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Atenção de enfermagem ginecológica à comunidade transgênero promovendo a equidade: Revisão integrativa

RC: 71331
401
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DOI: 10.32749/nucleodoconhecimento.com.br/saude/enfermagem-ginecologica

CONTEÚDO

ARTIGO DE REVISÃO

GUEDES, Bárbara Adriana [1], SKROCH, Sara da Silva [2], SOUZA, Cristiane de [3], LIBERATTO, Patrícia Amorim [4], SALVATTI, Samantha Sofia Boldino [5], PEDRO, Deyse Lisowski [6], BARROS, Fabiane Frigotto de [7], FRANCO, Adriana Cristina [8]

GUEDES, Bárbara Adriana. Et al. Atenção de enfermagem ginecológica à comunidade transgênero promovendo a equidade: Revisão integrativa. Revista Científica Multidisciplinar Núcleo do Conhecimento. Ano 05, Ed. 12, Vol. 18, pp. 78-100. Dezembro de 2020. ISSN: 2448-0959, Link de acesso: https://www.nucleodoconhecimento.com.br/saude/enfermagem-ginecologica, DOI: 10.32749/nucleodoconhecimento.com.br/saude/enfermagem-ginecologica

RESUMO

O estudo, originado da ânsia em desmitificar a realidade dos pacientes transgênero, objetiva desvelar a implementação da equidade na atenção ginecológica para essa comunidade, elencando Diagnósticos de Enfermagem através da Taxonomia NANDA 2018/2020 e CIPE. Trata-se de revisão integrativa, articulada à metodologia da problematização de Maguerez, utilizando as bases de dados Google Acadêmico e SciELO. Foram critérios de inclusão: gratuidade, publicação de até 5 anos, língua portuguesa ou inglesa, pertinência temática, sendo eleitos 22 artigos para a amostra, que abordaram adversidades vivenciadas pelo público foco e dificuldades em oferecer assistência de enfermagem equânime e de excelência, enfatizando a dificuldade de manejo e desrespeito aos direitos desses usuários. Confirmou-se a pouca produção de artigos sobre a temática, além da urgente capacitação com relação às diferentes e legítimas manifestações humanas. Sua análise contribui para a construção do conhecimento e influencia o processo despatologizador das questões de gênero.

Palavras-chave: transgênero e ginecologia, transgênero e equidade, enfermagem.

INTRODUÇÃO

Desde os primórdios da civilização humana, elencamos características dentro de um sistema binário, criado pelos modelos sociais, entre o que é feminino e masculino. Dentro dessa forma dicotômica de pensar, seres humanos sempre foram classificados entre homens e mulheres com base em suas genitálias e no comportamento social esperado para cada sexo. Em tal raciocínio, há os sexos feminino e masculino e o comportamento esperado de tais sexos biológicos conforme tradições culturais específicas, que se classificam como gênero, e essa tradição, esse conhecimento pré-concebido do que é normal ou esperado, faz com que a sociedade tenha dificuldades em aceitar ou entender o fenômeno da transexualidade, e ainda mais, em reconhecer suas necessidades e peculiaridades no tocante ao atendimento de saúde, criando obstáculos e preconceitos. (GRANT, 2010)

Para entender a posição da enfermagem no tocante ao tratamento dos pacientes transexuais, atendendo às suas necessidades e expectativas dentro dos princípios de equidade e integralidade preconizados pelo SUS, antes de mais nada é necessário conhecer profundamente a respeito desse fenômeno e, principalmente, dessas pessoas para muito além do determinismo biológico. Entender suas motivações vitais, suas dúvidas e seus anseios.

Segundo Michaellis, Dicionário Brasileiro da Língua Portuguesa, 2015, transexual é aquele que revela transexualismo, ou ainda, quem se submeteu a tratamento de hormônios e procedimento cirúrgico a fim de adquirir características do sexo oposto; profunda inadequação ao próprio sexo, acompanhado pelo desejo de adquirir características físicas externas do sexo oposto, por meio de tratamento clínico e/ou procedimento cirúrgico.

Nessa tentativa simplista de explicar o termo, resta uma grave omissão acerca de seus significados sociais e antropológicos. Infelizmente a grande maioria dos teóricos ainda trata o fenômeno transexual como uma doença, ou transtorno sexual, esquecendo de levar em consideração as escolhas e os sentimentos pessoais agregados ao processo. (NICHOLSON, 2000)

A identidade de gênero, ou a identificação individual com determinado gênero, que pode corresponder ou não com o sexo atribuído após o nascimento deve ser observada em todos os seus aspectos, biopsicossociais, e não apenas às questões biológicas, e ir ao encontro do reconhecimento do protagonismo de quem protagoniza essa realidade. Pessoas que lutam para serem reconhecidas socialmente como construções sociais e não como números de um código internacional de doenças. No entanto, as definições médicas, baseadas em manuais internacionais e em organizações internacionais, como os da OMS (Organização Mundial de Saúde), encontram ainda maior legitimidade no uso cotidiano destas para definirem suas vivências.

