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Fisiopatologia e a eficácia do diagnóstico laboratorial na prevenção da doença hemolítica perinatal: Uma revisão sistemática

RC: 63481
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CONTEÚDO

ARTIGO DE REVISÃO

LIMA, Maria Eduarda Silva [1], OLIVEIRA, Fabíola Santos Lima de [2], ASSUNÇÃO, Luma Kaline Lima [3], TEIXEIRA, Ricardo [4], PEREIRA, Domingos Magno Santos [5]

LIMA, Maria Eduarda Silva. Et al. Fisiopatologia e a eficácia do diagnóstico laboratorial na prevenção da doença hemolítica perinatal: Uma revisão sistemática. Revista Científica Multidisciplinar Núcleo do Conhecimento. Ano 05, Ed. 10, Vol. 19, pp. 79-96. Outubro de 2020. ISSN: 2448-0959, Link de acesso: https://www.nucleodoconhecimento.com.br/saude/hemolitica-perinatal

RESUMO

Este trabalho busca descrever a fisiopatologia da Doença Hemolítica Perinatal, bem como ressaltar a importância do diagnóstico laboratorial para prevenção da doença. O método de pesquisa utilizado foi levantamento de dados a cerca do tema em artigos científicos, nas bases de dados Biblioteca Virtual de Saúde, Medline, Scielo e Lilacs, entre os anos de 2000 a 2020, utilizando-se os descritores “Eritroblastose fetal, Hemólise, fator RH, Imunoglobulina e Aloimunização”. As conclusões finais evidenciam a necessidade do diagnóstico precoce no período anteparto, com a realização de testes laboratoriais e clínicos, como a classificação da tipagem sanguínea (ABO/Rh) e a pesquisa de anticorpos irregulares, pelo Teste de Coombs, que permitem a identificação de gestantes e fetos de risco, com o intuito de encaminha-los aos devidos cuidados imunoprofiláticos. O estudo mostra ainda a eficácia da aplicação da imunoglobulina anti-D em mulheres RhD negativas que contribui para a prevenção e a redução da aloimunização em até 98% dos casos, assim como a realização transfusão intrauterina, exosanguineotransfusão e fototerapia como formas de tratamento da patologia.

Palavras-chave: Eritroblastose fetal, hemólise, fator RH, imunoglobulina, aloimunização.

1. INTRODUÇÃO

A Doença Hemolítica Perinatal – DHPN ou Eritroblastose Fetal é uma patologia de origem imunológica, caracterizada pela incompatibilidade sanguínea materno-fetal. Essa característica leva a aglutinação e destruição das hemácias fetais, que pode ser justificada pela presença de anticorpos maternos anti-Rh que atacam as células sanguíneas do feto e causam diversas alterações. (MOTA, 2020 apud DA SILVA, 2016).

A doença teve sua primeira descrição em 1609 na França, após o relato de um parto gemelar, de uma menina hidrópica natimorta que em poucas horas veio a óbito, e um menino que sobreviveu apenas por alguns dias, pois apresentava icterícia grave. (PEREIRA, 2012). Desde esse caso uma vasta quantidade de nomenclaturas foi descritas, como em 1932 onde foi denominada Eritroblastose Fetal, devido à presença de hematopoiese extracelular que dava origem a células jovens e nucleadas, os eritroblastos. (DA SILVA, 2016). Em seguida, Smith denominou de Doença Hemolítica do feto e recém-nascido, porém o termo Doença Hemolítica Perinatal – DHPN é o mais utilizado atualmente. (PEREIRA, 2012).

A base fisiopatológica da DHPN é resultado de uma hemorragia materno-fetal que ocorre durante o parto, quando há o rompimento da placenta e dos vasos sanguíneos. Durante o rompimento, ocorre a passagem placentária de hemácias fetais para a circulação materna, e assim o organismo da mãe é sensibilizado ao reconhecer as proteínas do sangue do feto como um antígeno e dá origem a anticorpos contra o mesmo, os quais são denominados de anticorpos Anti-Rh. (BAIOCHI et al., 2005).

