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O livro didático como instrumento auxiliador do segmento da educação de jovens e adultos

RC: 90397
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CONTEÚDO

ARTIGO ORIGINAL

LIMA, Monique Gomes de [1]

LIMA, Monique Gomes de. O livro didático como instrumento auxiliador do segmento da educação de jovens e adultos. Revista Científica Multidisciplinar Núcleo do Conhecimento. Ano 06, Ed. 07, Vol. 02, pp. 47-56. Julho de 2021. ISSN: 2448-0959, Link de acesso: https://www.nucleodoconhecimento.com.br/educacao/segmento-da-educacao

RESUMO

Esta monografia teve como objetivo geral: investigar o livro didático como instrumento auxiliar no segmento da EJA (Educação de Jovens e Adultos), levando em consideração as especificidades da educação de pessoas jovens e adultas e a condição de seus alunos não crianças. Para atendê-lo foram formulados os seguintes objetivos específicos: (a) apresentar as disposições legais que normalizam a EJA, (b) apresentar um breve histórico da EJA, (c) caracterizar o aluno da EJA, (d) apresentar as discussões presentes na literatura sobre currículo e livro didático na educação de jovens e adultos. Este trabalho foi baseado nos seguintes referenciais teóricos: para iniciar as discussões se investigou as diretrizes que regulamentam a EJA como a LDB (Lei 9.934/96), o parecer CNE/CEB N°1, de 5 de julho de 2000 e a Constituição de 1988. Para conceituar o aluno da EJA foram necessárias as leituras de Soares (2002) e Oliveira (2001). Para o levantamento de um breve histórico da educação de jovens e adultos foram consultados Haddad e Di Pierro (2000), Henriques e Ireland (2005) Rummert e Ventura (2007) e o site do MEC (Ministério da Educação e Cultura). Para tratar acerca das discussões na literatura do livro didático e o currículo contamos com o apoio de Chauí (1978), Oliveira (2007), Apple (2006), Nosella (1978) e Silva (2001). Para debater a respeito do livro didático na educação de jovens e adultos foram requisitadas as leituras de Nosella (1978), Faria (2005), Vóvio (2001) e Bezerra et al. (2001). A metodologia adotada foi uma pesquisa bibliográfica, na qual os dados foram coletados através de documentação indireta. Os resultados mostram aspectos favoráveis como as iniciativas em prol da criação de instrumentos didáticos que possam trazer ao professor uma reflexão a respeito do perfil do seu aluno da EJA. E o aspecto que não é tão favorável são as poucas discussões sobre esse segmento e os mecanismos de apoio como o livro didático.

Palavras-chaves: Educação de Jovens e Adultos, Diretrizes, Livro didático, Ideologia.

1. INTRODUÇÃO

1.1 APRESENTAÇÃO

A escolha da educação de jovens e adultos como assunto a ser abordado na monografia deve-se ao fato de que existem pessoas que não ingressaram ou não deram prosseguimento aos estudos.

Nosso país nem sempre têm apresentado altos níveis de qualidade em educação, especificamente na rede pública de ensino. O interesse da autora pela Educação de Jovens e Adultos (EJA) teve início no âmbito familiar e criou proporções maiores ao estagiar no ensino fundamental de uma escola pública no estado do Rio de Janeiro nesse segmento da educação. Nessa vivência, ela pode observar a desmotivação dos alunos que aprendiam mecanicamente o ato de ler, escrever e contar. As aulas dificilmente traziam elementos da sua realidade, tornando o processo exaustivo, que se resumia a cópias e a memorização da tabuada, esquecendo que os jovens e adultos são sujeitos de uma história e necessitam de instrumentos que os levem a desenvolver uma posição crítica, autônoma e participativa diante do mundo que os cerca.

E como em outras modalidades da educação básica, percebeu-se então a necessidade de elevar a qualidade do ensino, a partir de uma postura crítica e solidária por parte dos educadores, buscando instrumentos motivadores para colaborar na formação do cidadão que exerce seus direitos e deveres conscientemente.

1.2 CONTEXTUALIZAÇÃO DO PROBLEMA

A EJA, de acordo com a Lei 9.934/96, é uma modalidade da Educação Básica nas etapas do Ensino Fundamental e Médio que possui características próprias. Essa concepção da EJA representa o resgate de uma dívida social histórica para com os que não tiveram acesso aos bens sociais, como a leitura e a escrita.(SOARES, 2002).

