REVISTACIENTIFICAMULTIDISCIPLINARNUCLEODOCONHECIMENTO

Revista Científica Multidisciplinar

Pesquisar nos:
Filter by Categorias
Administração
Administração Naval
Agronomia
Arquitetura
Arte
Biologia
Ciência da Computação
Ciência da Religião
Ciências Aeronáuticas
Ciências Sociais
Comunicação
Contabilidade
Educação
Educação Física
Engenharia Agrícola
Engenharia Ambiental
Engenharia Civil
Engenharia da Computação
Engenharia de Produção
Engenharia Elétrica
Engenharia Mecânica
Engenharia Química
Ética
Filosofia
Física
Gastronomia
Geografia
História
Lei
Letras
Literatura
Marketing
Matemática
Meio Ambiente
Meteorologia
Nutrição
Odontologia
Pedagogia
Psicologia
Química
Saúde
Sem categoria
Sociologia
Tecnologia
Teologia
Turismo
Veterinária
Zootecnia
Pesquisar por:
Selecionar todos
Autores
Palavras-Chave
Comentários
Anexos / Arquivos

A assistência privativa do enfermeiro no período de recuperação anestésica: Revisão integrativa [1]

RC: 19934
218
5/5 - (1 vote)
DOI: ESTE ARTIGO AINDA NÃO POSSUI DOI
SOLICITAR AGORA!

CONTEÚDO

CURSINO, Laiani Madureira [2], BRASILEIRO, Marislei Espíndula [3]

CURSINO, Laiani Madureira, BRASILEIRO, Marislei Espíndula. A assistência privativa do enfermeiro no período de recuperação anestésica: Revisão integrativa. Revisão integrativa. Revista Científica Multidisciplinar Núcleo do Conhecimento. Ano 03, Ed. 09, Vol. 03, pp. 19-28, Setembro de 2018. ISSN:2448-0959

RESUMO

Objetivo: O presente estudo tem como finalidade identificar na literatura científica estudos relacionados a assistência privativa do enfermeiro no período de recuperação anestésica, bem como relatar as principais complicações nesse período e sua assistência específica. Materiais e Método: Trata-se de um estudo de revisão integrativa da literatura, dos ultimos 10 anos, com análise baseada em niveis de evidência. Os dados foram obtidos por meio de dados virtuais em saúde, em bibliotecas convencionais e virtuais. Resultados: Identificou-se que nos estudos que compuseram a amostra que o enfermeiro tem o papel de nortear assistência no periodo de recuperação anestésica, prevenindo possives complicações nesse periodo. Conclusão: É possivel concluir que com este estudo que não ter um enfermeiro específico do SRPA, é dificil especificar a assistência privativa de enfermeiro já que o técnico de enfermagem faz a assistência conjunto com o mesmo, mas a SAE é especifica do enfermeiro, onde tambem é realizado do SRPA.

Descritores: Enfermagem pós-anestésico, assistência do enfermeiro, Centro Cirúrgico.

INTRODUÇÃO

A motivação em pesquisar sobre a assistência do enfermeiro no período de recuperação anestésica deve-se ao fato de que é no período de recuperação anestésica que se pode ter inúmeras intercorrências com o paciente que se submeteu ao procedimento cirúrgico e que passou pela anestesia. Pesquisar a respeito da importância da assistência privativa do enfermeiro no período de recuperação anestésica, surgiu ao se observar que se assistência no período em que o paciente se encontra na sala de recuperação anestésica não for de qualidade o paciente pode apresentar uma piora do quadro patológico não relacionado ao procedimento cirúrgico e sim ao ato anestésico. Isso ocorre, provavelmente, devido a falta de conhecimento quanto a uma assistência de qualidade nesse período.

A Sala de Recuperação Pós- Anestésica é o lugar que tem finalidade de receber os pacientes em pós-operatório imediato submetido a anestesia geral ou locorregional, onde são implementados cuidados intensivos, até o momento em que o paciente esteja consciente, com reflexos protetores presentes e com estabilidade de sinais vitais. Para que isso aconteça são necessarios recursos técnicos e recursos humanos, especializados que proporciona suporte para prevenção, detecção e implementação dos cuidados (POPOV; PENICHE, 2008).

