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As diferenças e semelhanças no trabalho do enfermeiro e do técnico de enfermagem no bloco cirúrgico: Revisão da Literatura [1]

RC: 20444
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CONTEÚDO

FREITAS, Janete Santos [2] Brasileiro, Marislei Espíndula [3]

FREITAS, Janete Santos. Brasileiro, Marislei Espíndula. As diferenças e semelhanças no trabalho do enfermeiro e do técnico de enfermagem no bloco cirúrgico: Revisão da Literatura. Revista Científica Multidisciplinar Núcleo do Conhecimento. Ano 03, Ed. 09, Vol. 06, pp. 147-160 Setembro de 2018. ISSN:2448-0959

RESUMO

Objetivo: apresentar as diferenças e semelhanças no trabalho do enfermeiro e do técnico de enfermagem no bloco cirúrgico conforme a literatura. Materiais e Método: estudo do tipo bibliográfico, exploratório, descritivo com análise integrativa e sistemática da literatura disponíveis em bibliotecas convencionais e virtuais. Resultados: Posteriormente realizado a análise dos artigos surgiram os seguintes questões: Sendo que a primeira delas apresenta as características da unidade Centro Cirúrgico ; a segunda faz referência a as atribuições do enfermeiro e do técnico de enfermagem incluso do centro cirúrgico, e por fim, a terceira; o profissional de enfermagem sendo ele enfermeiro ou técnico de enfermagem deve conhecer suas atribuições , para melhor desenvolver a assistência centro cirúrgico. Conclusão: O artigo ratifica que o enfermeiro e o técnico de enfermagem do centro cirúrgico apresentam dificuldades caracterizadas pelo o grande volume de atividades burocráticas realizada pelo enfermeiro e com isso estreitando a relação interprofissional.

Palavra-chave: Enfermagem, Centros cirúrgicos, Assistência, Pacientes.

INTRODUÇÃO

O interesse em pesquisa as diferenças e igualdade no trabalho do enfermeiro e do técnico de enfermagem ao se observar as atribuições da equipe que se reconhecem a interdependência das ações de cada profissão e o reconhecimento de um trabalho de caráter cooperativo e não competitivo de um grupo restritamente ligado. Trabalhar em unidade de Centro Cirúrgico é um desafio cercado de especificidades. Características como a clausura, o grande volume de atividades burocráticas, a estreita relação interprofissional e a sutileza do próprio ato anestésico-cirúrgico se entrelaçam, compondo o cenário profissional da enfermagem no bloco cirúrgico.

A unidade hospitalar destinada a cirurgias de baixa, média e alta complexidade é o centro cirúrgico (CC), também conhecido como unidade cirúrgica (UC) ou bloco cirúrgico (BC). Considerado um ambiente complexo, que requer profissionais qualificados e treinados em suas determinada funções. Tendo que deve ser um local equipado com recursos tecnológicos, que muitas vezes são responsáveis pela manutenção da vida dos pacientes. (FIGUEIREDO, LEITE e MACHADO, 2006).

Para Sousa (2008), o centro cirúrgico (CC) devido suas particularidades e características, estabelece um conceito de unidades mais complexas do ambiente hospitalar, consequência dos equipamentos e da tecnologia disponível, da variação intrínseca nos seus principais processos, de uma complicação logística para o suporte de seu funcionamento e principalmente pelo risco de morte sempre presente.

De acordo com o Cofen- Lei 7.498/86 é privativo do enfermeiro a direção do órgão de enfermagem, planejamento, organização, coordenação, execução e avaliação dos serviços da assistência de enfermagem; consultoria, auditoria, emissão de parecer sobre a matéria de enfermagem, consulta de enfermagem, prescrição da assistência de enfermagem; cuidados diretos de enfermagem a pacientes graves com risco de vida; cuidados de enfermagem de maior complexidade de técnica e que exijam conhecimentos de base cientifica e capacidade de tomar decisões imediatas. A lei traz ainda que o técnico de enfermagem exerce atividade de nível médio, envolvendo orientação e acompanhamento do trabalho de enfermagem em grau auxiliar, e participação no planejamento da assistência de enfermagem, cabendo-lhe especialmente executar ações de enfermagem exceto as privativas do enfermeiro.

