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Os desafios do enfermeiro para atuação no acolhimento e classificação de risco nos serviços de emergência

RC: 20682
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CONTEÚDO

REVISÃO BIBLIOMÉTRICA

FARIAS, Marilene Tosta  [1], BRASILEIRO, Marislei de Sousa Espíndula [2]

FARIAS, Marilene Tosta. BRASILEIRO, Marislei de Sousa Espíndula. Os desafios do enfermeiro para atuação no acolhimento e classificação de risco nos serviços de emergência. Revista Científica Multidisciplinar Núcleo do Conhecimento. Ano 03, Ed. 09, Vol. 09, pp. 46-60 Setembro de 2018. ISSN:2448-0959

RESUMO

Objetivo: evidenciar os desafios do profissional enfermeiro na prática do acolhimento com classificação de risco, conforme a literatura. Materiais e Método: estudo do tipo descritivo, exploratório, com análise integrativa da literatura disponível em bibliotecas convencionais e virtuais. Foram consultados estudos relacionados aos desafios do enfermeiro para atuação no acolhimento e classificação de risco nos serviços de emergência, tendo como base de dados: livro, monografia, dissertações de mestrado e periódicos: SCIELO, LILACS, MEDLINE e PUBMED. Sendo considerados o título e o resumo do artigo para seleção ampla de possíveis trabalhos de interesse. Resultados: Realizou-se uma análise de conteúdo dos dados, sobre os desafios do enfermeiro para atuação no acolhimento e classificação de risco nos serviços de emergência. Percebeu-se que os serviços de emergência são a porta de entrada de um grande número de usuários que muitas vezes a identificam como uma forma de resolução rápida de seus problemas, essa demanda crescente torna-se cada vez mais complexa, além de superlotar as emergências. Conclusão: A classificação de risco é um meio de se humanizar o atendimento nas unidades de atendimento às urgências, pois diminui o tempo de espera, diminui filas de pacientes e melhora a qualidade do ambiente de trabalho dos profissionais. Lembrando que o sucesso da classificação de risco depende da ação e do comportamento dos indivíduos e do coletivo envolvidos.

Descritores: Classificação de risco, acolhimento, enfermagem, emergência.

INTRODUÇÃO

O acolhimento com classificação de risco é caracterizado por acolher a demanda por meio de critérios de avaliação de risco, garantindo o acesso referenciado aos demais níveis de assistência. Quando o paciente é acolhido e encaminhado para atendimento por ordem de chegada, sem o estabelecimento de critérios clínicos, a situação de superlotação dos serviços pode ser agravada, bem como a sua situação atual de saúde-doença (FEIJÓ, 2010).

Um dos objetivos da classificação de risco é evitar que profissionais não
qualificados realizem o acolhimento e avaliação inadequada dos usuários. O enfermeiro tem sido o profissional indicado para avaliar e classificar o risco dos pacientes que procuram os serviços de urgência, devendo ser orientado por um protocolo direcionador (NASCIMENTO et al., 2011).

A grande procura por atendimento nos serviços de urgência hospitalar tem inúmeras causas que podem estar associadas ao aumento de acidentes e da violência urbana, as questões socioeconômicas, a falta de leitos para internação na rede pública, o aumento da longevidade da população, assim como a falta de agilidade e de resolutividade, de ações e serviços de saúde, ou seja, à insuficiente estruturação da rede (GARLET et al., 2009, VALENTIM; SANTOS, 2009).

Esses fatores têm levado a procura ao atendimento nas emergências, não somente pessoas em situações de urgência e emergência, como também àquelas em condições de saúde não graves, que juntas no mesmo ambiente, dificultam a visualização e o estabelecimento de prioridades no atendimento. Além disso, pode gerar sobrecarga de trabalho da equipe de saúde que realiza o atendimento e, como consequência, à prática das ações mecanizadas, desprovida de humanização (NASCIMENTO et al., 2011).