Em razão disso, na primeira gestação o bebê não apresenta a doença. Isso porque, em uma primeira exposição ao antígeno do feto, o sistema imunológico materno é imunizado e estimulado a produzir anticorpos do tipo IgM, que não conseguem atravessar a placenta e atingir os antígenos do feto devido ao seu alto peso molecular. (GATTI et al., 2014). Entretanto, em uma segunda gestação, o bebê pode apresentar a doença. Pois em uma exposição seguinte, o sistema imune materno produz de maneira rápida e intensa anticorpos anti-Rh do tipo IgG que por possuir baixo peso molecular, são capazes de atravessar a barreira placentária durante a gestação ou no momento do parto, e permite a aglutinação das hemácias do feto. A destruição de antígenos presentes nos eritrócitos fetais é denominada Aloimunização eritrocitária, que é a produção de anticorpos quando ocorre a exposição do indivíduo a antígenos não próprios. (BAIOCHI et al, 2009).

A anemia e o aumento da bilirrubina sérica, decorrentes de um período prolongado de hemólise, são responsáveis pelas manifestações clínicas da doença. Dentre essas manifestações são observadas em casos menos graves icterícia, hepatoesplenomegalia, e aumento na concentração de eritroblastos e bilirrubina indireta no sangue. A forma mais grave da doença é a hidropisia fetal, onde a hemólise provoca hipóxia fetal, insuficiência cardíaca, edema generalizado, problemas respiratórios ou até mesmo o óbito. (SANTANA, 2007).

O diagnóstico laboratorial precoce, realizado durante o período anteparto, como a tipagem sanguínea (ABO/Rh) e a pesquisa de anticorpos irregulares, são imprescindíveis, pois permitem identificar “fetos de risco” para a DHPN e “gestantes de risco”, com o intuito de direcionar esses grupos aos devidos cuidados pré-natais atualmente existentes. (REZENDE FILHO, 2012). A técnica de PCR (reação em cadeia da polimerase ou Polymerase Chain Reaction) utilizado na genotipagem RhD, se dá por amplificação de sequências específicas dos genes RH, como o RhD e o RhCE. (CARVALHO, 2012; AMARAL, 2010).

O teste da Antiglobulina Direto ou Coombs direto é realizado em gestantes Rh negativas, e consegue detectar a presença de anticorpos livres no plasma/soro da paciente na pesquisa de anticorpos irregulares. (GIRELLO; KUHN, 2011). Durante o procedimento, caso haja aglutinação após a indução pela solução de Coombs, o teste possuirá resultado positivo e, se não houver, o teste será negativo. (CARVALHO, 2012).

Outros métodos utilizados para o diagnostico da doença são: a ultrassonografia, que identifica sinais tardios; a dopplervelocimetria, que determina a hemoglobinemia e; a cordocentese que ajuda na determinação direta da hemoglobina fetal e do hemátocrito para definição do prognostico perinatal e escolha do tratamento imediato. (BAIOCHI, et al, 2009; MACHADO, 2012).

Considera-se que a aplicação da imunoglobulina anti-D em mulheres RhD negativas na 28ª semana de gestação contribuiu para a prevenção e a redução da aloimunização de 2% para 0,1%. (KOENING, 2000). E em mulheres não sensibilizadas, a administração de imunoglobulina anti-D confere proteção superior a 95% nos casos onde a aplicação é feita até 72 horas após o parto. Vale ressaltar que a introdução da imunoglobulina humana a partir dos anos 60 trouxe uma redução drástica na incidência da aloimunização materna, resultando também em uma queda nos índices da doença. (LILEY, 2003). Outras medidas terapêuticas, como a ingestão de membrana eritrocitária RhD positiva por via oral ou plasmaferese, não demonstraram eficácia no tratamento da doença. (SÁ, 2006). Entretanto, métodos como a Exsanguineotransfusão e a fototerapia são as terapias convencionais utilizadas após o nascimento. (SCHMITZ, 2011).

