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Prevalência de incontinência urinária de esforço em mulheres moradoras da cidade de Macapá – Amapá

RC: 102836
171
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CONTEÚDO

ARTIGO ORIGINAL

REGO, Aljerry Dias do [1], ROCHA NETO, Manoel Borges da [2], NASCIMENTO, Lysya Gabriela Andrade [3]

REGO, Aljerry Dias do. ROCHA NETO, Manoel Borges da. NASCIMENTO, Lysya Gabriela Andrade. Prevalência de incontinência urinária de esforço em mulheres moradoras da cidade de Macapá – Amapá. Revista Científica Multidisciplinar Núcleo do Conhecimento. Ano. 06, Ed. 12, Vol. 02, pp. 168-178. Dezembro de 2021. ISSN: 2448-0959, Link de acesso: https://www.nucleodoconhecimento.com.br/saude/esforco-em-mulheres

RESUMO

Incontinência Urinária de Esforço (IUE) é condição de saúde de impacto significativo na qualidade de vida das mulheres. A problemática deste artigo recorre ao fato de que estudos que quantificam a prevalência e os fatores de risco para o desenvolvimento de IUE no Brasil são escassos, especialmente na região da Amazônia. O objetivo deste artigo é descrever a prevalência de IUE e identificar seus fatores de risco em mulheres residentes da cidade de Macapá, Amapá. Os métodos utilizados incluem estudo transversal com 380 mulheres que visitaram a unidade policlínica da Universidade Federal do Amapá, de 20 anos ou mais de idade, para avaliação médica de fevereiro a novembro de 2013. Elas foram avaliadas por meio de questionário geral de saúde e foram realizados: exame físico, avaliação anatômica dos órgãos pélvicos para classificação Pelvic Organ Prolapse-Quantification (POP-Q), e avaliação funcional do assoalho pélvico (AFA) pela classificação de Oxford modificada. Na avaliação dos fatores de risco para IUE, foram encontradas diferenças estatísticas significativas entre os grupos com e sem IUE em relação a: média de idade, raça negra, peso do maior recém-nascido, média da paridade, média de partos vaginais e média de partos domiciliares. Em relação à avaliação do prolapso genital pelo POP-Q, houve diferença significativa quanto a presença de prolapso sintomático entre os grupos. Foi encontrado AFA fraco em 48,2% das mulheres com IUE. A prevalência de IUE encontrada em mulheres moradoras da cidade de Macapá foi de 21,8% e fatores de risco associados à IUE foram: idade, peso do maior recém-nascido, raça negra, paridade, parto normal, parto domiciliar, prolapso genital de graus 2 e 3 e AFA fraco.

Palavras-Chave: Incontinência Urinária, Incontinência Urinária de Esforço, POP-Q, Uroginecologia.

1. INTRODUÇÃO

A incontinência urinária (IU) é definida como a perda involuntária de urina (HAYLEN et al., 2019).

A IU pode ser classificada em três categorias, sendo estas: Incontinência Urinária de Esforço (IUE), quando há a perda de urina causada por esforço físico, como correr, tossir e pular; Incontinência Urinária de Urgência (IUU), definida pela perda involuntária de urina frente à urgência urinária; e Incontinência Urinária Mista (IUM), caracterizada pela perda involuntária de urina causada tanto pela situação de urgência quanto pela realização de esforços físicos (HAYLEN et al., 2019; FELDNER et al., 2015).

Há poucos estudos epidemiológicos brasileiros sobre esta condição.  Em Campinas (São Paulo) e Dourados (Mato Grosso), a prevalência de IUE foi de 35% e 21,4%, respectivamente (GUARISI et al., 2001; GOMES e SILVA, 2010).

Na Itália, 15,3% das mulheres entrevistadas relataram perda urinária, enquanto na China esta taxa foi de 23%; bem diferente dos 41,5% encontrados em mulheres da Arábia Saudita (ÁLVARO et al., 2010; LIU et al., 2014; AL-BADR et al., 2012).

Vários fatores podem contribuir para o aumento da prevalência da IU, como a idade, gravidez, paridade, parto vaginal, menopausa e obesidade (HUNSKAAR et al., 2000).

Em mulheres italianas com IU, enquanto 12,6% eram nulíparas, 38,3% eram secundíparas (ÁLVARO et al., 2010). Estudo com mulheres mexicanas mostrou que, no grupo daquelas que tiveram apenas parto normal, a IU estava presente em 58,1%, e no grupo de parto cesariana, em 25,8% (GARCÍA-PÉREZ et al., 2012).