Essa situação levou o governo federal a reorganizar e normatizar o atendimento aos pacientes nos serviços de urgência e emergência em todo o território nacional. O Acolhimento com Classificação de Risco (ACR), estratégia proposta pela Política Nacional de Humanização (PNH), é criada com vistas a ampliar o acesso e reduzir as filas e o tempo de espera para o atendimento (MINISTÉRIO DA SAÚDE, 2004).

Essa política visa diminuir o risco de mortes evitáveis, extinções das conhecidas “triagens por porteiro” ou profissional não qualificado, priorização de acordo com os critérios clínicos e não por ordem de chegada (OLIVEIRA; GUIMARÃES, 2013).

No serviço de emergência (SE), o ACR configura-se como uma das ações potencialmente decisivas na reorganização e implementação da promoção de saúde em rede. Engloba os seguintes aspectos: ampliar o acesso sem sobrecarregar a equipe e sem prejudicar a qualidade das ações; superar a prática tradicional, centrada na exclusividade da dimensão biológica interagindo profissionais de saúde e usuários; reconfigurar o trabalho médico integrando-o no trabalho da equipe, transformar o processo de trabalho nos serviços de saúde, aumentando a capacidade dos trabalhadores em distinguir e identificar riscos e agravos, adequando à resposta satisfatória sem extrapolar as competências inerentes ao exercício profissional de sua categoria (MINISTÉRIO DA SAÚDE, 2004).

Nesse processo, todos os profissionais de saúde e instituições são responsáveis pela busca de uma relação acolhedora e humanizada, com os usuários que procuram o serviço (SOUZA; BASTOS, 2008).

O artigo em análise, refere-se a uma revisão, que tem por objetivo evidenciar os desafios do profissional enfermeiro na prática do acolhimento com classificação de risco, conforme a literatura.

Daí a importância da escolha do tema, compreender o processo de acolhimento com classificação de risco como sendo uma alternativa viável que possibilitará a vivência desta primeira atenção preconizada ao paciente.

Acredita-se que desenvolver pesquisa com o foco na avaliação de um serviço de emergência feita pelos próprios profissionais, é imprescindível para subsidiar propostas de reestruturação organizacional e melhorar a qualidade do atendimento no serviço. Esse estudo justifica-se também como contribuição para o avanço do conhecimento nessa área e tema, ainda pouco explorado a nível nacional.

2 OBJETIVOS

2.1 OBJETIVO GERAL

Evidenciar os desafios do profissional enfermeiro na prática do acolhimento com classificação de risco, conforme a literatura.

2.2 OBJETIVOS específicos

Verificar e analisar a concordância dos autores em relação aos desafios do profissional enfermeiro do acolhimento com classificação de risco.

3 MATERIAIS E MÉTODO

Após a definição do tema foi realizada revisão sistemática da literatura científica em bases de dados virtuais relacionados aos desafios do enfermeiro para atuação no acolhimento e classificação de risco nos serviços de emergência, tendo como base de dados: livro, monografia, dissertações de mestrado, periódicos nacionais através dos descritores: SCIELO (Scientifc Eletrinic Library Online), LILACS (Literatura Latino-Americana e do Caribe de Informação em Ciências da Saúde), MEDLINE (National Library of Medicine) e PUBMED (Publicações Médicas). Sendo considerados o título e o resumo do artigo para seleção ampla de possíveis trabalhos de interesse. Em seguida, efetuou-se a leitura seletiva, a qual permitiu determinar qual material bibliográfico, realmente, seria de interesse desta pesquisa.

A pesquisa realizada verificou 96 publicações potencialmente relevantes, das quais restaram 24 que preencheram todos os critérios do rigor científico estabelecidos pelos autores. Os estudos selecionados estavam entre os anos de 2008 a 2018, tendo como palavras-chave: classificação de risco, acolhimento, enfermagem, emergência.

Os critérios de inclusão foram: artigos relacionados aos desafios do enfermeiro para atuação no acolhimento e classificação de risco nos serviços de emergência, de 2008 a 2018 para elaboração do trabalho. Os descritores utilizados foram: classificação de risco, acolhimento, enfermagem, emergência. Foram excluídos artigos anteriores ao período descrito acima, e também artigos que não citassem a classificação de risco em sua análise.