A Doença Hemolítica Perinatal é uma das graves complicações que ocorre na gravidez, decorrente da Aloimunização Rh. Até a década de 1960, era uma das causas mais importantes de morbidade e mortalidade perinatal. (AHMAD; DE HASS, 2017). Apesar dos países desenvolvidos não apresentarem mais essa patologia como um problema de saúde publica (SÁ, 2013), ainda observa-se a prevalência dessa patologia em muitos países subdesenvolvidos e economicamente pobres, visto que o anti-D continua sendo um dos anticorpos comuns encontrados em mulheres grávidas. (AHMAD; DE HASS, 2017).

Embora vários estudos confirmem a eficácia e a segurança da profilaxia com Imunoglobulina anti-Rh D, a prevalência da DHPN no Brasil é alta, em torno de 5 a 6 mulheres a cada 1.000 gestantes e por isso motivo de preocupação por parte dos representantes da saúde pública no país, devido à existência de falhas na aplicação dos protocolos de profilaxia, falhas no acompanhamento das gestantes, além das dificuldades de acesso aos serviços de saúde. (PACHECO, 2013).

Desse modo, diante da elevada prevalência da Doença Hemolítica Perinatal, assim como o impacto dos efeitos colaterais maternos e fetais, propõe-se com esta revisão descrever a fisiopatologia da doença, bem como ressaltar a importância do diagnóstico laboratorial para profilaxia e tratamento da doença em mulheres diagnosticadas ou com risco de desenvolverem o processo de Aloimunização durante uma gestação.

2. METODOLOGIA

Esse trabalho foi elaborado por meio de uma revisão sistemática, acerca do tema, a partir de artigos científicos indexados nas bases de dados Biblioteca Virtual de Saúde, Medline, Scielo e Lilacs. A pesquisa ocorreu no período de Setembro de 2019 a Setembro de 2020, nos idiomas português, inglês e espanhol. Durante a consulta for utilizados os seguintes descritores: Eritroblastose fetal, Hemólise, fator RH, Imunoglobulina e Aloimunização. Sua classificação se deu levando em consideração várias características, como: o procedimento: categorizado como pesquisa bibliográfica, pois foi realizado o levantamento de trabalhos já publicados; e a abordagem: classificada como qualitativa, pois a coleta de informações teve como objetivo o estudo minucioso sobre o tema de acordo com outros autores, e não o interesse em representatividade numérica. Foram definidos como critérios de inclusão os artigos originais publicados no período entre os anos 2000 e 2020 e artigos que tinham como tema principal a Doença Hemolítica Perinatal, com ênfase na fisiopatologia, diagnóstico e profilaxia. E os critérios de exclusão foram os artigos não incluídos no período da consulta de dados e artigos que não se encaixavam no tema abordado.

3. RESULTADOS E DISCUSSÕES

3.1 CARACTERÍSTICAS GERAIS

O sistema Rheus (RH) é considerado o segundo maior e mais complexo sistema de grupos sanguíneos conhecido, contando com cerca de 54 tipos de antígenos. Dentre eles, apenas cinco possuem importância clínica e estão relacionados com o desenvolvimento de diversas doenças, as quais podemos citar as anemias hemolíticas autoimunes e a Doença Hemolítica Perinatal. Os antígenos são o RhD, RhC, RhE, Rhc, Rhe, sendo que o RhD é considerado o mais importante, por apresentar alta prevalência e alta imunogenicidade, e por está localizado exclusivamente nas hemácias, podendo classifica-las como “Rh positivas” na sua presença ou “Rh negativas” na ausência, sendo classificação o principal fator relacionado à ocorrência da hemólise fetal que determina a manifestação da DHPN.  (SUTTER et al., 2017; SILVA, 2011).