O desempenho do enfermeiro no bloco Cirúrgico é constituído de atividades exclusivas e de ampla responsabilidade, que promovem o sucesso aos procedimentos cirúrgicos, envolvendo o gerenciamento e a assistência, afirma com a Sociedade Brasileira de Enfermeiros de Centro Cirúrgico, Recuperação Anestésica e Centro de Material e Esterilização (SOBECC, 2013). Perante isso, é um desafio refletir a respeito do desempenho do enfermeiro no bloco cirúrgico e de suas competências quando relacionadas às mudanças sociopolíticas, tecnológicas, econômicas, culturais, o trabalho multidisciplinar de uma equipe( BIANCHI E LEITE ,2006).

Sendo assim o enfermeiro de centro cirúrgico desempenha um papel complexo, pois precisa interligar os aspectos científicos e humanos, referentes ao acolhimento ao paciente e ao relacionamento interpessoal que geralmente é inibido em unidades de trabalho fechadas, onde várias profissões da saúde interagem (URSI, GALVÃO, 2006)

Portanto a equipe que presta assistência no Centro Cirúrgico deve estar apertos com competência técnica, relacionamento interpessoal e recursos materiais, até a interação com o paciente e sua família. Portanto, a equipe de enfermagem deve garantir aos pacientes apoio psicológico, conforto dentro de um ambiente seguro e um olhar pela assepsia durante todos os procedimentos invasivos, promovendo um atendimento de qualidade (SOBECC, 2013). O cuidado de enfermagem segue a Metodologia da Assistência de Enfermagem, norteada pela Teoria das Necessidades Humanas Básicas (NHB) de Wanda de Aguiar Horta, sendo utilizados instrumentos perioperatórios diferentes para a coleta dos dados no decorrer da assistência, todos preenchidos por enfermeiros. Os profissionais do bloco cirúrgico são os recursos mais importantes para o processo cirúrgico em paciente pois precisa trabalhar conjuntamente de forma eficaz e utilizar o que tem de melhor nos seus conhecimentos e habilidades em prol do paciente para evitar danos (OMS, 2009). Porém, os profissionais do centro cirúrgico prestam assistência a pacientes críticos, procedimentos altamente complexos estão presente do centro cirúrgico, o que muitas vezes dificulta a comunicação na Sala cirúrgica, aumentando o potencial para causar danos.

Para Spagnol (2005), a supervisão de enfermagem é desenvolvida no âmbito hospitalar, tem adotado uma relevância na articulação entre os vários profissionais da equipe, organizando o processo de trabalho da enfermagem para a consolidação da assistência junto aos clientes, para busca excelência nos serviços prestados, atendendo as necessidades das pessoas em processo de doença-saúde. O enfermeiro é o profissional legalmente responsável por assumir as atividades gerenciais, a quem cabe a coordenação de auxiliares e técnicos em enfermagem.

Partindo destes pressupostos, das atualizações constantes que vimos realizando no âmbito profissional acerca deste tema e da preocupação com as competências de cada profissional no bloco cirúrgico, foi proposto o tema as diferenças e semelhanças no trabalho do enfermeiro e do técnico de enfermagem no bloco Cirúrgico.

OBJETIVOS

2.1 OBJETIVO GERAL

Identificar através da revisão integrativa da literatura as ações do Enfermeiro e do Técnico de enfermagem no bloco cirúrgico.

2.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS

Descrever e analisar as ações do enfermeiro e do técnico de enfermagem e caracterizar as diferentes ações dos profissionais de enfermagem.