4. RESULTADOS E DISCUSSÃO

Encontrou-se um total de 96 publicações, contudo, só foram utilizados 24 artigos que compartilhavam com o objetivo da pesquisa em questão.

Os artigos estavam dispostos da seguinte forma nas bases de dados: LILACS (2 artigos), SCIELO (6 artigos), MEDLINE (2 artigos), BIREME (3 artigos) e GOOGLE ACADÊMICO (9 artigos). Em relação ao ano de publicação houve predominância no ano de 2011 (6). Todavia, houve uma equiparidade entre os anos de 2012 (2), 2015 (2), 2010 (5), 2013 (5). Já nos demais anos, tivemos em 2016 (3) e 2017 (1).

Vislumbrou-se ainda que, houve uma predominância em pesquisas do tipo qualitativa (8) em detrimento as quantitativas (13). Contudo, apareceram estudos quanti-qualitativos (2).

Serão destacados, a seguir, dos trabalhos selecionados, os estudos que obtiveram maior relevância, conforme a tabela.

Tabela 2 – Estudos de maior relevância

Costa; Cambiriba

2010

Objetivo Resultado Conclusão
Analisar a visão de acolhimento que têm profissionais e usuários dos serviços de saúde no município de Paranavaí – PR, bem como verificar se o acolhimento, na forma em que eles o entendem, ocorre nas ações de saúde e quais os fatores que dificultam sua realização. Os resultados obtidos revelam que nas unidades de estudo não são concretas as práticas de acolhimento ao usuário. A prática do acolhimento busca transformar o processo de trabalho em saúde. O enfermeiro, por sua vez, tem papel imprescindível na realização desta prática por sua equipe, pois é ele o responsável pela coordenação e supervisão destes profissionais, tendo que buscar o aprimoramento e cumprimento das normas e diretrizes definidas pelo SUS, além de zelar pela valorização de cada profissional e pela satisfação de cada um deles em assistir os usuários de forma acolhedora e humanizada.
Método: Pesquisa de campo, com abordagem qualitativa e quantitativa.
Amostra: A coleta de dados processou-se por meio de questionários e entrevistas individuais realizadas no período de setembro de 2009.
Nível de Evidência:
Zanelatto; Pai

2010

Conhecer as vivências da equipe de enfermagem
em relação à estratégia de acolhimento com classificação de risco, implementada no serviço desde 2004.
Os resultados deste estudo trazem
implicações para o fazer no serviço de
emergência, uma vez que apontam avanços
necessários para a implantação da estratégia
preconizada pelo Ministério da Saúde em prol da humanização.
A pesquisa
aponta questões de extrema relevância para os
gestores dos serviços de emergência acerca do
cotidiano vivenciado pelos trabalhadores de
enfermagem que se encontram na linha de frente.
Método: Pesquisa de campo
Amostra: Os
dados foram coletados por meio de nove observações e nove entrevistas semiestruturadas com enfermeiros e
técnicos de enfermagem.
Nível de Evidência: 5
Falk et al.

2010

Refletir sobre
a interação, ou seja, um espaço de fala e escuta entre trabalhadores e usuários do Sistema Único de Saúde (SUS).
Um dos principais resultados encontrados foi que 63,6% dos usuários identificaram a resolubilidade como fator indispensável no acolhimento. Concluímos que os atributos do acolhimento podem ser percebidos de forma diferente por usuários e pela equipe de saúde, sendo essa pesquisa uma oportunidade de reflexão sobre os seus significados na busca de melhorias do funcionamento dos serviços de Atenção Primária à Saúde.
Método: A pesquisa utilizou uma metodologia do tipo descritivo exploratória, incluindo também a construção de categorias
de análise.
Amostra: Foram pesquisados 89 usuários da rede e 10 trabalhadores
da equipe de enfermagem que atuam no acolhimento.
Nível de Evidência: 5
Nascimento

et al.