Analisando-se as publicações verificou-se que a Doença hemolítica Perinatal ou Eritroblastose fetal é caracterizada pela incompatibilidade sanguínea materno-fetal relacionada ao fator Rh.  Para que ocorra essa incompatibilidade é necessário que a mãe seja classificada como Rh Negativa e seja homozigota recessiva (rr) para o fator R e o Pai seja Rh Positivo, e heterozigoto dominante (RR ou Rr), podendo assim gerar filhos com 50% de chances se apresentar fator Rh Positivo e manifestaram a doença. (SILVA, 2011). Tal característica leva a aglutinação e destruição das hemácias fetais, que pode ser justificada pela presença de anticorpos maternos anti-Rh que atacam as células sanguíneas do feto e causam diversas alterações. (INÁCIO; GATTI, 2008).

A hemólise associada ao sistema sanguíneo ABO é restrita á gestantes do tipo sanguíneo O nas quais os filhos são do tipo A ou B positivos. (BAIOCHI, 2009). Na incompatibilidade sanguínea ou do fator Rh-D feto-maternal, as hemácias fetais conseguem atravessar para o organismo materno e levar à produção de anticorpos, que atuaram contra os eritrócitos do próprio feto devido a incompatibilidade entre o fator Rh da mãe e feto, causando assim a eritroblastose fetal. (SÁ, 2006).

3.2 FISIOPATOLOGIA

A Isoimunização ou Aloimunização é o termo utilizado para definir a resposta imunológica desencadeada por um antígeno desconhecido ao organismo, resultando na produção de anticorpos específicos contra esse antígeno, neste caso os anticorpos anti-D. Esse processo tem grande importância na participação dos casos de morbidade e mortalidade perinatal, além ser o principal fator para manifestação da DHPN. (VICENTE et al., 2003).

A sensibilização ao antígeno D ocorre durante o parto ou puerpério, quando uma gestante Rh negativa é exposta ao sangue do feto Rh positivo, produzindo uma resposta imunológica materna contra os antígenos D. Essa exposição pode também ocorrer em outras situações como, abortos, gravidez ectópicas, transfusão sanguínea ou até mesmo durante a gravidez. Ataíde, (2016) aponta que a circulação fetal se encontra bem constituída na 4ª semana de gestação e o antígeno RhD já pode ser identificado na 6ª semana (30-40 dias), e por isso a doença pode se instalar desde o 2° mês de gestação.

O processo é iniciado com a entrada de hemácias fetais Rh positivas na circulação da mãe Rh negativa resultando em uma resposta imunológica primária, que dura de 6 semanas a 6 meses. Nesse momento, o sistema imune materno começa o processo de sensibilização e é estimulado a produzir anticorpos específicos do tipo IgM que não consegue cruzar a barreira placentária, por apresentar alto peso molecular, e por isso não desenvolve a doença nessa primeira exposição. (GATTI et al., 2014).

Entretanto, no segundo contato da mãe ao antígeno Rh desencadeia-se resposta imune secundária, com a rápida produção de anticorpos do tipo IgG, que por possuir baixo peso molecular consegue atravessar a placenta e fixar-se a membrana da hemácia fetal para iniciar o processo de hemólise. (NARDOZZA, 2018; LORENZI, 2013).

A Eritroblastose Fetal quando associada a Aloimunização Anti-D corresponde a cerca de 95% dos casos graves e por isto apresenta maior morbidade fetal e neonatal. Para alguns autores a elevação no risco de ocorrer uma hemorragia materno fetal está relacionada a fatores como, gravidez ectópica, história obstrética, grau de hemorragia materno-fetal causada por placenta abrupta, aborto espontâneo ou provocado, traumatismo abdominal, e/ou métodos invasivos, como cordocentese e amniocentese. (ATAÍDE, 2016).

3.3 QUADRO CLÍNICO

As manifestações clínicas variam desde uma palidez discreta até grave edema generalizado, que prejudicam a respiração fetal. (AMARO, 2016).