A IU causa impacto negativo na qualidade de vida (QV) das mulheres, impacto o qual inclui, de forma comum, o isolamento social, distúrbios sexuais, problemas familiares e no trabalho, ansiedade, vergonha e depressão. Há questionários padronizados para mensuração da QV, entre os quais um foi validado para o português, o King’s Health Questionnaire (KHQ) (TAMANINI et al., 2003; KELLEHER et al., 1997).

A problemática deste artigo recorre ao fato de que estudos que quantificam a prevalência e os fatores de risco para o desenvolvimento de IUE no Brasil são escassos, especialmente na região da Amazônia. O presente estudo tem como objetivo descrever a prevalência da IUE em mulheres moradoras da cidade de Macapá-AP e identificar fatores de risco para o seu desenvolvimento na população descrita.

2. METODOLOGIA

Métodos em questão incluem estudo transversal para avaliar a prevalência de IUE e possíveis fatores de risco em mulheres moradoras da cidade de Macapá, Amapá, a qual tem uma população de 119.456 mulheres com 20 anos ou mais (IBGE, 2012).

O estudo foi realizado com 380 mulheres que estiveram na Unidade Básica de Saúde da Universidade Federal do Amapá para a coleta de colpocitologia oncótica.

A coleta de dados foi feita no período de fevereiro a novembro de 2013.

Os critérios de inclusão foram: sexo feminino, residência na cidade de Macapá, idade ≥ 20anos e mulheres que procuram uma unidade básica de saúde para consulta médica. Mulheres gestantes, menores de 20 anos, com restrição anatômica ou física e/ou pacientes com fístulas urinárias foram excluídas do estudo.

As pacientes foram avaliadas por meio de questionário geral para avaliação clínica e identificação de fatores de risco, e de exame físico para avaliar a presença de perda urinária aos esforços, bem como foi realizada a avaliação anatômica dos órgãos pélvicos, usando a classificação Pelvic Organ Prolapse-Quantification (POP-Q). Na avaliação funcional do assoalho pélvico foi utilizada a Classificação de Oxford Modificado que varia de 0 (Zero) a 5 (HAYLEN et al., 2009; LAYCOCK e JERWOOD, 2001).

Para a análise estatística foram empregados: Teste t de Student, Mann-Whitney, teste qui-quadrado ou o teste de Fisher. Foi fixado o nível de significância alfa = 0.05 para rejeição da hipótese de nulidade. O processamento de análise foi realizado pelo software SPSS 21.0 for Windows.

O estudo foi aprovado pelo comitê de ética e pesquisa da Universidade Federal do Amapá (parecer nº FR-347446/2011).

3. RESULTADOS

Foram entrevistadas 380 mulheres, dentre as quais 83 se apresentaram com queixa de IUE (21,8%) (Grupo 1) e 297 sem queixa de IUE (78,2%) (Grupo 2). Tabela 1

Tabela 1 – Prevalência de IUE em mulheres moradoras da cidade de Macapá, 2013.

IUE Sim Não Total
% 21,8% 78,2% 100%
N 83 297 380

Fonte: Autores.

Na avaliação dos fatores de risco para IUE, foram encontradas diferenças estatísticas significativas entre os Grupos 1 e 2 com relação a:  média de idade (43ª x 36ª), percentual de raça negra (16,8% x 9,4%), peso do maior recém-nascido (3,6 kg x 3,3 kg), média da paridade (5,4 x 3,5), média de parto normal (4,9 x 3,2) e média de parto domiciliar (4 x 3,4). Tabela 2

Tabela 2 – Fatores de risco para IUE em mulheres moradoras da cidade de Macapá, 2013.

COM IUE SEM IUE P
Idade 43,07 36,26 <0,001*
Analfabetismo 8,4% 7,4% 0,115*
Raça negra 16,8% 9,4% 0,02*
Fumante 8,4% 8,4% 0,000*
Peso RN 3.661kg 3.368Kg <0,001*
Paridade (média) 5,4 partos 3,5 partos <0,001**
Parto normal (média) 4,9 partos 3,2 partos <0,001**
Parto cesariano (média) 0,26 partos 0,40 partos 0,470**
Parto domiciliar (média) 4,09 partos 3,42 partos 0,046**
IMC (média) 26,8 25,9 0,120*
Menopausa 21,6% 14,4% 0,095*
Diabetes 3,7% 0,92 0,247*

(*)T Student (**) Mann Whitney

Fonte: Autores.