2011

Conhecer e analisar como os profissionais de
enfermagem de um serviço de emergência hospitalar público de Santa Catarina avaliam o Acolhimento com Classificação de
Risco (ACR).
a inadequada ou inexistente referência e
contrarreferência, a falta de implementação da Política
Nacional de Atenção às Urgências (PNAU) em todas as
suas instâncias, o desconhecimento da população da
oferta de serviços de saúde ou a utilização inadequada dos mesmos, faz com que o ACR se torne ineficiente em alguns aspectos, já que o atendimento prestado aos
usuários classificados como menos graves se torna
superficial e inadequado.
Houve mudanças na organização e qualidade do
atendimento ao usuário no serviço em questão com o ACR, porém ainda não atendem os pressupostos dessa estratégia da
Política Nacional de Humanização.
Método: Estudo descritivo com abordagem qualitativa
Amostra: A coleta de dados ocorreu em abril e maio de 2010 por meio de entrevista semiestruturada, com 13 profissionais
de enfermagem.
Nível de evidência: 5
Backes et al.

2012

Possibilitar um olhar retrospectivo do papel profissional do enfermeiro no Sistema Único de Saúde brasileiro, bem como compreender o significado de sua prática social neste campo de discussões e significações teórico-práticas. A codificação e análise dos dados evidenciaram que o Sistema Único de Saúde e, de modo especial a Estratégia Saúde da Família, podem/devem ser considerados estratégias facilitadoras e estimuladoras do processo de ampliação e consolidação do cuidado de enfermagem como prática social empreendedora, à medida que sinalizam para uma nova abordagem de intervenção comunitária, pela valorização do ser humano como um ser singular e multidimensional, inserido em seu contexto real e concreto. A enfermagem se aproxima, se identifica e procura criar uma relação efetiva com o usuário, independentemente das suas condições econômicas, culturais ou sociais, ou seja, busca otimizar as intervenções de cuidado em saúde de modo que integre e contemple tanto os saberes profissionais quanto os saberes dos usuários e da comunidade.
Método: Coleta de dados e entrevista.
Amostra: Utilizou-se como referencial metodológico a Grounded Theory e como técnica de coleta de dados a entrevista, realizada entre maio a dezembro de 2007, com 35 profissionais da saúde e outros.
Nível de evidência:
Zem; Montezeli e Peres

2012

 Identificar o entendimento de enfermeiros de um pronto-socorro acerca da humanização e sua concepção sobre o acolhimento com classificação de risco. Há necessidade de os sujeitos se aprofundarem nas preconizações da Política Nacional de Humanização para a implantação do acolhimento com classificação de risco nesse cenário. Conclui-se que não se pode esperar comportamentos solidários de sujeitos que não conseguem
enxergar, no sofrimento e fragilidade do outro, a sua própria fragilidade. Tal disposição depende do processo de
identificação que se estabelece entre o trabalhador e a pessoa de quem deve cuidar, processos esses permeados pela
subjetividade.
Método: Pesquisa qualitativa, descritiva, realizada de julho a setembro de 2010 por entrevista semi estruturada com oito enfermeiros de um pronto-socorro de um hospital-escola em Curitiba-PR.
Amostra: Os dados foram submetidos à análise de conteúdo de Bardin. Emergiram três categorias: a primeira descreve o entendimento dos enfermeiros do pronto-socorro acerca da humanização; na segunda, evidencia-se o entendimento desses enfermeiros acerca do acolhimento com classificação de risco; e na terceira são elencados os elementos essenciais à implantação do acolhimento com classificação de risco.
Nível de evidência: 5
Bellucci Júnior; Matsuda

2013

Avaliar o processo de atendimento em serviços hospitalares de emergência que têm implantadas a diretriz Acolhimento com Classificação de Risco. Entre os resultados, obteve-se que, 75,5% dos trabalhadores avaliaram o processo de atendimento como precário; 11,8% como satisfatório; 9,5% como insuficiente e; 3,2% como ótimo. Concluiu-se que os serviços investigados, necessitam de reorganização no sentido de atender os quesitos da diretriz Acolhimento com Classificação de Risco e, com isso, melhorar os seus processos de atendimento.
Método: Estudo transversal, de natureza quantitativa.
Amostra: A amostra se constituiu de 314 trabalhadores que atuavam há pelo menos três meses, em quatro serviços de emergência.
Nível de evidência: 5
Vituri et al.