Desta forma, ainda em Soares (2002), a inclusão da EJA na Educação Básica representa uma forma de reparação dessa dívida. No entanto, esse foi o início de longas decisões acerca das necessidades dessa modalidade, entre elas a de uma estrutura curricular que atendesse às especificidades dos jovens e adultos e delineasse a sua identidade. Ribeiro (2001) afirma que se faz necessário uma concepção de educação para a EJA, que não se apresente como uma versão empobrecida do ensino regular e seus conteúdos “mínimos”, devendo levar em consideração as diferentes práticas culturais de jovens e adultos. No entanto, é nítido o interesse de especialistas e educadores em oferecer condições que propiciem a aprendizagem dos alunos da EJA, condições essas que se configuram em formas concretas como o livro didático, dentre esses envolvidos encontramos, Vóvio (2001) que complementa que é imprescindível a elaboração e oferta de materiais didáticos para atender um público de menor poder aquisitivo que não tem possibilidades financeiras de comprar livros. Os professores muitas vezes trabalham em muitos turnos e não possuem disponibilidade para preparar aulas ou pesquisar materiais. Nessa perspectiva, o Ministério da Educação através do Fundo Nacional da Educação e da Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização e Diversidade (SECAD) criou o Programa Nacional do Livro Didático para a Alfabetização de Jovens e Adultos (PNLA) que visa atender educandos e educadores com livros adequados aos alunos da EJA (BRASIL, 2007). Esses livros apoiam educadores e educandos no processo de aprendizagem. Cabe identificar as ideologias que neles estão submersas. Dialogando com esses autores, percebemos uma perspectiva de valorização dos conhecimentos prévios destes sujeitos e discussões ideológicas sobre a produção de textos didáticos que auxiliam ou auxiliarão na formação desse cidadão. Por isso formulamos a seguinte questão de pesquisa: O livro didático como um instrumento auxiliar da aprendizagem da EJA.

1.3 OBJETIVOS E QUESTÕES DE ESTUDO

Para investigar sobre o tema elaboramos o seguinte objetivo geral: analisar o livro didático como instrumento auxiliar no segmento da EJA. E os objetivos específicos foram assim definidos: (a ) apresentar as disposições legais que normatizam a EJA, (b) apresentar um breve histórico da EJA, (c) caracterizar o aluno da EJA, (d) apresentar as discussões presentes na literatura sobre currículo e o livro didático, (e) apresentar as discussões sobre o livro didático na EJA.

Para isso, foi necessário levantar as seguintes questões: (a) o que significa? (b) quem são os alunos matriculados na EJA? (c) como iniciou a educação voltada para pessoas com idade não regular e como vem sendo estruturada? Considerando que estudos científicos apontam e justificam a necessidade de formar pessoas críticas, justas, reflexivas, autônomas e participativas, (d) esse ideal de homem, de sociedade, de educação está presente na proposta curricular apresentada no material da EJA? (e) qual a finalidade do livro didático na EJA?

1.4 JUSTIFICATIVA

Este estudo justifica-se, assim, pela relevância da investigação dos valores transmitidos nos textos didáticos para jovens e adultos, buscando verificar se atendem às reais necessidades e interesses da classe trabalhadora ou mantêm subjacentes os valores e interesses burgueses.

Este estudo está destinado aos profissionais da educação, principalmente alunos do curso de Pedagogia e professores que trabalham com a educação de jovens e adultos.

Para fundamentar a importância do tema os seguintes autores foram relevantes: Faria (2005) e Nosella (1978) que analisam os livros didáticos direcionados para a classe regular e demonstram o interesse em desmistificar e desmascarar a ideologia existente nos textos e explicar as formas de dominação e conservação da sociedade capitalista neles presentes. Apple (2006) mostra como o currículo, instrumento pelo qual são formalmente introduzidos os conhecimentos a serem transmitidos, se manifesta também como um poderoso mecanismo de dominação da classe privilegiada.

Segundo Faria (2005), o ato de educar envolve a transmissão de ideias e conhecimentos que podem transformar ou conservar a realidade. Para o autor, vivemos numa sociedade dual, na qual a classe dominante busca atender aos seus interesses e difundir as suas ideias na sociedade. Apple (2006) vem confirmar o que foi dito por Faria (2005), afirmando que a escola contribui no controle do significado do “conhecimento” considerado como “legítimo”. Para melhor compreensão, Nosella (1978) informa que o conhecimento considerado como legítimo é aquele imposto ideologicamente pela classe dominante como a única e verdadeira visão de mundo. E para tornar prática essa construção ideológica, são utilizados diversos meios de inculcação . Dentre eles está o livro didático que se apresenta como instrumento detentor de significados pelos quais são transmitidos os “conhecimentos legítimos” (FARIA, 2005).

Nosella (1978) afirma que a transmissão da ideologia da classe dominante por meio de textos incluídos nos livros didáticos faz com que os receptores, leitores e decodificadores se encontrem em uma posição acrítica diante das mensagens recebidas, pois o que está escrito no livro tem valor e é inquestionável.