3. MATERIAIS E MÉTODO

Trata-se de um estudo do tipo bibliográfico, exploratório, descritivo com análise integrativa. O estudo bibliográfico é desenvolvido com a leitura, seleção, fichamento e arquivo dos tópicos de interesse para a pesquisa em pauta, com vistas a conhecer as contribuições científicas que se efetuaram sobre determinado assunto (FERRARI ,1986). O estudo exploratório permite ao investigador adicionar sua experiência em torno de determinado problema, podendo ser descrita quando observa, registra, analisa e correlaciona fatos com os fenômenos sem manipulá-los. Estas pesquisas têm como objetivo proporcionar maior familiaridade com o problema, com vistas a torná-lo mais explícito ou a constituir hipóteses (GIL, 2002). O estudo descritivo tem como objetivo a descrição das características de determinada população ou fenômeno ou, então, o estabelecimento de relações entre variáveis (GIL, 2002). A análise integrativa é um método de pesquisa que permite a busca, a avaliação crítica e a síntese das evidências disponíveis do tema investigado, sendo o seu produto final o estado atual do conhecimento do tema investigado. Após a definição do tema foi feita uma busca em bases de dados virtuais em saúde, especificamente na Biblioteca Virtual de Saúde – Bireme. Foram utilizados os descritores: enfermagem,. O passo seguinte foi uma leitura exploratória das publicações apresentadas no Sistema Latino-Americano e do Caribe de informação em Ciências da Saúde – LILACS, Bancos de Dados em Enfermagem – BDENF, Scientific Electronic Library online – Scielo, banco de teses USP. Os critérios de inclusão foram: serem publicados que responderem aos objetivos do estudo. Foram excluídos os ou que não respondiam aos objetivos.

4. RESULTADOS E DISCUSSÃO

Quadro :Síntese dos artigos incluídos na revisão integrativa, segundo autor (es), categoria temática, objetivo, resultado, conclusão, ações. Goiânia, 2018

Autor: Objetivo Resultado Conclusão
Souza; 2012 Método: Pesquisa de campo, descritivo-exploratória.

Amostra: 65 pacientes internados na SRPA

Nível de Evidência: 4

 

Identificar os diagnósticos de

enfermagem de pacientes submetidos à cirurgia

geral e internados na Sala de Recuperação Pós-

Anestésica (SRPA) e listar as Intervenções e os

Prognósticos propostos pelas Classificações de

Resultados e Intervenções de Enfermagem para

os diagnósticos identificados.

feita uma tabulação referente ao gênero e à faixa

etária dos 65 pacientes (100,0%) que se submeteram à cirurgia geral e que permaneceram na SRPA após

o procedimento.

22 categorias diagnósticas, sendo

11 diagnósticos de risco e 11 diagnósticos Reais;

– Oito diagnósticos de enfermagem obtiveram

incidência de 100%.

Autor 2:GOMES; 2014

Método: Descritivo, exploratória.

Amostra: 01 enfermeiro e 10 técnicos e auxiliares de enfermagem

Nivel de Evidência: 5

Avaliar a importância do enfermeiro como sujeito gerenciamento do centro cirúrgico Que o papel enfermeiro do CC e complexo, atividades técnicas, administrativo, burocráticas, assistências e de ensino e pesquisa. Que o enfermeiro e formador de diferenciais, a importância de um profissional líder e organizador dos procedimentos do centro cirúrgico.
Autor 3: Oliveira; 2012

Método: qualitativo, descritivo-exploratório.

Amostra: 25 técnicos de enfermagem

atuantes no CC.

Nivel de Evidência:

5

Analisar a percepção

dos técnicos de enfermagem em relação à

humanização no Centro Cirúrgico (CC).

considera importante a

assistência humanizada, porém, na prática profissional,

encontra dificuldades na efetiva implementação,

devido à demanda de trabalho, em especial,

o burocrático.

o técnico percebe

o ambiente de trabalho como tenso e estressante.

A rotina diária de preenchimento de formulários e

protocolos e o despreparo de alguns profissionais

foram apontados como os principais fatores que

dificultam a sistematização da assistência de

enfermagem humanizada.

Autor 4;

Correggio

Método:

descritivo, de natureza qualitativa

Amostra:

148 participantes

Nivel de Evidência:

4

Avaliar a cultura de segurança no ambiente de trabalho de um Centro Cirúrgico de um Hospital Universitário do Sul do Brasil e identificar as atitudes dos profissionais, professores e estudantes que atuam no Centro Cirúrgico de um hospital escola que evidenciam a cultura de segurança do paciente. obtivemos todas as médias dos escores das dimensões abaixo de 75%, ponto considerado como seguro: Clima de trabalho em equipe, 64,33%; Clima de segurança, 50,66%; Satisfação no trabalho, 58,39%; Reconhecimento do estresse, 57,12%; Percepção da gerência, 53,44%; e Condições de trabalho, 58,72%. trabalhadores não se sentem seguros em seu ambiente de trabalho, embora alguns mantenham condutas positivas para a segurança do paciente.
Autor: 5