2013

Avaliar, na ótica dos trabalhadores, a estrutura, o processo e o resultado de Serviços Hospitalares de Emergência que adotam a diretriz Acolhimento com Classificação de Risco, em dois hospitais de ensino do Estado do Paraná. Apontaram pontos concordantes em relação à promoção de ambiente acolhedor e humano, privacidade e segurança, acolhimento do acompanhante e acolhimento e classificação de todos pacientes, porém, houve discordância sobre o conforto do ambiente, sistema de referência e contrarreferência, priorização de pacientes graves no atendimento pós-classificação, comunicação entre os membros da equipe multiprofissional e reavaliação da diretriz. Os trabalhadores avaliam o desenvolvimento da diretriz como precário, em razão, principalmente, da falta de estrutura física e deficiências no processo de atendimento.
Método: pesquisa quantitativa, descritiva, exploratória e prospectiva de amostragem aleatória e estratificada por categoria profissional
Amostra: Os dados foram coletados no período de agosto a novembro de 2011 com 216 profissionais.
Nível de evidência:
Lima Neto

et al.

2013

Descrever as percepções dos enfermeiros que trabalham em um
pronto-socorro de atendimento para pacientes adultos acerca da humanização e
acolhimento com classificação de risco.
A análise das entrevistas foi categorizada e agrupada por meio das características
semelhantes, extraindo-se a temática da humanização, do acolhimento, classificação de
risco e política nacional de humanização a partir das percepções dos entrevistados.
Os sujeitos entendem os conceitos ampliados de acolhimento e
humanização, porém, a prática depende da forma como cada um os aplica, tornando essa
atividade uma subjetividade que envolve o cotidiano profissional.
Método: Estudo descritivo, exploratório e
qualitativo, por meio de um questionário estruturado e entrevista
semiestruturada com 14 enfermeiros.
Amostra: A amostra foi composta por enfermeiros com
predominância do sexo feminino (86%), com idade média de 38 anos. O material das
entrevistas foi analisado utilizando a técnica de Análise de Conteúdo.
Nível de evidência: 5
Guedes; Henriques; Lima

2013

compreender como os usuários de um serviço de emergência percebiam a atuação da enfermagem na realização do acolhimento. Verificou-se que a maioria dos usuários (34,5%) referiu ter sido atendida pela equipe de enfermagem, porém menos da metade (49,2%) disse ter sido orientada por algum profissional da equipe no acolhimento. Concluiu-se que as maiores dificuldades sentidas pelos usuários referiram-se à carência de informações e de respeito no atendimento. Ressalta-se a importância de maior atuação da enfermagem no acolhimento, entendido como uma atividade não restrita à porta de entrada do serviço
Método: estudo descritivo, do tipo transversal, que envolve a coleta de dados em um ponto do tempo (entrevistas).
Amostra: Foram realizadas entrevistas com 382 usuários do serviço, de outubro de 2008 a março de 2009. Abordaram-se, de maneira aleatória, sujeitos que haviam sido avaliados no acolhimento e encaminhados ao setor de emergência.
Nível de evidência:
Sacramento et al.

2015

Analisar a implantação do Acolhimento com Classificação de Risco em uma instituição hospitalar pública de média complexidade, na perspectiva de seus funcionários. A percepção dos profissionais de saúde sobre o processo de implantação do ACR na instituição foi negativa significativamente em relação à organização (p<0,0001). Concluiu-se que embora o ACR seja uma importante estratégia para organizar o processo de trabalho e o atendimento ao usuário, e sua implantação devesse determinar positividade nesse contexto, observa-se por meio do estudo haver lacunas as quais poderiam ter ocorrido por falhas em sua implantação.
Método: Trata-se de um estudo transversal, exploratório
Amostra: população composta por 237 profissionais que vivenciaram, na instituição, os momentos antes e após a implantação do acolhimento. O desfecho foi avaliado por meio do pacote estatístico Stata 12.1 com qui-quadrado de McNemar.
Nível de evidência:
Oliveira et al. 2017

Estudo descritivo, qualitativo por meio de entrevistas.