Em relação à avaliação do prolapso genital pelo POP-Q, houve diferença significativa quanto à presença de prolapso sintomático (POP 2 e 3) entre os grupos, onde 63 (75,9%) pacientes com queixa de IUE apresentavam prolapso sintomático enquanto, no grupo sem IUE, apenas 70 (23,5%) tinham POP 2 ou 3. Tabela 3

Tabela 3 – Avaliação do prolapso genital pelo POP-Q, em mulheres com e sem IUE.

POP 2/3 IUE SEM IUE P
% 75,9% 23,5% <0,0001
N 63 70

Teste Mann Whitney

Fonte: Autores.

Na avaliação funcional do assoalho pélvico pela escala de Oxford modificada, em 48,1% (40) mulheres com IUE foi encontrado, no exame físico, AFA fraco (0, 1 e 2), enquanto nas mulheres sem IUE, apenas 23,9% (71) tinham AFA fraco. Tabela 4

Tabela 4 – Avaliação funcional do assoalho pélvico, presença de AFA fraco (0,1, 2), em mulheres com e sem IUE.

IUE SEM IUE P
N 40 N 71
AFA FRACO (≤2) % 48,1% % 23,9% <0,0044

Teste Mann Whitney
Fonte: Autores.

Em relação às medidas estáticas vaginais de acordo com a classificação de POP-Q, a saber, comprimento vaginal total (CVT), corpo perineal (CP) e hiato genital (HG), não houve diferença significativa entre os grupos. Tabela 5

Tabela 5 – Medidas estáticas vaginais pela classificação de POP-Q, em mulheres com e sem IUE.

IUE SEM IUE P
CVT 9,27 9,1 0,723
CP 2,98 3,09 0,097
HG 2,04 2,13 0,732

Teste Mann Whitney
Fonte: Autores.

4. DISCUSSÃO

A IUE é condição comum em mulheres e causa impacto negativo na qualidade de vida, tanto no aspecto social quanto no econômico e sexual (TAMANINI et al., 2003; KELLEHER et al., 1997).

A prevalência de IUE na amostra estudada foi de 21,8%, resultados semelhantes aos do estudo com mulheres da Índia (21,8%) (PRABHU e SHANBHAG, 2013). Há ampla faixa etária de ocorrência da IU, porém, no presente estudo, a média de idade entre as mulheres incontinentes foi de 43 anos. A IUE ocorre especialmente depois dos 40 anos, aumentando a sua incidência no decorrer do envelhecimento (HUNSKAAR et al., 2000).

A diversidade de raças explica a variação de prevalência encontrada em estudos feitos em países com perfis étnicos diferentes. Em análise feita com 784 mulheres brasileiras, o grupo de caucasianas apresentou 29,1% de IUE contra 36,9% de não caucasianas (SACOMORI; NEGRI e CARDOSO, 2013). Este estudo reforça os dados encontrados na presente pesquisa, onde no grupo com IUE, 16,8% pertencem à raça negra, enquanto no grupo sem IUE, esse índice foi de 9,4%.

A gravidez e o parto podem contribuir com danos ao assoalho pélvico, favorecendo o surgimento da incontinência urinária. O parto pode levar à frouxidão da musculatura pélvica, isquemia dos tecidos pélvicos, lesão do nervo pudendo, de músculos e tecido conectivo (MEMON e HANDA, 2013). No presente estudo, foi encontrada forte relação entre IU, paridade e via de parto.  Nas mulheres do grupo 1 as médias de paridade e parto normal foram de 5,4 e 4,09, enquanto no grupo 2 estas médias foram de 3,5 e 3,2, respectivamente. Em estudo com 456 funcionárias da Universidade do Vale do Paraíba, as mulheres que engravidaram têm 1,75 vezes mais chance de desenvolver algum grau de IUE em relação àquelas que nunca engravidaram, sendo esta diferença significativa a partir de duas ou mais gestações (DELLÚ; ZÁCARO e SCHMITT, 2008).

No que se refere ao parto domiciliar, poucos são os estudos que o associam ao aparecimento da IUE.  No presente estudo, as mulheres com IUE apresentaram média de 4,09 partos domiciliares, já entre as mulheres sem IUE, a média de partos domiciliares foi de 3,42. Estudo realizado na cidade de Bareilly, Índia, demonstrou que, de 28 pacientes com IUE, 26 tiveram partos domiciliares e 2 no hospital (p = 0.001) (AGARWAL e AGARWAL, 2017).

O peso do maior recém-nascido (RN) é citado como fator risco para IUE, ao provocar danos nos músculos do assoalho pélvico (SILVA; ZOLER e WYSOCKI, 2017). Em estudo realizado na Índia, este foi considerado o mais forte fator de predição para o desenvolvimento de IUE (SESHAN e MULIIRA, 2013). O presente estudo mostrou que a média de peso no grupo 1 (3,6 kg) foi significativamente maior que a média do grupo 2 (3,3 kg).