De acordo com o COFEN, o Enfermeiro é aquele que detém o tÍtulo do diploma de Enfermeiro conferido por instituiçao de ensino, nos termos da Lei nº 7.498, de 25 de junho de 1986 e do Decreto nº 94.406, de 08 de junho de 1987, tem como função o planejamento, organização, direção, coordenação, execução e avaliação dos serviços de Enfermagem, a quem é concedida (COFEN, 2008).

O papel do enfermeiro no CC tem se tornado mais complicado a cada dia, na medida em que precisa unir as atividades que compreendem área tecnica, administrativa, assistêncial, de ensino e pesquisa. Na integração destas atividades, entre os quais vários profissionais interatuam em muitos aspectos salienta-se o relacionamento interpessoal, comumente dificultado em unidade fechada, estressante e dinamica como é o centro cirúrgico (FONSECA; PENICHE, 2008).

Segundo Stacciarini, Andraus et. Al. (1999) a execução do trabalho do enfermeiro ao longo dos tempos, tem-se se consolidado em objeto de questionamentos e pensamentos por parte dos profissionais e estudantes da área. Suas ações estão relacionadas com a prática da saúde, determinada pelo conjunto social.

O enfermeiro do Centro Cirúrgico deve saber a lidar com a dificuldade da assistência e a apreensão com o paciente e família, além do número diminuido de enfermeiros em relação ao maior número de cirurgias (FONSECA;PENICHE, 2009).

De acordo com Rocha, Moraes (2010) em seu estudo de levantamento bibliográfico, onde teve como objetivo identificar as publicações da literatura nacional que abordam o tema assistência de enfermagem no controle da dor na recuperação pós-anestésica, onde obteve como resultado que a dor é uma das complicações mais comuns encontrada na SRPA, onde conclui-se que que há poucos estudos que abordam esse tema, onde o mesmo relata que o enfermeiro podera intervir de acordo com a intensidade, localização. Duração, ritmo, e os fatores que pioram a dor.

Nesse contexto o enfermeiro possui um papel importante na prevenção de intercorrências nesse período, pois ele participa ativamente no cuidado principalmente no que se diz respeito a sistematização da assistência do paciente nesse período e sua recuperação por completo. Por outro lado, observa-se no cotidiano que, nem sempre a assistência de enfermagem na SRPA é realizada por enfermeiro, diante disso de acordo com Nunes, Matos et.al Devido o alto indice de complicações, é de extraordinária importância a continuação do paciente na SRPA até que o mesmo readquira a consciência, fique com os reflexos protetores e sinais vitais estáveis, é de extrema importancia que enquanto necessite de cuidados especiais, sejam ofertados ao paciente equipamentos de monitorização e equipe habilitada para detectar precocemente estas alterações.

Diante disso surge o questionamento: Qual a importância da assistência privativa do enfermeiro no período de recuperação anestésica?

Responder a esse questionamento é importante, pois poderá contribuir com a forma que se é questionado o cuidado em SRPA visando que é nesse momento que pode-se ter complicações que pode ser irreversíveis. Com esse estudo se espera mostrar a importância do enfermeiro no cuidado principalmente nesse período, onde se trata do período mais critico para que haja a estabilização do paciente, diante disso esse estudo tem como finalidade identificar através da revisão integrativa da literatura ações do enfermeiro em frente ao período de recuperação anestésica.

A SRPA é um período complexo e de suma importancia na recuperação do paciente submetido a intervenção cirúrgica, mesmo assim muitos hospitais em seu quadro de funcionários não tem o enfermeiro fixo na SRPA o que impede a prestação de cuidados ao paciente, como já enfocado, desencadeando sobrecarga de atividades organizacionais e administrativas, tirando o enfermeiro da assistência ao paciente neste período critico (FONSECA;PENICHE, 2009).

4 MATERIAIS E MÉTODO

Este artigo trata-se de uma revisão integrativa que tem o objetivo de unir e exemplificar resultados de pesquisas sobre um demarcado tema ou questionamento, de maneira sintetizada e ordenada, colaborando para o aprofundamento do conhecimento do tema investigado. Desde 1980 a revisão integrativa é exposta na literatura como método de pesquisa (MENDES, SILVEIRA et al.2008).