1.5 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICO-METODOLÓGICO

Trata-se de uma pesquisa bibliográfica, na qual os dados foram coletados através de documentação indireta. Serão consultadas fontes primárias e fontes secundárias, para possibilitar a interpretação sobre o livro didático como instrumento como instrumento auxiliar da aprendizagem na EJA. Inicialmente foi apresentado um breve histórico da EJA com o apoio de Haddad e Di Pierro(2002), buscando fundamentos sobre a trajetória da EJA e as campanhas que foram realizadas em prol da educação de jovens e adultos e seus insucessos.

Em seguida foram caracterizados os alunos da EJA com contribuições de: Ribeiro (2001), Freire (1996) e Soares (2002) que compreendem o aluno desse segmento um sujeito com 15 anos ou mais que não pode ingressar no ensino regular na idade apropriada devido a diversas circunstâncias, dentre uma delas a necessidade de trabalhar precocemente.

Logo após foram apresentadas as disposições legais da EJA, contando com auxílio de documentos como a LDB (leis de diretrizes e bases da educação), a Constituição de 1988, a Resolução CNE/CEB N°1/2000 e a Declaração de Hamburgo-1997, que apresentam a EJA como uma modalidade da educação básica, que não é mais vista como um supletivo, devendo possuir uma identidade e estruturas próprias, contribuindo para o exercício da cidadania.

A seguir discutiram-se as políticas atuais da EJA com o auxílio de Henriques e Ireland (2005). Adiante foram investigados o currículo e a sua função na sociedade com o apoio de Apple (2006) que debatem sobre a ação ideológica do currículo. Por fim, esta pesquisa foi realizada com base no pensamento de Nosella (1978), Haddad (2007), Henriques e Ireland (2005), entre outros autores que defendem uma perspectiva libertadora dos cidadãos e instrumentos que informam a respeito dos direitos educacionais que são garantidos legitimamente a todos os sujeitos. Inicialmente foi traçado um paralelo entre o pensamento dos autores e os dados analisados em uma perspectiva político-pedagógica.

Espera-se que esse estudo possa contribuir para a reflexão sobre a construção de conhecimentos por parte de jovens e adultos, e que professores e pedagogos que fazem uso do livro didático possam analisar o tipo de conhecimento presente nos textos, analisando se irá contribuir na formação crítica e emancipadora desses alunos. Almeja-se que os conceitos de cidadania e trabalho proporcionem um espaço de discussão, despertando uma postura crítica do educando da EJA perante o mundo, levando-o a se inserir na sociedade como um sujeito participativo.

2. CONSIDERAÇÕES FINAIS

Esta monografia tem como objetivo geral investigar o que a literatura fala sobre o livro didático como instrumento auxiliar no segmento da EJA, e que consequências ele pode ocasionar, sejam elas benéficas ou conservadoras na formação do cidadão que se encontra na educação de jovens e adultos. E tem como questões as seguintes: (a) O que significa EJA? (b) Quem são os alunos matriculados na EJA? (c) Como se iniciou a educação voltada para as pessoas com idade não regular e com vem sendo estruturada? considerando que os estudos científicos apontam e justificam a necessidade de formar pessoas críticas, justas, reflexivas, autônomas e participativas, (d) esse ideal de homem, de sociedade, de educação está presente na proposta curricular apresentada no material da EJA?(e) Qual a finalidade do livro didático na EJA?

Jovens e adultos que passaram a fazer parte do sistema nacional de ensino, atendendo as etapas do ensino fundamental e médio apresentando particularidades como o que diz respeito à idade, ao perfil de aluno, equidade, proporcionalidade etc. (SOARES, 2002).

A segunda questão sobre quem é o aluno da EJA traz uma discussão que leva a uma imagem excludente, Oliveira (2001) descreve que uma das interpretações a respeito dos alunos do segmento citado são: carentes, incompetentes e incapazes de lidar com as demandas do mundo moderno ou migrantes oriundos da zona rural que ocupam as grandes metrópoles. Mas, Soares (2002) descreve que, de forma mais amena, o perfil do aluno da EJA compõe-se geralmente de trabalhadores oriundos de regiões pobres e interioranas. E constituem-se de pessoas com idades superiores às de ingresso para o ensino regular. E atualmente ela conta com diretrizes que regulamentam. O fato de jovens e adultos não possuírem condições financeiras para custear uma educação formal de qualidade, não poderá ser um empecilho para que tenha o acesso e a permanência à educação, pois é função do Estado de bem-estar proporcionar-lhe esse direito, segundo estabelece a Constituição Federal de 1988 que defende que a educação é um direito de todos e dever do Estado e da família, sendo ainda o ensino fundamental obrigatório e gratuito, tendo sua oferta garantida para todos os que não tiveram acesso na idade adequada.