Método:

Estudo de campo

Amostra:

119 participantes

Nivel de Evidência: 4

Realização de um estudo de campo, através da aplicação de um questionário aos acadêmicos ingressantes e concluintes nos cursos de enfermagem, nutrição e marketing do Centro Universitário Amparense – UNIFIA / UNISEPE, que permitiu a realização de uma análise comparativa dos conhecimentos dos alunos em relação à enfermagem e suas diferentes categorias profissionais. Existem três categorias de profissionais da enfermagem: enfermeiro, técnico e auxiliar de enfermagem, que se diferenciam de acordo com a formação. Sendo que a profissão de enfermagem, suas categorias e respectivas atribuições, estão regulamentadas pela Lei 7.498 / 86 e pelo Decreto 94.406/87. Conscientizar a população quanto à importância do conhecimento das três categorias de enfermagem existentes atualmente e suas respectivas atribuições

5. RESULTADOS E DISCUSSÃO

Nos últimos meses ao se buscar as bases de dados virtuais em saúde, tais como a LILACS, FEN, REBEn e SCIELO, utilizando-se as palavras-chave: enfermagem, centros cirúrgicos, assistência, pacientes, encontrou-se publicações com temáticas relacionadas ao centro cirúrgico e a equipe de categorias profissionais da enfermagem que atua no bloco cirúrgico. Em seguida realizada a leitura exploratória dos mesmos, foi possível identificar a visão de diversos autores a respeito da atuação da enfermagem no centro cirúrgico.

5.1 A ENFERMAGEM NO CENTRO CIRÚRGICO

Dos vinte artigos selecionados apresentam à temática relacionada à importância da equipe de enfermagem no centro cirúrgico. Sendo que a enfermagem em centro cirúrgico (CC) era responsável pelo ambiente seguro, confortável e limpo para a realização da operação (SOBECC; 2000). A enfermagem é uma profissão essencial para atuar nas ações de assistência ao paciente que irá passar por um procedimento cirúrgico em um setor conhecido pela sua complexidade. Tendo que a equipe de enfermagem, está presente em todas as fases do procedimento cirúrgico, antes do procedimento, durante o procedimento e a após a finalização do procedimento.

A enfermagem no bloco cirúrgico presta cuidados diários ao paciente, além de oferecer suporte técnico com condutas de acorda com normas de saúde, proporciona suporte emocional em um momento acercado de incertezas que o procedimento cirúrgico. Assim a enfermagem estabelece um processo significativo na área de saúde hospitalar, assumindo decisões coerentes e rápidas conjuntamente com outros profissionais, contribuindo de maneira significativa para sustentação e recuperação da vida das doenças, no alívio do sofrimento e na proteção, na promoção e na recuperação da saúde de indivíduos, de famílias, de comunidades e de populações.

Atribuições da enfermagem e suas categorias

A enfermagem equivaler a uma profissão que se ampliou dentre a equipe de saúde, que buscou sua identidade no campo profissional. Para cianciarullo (2005) a enfermagem construiu uma equipe delegada por uma divisão técnica e social, desenvolvida pelas categorias sendo elas, enfermeiros, técnicos e auxiliares de enfermagem. Assim, a pesquisa traz em seu conteúdo as ações privativas de enfermeiros e técnicos de enfermagem dentro do centro cirúrgico, pois trabalham juntos mas em suas determinadas funções , buscando sempre uma assistência com qualidade para atender os pacientes que depende do seu trabalho. Tendo em vista que a pesquisa teve dificuldade de encontra registro relacionada à equipe técnica de enfermagem.

Diante da presença desses fatores a pesquisa abordar as duas categorias da enfermagem que atuam diariamente no centro cirúrgico, apresentando suas particularidades.