Este método também assimila dados da bibliografia teórica e empírica, além disso ela une um amplo leque de questões: significado de conceitos, revisão de teorias e ênfases, e julgamento de problemas metodológicos de um assunto particular. A extensa amostra, em conjunto com a variedade de propostas, deve gerar um cenário sólido e acessível de conceitos bem elaborados, teorias ou problemas de saúde essenciais para a enfermagem(SOUZA; SILVA et al. 2010).

O estudo foi efetivado por meio de busca online das produções cientificas nacionais sobre a importancia da assistência de enfermagem o periodo de recuperação anestésica, no periodo de 2008 a 2017. O resultado dos dados ocorreu através de buscas processadas por meio da Biblioteca Virtual em Saude(BVS), sendo utiliadas pricipalmente as bases de dados: Literatura Latino-Americana e do Caribe em Ciencias da Saude (Lilacs), Scientific Eletronic Library Online(Scielo). Os descritores foram: Enfermagem pos anestesico, assistência do enfermeiro, Centro Cirurgico

Foram analisados os seguintes criterios de inclusão: os artigos que foram selecionados são aqueles que tem como foco principal a assistência do enfermeiro no periodo de recuperação anestésica, não foram selecionados artigos que não tem como foco principal a assistência do enfermeiro em SRPA, foram selecionados 150 artigos mas so 16 foram selecionados para o devido estudo, publicados no idioma portugues, nos ultimos 10 anos. O acesso a base de dados foi entre março e julho de 2018. Logo após, todos os estudos foram lidos na íntegra, por meio dos descritores.

Logo depois da leitura completa de cada um dos artigos foram elegidos e foi realizado um instrumento, preparado pelas autoras no Microsoft Word 2018, onde contém seguintes topicos: ano do artigo, autores e periódico no qual foi publicado, metodologia empregada, nivel de evidenica, resultado encontrado nos estudos sobre a assistência de enfermagem no período de recuperação anestésica e a população encontrada.

A avaliação do nivel de evidência foi classificada em Nivel 1-Revisões sistemáticas ou meta-análise de relevantes ensaios clinicos; Nivel 2-evidências derivadas de, pelo menos um ensaio clinico randomizado; nivel 3- ensaios clinicos bem delineados sem randomizaçao; nível 4-estudos de coortes e de caso controle bem delineados; nível 5-revisão sistemática de estudos descritivos e qualitativos; Nivel 5- evidências derivadas de um único estudo descritivo ou qualitativo e Nivel 6- opinião de autoridades ou relatório de especialistas. As evidências pertencentes aos niveis I eII são consideradas fortes, de III e IV moderadas e V e VI, fracas.

4 RESULTADOS E DISCUSSÃO

Quadro 1- Distribuição dos estudos a respeito da assistência privativa do enfermeiro no período de recuperação anestésica.

Autor: Objetivo Resultado Conclusão
Rachadel Ano:2010

Método: pesquisa qualitativa do tipo convergente assistêncial.

Amostra: componentes da equipe de enfermagem.

Nível de Evidência:5

Revisar o registro da assistência de enfermagem na SRPA, em conjunto com os enfermeiros e demais membros da equipe de enfermagem. As discussões possibilitaram, ainda, estimulo aos profissionais da equipe de enfermagem para aprofundarem o conhecimento nas situações de risco existentes no pós-operatório imediato. A anotação de enfermagem é fundamental para o desenvolvimento da Sistematização da Assistência de Enfermagem (SAE), pois é fonte de informações essenciais para assegurar a continuidade da assistência. Contribui, ainda, para a identificação das alterações do estado e das condições do paciente, favorecendo a detecção de novos problemas, a avaliação dos cuidados prescritos e, por fim, possibilitando a comparação das respostas do paciente aos cuidados prestados.
Autor2: Bonetti

Ano: 2017

Descrever os cuidados de enfermagem e os fatores que influenciam a assistência segura ao paciente em sala de recuperação pós-anestésica Os cuidados são: principalmente avaliação de sinais vitais, dor e cuidados específicos com a ferida cirúrgica, o cuidado foi associado à avaliação do nível de consciência, aferição de sinais vitais e monitorização de curativos. Os profissionais percebem que são necessários cuidados rotineiros no contributo à segurança do paciente e identificam fatores de melhoria e promoção do cuidado.
Método: estudo descritivo exploratório de abordagem qualitativa.
Amostra: realizado com 14 profissionais de enfermagem atuantes em sala de recuperação pós-anestésica de hospital privado do Paraná.
Nível de Evidência:5

.