A hemólise gerada pelos anticorpos anti-Rh ocorre pelo reconhecimento dos eritrócitos sensibilizados no sistema retículo endotelial que posteriormente serão destruídos no baço. (RECHE, 2014). Esse processo altera a homeostase do organismo podendo levar ao inicio de uma anemia, que caso não tenha tratamento adequado ocasiona a eliminação de células imaturas, como os eritroblastos e reticulócitos, na circulação periférica. (SÁ, 2006).

A intensificação da anemia e a baixa concentração de albumina justificam a insuficiência congestiva, o edema generalizado e a hepatoesplenomegalia que ocorrem em casos de Hidropisia fetal. Esta condição é considerada a forma mais grave da doença, e é descrita como o aspecto edemaciado do tecido subcutâneo por acúmulo de líquidos em cavidades de um ou dois órgãos vitais do corpo, como os pulmões, coração, abdômen e cérebro. (MALTA et al, 2010).

Outra consequência causada pela hemólise é o aumento na produção da bilirrubina livre, provocada pela degradação do grupo heme da hemoglobina. Esse aumento pode levar a icterícia, que é caracterizada pela coloração amarelada na pele e conjuntiva dos olhos, e em casos mais graves a Kernicterus provocada pela passagem de bilirrubina não conjugada pela barreira encefálica e seu deposito no cérebro. (LORENZI, 2013 e AMARO 2016).

Além de todas essas manifestações clínicas, a investigação laboratorial mostrará anemia variável com presença de células sanguíneas imaturas, por isto a elevação na quantidade de reticulócitos circulantes, e em casos moderados presença de eritroblastos, justificando assim o termo Eritroblastose Fetal. (SILVA, 2011).

3.4 DIAGNÓSTICO

 Nardozza (2018) em um estudo de revisão sobre a Doença Hemolítica Perinatal, corrobora com os pontos conclusivos do estudo de Bezerra e Esteves, (2010) ao apresentar a necessidade da realização de testes para identificação da tipagem sanguínea ABO/RH em gestantes, assim como a detecção dos anticorpos irregulares pelo método de Coombs indireto. Ainda segundo Nardozza (2018) a classificação do grupo sanguíneo materno é indispensável no período anteparto, sendo que a classificação paterna é opcional e indicada somente em casos mais graves.

Para a determinação do tipo sanguíneo utiliza-se a tipagem direta onde será identificado se houve a formação de aglutinação ou não no tubo de ensaio contendo o plasma sanguíneo, para classificação como tipo A, B, AB ou O. Na classificação do fator Rh o indivíduo será Rh positivo na presença do aglutinogênio “D”, e Rh negativo na sua ausência. (MACHADO, 2012).

A Genotipagem RhD é feita a partir do DNA fetal presente no plasma materno, sendo que a técnica mais utilizada é a Reação em cadeia da polimerase (PCR) em tempo real. A PCR em envolve a amplificação de uma ou mais regiões do gene RhD para detectar a presença do alelo. Nessa metodologia ocorre a emissão de florescência assim que o gene alvo é amplificado, sendo esta identificada, quantificada e monitorada durante toda a reação. Dentre as vantagens dessa técnica temos a praticidade, rapidez na execução, alta especificidade e sensibilidade, e baixo potencial de contaminação em relação as PCR convencionais. (SCHMIDT; JÚNIOR e LOURES, 2010).

A detecção dos anticorpos irregulares deve ser realizada em todas as gestantes e é feito por meio do Teste de Coombs Indireto ou Direto, realizado na 1ª consulta pré-natal e repetida na 28ª semana de gestação, período em que o risco de hemorragia transplacentária é maior. (CARVALHO, 2012 apud DE BRITO LIMA, 2018).

O procedimento se dá pela utilização de uma solução contendo soro fisiológico e hemácias, e em seguida é adicionado o soro de Coombs com anti-Ig humana, que é capaz de promover a aglutinação caso as hemácias estejam sensibilizadas, ou seja, ligadas ao antígeno e consequentemente ao anticorpo.