Nível de evidência 3

Apreender a percepção de usuários de uma unidade emergencial sobre o atendimento embasado no Acolhimento com Classificação
de Risco.
Realizou-se análise de conteúdo dos dados, modalidade temática, da qual resultaram duas categorias: A classificação de risco
como vantagem no atendimento às emergências; e Discordância com a classificação de risco estabelecida pelos profissionais. Apesar de
os usuários perceberem o Acolhimento com Classificação de Risco como meio que otimiza o atendimento em emergências, houve quem
discordasse da classificação atribuída pelos profissionais.
O Acolhimento com Classificação de Risco necessita de maior divulgação de seus objetivos visando a melhor aceitação de seus
resultados pela sociedade, pois quando classificados como de menor prioridade, os usuários referem insegurança e insatisfação

O atendimento ao usuário se dá por meio da atuação em equipe e da integração entre as mais variadas categorias de profissionais nas unidades de emergência (ZANELATTO; PAI., 2010). Validando essa pressuposição, Costa e Cambiriba (2010) afirmam que o acolhimento ao usuário nos serviços hospitalares de emergência, podem ser realizados por todo profissional em saúde, uma vez que, este esteja treinado para esta situação.

Outros estudos vêm para reforçar ainda mais essa informação, Falk et al. (2010) e Zem, Montezeli e Peres (2012) ressaltam a importância da integração e articulação das diferentes categorias profissionais e ramos do conhecimento em prol de uma assistência oportuna e livre de riscos, pautada na troca, cooperação e respostas imediatas ao usuário nas unidades de emergência hospitalares.

Vale lembrar ainda que o sucesso da classificação de risco depende da ação e do comportamento dos indivíduos e do coletivo envolvidos (COSTA; CAMBIRIBA, 2010).

No entanto, cabe ao enfermeiro a responsabilidade de classificar o risco, por se tratar de um profissional competente e qualificado para desempenhar está tarefa (BELLUCCI JÚNIOR; MATSUDA, 2013). Nesse sentido, o enfermeiro se baseia na tomada de decisão que se dará por meio de uma escuta qualificada. O julgamento clínico e crítico das queixas irá direcionar para um raciocínio lógico, que determinará o risco. Este julgamento acontece através de entrevista, análise exame físico sucinto, verificação de dados vitais e eventualmente algum exame complementar (ECG ou glicemia capilar) para que seja possível formula julgamento de cada caso (LIMA NETO et al., 2013).

Além dessas informações descritas, cabe ainda ao enfermeiro compreender e administrar o mecanismo de categorização do risco de cada indivíduo. Para isto, o enfermeiro faz uso de um protocolo previamente selecionado como diretriz técnica que embasa teoricamente a sua decisão. É o enfermeiro quem decide qual informação precisará ser obtida no que diz respeito ao estado de saúde de um cliente, avaliando tanto dados objetivos quanto subjetivos. O protocolo deverá ser a diretriz base de orientação, trazendo experiências concretas e embasadas cientificamente (GUEDES; HENRIQUES; LIMA, 2013).

Zem, Montezeli e Peres (2012) descreve ainda que a solidariedade e o cuidado dependem da disposição do sujeito para se “abrir” ao outro, para buscar no outro o que ele não sabe ou o que lhe falta.

No mesmo sentido, Sacramento et al. (2015) e Oliveira et al. (2017) asseveram que o enfermeiro deve realizar a coleta de informações, baseando-se, principalmente, na escuta dos antecedentes clínicos e da queixa principal somada à análise de exame físico, a fim de se identificar os sinais e sintomas, possibilitando o reconhecimento de padrões normais ou alterados e o julgamento de probabilidade do risco.