Autor3: Popov

Ano: 2008

Este estudo objetivou identificar complicações prevalentes em Sala de recuperação anestésica (SRPA). As complicações prevalentes foram: dor e hipotermia A SRPA tem grande importância na continuidade do cuidado do paciente no período pós-operatório.
Método: Estudo exploratório, retrospectivo, descritivo com abordagem quantitativa.
Amostra: A amostra compôs-se de 400 prontuários de pacientes maiores de 18 anos, submetidos a procedimentos cirúrgicos de grande e médio porte, admitidos nas unidades de SRPA, com tempo permanência.
Nível de evidência:5
Autor: Nunes, Chagas Fiama, Matos, Selme Silqueira Mattia, Ana Lucia de.

Ano:2014

Método: Trata-se de uma pesquisa com abordagem metodológica quantitativa, delineamento não experimental, comparativa, de campo e prospectiva.

Amostra: A amostra foi constituída por 42 adultos, submetidos à cirurgia eletiva, com anestesia geral, apresentando classificação da American Society Anesthesiologists (ASA) I ou II; a coleta de dados ocorreu de fevereiro a junho de 2013.

Nivel de evidencia: 3

Analisar as complicações do paciente em período de recuperação anestésica. As complicações mais frequentes foram hipotermia, dor e hipoxemia. Diante dos resultados evidenciados, compete ao enfermeiro a implementação de medidas eficazes na prevenção e no controle das complicações do paciente no período de recuperação anestésica.

Os resultados despontaram que os profissionais que atuam na sala de recuperação realizam funções relevantes para que a assistência de enfermagem possa ser prestada sem interrupções, garantindo uma melhor qualidade na assistência prestada aos pacientes.

Os estudos relatam que, ao inteirar-se das individualidades dos procedimentos cirúrgicos, o enfermeiro deve avaliar a condição do cliente e distinguir o plano de prescrições de enfermagem. Nesta condição, os fatores de estimativa no inicio que são relatados ao anestesiologista são os sinais vitais do cliente, oximetria de pulso e nível de consciência. Podem também ser indicados por cardioscopia, aferição de pressão e débito urinário. Entre as principais ações do enfermeiro destaca-se: a prática do processo de enfermagem, sistematizar o cuidado, promover a promoção da cultura de segurança e cooperar para a segurança assistencial. Já a previsão e provisão de materiais devem ser equacionadas ao processo de cuidar. Além disso, a manutenção da temperatura corporal durante o ato cirúrgico, é de grande importância já que a hipotermia pode causar patologias graves (Rachadel, 2010; Bonetti, 2017; Nunes, 2014) os autores do quadro afirma que o enfermeiro tem grande importância no SRPA, principalmente no que diz respeito aos norteamento da assistência já que tem papel imprescindível na assistência de um modo geral e principalmente nesse período que demanda muito cuidado e atenção, já que os agravos pode ocorrer de maneira muito rápida e repentina, e o SRPA deve esta pronto de acordo com suas ocorrências.

O profissional que atua na SRPA deve respeito pelo indivíduo consciente ou não sobre os seguintes aspectos: proteção aos seus direitos humanos, sua dignidade pessoal, prevenção de incidentes não negligenciando ou se omitindo, reverenciando sua cultura e valores (RACHADEL, 2010).

As medidas para a prevenção de hipotermia, em especial as indiretas, devem ser planejadas e implementadas pelo Enfermeiro, iniciando-se no período pré-operatório e prolongando-se até a alta do paciente da SRPA.

A assistência de enfermagem segundo Moraes e Peniche, 2003 implica no emprego de uma metodologia de trabalho, qualquer que seja o referencial teórico usado, e requer do enfermeiro empenho em conhecer o cliente como indivíduo, aproveitando para isto seus conhecimentos e habilidades, além de orientação e treinamento da equipe de enfermagem para implementação das ações sistematizadas.