Em contraponto aos determinantes técnicos e biológicos pode-se encontrar quem defenda o fenômeno com sensibilidade:

“Não se nasce mulher, torna-se. Nenhum dispositivo biológico, psíquico, ou econômico, define a figura que a fêmea humana tem na sociedade; é a civilização como um todo que elabora esse produto…que é chamado de feminino.” (DE BEAUVOIR, 2011)

No tocante ao papel da Enfermagem, o Código de Ética dos Profissionais de Enfermagem ressalta, entre as responsabilidades e deveres do enfermeiro: prestar assistência de enfermagem sem discriminação de qualquer natureza, respeitando, reconhecendo e realizando ações que garantam o direito da de tomar decisões sobre sua saúde, tratamento, conforto e bem-estar e respeitar o pudor, a privacidade e a intimidade do ser humano em todo seu ciclo vital. (COFEN, 2017)

O que é ser Enfermeiro se não cuidar? E cuidar implica respeito e humanização, ainda que crenças pessoais levem esses profissionais ao estranhamento inicial, é sua obrigação ética, moral e legal, exercer a profissão de forma integral respeitando as pessoas e a legislação.

A Constituição Federal de 1988 preconiza em seu artigo 5° que todos são iguais perante a Lei, sem distinção de qualquer natureza, e ainda, em seu artigo 196 diz que a saúde é direito de todos e dever do Estado, garantido mediante políticas sociais e econômicas que visem à redução do risco de doença e de outros agravos e ao acesso universal e igualitário às ações e serviços para sua promoção, proteção e recuperação. Dentro desse escopo legal não resta dúvida que não cabe aos profissionais de saúde fazerem qualquer juízo de valor sobre aqueles que são destinatários desse direito, mas cumprir o que a carta magna determina. (CONSTITUIÇÃO FEDERAL, 1988)

A Enfermagem foi criada como ciência a partir da primeira proposta, formulada por Florence Nightingale em 1950, de organizar pressupostos metodológicos, modelos e teorias acerca dos conhecimentos específicos a ela relacionados. Desde então a profissão vem incrementando seus saberes e competências sem nunca perder a essência que fundamentou sua origem: o cuidado (GEOVANINI, 1995). É justamente centrado nesse cuidado, e nas evidências científicas, que as ações em enfermagem devem se pautar, o que inclui abordagens para muito além da saúde, mas exige a inclusão de políticas públicas e educação permanente e continuada, tanto para preparar e capacitar esses profissionais, dentro de uma lógica de promoção ao acolher em vez de excluir, rompendo com a lógica dicotômica e discriminatória que ainda hoje permanece no Brasil, como para derrubar estigmas e preconceitos que envolvem todo o universo transgênero. (BRASIL, 2017)

MÉTODO

Para realização deste estudo, optou-se pela Metodologia da Problematização articulada ao método de Revisão Integrativa cujo caminho metodológico permite a síntese de conhecimentos através de uma sequência rigorosa de passos que devem ser realizados para que possa se obter os resultados do estudo. (MENDES; SILVEIRA e GALVÃO, 2019)

A revisão integrativa determina um conhecimento atual sobre uma temática específica que é conduzida de modo a identificar, analisar e sintetizar resultados sobre estudos, independentes e de temas específicos, dos quais podem ter resultados positivos e repercussão benéfica na qualidade. (SOUZA; SILVA e CARVALHO, 2010)

O Arco de Maguerez, por sua vez, é constituído de cinco etapas: a observação da realidade trata-se de uma participação ativa dos sujeitos, com um olhar atento à realidade, no qual o tema do estudo está inserido ou acontecendo na vida real, o que possibilita perceber quais são os aspectos que precisam ser desenvolvidos, trabalhados, revisados ou melhorados, aproximando os expectadores da realidade. Na segunda etapa, com base na observação da realidade, são selecionados os pontos chave do problema ou assunto em questão, são analisados os aspectos que precisam ser conhecidos e melhor compreendidos, para buscar uma resposta ao problema. (PRADO et al., 2012)

A teorização é a terceira etapa do Arco de Maguerez na qual ocorre o questionamento sobre os mecanismos dos problemas e situações observadas, buscando compreender melhor os fatores que desencadeiam e agravam as diversas situações, tanto na teoria quanto na prática, e foi justamente nessa etapa em  que se  optou pelo incremento metodológico da revisão integrativa. A quarta etapa é a busca de hipóteses de solução viáveis, de maneira crítica e criativa, tendo em vista os problemas observados. A aplicação à realidade é a quinta etapa, onde há a construção de conhecimento, buscando transformar a realidade observada através das hipóteses anteriormente planejadas. (PRADO et al., 2012).