A presença de anticorpos anti-Rh na circulação materna será detectada pelo teste de Coombs indireto, e demonstrará resultado positivo quando estes forem observados, caracterizando assim a sensibilização ocorrida na mãe. No Recém nascido é realizado o teste de Coombs direto, que consegue identificar anticorpos maternos incompletos aderidos a membrana da hemácia, que bloqueiam o antígeno, mas não são capazes de aglutinar as células. Se houver aglutinação o teste será positivo, se não houver aglutinação, será negativo. (CARVALHO, 2012 apud DE BRITO LIMA, 2018).

Nardozza (2018) aponta que o resultado positivo só terá importância clínica se a titulação do teste for superior ou igual a 1:16, pois valores inferiores a esse não apresentam risco de anemia moderada ou severa. Contudo, apesar de ser um teste inespecífico que identifica apenas a presença de Imunoglobulina G (IgG) antieritrocitária, em 65% dos casos é capaz constatar a ocorrência de anemias graves, quando os níveis estão superiores a 1/128. Nesses casos será necessário realizar a identificação do(s) antígenos irregulares envolvidos. A gestante será considerada de risco para a sensibilização quando o resultado for dado como negativo e por isso deverá realizar a prevenção antes e a após o parto.

Considerado um método de baixa sensibilidade, a ultrassonografia é capaz de identificar estados anêmicos apenas em casos avançados. Sua principal utilização é na buscar por sinais que indiquem o início da hidropsia fetal, na ocorrência da elevação da quantidade de líquido amniótico, ascite incipiente e aumento da espessura da placenta. (NARDOZZA, 2018).

Semelhante a isto Baiochi e Nardozza (2009) em seu estudo sobre a Aloimunização, destacam que embora facilmente identificados na ultrassonografia, o aumento da circunferência abdominal, causado pela hepatoesplenomegalia fetal, e outros achados como edema placentário e derrames cavitários são sinais ultra-sonográficos considerados tardios.

Assim como foi demonstrado por Brizot et al. (2011); Pastore (2006); Nardozza et al. (2006) em seus estudos, a medição do pico de velocidade sistólica na artéria cerebral média fetal pela dopplervelocimetria, apresenta-se imprescindível no diagnóstico da anemia fetal em gestantes sensibilizadas, por ser um método eficiente, não invasivo, seguro e com resultados imediatos. O teste tem por finalidade analisar o fluxo da artéria cerebral média fetal, da veia umbilical intra-hepática e da aorta fetal, e deve ser iniciado a partir da 18ª semana de gestação, com repetição semanal. (MACHADO, 2012).

A cordocentese é um exame de diagnóstico genético pré-natal, feito após a 20° semana de gestação, que consiste na coleta de sangue do bebê através da punção do cordão umbilical. A técnica possibilita a identificação de alguma alteração cromossômica fetal e a determinação direta da hemoglobina fetal e do hematócrito, a fim de permitir o tratamento imediato. Apesar de determinar o fenótipo RhD fetal, não é considerado o melhor método devido aos incômodos inerentes os procedimentos invasivos realizados. Além disto, a punção sanguínea da veia umbilical pode provocar hemorragia e piorar o quadro de sensibilização materna. (MACHADO, 2012).

A detecção da presença de hemácias fetais RhD positivo na circulação materna RhD negativo é feita através  do teste qualitativo de Roseta. Durante a metodologia é feita a mistura de anticorpos anti-D com uma porção do sangue da mãe, onde os primeiros irão envolver as hemácias Rh positivas presentes. Depois são adicionadas células com antígeno D as quais se agruparam ao redor das hemácias do feto. Assim, caso seja observada a formação de rosetas a amostra indicará a presença de células fetais Rh-D positivas. (CUNNINGHAM et al., 2016).