Uma vez que a Sistematização de Assistência de Enfermagem (SAE) é uma atividade privativa do enfermeiro que, por meio de um método e estratégia de trabalho científico, realiza a identificação das situações de saúde, subsidiando a prescrição e a implementação das ações de SAE, para que possa contribuir para a promoção, prevenção, recuperação e reabilitação da saúde do indivíduo. O trabalho na SRPA deve ser feito em equipe, sendo coordenadas as atividades para possibilitar uma assistência humanizada.

Entre as principais complicações pós-operatórias destaca-se a dor, de extrema relevância devido aos efeitos indesejados que exerce sobre a recuperação do paciente pós cirúrgico (TEIXEIRA, et al., 2014).

Em estudo realizado por Bonetti, et al (2017) no que diz respeito à assistência de enfermagem prestada em SRPA, este estudo identificou que os profissionais evidenciaram conhecimento técnico e científico referente aos cuidados ao paciente em recuperação pós-anestésica. Segundo os relatos, a fase de recuperação pós-anestésica demanda intervenções de enfermagem relacionadas à avaliação clínica e hemodinâmica.

Compreende-se, por meio dos relatos, a preocupação da equipe de enfermagem pós-operatória em relação aos cuidados rotineiros como, por exemplo, avaliação de sinais vitais, dor e cuidados específicos com a ferida cirúrgica (BONETTI et al., 2017).

Sobre isso, em 2017, a International Association for the Study of Pain teve a iniciativa de lançar o ano global contra a dor pós-cirúrgica, com o propósito de disseminar, capacitar, conscientizar e incentivar melhor abordagem ao tratamento da dor pós-operatória, otimizando a função física e emocional do paciente. Neste cenário, a comunicação, representada pela passagem de plantão, quando efetiva entre a equipe, tem a finalidade de assegurar a segurança do paciente e garantir melhores resultados, e torna-se ferramenta para observar a evolução da dor e aprimorar a eficácia da analgesia (WHO, 2009).

Com essas pesquisas fica evidenciada a importância de uma assistência de qualidade em pacientes que passam por anestesia para realização de um procedimento cirúrgico, e a importância do enfermeiro em SRPA, pois é ele que coordena a assistência além de ter papel administrativo no Centro Cirúrgico.

5 CONSIDERAÇÕES FINAIS

O objetivo deste estudo foi analisar estudos que tem como tema principal assistência privativa do enfermeiro em SRPA, já que é de suma importância enfatizar a assistência do enfermeiro nesse período já que ele é o profissional que coordena as ações nesse local, de acordo com o tipo de anestesia que foi administrada no paciente.

Após a análise dos estudos foi possível concluir que o enfermeiro tem varias funções no Centro Cirúrgico dentre as quais fazer uma assistência de boa qualidade nesse período é de suma importância e prevenir certas complicações mostra, cabe a ele sistematizar a assistência e especificar cuidados inerentes a ele, é importante salientar eu o enfermeiro não tem só o papel de assistencial é ele que prover de matérias para o setor, além de outras funções administrativas.

Não foram encontradas muitas publicações com as especificações do enfermeiro em SRPA, pois de acordo com os estudos encontrados é difícil de encontrar o enfermeiro somente do SRPA.

REFERÊNCIAS

BONETTI, A.E.B.; GIRARDELLO, D.T.F.; CONEGLIAN, A.L.A; EGEVARDT, D.; CRUZ, E. D. A. A assistência da equipe de enfermagem ao paciente em sala de recuperação anestésica. Revista Enfermagem UFSM, 2017, V. 7 n. 2, p.193-205. Disponível em: https://periodicos.ufsm.br/reufsm/article/view/26840, acessado em 18/04/18.

ABNT – Associação Brasileira de Normas Técnicas. NBR 6027 – Informação e documentação – Referências – Elaboração. Rio de Janeiro: ABNT, 2012.

CONSELHO FEDERAL DE ENFERMAGEM. Novo Código de Ética dos Profissionais de Enfermagem. Rio de Janeiro: COFEN; 2008.

FONSECA; R. M. P; PENICHE; A. C. G. Enfermagem em Centro Cirúrgico: trinta anos após criação do Sistema de Assistência de Enfermagem Peri operatória. Acta Paul Enferm. 2009. V.22 n.4, p. 428-33.

Disponível em: http://www.scielo.br/scielo.php?script=sciarttext&pid=S0103-21002009000400013 Acessado em: 02/07/18.