Figura 1- Fluxograma tipo prisma de elegibilidade dos artigos da fase de teorização

Fonte: As autoras, 2020.

RESULTADOS

A articulação entre os dois métodos de pesquisa possibilitou uma análise de um caso pré-determinado e específico retirado do contexto da Atenção Básica de Saúde (ABS), a partir de uma consulta de enfermagem, ensejando a fonte inicial de questionamentos acerca da realidade vivida por essa comunidade e a análise dos conhecimentos dominados pelas equipes de enfermagem sobre a temática e da capacidade dessas mesmas equipes em oferecer atendimento equânime e de qualidade, respeitando a diversidade e peculiaridades do público atendido.

A seguir, são apresentados os resultados da revisão integrativa por meio de um quadro sinóptico que aponta as principais informações extraídas da amostra.

Quadro 1 – Categorização da amostra da revisão integrativa quanto ao ano de publicação, método, periódico, resultados e recomendações 

Fonte: Dados da pesquisa, 2020.

Observou-se, na fase de revisão integrativa, correspondente à teorização dentro do fluxo do Arco de Maguerez, que a maioria dos artigos encontrados era datado de 2018 e 2019, conferindo modernidade e frescor ao compilado, bem como o tipo de pesquisa utilizada pelos mesmos foi em sua esmagadora maioria de pesquisa exploratória descritiva transversal.

Além da articulação de métodos optou-se ainda, durante a fase de  hipótese de solução, por abrir o leque de sistemas taxonômicos usados dentro do Processo de Enfermagem, especificamente durante o diagnóstico de enfermagem, etapa imprescindível à construção da terapêutica e às prescrições de enfermagem. (COFEN, 2009)

Entre esses sistemas, foram adotadas a taxonomia NANDA, largamente utilizada nos EUA e no Brasil e o sistema CIPE®, de origem europeia, mais recente e menos utilizados pela enfermagem brasileira, nem por isso menos importante, isto sim, até mais abrangente e proporcionador de autonomia e sincronicidade no entendimento e assimilação dos termos empregados. Ambos são definidos como sistemas multiaxiais, com metodologias peculiares, que apresentam diferenças básicas de utilização, mas que guardam entre si estreitas relações e similaridades. (NANDA, 2018-2020; CIPE®, 2020)

Os principais e mais recorrentes enunciados diagnósticos de enfermagem encontrados na realidade das comunidades trans que buscam assistência de enfermagem na ABS foram:

Quadro 2- Enunciados diagnósticos de enfermagem atribuídos às etapas de hipóteses de solução e aplicação à realidade na metodologia da problematização, conforme taxonomias NANDA e CIPE

NANDA CIPE
Comportamento de saúde propenso a risco Abuso de substâncias
Insônia Angústia espiritual e moral
Autonegligência Ansiedade
Medo Atitude familiar conflituosa
Risco de dignidade humana comprometida Déficit de autocuidado
Risco de distúrbio da identidade pessoal Estigmatização
Risco de síndrome de stress por mudança Falta de apoio familiar
Risco de sofrimento espiritual Enfrentamento comunitário prejudicado
Risco de infecção
Risco de solidão
Não adesão a sistema diagnóstico

Fonte: Dados da pesquisa, 2020.

DISCUSSÃO

Os artigos abordados nesta revisão integrativa demonstraram a visão da assistência de enfermagem à população transgênero e torna flagrante a dificuldade de manejo por parte de profissionais e serviços de saúde, considerando as diversidades de gênero dos usuários.

O presente estudo destacou uma realidade constante dos atendimentos, desde a triagem até a consulta ginecológica. Serviços que por vezes não encontram a solução requerida por sua especificidade. Diante deste cenário, essa população enfrenta o preconceito, a discriminação e o despreparo profissional por parte daqueles a quem cabe oferecer os cuidados necessários, o que os leva ao absenteísmo recorrente e os vitimizando múltiplas vezes.

Durante a investigação bibliográfica é perceptível a escassez de artigos que se relacionem com o tema designado para o público transgênero, especialmente no tocante ao atendimento de enfermagem, o que se traduz em um grande desafio para a sociedade e profissionais de saúde: tornar essa temática tão natural quanto realmente é para aqueles que a vivenciam.