O Teste de Kleihauer-Betke é considerado o método quantitativo padrão utilizado em casos de incompatibilidade Rh-D ou em situações onde a suspeitas de hemorragia materno-feto tem importância clínica. (CUNNINGHAM et al., 2016). Segundo Baiochi e Nardozza, (2009); Brizot et al., (2011) o teste tem de ser feito a partir da 20ª semana de gestação, período em que as chances de ocorrer uma hemorragia feto-maternal são maiores, e tem por finalidade definir a quantidade de imunoglobulina anti-D que deve ser aplicada em mulheres Rh negativa. Este método também consegue diferenciar o tipo de hemoglobina, fetal (HbF) ou adulta, presente nas hemácias por meio da resistência à eluição ácida desenvolvida pelas hemácias que contém hemoglobina fetal. (BAIOCHI; CAMANO; BORDIN, 2005).

3.5 TRATAMENTO

As formas de tratamento utilizadas antes do nascimento são a tipagem sanguine do feto e a transfusão intrauterina (TIU). Esta primeira é realizada em todas as gestantes na primeira consulta, juntamente com o teste de Coombs, e repetida pelo menos mais 2 vezes durante a gestação. (ATAÍDE, 2016). A TIU começou a ser executada em 1963 por Liley, através da transfusão intraperitoneal, com o objetivo de corrigir a anemia fetal. (AMARO, 2016). É considerado o único tratamento disponível e específico utilizado em casos da DHPN antes do nascimento e deve ser realizada apenas em casos graves, como na ocorrência de hidropsia fetal, alteração na Artéria cerebral media fetal, diminuição dos níveis de hemoglobina (abaixo de 10g/dL) e do hematócrito (abaixo de 30%) como forma de prevenir a morte intrauterina. (MACHADO, 2012; AMARO, 2016).

Nardozza, (2018) corroborando com esses estudos acrescenta que a TIU pode ser realizada entre a 18 e 34ª semana de gestação, e permite a manutenção da concentração das hemácias fetais, a fim de corrigir rapidamente a anemia e os indices hematimétricos alterados, além de estimar o melhor momento para uma próxima transfusão.

A fototerapia é uma das formas de tratamento realizada no pós parto, quando há indícios de icterícia. Esse método tem como finalidade expor o recém-nascido à luz ultravioleta para alterar a molécula de bilirrubina indireta, convertendo-a em formas hidrossolúveis para que sua excreção pelos rins ou pelo fígado não sofra alterações. (CARVALHO, 2012; AMARO, 2016).  Maximiano e Barone, (2014) apontam ainda que a função principal da fototerapia em recém-nascidos é prevenir a anemia e hiperbilirrubenemia, causadas por hemólise ou não.

A Exosanguíneotransfusão, que também é indicada para tratamento da DHPN, é realizada através da substituição do sangue do recém-nascido por sangue compatível ao de um doador, para retirar as hemácias fetais sensibilizadas e os anticorpos maternos da circulação, visando corrigir a anemia fetal, pela diminuição dos níveis de bilirrubina e hemólise. É utilizada também para prevenir efeitos neurológicos, sepse, intoxicações exógenas e principalmente quando as terapias anteriores não apresentam resultados satisfatórios. (AMARO, 2016)

De acordo com Maximiano e Barone, (2014) a Amniocentese ter por finalidade determinar os níveis de bilirrubina encontrados no liquido amniótico para analisar o bem estar fetal e a hemólise intrauterina. Deve ser realizado entre a 28° e 29° semanas de gestação em mulheres com histórico de gestação anterior com feto Rh positivo.

3.6 PROFILAXIA

Segundo os estudos descritos na literatura, verifica-se que os mesmos são concordantes em admitir que a prevenção da Aloimunização e consequente DHPN deve ser feita na 28ª semana de gestação, com o uso de Imunoglobulina anti-D. Em gestantes Rh negativas este procedimento mostra-se como o mais eficiente e é indicado para a diminuição destes riscos, uma vez que este tem a capacidade de impedir a produção dos anticorpos anti-D e eliminar as células Rh positivas do feto, impossibilitando assim a sensibilização materna em 98 a 99% dos casos. (ATAÍDE, 2016).