MENDES, K. D. S.; SILVEIRA, R. C. C.; GALVÃO, C. M. Revisão integrativa: Método de pesquisa para incorporação de evidencias na saúde e na enfermagem, v.17, n. 4.p.758-64. São Paulo: 2008. Disponível em: http://www.scielo.br/pdf/tce/v17n4/18.pdf acessado em 16/04/18.

NUNES, F.C.; MATOS, S.S.; MATTIA, A.L. Análise das complicações em pacientes no período de recuperação anestésica. Período de recuperação anestésica. Rev. SOBECC, São Paulo. Julho-setembro. 2014; v.19, n.3: p. 129-35. Disponível em: http://sobecc.org.br/arquivos/artigos/2015/pdfs/site_sobecc_v19n3/03_sobecc.pdf Acesso em: 20/04/18.

POPOV, D.C.S.; PENICHE, A.C.G. As intervenções do enfermeiro e as complicações em sala de recuperação pós-anestésica. Revista Escola de Enfermagem USP, v.22, n. 4, p.428-33 2009. Disponível em: http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S0103-21002009000400013&script=sci_abstract&tlng=pt Acessado em: 24/03/18.

RACHADEL, A.N.S., Sala de recuperação pós anestésica: Uma proposta de revisão do instrumento de registro da assistência de enfermagem, 2010. P.6-43.

ROCHA, L.S. R., MORAES, M. W. M.; Assistência de enfermagem no controle da dor na sala de recuperação pós-anestésica. Rev Dor. São Paulo, 2010 julho-setembro; v. 11, n.3; 254-58. Disponível em: http://bases.bireme.br/cgi-bin/wxislind.exe/iah/online/?IsisScript=iah/iah.xis&src=google&base=LILACS&lang=p&nextAction=lnk&exprSearch=562480&indexSearch=ID# Acessado em: 03/07/2018.

STACCIARINI, J. M; ANDRAUS, L. M. S; ESPERIDIÃO, E; NAKATANI, A. K. Quem é o enfermeiro? Revista Eletrônica Enfermagem 1999. v.1n.1.p 1-16 Disponível em: http://www.fen.ufg.br/revista/revista1_1/Quem.html

TEIXEIRA, P. A. P; AMARAL, L. T; ALMEIDA, L. R. M. A; PROTÁSIO, J. C. R; OLIVEIRA FILHO, A. M. Manejo da dor pós-operatória: uma revisão bibliográfica. Rev Med Saude Brasilia 2014; 3(1):85‐93. Disponível: https://portalrevistas.ucb.br/index.php/rmsbr/article/view/4580/3142.

SOUZA, M.T.S; SILVA, M.T.S; SILVA, D.S; CARVALHO. R; Revisão integrativa: o que é e como fazer. Einstein, 2010. V.8 n.1, p 102-6 Disponível em: http://www.scielo.br/pdf/eins/v8n1/pt_1679-4508-eins-8-1-0102 acessado em 16/04/18.

World Health Organization (WHO). O segundo desafio global de segurança do paciente: cirurgia segura salva vidas [Internet]. Genebra; 2009.

[1]Artigo apresentado ao Curso de Pós-Graduação em Enfermagem em Bloco Cirúrgico, turma nº 10, do Centro de Estudos de Enfermagem e Nutrição/Pontifícia Universidade Católica de Goiás.

[2] Enfermeira, especialista em Urgência e Emergência

[3] Doutora em Ciências da Saúde – FM-UFG, Doutora – PUC-Go, Mestre em Enfermagem – UFMG, Enfermeira, Docente do CEEN

5/5 - (1 vote)
Laiani Cursino Madureira

Uma resposta

  1. Vim atrás de informações sobre alguma possível obrigatoriedade da instituição de contratar um enfermeiro específico para SRPA. Trabalho no CC de uma unidade e as vezes tenho dois pacientes na SRPA e outra cirurgia acontecendo e somente eu de enfermeiro. A pressão para se obter as cirurgias realizadas e priorizar o ato cirúrgico em si compromete e põe em risco o paciente e os profissionais de enfermagem.

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

POXA QUE TRISTE!😥

Este Artigo ainda não possui registro DOI, sem ele não podemos calcular as Citações!

SOLICITAR REGISTRO
Pesquisar por categoria…
Este anúncio ajuda a manter a Educação gratuita