Ademais, cabe ao enfermeiro interpretar ainda os sinais psicológicos, interpessoais e comunicativos do paciente, para verificar a credibilidade da informação clínica. Assim, o trabalho do enfermeiro na classificação de risco também é influenciado por aspectos sociais e pelo contexto de vida em que o usuário se encontra. Nesse sentido, o enfermeiro utiliza a avaliação intuitiva para exercer a classificação a partir da aparência física e do modo que o paciente apresenta o seu problema (COSTA; CAMBIRIBA et al., 2010, ACOSTA; DURO; LIMA, 2012).

Entretanto, essa não é uma tarefa fácil para o enfermeiro, pois diante de uma pesquisa realizada por Zanelatto e Pai (2010) realizaram pesquisa nas unidades de emergência do serviço público na cidade de Porto Alegre/RS. A pesquisa buscou conhecer as vivencias de uma equipe de enfermagem em relação ao colhimento de classificação de risco. A partir desta análise, foi possível descrever o contexto organizacional onde as práticas estão inseridas, assim como constatar que o profissional de enfermagem convive em um ambiente agitado e encontra-se diante de uma complexa gama de necessidades.

No entanto, de acordo com a pesquisa de Falk et al. (2010), a escuta dos usuários e trabalhadores de saúde foi uma oportunidade especial para compreendermos e avaliarmos os processos assistenciais e gerenciais preconizados pela UBS do HCPA.

No trabalho desenvolvido por Zanelatto e Pai (2010), muitos profissionais, embora apresentem conhecimento sobre a finalidade das propostas do acolhimento durante
a classificação de risco, demonstram não compreender sua abrangência, identificando o acolhimento apenas como uma parte do atendimento, destinada apenas a um local.

Ademais, nas palavras de Bellucci Júnior e Matsuda (2013), o processo de atendimento do ACCR, nos serviços investigados, necessita de maior incremento, principalmente nas instituições públicas de ensino, que apresentaram maior número de trabalhadores insatisfeitos.

Fundamentado no estudo de Bellucci Júnior e Matsuda (2013) é possível ligar as dificuldades encontradas no acolhimento de classificação de risco em função do baixo número de estudos no território nacional.

Vituri et al. (2013, apontaram ainda pontos concordantes em relação à promoção de ambiente acolhedor e humano, privacidade e segurança, acolhimento do acompanhante e acolhimento e classificação de todos pacientes, porém, houve discordância sobre o conforto do ambiente, sistema de referência e contrarreferência, priorização de pacientes graves no atendimento pós-classificação, comunicação entre os membros da equipe multiprofissional e reavaliação da diretriz.

Por todo o exposto, verificou-se que poucos são os estudos que relacionados ao gerenciamento à qualidade em SHE com foco na atuação do enfermeiro, o que pode levar ao entendimento de que ainda são poucos os pesquisadores que se envolvem com esse tema. A temática abordada na produção científica nacional dos últimos 10 anos, especialmente naquelas publicadas na segunda metade desse período, concentram-se em relatar a atuação de enfermeiros na promoção da humanização do cuidado e do cuidador (BELLUCCI JÚNIOR; MATSUDA, 2013).

Para demonstrar essa realidade, foi realizado um estudo na cidade de Santa Catarina, que tinha por objetivo conhecer e analisar como os profissionais de enfermagem de um serviço de emergência hospitalar avaliaram o acolhimento com classificação de risco, foi possível concluir que houve melhora no atendimento, porém, a falta de referência e contrarreferência dificulta a garantia de um atendimento de qualidade aos usuários e gerar insatisfação dos profissionais de enfermagem.

Nesse sentido, Bellucci Júnior et al. (2015) também evidenciaram que no serviço de emergência investigado, o Acolhimento com Classificação de Risco ainda não atende a todos os objetivos da humanização propostos pelo Ministério da Saúde, haja vista que há necessidade de melhorias relacionadas aos itens: sinalização do ambiente, atuação dos trabalhadores conforme a proposta do Acolhimento com Classificação de Risco, conforto aos usuários e funcionamento dos mecanismos de contrarreferência.