De acordo com a pesquisa realizada por Maximiano e Barone, (2014) uma maneira de auxiliar a administração da Ig anti-D é a utilização do teste de Kleihaeur que busca por hemoglobina fetal no sangue da mãe, para identificar gestante com hemorragia feto-maternal.  A quantidade de Imunoglobulina a ser aplicada será definida observando a idade gestacional, assim uma dose de 50μg é suficiente para proteção materna contra as hemácias fetais a partir da 13ª semana de gestação e após esse primeiro trimestre a dose aumenta para 300μg.

Vicente et al., (2003), aponta ainda que a profilaxia pós-parto também se realiza com a dose 300μg em mulheres Rh negativas até as 72 horas após o parto. Corroborando ainda com as informações Tarelli et al., (2014), Patez, Araújo e Vallejo, (2015) expõem em seus estudos que mulheres Rh negativas que desejam engravidar devem ser imunizadas antes da gestação com a Imunoglobulina anti-RhD.

4. CONCLUSÃO

Os resultados do estudo mostram que técnicas de diagnostico são imprescindíveis para diminuição dos casos de Isoimunização em mulheres Rh negativas, pois a partir dos resultados dos testes é possível determinar e avaliar o quadro geral da paciente, para que se realize a investigação laboratorial de acordo com a necessidade gestacional de cada uma.  Os artigos utilizados na pesquisa mostram ainda que a ocorrência de casos DHPN ocorrem devido a incompatibilidade sanguínea materno-fetal, principalmente pelo fator RhD, evidenciando assim a necessidade da avaliação do histórico obstrético da mulher, do acompanhamento adequado durante a gestação, realização de testes clínicos e sorológicos, como a determinação sanguínea ABO/RH do mãe e do pai, e a pesquisa de anticorpos irregulares. Observou-se pela leitura que a ocorrência de casos tem diminuído devido aos avanços nas pesquisas sobre a fisiopatologia e o diagnostico da doença, visto que a utilização da Ig anti-D é considerada a principal forma de prevenir a Aloimunização RhD, desde que realizada da forma correta e no momento certo.  Enfim, apesar de todos os avanços e esforços para a erradicação da Eritroblastose Fetal, a situação continua acontecendo devido a negligencia médica no acompanhamento das gestantes durante o período pré-natal, assim como a administração tardia da Imunoglobulina anti-RhD.

5. REFERÊNCIAS

AHMAD, Rafiq; DE HASS, Masja. Prevention of haemolytic disease of the fetus and newborn with reference to Anti-D. MedCrave Group LLC, 2017.

AMARAL, Daphne Renata Tavares et al. Determinação do genótipo RHD fetal através do plasma materno em gestantes RhD-negativo de uma população do Brasil. 2010.

AMARO, B. B. Avaliação Terapêutica Na Doença Hemolítica Perinatal Por. Tese de Doutorado. CENTRO UNIVERSITÁRIO DAS FACULDADES METROPOLITANAS UNIDAS, 2016.

ATAÍDE, Edna Maria de Souza et al. A importância do diagnóstico laboratorial e da profilaxia na aloimunização em gestantes Rh negativo: uma revisão da literatura. 2016.

BAIOCHI, Eduardo; CAMANO, Luiz; BORDIN, José Orlando. Avaliação Da Hemorragia Feto-Materna Em Puérperas Com Indicação Para Ministração De Imunoglobulina Anti-D. Cadernos de Saúde Pública, v. 21, n. 5, p. 1357-1365, 2005.

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[1] Graduação em andamento em Biomedicina.

[2] Graduação em andamento em Biomedicina.

[3] Graduação em andamento em Biomedicina.

[4] Graduação em andamento em Biomedicina.

[5] Orientador. Doutorado em Biodiversidade E Biotecnologia – Rede Bionorte. Mestrado em Biologia Parasitária. Graduação em Farmácia.

Enviado: Outubro, 2020.

Aprovado: Outubro, 2020.

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