Na avaliação do POP, foi constatado que, no grupo com IUE, 76,3% tinham POP sintomático (2 ou 3), contra apenas 23,9% no grupo sem IUE. Em estudo feito com 48 mulheres, no Rio Grande do Sul, observou-se que 84,2% das pacientes com IUE apresentaram algum grau de prolapso genital (KNORST et al., 2012). Revisão de 97 artigos mostrou forte relação entre prolapso genital e incontinência urinária (MARINKOVIC e STANTON, 2004).

No presente estudo, na AFA foi constatado que, entre as mulheres com IUE, 48,1% apresentaram AFA fraco, enquanto apenas 23,9% de mulheres sem IUE tinham essa característica. Isto é consonante com estudo com 61 pacientes realizado no ambulatório de Ginecologia da Universidade Federal do Pará, o qual verificou, na avaliação funcional do assoalho pélvico, que mulheres continentes apresentavam AFA forte (3, 4 ou 5), enquanto entre as mulheres incontinentes o AFA foi fraco (AFA 0, 1 e 2) (MOREIRA et al., 2002).

5. CONCLUSÃO

O presente estudo buscou reduzir a insuficiência de dados quantitativos relativos à IUE na região da Amazônia. A prevalência de IUE encontrada em mulheres moradoras da cidade de Macapá foi de 21,8% e os fatores de risco associados à IUE foram: idade, peso do maior recém-nascido, raça negra, paridade, parto normal, parto domiciliar, prolapso genital de graus 2 e 3 e AFA fraco.

REFERÊNCIAS

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AGARWAL, Brijesh Kumar; AGARWAL, Namita. Urinary incontinence: prevalence, risk factors, impact on quality of life and treatment seeking behaviour among middle aged women. International Surgery Journal, v. 4, n. 6, p. 1953, 24 maio 2017. Disponível em: https://doi.org/10.18203/2349-2902.isj20172131. Acesso em: 1 dez. 2021.

ÁLVARO, Rosaria et al. Epidemiological aspects of urinary incontinence in a female population of an Italian region. International Urogynecology Journal, v. 21, n. 7, p. 873-883, 24 fev. 2010. Disponível em: https://doi.org/10.1007/s00192-010-1112-6. Acesso em: 1 dez. 2021.

DELLÚ, Mc; ZÁCARO, Pmd; SCHMITT, Acb. Prevalência de sintomas urinários e fatores obstétricos associados em mulheres adultas. Brazilian Journal of Physical Therapy, v. 12, n. 6, p. 482-487, dez. 2008. Disponível em: https://doi.org/10.1590/s1413-35552008005000005. Acesso em: 1 dez. 2021.

FELDNER JR, Paulo Cezar et al. Diagnóstico clínico e subsidiário da incontinência urinária. Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia, v. 28, n. 1, p. 54-62, jan. 2006. Disponível em: https://doi.org/10.1590/s0100-72032006000100010. Acesso em: 1 dez. 2021.

GUARISI, Telma et al. Procura de serviço médico por mulheres com incontinência urinária. Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia, v. 23, n. 7, ago. 2001. Disponível em: https://doi.org/10.1590/s0100-72032001000700005. Acesso em: 1 dez. 2021.

GOMES, Guido Vieira; SILVA, Genivaldo Dias da. Incontinência urinária de esforço em mulheres pertencentes ao Programa de Saúde da Família de Dourados (MS). Revista da Associação Médica Brasileira, v. 56, n. 6, p. 649-654, 2010. Disponível em: https://doi.org/10.1590/s0104-42302010000600011. Acesso em: 1 dez. 2021.

GARCÍA-PÉREZ, Hilda et al. Measuring urinary incontinence in a population of women in northern Mexico: prevalence and severity. International Urogynecology Journal, v. 24, n. 5, p. 847-854, 25 out. 2012. Disponível em: https://doi.org/10.1007/s00192-012-1949-y. Acesso em: 1 dez. 2021.

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HUNSKAAR, S. et al. Epidemiology and natural history of urinary incontinence. International Urogynecology Journal and Pelvic Floor Dysfunction, v. 11, n. 5, p. 301-319, 1 set. 2000. Disponível em: https://doi.org/10.1007/s001920070021. Acesso em: 1 dez. 2021.