Os determinantes sociais a que essa população está exposta, proporcionam a exclusão dos diversos cenários de exercício da cidadania e impossibilita a assistência integral e universal, alargando o abismo de iniquidades, seja pela necessidade de melhor capacitação profissional para atender o público transgênero, o que reflete uma fragilidade na formação profissional, seja pela não implementação de políticas de inclusão e fortalecimento das liberdades individuais. (BUSS E PELLEGRINI, 2007)

Sendo assim, faz-se necessário sensibilizar todas as esferas de governo e da sociedade para o respeito ao indivíduo como cidadão, independentemente de sua identidade de gênero, e a Enfermagem, em sua robustez científica e representatividade dentro das equipes de saúde, deve basear suas ações em conceitos sólidos e científicos, replicando-os através de procedimentos operacionais padrão, e não apenas de meras repetições empíricas.

CONSIDERAÇÕES FINAIS

Quando se busca a equidade no atendimento, tal qual preconiza o SUS, o primeiro passo para a construção de um alicerce robusto e confiável é a escolha de uma teoria de enfermagem que mediará o desenvolvimento do Processo de Enfermagem que atenda às necessidades de um público específico, no presente caso o público transgênero, conferindo-lhe cientificidade e credibilidade acadêmicas. Esse estudo contou com as reflexões de Madeleine Leininger, por meio da sua teoria transcultural, cujos pressupostos principais defendem que a essência da enfermagem é o cuidado, e a essência da enfermagem transcultural é o cuidado a indivíduos de diversas heranças culturais, mediando o desenvolvimento de todo o Processo de Enfermagem. (LEININGER, 1997)

Encontramos em Madeleine M. Leininger, e sua teoria da transculturalidade, a chance e a inspiração para desenvolver um Processo de Enfermagem capaz, não só de respeitar, mas valorizar experiências e escolhas pessoais, tendo em vista que tal teoria defende que a Enfermagem é a ciência do cuidado, devendo enfocar não somente a relação Enfermeira/Cliente/Paciente, mas envolver e interagir com família, grupos, comunidades, culturas completas e instituições.

A teoria da transculturalidade se nos mostrou adequada na construção de um Processo de Enfermagem condizente com as necessidades de respeito às diversidades por abordar explicitamente os sistemas de saúde, práticas da assistência, mudanças de padrões, promoção da saúde e manutenção da saúde em seu modelo, onde o enfermeiro nem sempre está adequadamente preparado para enfrentar essas diferenças culturais e suas respectivas influências no cuidar, ou então, que não a valorizam ou reconhecem como legítimas, e por sugerir três tipos de ações de enfermagem culturalmente congruentes com as crenças e valores dos clientes, sejam elas:

– Conservação/manutenção do cuidado cultural;

– Ajustamento/negociação do cuidado cultural;

– Repadronização/reestruturação do cuidado cultural.

Ainda que a teoria de Leininger tenha sido estruturada, inicialmente, a partir da antropologia e focando no respeito às diferentes culturas distribuídas geograficamente pelo globo e pelas diferentes comunidades e arranjos demográficos humanos, não há por que não estender seus ensinamentos e embasamentos às mais diferentes manifestações humanas, sejam elas culturais, comportamentais, sociais ou sexuais, afinal, quando se conhece e respeita a cultura, o hábito, a escolha do outro, é possível construir pontes e estabelecer vínculos, facilitando e humanizando, assim o atendimento.

Tendo em vista que a própria teorista defende a “Reestruturação Cultural do Cuidado” como  modelos reconstruídos ou alterados para auxiliar o cliente a mudar os padrões de saúde ou de vida, de forma a tornar significativo ou congruente para ele próprio, podemos como enfermeiros nos apropriar dessa premissa para auxiliar os pacientes em sua busca por equilíbrio emocional, orgânico e social, e vislumbrar um futuro onde todos, não importando suas escolhas, cor, religião ou sexo, possam ser respeitados e tenham a sua dignidade e a autonomia sobre seus corpos e sua saúde intocados. Um futuro próximo, do qual a Enfermagem faz parte, e para o qual é imprescindível.

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[1] Graduanda de Enfermagem das Faculdades Pequeno Príncipe.

[2] Graduanda de Enfermagem.

[3] Graduanda em Enfermagem.

[4] Graduanda em Enfermagem.

[5] Graduanda de Enfermagem.

[6] Graduanda em Enfermagem.

[7] Orientadora. Mestrado em Ensino Em Ciências Da Saúde.

[8] Orientadora. Mestrado em Engenharia de Produção.

Enviado: Dezembro, 2020.

Aprovado: Dezembro, 2020.

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Bárbara Adriana Guedes

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