Sendo que o enfermeiro do centro cirúrgico tem o papel de gerenciador dessa unidade. O enfermeiro gestor dever ter relação interpessoal com a equipe, aprimorar suas habilidades, buscar cursos de especialização/aperfeiçoamento e desempenhar uma gestão inovadora (GOMES, 2014). O enfermeiro no bloco cirúrgico necessita possuir conhecimentos e habilidades altamente caracterizadas para prestar assistência a pacientes acometidos de cirurgia, onde necessitam de um olhar especializado para oferecer cuidados característico de acordo com o procedimento realizado. Para isso temos uma ação privativa do profissional enfermeiro que auxiliar no cuidado do paciente no pós-operatório e a implementação do sistema de assistência enfermagem perioperatória (SAEP) e da prestação de cuidados por profissionais qualificados e envolvidos na prestação da assistência aos clientes no pós-operatório imediato de cirurgias gerais (SOUZA, 2008). Essa sistematização abrange o cuidados ao paciente cirúrgico no período perioperatório, que inclui as etapas de pré-operatório imediato, transoperatório e pós-operatório imediato. Portanto esse sistema e uma ferramenta nas condutas de prevenção e intervenções de possíveis complicações do pós-operatório.

Outro pesquisador aborda que cabe ao enfermeiro a organização e a distribuição das informações relacionadas aos demais envolvidos, tornando-se a ligação entre os distintos profissionais da área da saúde e da área administrativa, em seguida, o elo entre estes e o cliente (ROSSI, 2005).

Deste modo, Souza (2013) traz que às competências do enfermeiro no centro cirúrgico, pode-se científica onde compreende a técnica e os procedimentos cirúrgicos e anestésicos, orienta sobre o controle de infecção e as políticas hospitalares e protocolos; prática onde demostra competência de adiantar a assistência ao paciente, e informar para a equipe as ações de enfermagem adotadas; ética desenvoltura da enfermagem que se passa do desempenho técnica, procurando o melhor para o paciente.

Portanto tais atribuições para desempenhar seu trabalho no bloco cirúrgico, o enfermeiro deve saber dirigir a equipe de enfermagem, a fim de obter o melhor resultado na assistência, sendo o trabalho em equipe primordial para um bom funcionamento dessa unidade (PENICHE, ARAUJO, 2009).

O profissional técnico de enfermagem participa de forma ativa do ofício da enfermagem, onde se aplica processos de rotina e específicos, possibilitando a proteção e recuperação da saúde dos clientes e executa ações assistenciais de enfermagem, exceto as exclusivas do enfermeiro. Sendo que, todas as ações de enfermagem devem ser realizadas com orientação e supervisão do profissional enfermeiro. (BRESCIANI, 2016).

Conclui-se que o enfermeiro e o a equipe técnica de enfermagem do centro cirúrgico atua em uma área complexa, onde a integração do relacionamento interpessoal e dificultado devido ao estresse de um setor fechado e as diferentes atividades privativas de cada profissional.

CONSIDERAÇÕES FINAIS

Com a realização deste estudo analisou-se que o bloco cirúrgico é uma unidade hospitalar complexa, onde a enfermagem atua em todas as etapas do período cirúrgico. O enfermeiro coordena a equipe de enfermagem e executa procedimentos de alta complexidade é um profissional é de grande importância no andamento do atendimento desta unidade e o técnico de enfermagem executa cuidados de média complexidade e o auxiliar de enfermagem realiza atividades de rotina, onde deve proporcionar ao cliente uma assistência de qualidade com segurança durante os procedimentos com a finalidade de restaurar suas funções orgânicas.

Esta revisão identifica poucos artigos relacionados a diferenças e semelhanças no trabalho do enfermeiro e do técnico de enfermagem no bloco cirurgico, bem como uma escassez de estudos que abordaram o trabalho do profissional técnico de enfermagem durante o procedimento anestésico-cirúrgico. Acredita-se que pesquisas futuras voltadas para estas especificidades poderiam fornecer subsídios para distinguir á assistência diferenciada das categorias de enfermagem em centro cirúrgico, trazendo elementos específicos desses grupos para aperfeiçoar assistência. Destaca-se a importância de estudos voltados para o tema, para conhecer as ações privativas de cada categoria durante o procedimento anestésico-cirúrgico, uma vez que o cuidado assistido pela enfermagem é vivenciado por ambos sendo enfermeiro ou técnico de enfermagem. Assim, não basta a experiência das categorias de enfermagem, mas é essencial que cada profissional tenha responsabilidade as ações em qual categoria esta inserido.