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KELLEHER, C. J. et al. A new questionnaire to assess the quality of life of urinary incontinent women. BJOG: An International Journal of Obstetrics and Gynaecology, v. 104, n. 12, p. 1374-1379, dez. 1997. Disponível em: https://doi.org/10.1111/j.1471-0528.1997.tb11006.x. Acesso em: 1 dez. 2021..

LIU, Bo et al. Prevalence and risk factors of urinary incontinence among Chinese women in Shanghai. International journal of clinical and experimental medicine, v. 7, n.3, p. 686-96, 15 mar. 2014. Disponível em: https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC3992409. Acesso em: 1 dez. 2021.

LAYCOCK, J.; JERWOOD, D. Pelvic floor muscle assessment: the PERFECT scheme. Physiotherapy, v. 87, n. 12, p. 631-642, dez. 2001. Disponível em: https://doi.org/10.1016/s0031-9406(05)61108-x. Acesso em: 1 dez. 2021.

MEMON, Hafsa U.; HANDA, Victoria L. Vaginal childbirth and pelvic floor disorders. Women’s Health, v. 9, n. 3, p. 265-277, maio 2013. Disponível em: https://doi.org/10.2217/whe.13.17. Acesso em: 1 dez. 2021.

MARINKOVIC, Serge P.; STANTON, Stuart L. Incontinence and voiding difficulties associated with prolapse. Journal of Urology, v. 171, n. 3, p. 1021-1028, mar. 2004. Disponível em: https://doi.org/10.1097/01.ju.0000111782.37383.e2. Acesso em: 1 dez. 2021.

MOREIRA, Sonia Fátima da Silva et al. Mobilidade do colo vesical e avaliação funcional do assoalho pélvico em mulheres continentes e com incontinência urinária de esforço, consoante o estado hormonal. Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia, v. 24, n. 6, jul. 2002. Disponível em: https://doi.org/10.1590/s0100-72032002000600002. Acesso em: 1 dez. 2021.

PRABHU, S., SHANBHAG, S.. Prevalence and Risk Factors of Urinary Incontinence in Women Residing in a Tribal Area in Maharashtra, India. Journal of Research in Health Sciences, North America, 13, aug. 2013. Disponível em: <http://jrhs.umsha.ac.ir/index.php/JRHS/article/view/893>. Acesso em: 01 dez. 2021.

SACOMORI, Cinara; NEGRI, Nubia Berenice; CARDOSO, Fernando Luiz. Incontinência urinária em mulheres que buscam exame preventivo de câncer de colo uterino: fatores sociodemográficos e comportamentais. Cadernos de Saúde Pública, v. 29, n. 6, p. 1251-1259, jun. 2013. Disponível em: https://doi.org/10.1590/s0102-311×2013000600021. Acesso em: 1 dez. 2021.

SILVA, Juliana Cristina Pereira da; SOLER, Zaida Aurora Sperli Geraldes; DOMINGUESWYSOCKI, Anneliese. Associated factors to urinary incontinence in women undergoing urodynamic testingRevista da Escola de Enfermagem da USP, v. 51, 2017. Disponível em: https://doi.org/10.1590/s1980-220×2016140903209. Acesso em: 1 dez. 2021.

SESHAN, Vidya; MULIIRA, Joshua Kanaabi. Self-reported urinary incontinence and factors associated with symptom severity in community dwelling adult women: implications for women’s health promotion. BMC Women’s Health, v. 13, n. 1, 8 abr. 2013. Disponível em: https://doi.org/10.1186/1472-6874-13-16. Acesso em: 1 dez. 2021.

TAMANINI, José Tadeu Nunes et al. Validação do “King’s Health Questionnaire” para o português em mulheres com incontinência urinária. Revista de Saúde Pública, v. 37, n. 2, p. 203-211, abr. 2003. Disponível em: https://doi.org/10.1590/s0034-89102003000200007. Acesso em: 1 dez. 2021.

[1] Médico mestre em Ginecologia e Obstetrícia pela Universidade de São Paulo (USP). Especialista em Ginecologia e Obstetrícia pela Universidade Federal do Pará (UFPA). Graduado em Medicina pela Universidade Federal do Pará (UFPA). ORCID: https://orcid.org/0000-0003-3049-7727.

[2] Graduando em Medicina pela Universidade Federal do Amapá – UNIFAP. ORCID: https://orcid.org/0000-0002-7983-9954.

[3] Graduanda de Medicina pela Universidade Federal do Amapá – UNIFAP. ORCID: https://orcid.org/0000-0002-7681-556X.

Enviado: Novembro, 2021.

Aprovado: Dezembro, 2021.

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Manoel Borges da Rocha Neto

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