3. CONSIDERAÇÕES FINAIS

O presente estudo permitiu verificar a falta da educação em saúde relacionado à farmácia domiciliar, estimulando concepções equivocadas e pressupostos errôneos quanto às condutas do uso de medicamentos estocados nas residências. Sendo assim, intervenções dos profissionais de saúde, principalmente do farmacêutico, são relevantes para auxiliar em mudanças do comportamento da população relacionado aos medicamentos estocados nas residências permitindo assim o uso racional.

REFERÊNCIAS

BARBOSA, M. F. A relação da automedicação com a farmácia domiciliar: uma revisão de literatura. Governador Mangabeira.  Trabalho de Conclusão de Curso. (Graduação em Fármacia)-Faculdade Maria Milza. 2017.

BRASIL, MINISTÉRIO DA SAÚDE, 1998. Portaria nº 3916/MS/GM, de 30 de outubro de 1998. Aprova a Política  Nacional de Medicamentos. Brasília, DF: Diário Oficial da República Federativa do Brasil, de 10 novembro de 1998.

BUENO, C. S.; WEBER, D.; OLIVEIRA, K. R. Farmácia caseira e descarte de medicamentos no bairro Luiz Fogliatto do município de Ijuí – RS. Revista de Ciências Farmacêuticas Básica e Aplicada. v. 30, n. 2, p.75-82, 2009.

CANO, F.G. ROZENFELD, S. Eventos adversos a medicamentos em hospitais: uma revisão sistemática. Caderno de Saúde Pública. v. 25, 2009.

CRUZ, M. J. B; AZEVEDO, A, B; BODEVAN, E, C; ARAÚJO, L, U; SANTOS, D, F. Estoque doméstico e uso de medicamentos por crianças no Vale do Jequitinhonha, Minas Gerais, Brasil. Saúde em Debate. v. 41, n. 114, p. 836–847, 2017.

KUSTURICA, M. P; TOMIC, Z; HORVAT, O; SOLAK, Z. Storage and disposal of unused medications: knowledge, behavior, and attitudes among Serbian people. Int J Clin Pharm. v. 34. n.4, p.604-10, 2012.

LIEBER, N. S; RIBEIRO, E. Reações adversas a medicamentos levando crianças a atendimento na emergência hospitalar. Revista Brasileira de Epidemiologia. v.15, n.2, p.265-274, 2012.

LIMA, G. B; NUNES, L. C; BARROS, J. A. C. Uso de medicamentos armazenados em domicílio em uma população atendida pelo Programa Saúde da Família. Ciência & Saúde Coletiva. v.15, p. 3517-3522, 2010.

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MASTROIANI, P. C; LUCCHETA, R.C; SARRA, J. R; GALDURÓZ, J. C. F. Estoque doméstico e uso de medicamentos em uma população cadastrada na estratégia saúde da família no Brasil. Rev Panam Salud Publica. v.29, n.5, p. 358-364, 2011.

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[1] Doutoranda Programa Pós Gradução em Ciências Farmacêuticas- PPGCF, mestre em Ciências Farmacêuticas Programa Pós Graduação em Ciências Farmacêuticas-PPGCF, farmacêutica-UNICENTRO.

[2] Estudante.

Enviado: Junho, 2021.

Aprovado: Outubro, 2021.

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Débora Fernanda Veres Ronik

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