Assim, fica evidente que atualmente, existem poucos trabalhos nacionais que abordam essa temática, e menos ainda, evidenciando o papel do enfermeiro no processo de acolhimento com classificação de risco (NASCIMENTO et al., 2011).

No entanto, o mesmo autor relata que, mesmo com todas essas dificuldades, houve alguns avanços no serviço após a implementação da estratégia de acolher com a
classificação de risco. Pontua-se também como limitação, o fato de o estudo não ter envolvido outros profissionais que também integram a equipe de acolhimento com
classificação de risco, assim como pacientes e familiares (NASCIMENTO et al., 2011).

O estudo realizado por Lima Neto et al. (2013) corrobora com o assunto, ao apresentar a importância para a prática por evidenciar percepções de servidores sobre os processos de humanização e de acolhimento no contexto do trabalho em urgência e emergência. A partir dos achados deste estudo, as práticas institucionais e profissionais poderão ser aperfeiçoadas para que uma melhor atenção seja oferecida aos usuários do serviço.

Ainda sobre o assunto, Guedes, Henriques e Lima (2013), ressaltam que a prática do Acolhimento com Classificação de Risco demonstrou grande importância, pois se trata de um processo dinâmico de identificação e priorização do atendimento, o qual visa discernir os casos críticos que necessitam de atendimento imediato dos não críticos. Esse método promove benefícios, porque modifica o antigo sistema, onde os pacientes eram atendidos por ordem de chegada e não de prioridades (GUEDES; HENRIQUES; LIMA, 2013).

Backes et al. (2012) concordam com os autores citados, ao mencionar que, sendo uma profissão fundamental no sistema de saúde, a enfermagem se destaca e diferencia pelo desenvolvimento de práticas interativas e integradoras de cuidado, às quais vêm adquirindo uma repercussão cada vez maior, tanto na educação e promoção da saúde, quanto no fomento de políticas voltadas para o bem-estar social das famílias e comunidades.

Para Sacramento et al. (2015), o enfermeiro é peça chave no funcionamento eficiente deste dispositivo, pois a classificação de risco é responsabilidade específica do enfermeiro.

Por fim, Oliveira et al. (2017) salientam que como contribuições à área da saúde e à enfermagem, ressaltam-se as informações levantadas que, certamente, poderão subsidiar novos estudos e discussões que visam ao aprimoramento do dispositivo ACCR, na busca por resultados favoráveis à qualidade do atendimento em serviços de emergência.

5. CONSIDERAÇÕES FINAIS

O objetivo deste estudo foi evidenciar os desafios do profissional enfermeiro na prática do acolhimento com classificação de risco, conforme a literatura.

Após a análise dos estudos foi possível concluir que a classificação de risco é um meio de se humanizar o atendimento nas unidades de atendimento às urgências, pois diminui o tempo de espera, diminui filas de pacientes e melhora a qualidade do ambiente de trabalho dos profissionais. Lembrando que o sucesso da classificação de risco depende da ação e do comportamento dos indivíduos e do coletivo envolvidos.

Os resultados apontam que os serviços de emergência são a porta de entrada de um grande número de usuários que muitas vezes a identificam como uma forma de resolução rápida de seus problemas, essa demanda crescente torna- se cada vez mais complexa, além de superlotar as emergências.

Este estudo possibilitou observar que o assunto precisa ser estudado com mais ênfase, necessitando ainda de estudos mais aprofundados no que diz respeito aos serviços de emergência e a classificação de risco, uma vez que se percebeu em alguns estudos analisados a insatisfação de alguns trabalhadores enfermeiros.

REFERÊNCIAS

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[1] Enfermeira, especialista em Emergência e Urgência

[2] Doutora em Ciências da Saúde – FM-UFG, Doutora – PUC-Go, Mestre em Enfermagem – UFMG, Enfermeira, Docente do CEEN

Artigo recebido: Setembro de 2018

Aprovado: Setembro de 2018

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Marilene Tosta Farias

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