REFERÊNCIAS

BIANCHI, Estela Regina Ferraz; LEITE, Rita de Cássia Burgos de Oliveira. O Enfermeiro de centro cirúrgico e suas perspectivas futuras – uma reflexão. Rev. SOBECC, São Paulo, v 11, nº1, p. 24-27, jan /mar 2006.

CIANCIARULLO, T. I. Instrumentos básicos para o cuidar : um desafio para a qualidade de assistência. São Paulo: Atheneu, 2005.

FERRARI AT. Metodologia da pesquisa científica. São Paulo (SP): McGraw-Hill do Brasil; 1982.

 

FIGUEIREDO, Nebia Maria Almeida de;LEITE, Josete Luzia;MACHADO, Wiliam César Alves. Centro cirúrgico: atuação, intervenção e cuidados de enfermagem. São Caetano do Sul, SP:Yendis,2006.

Gil, Antônio Carlos, 1946- Como elaborar projetos de pesquisa/Antônio Carlos Gil. – 4. ed. – São Paulo : Atlas, 2002

GOMES, Laudinei de Carvalho et al, O enfermeiro no gerenciamento do centro cirúrgico, Revista Eletrônica da Faculdade Metodista Granbery, N. 16, JAN/JUN 2014

LEGISLAÇÃO COMENTADA: lei do exercício profissional e código de ética / Organização: Helga Regina Bresciani … [et al.]. – Florianópolis : Conselho Regional de Enfermagem de Santa Catarina : Letra Editorial, 2016.

OMS-Organização Mundial da Saúde. Segundo desafio global para a segurança do paciente: cirurgias seguras salvam vidas (orientações para cirurgia segura da OMS). Rio de Janeiro: Organização Pan-Americana da Saúde, Ministério da Saúde, Agência Nacional de Vigilância Sanitária; 2009.

PENICHE, Aparecida de Cássia Giani; ARAÚJO, Bianca Mattos de. Atividades de Enfermagem com potencial para desencadear falhas na assistência de Enfermagem transoperatória. Rev. SOBECC, São Paulo, v 14, nº2, p. 36-40, abr./jun. 2009.

REUS LE, Tittoni J. A visibilidade do trabalho de enfermagem no centro cirúrgico por meio da fotografia. Interface Comunic Saúde Educ. 2012 Abr -Jun; 16(41):485-97.

ROSSI FR, Lima MADS. Fundamentos para processos gerenciais na prática do cuidado. Rev Esc Enferm USP. 2005; 39(4): 460-8. http://dx.doi.org /10.1590/S0080-62342005000400013

SOUSA CS, Akamine J. Aplicação de indicadores para análise de desempenho do centro cirúrgico. Rev Adm. Saúde. 2008; 10(41): 147-50.

SOUZA, Cristina Silva et al., Avanços no papel do enfermeiro no centro-cirúrgico, Ver Enf UFPE(on line), Recife,7(esp): 6288-93,out,2013.

SOBECC -Sociedade Brasileira de Enfermeiros em Centro Cirúrgico, Recuperação Pós-Anestésica e Centro de Material e Esterilização. Práticas recomendadas – São Paulo: SOBECC; 2000.·.

SOBECC-Sociedade Brasileira de Enfermeiros de Centro Cirúrgico, Recuperação Anestésica e Centro de Material e Esterilização. Práticas recomendadas: Centro Cirúrgico, recuperação pós-anestésica e centro de material e esterilização. 6ªedição. São Paulo: SOBECC; 2013.

SVALDI, Jacqueline Sallete Dei; SIQUEIRA, Hedi Crecencia Heckler de. Ambiente hospitalar saudável e sustentável na perspectiva ecossistêmica; Contribuições da enfermagem. Escola Anna Nery, V14 ,n3,p5999-604,2010.

URSI ES, Galvão CM. Prevenção de lesões de pele no perioperatório: revisão integrativa da literatura. Rev LatinoamEnferm. 2006;14(1):124-31.

[1] Artigo apresentado ao Curso de Pós-Graduação em Enfermagem bloco Cirúrgico, turma nº 10 do Centro de Estudos de Enfermagem e Nutrição/Pontifícia Universidade Católica de Goiás.

[2] Enfermeira

[3] Orientadora- Enfermeira

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