Com relação a como iniciou a educação voltada para pessoas com idades superiores a de entrada no ensino regular, contamos com a breve descrição histórica de Haddad e Di Pierro (2000) que fala que a ação educativa para jovens e adultos iniciou no Brasil Colônia com a introdução de normas comportamentais aos índios negros pelos padres jesuítas, no Brasil República com um extremo federalismo, ou seja, a união se incumbiu pelo ensino básico, secundário e superior, porém deu mais ênfase ao ensino secundário e superior em detrimento do básico (designação para o ensino fundamental regular), mas ainda não se pensava na educação de jovens e adultos como se encontra hoje, um segmento do sistema nacional estruturada. E com o advento da industrialização, autoridades começaram a se preocupar com a escolarização, fomentando a criação de políticas públicas para jovens e adultos. A partir de 1940 é notória a problemática da política nacional para a educação de jovens e adultos, apesar da sua visibilidade se evidenciar neste momento, já era definido no Plano Nacional que o ensino primário integral gratuito e de frequência obrigatória deveria se estender aos jovens e adultos.

Ireland (2005) nos situa na literatura divulgando que o governo recente reconhece que nas últimas décadas houve transformações significativas no campo da educação. Porém percebe que ainda existem outros pontos a serem enfrentados como o analfabetismo: político, cultural e da cidadania. Dentre as mudanças em favor de uma educação legal do segmento referido, estabeleceu-se também o programa nacional do livro didático para a alfabetização (PNLA) como um recurso básico para o ensino e aprendizagem do educando da EJA que, de certa forma, vem atender as especificidades do segmento.

Para responder a quarta questão sobre a participação dos alunos, Bezerra et al. (2001) apresentam uma experiência realizada em Recife, uma forma que viabiliza a inserção participativa do aluno da EJA no mundo, começando pelo conhecimento da sua cidade, seus problemas, suas possibilidades etc., possibilitando uma leitura mais significativa para os jovens e adultos. Soares (2001) complementa que a realidade seria o caminho para enumerar as necessidades, as exigências, as expectativas, os interesses e os desejos desses indivíduos que são marcados pela pobreza, pela exploração, pela dominação cultural, pela falta de acesso aos serviços básicos e aos serviços sociais.

Respondendo a última questão Faria (2005) argumenta que o livro didático vem para auxiliar o professor, no entanto, cabe ao educador ter uma postura reflexiva, crítica e investigativa possibilitando a criação de uma linguagem mais acessível ao aluno, para que o mesmo possa desenvolver esse comportamento. Em contrapartida, Nosella (1978) juntamente com Faria (2005) chamam a atenção também para as ideologias que são transmitidas como valores que são de interesse da classe dominante e que não atendem as necessidades da classe trabalhadora.

Sendo assim, percebemos a escassez de publicações a respeito do livro didático na educação de jovens e adultos. E salientamos a relevância sobre aspectos ideológicos que não atendem aos interesses do segmento pesquisado.

REFERÊNCIAS

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BEZERRA, A. et al. Álbum cultural do Recife: a utilização de imagens como objeto de leitura. In: RIBEIRO, Vera Masagão. Educação de jovens e adultos novos leitores: novas leituras. Campinas – SP: Ação Educativa, 2001.

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CHAUI, M. Convite à Filosofia. 13 ed. São Paulo: Ática, 2003.

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HADDAD, F.; DI PIERRO, M. C. A escolarização de jovens e adultos. Revista Brasileira de Educação, Caxambu, nº 14, mai/jun/jul/ago, 2000. Disponível em: https://www.scielo.br/j/rbedu/a/YK8DJk85m4BrKJqzHTGm8zD/?format=pdf&lang=pt. Acesso em: 06/05/2008.

HENRIQUES, R.; IRELAND, T. A política de educação de jovens e adultos no governo Lula. In: Construção Coletiva: contribuições à educação de jovens e adultos. Brasília, 2006. Disponível em: http://portal.mec.gov.br/index.php?option=com_docman&view=download&alias=655-vol3const-pdf&Itemid=30192. Acesso em: 24/09/2008.

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VÓVIO, C. L. Viver, Aprender: uma experiência de produção de materiais didáticos para jovens e adultos. In: RIBEIROS, V. M. Educação de jovens e adultos novos leitores: novas leituras. Campinas-SP: Ação Educativa, 2001.

APÊNDICE

Material aprovado pela Universidade Estácio de Sá, no ano de 2008, sob a orientação dos professores Lina Cardoso Nunes e Conceição Schincariol Turcheti.

[1] Graduada em Pedagogia.

Enviado: Junho, 2021.

Aprovado: Julho, 2021.

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Uma resposta

  1. A EJA e a composição e utilização de produtos didáticos adequados a realidade de seus estudantes incluindo o materiais gráficos, onde temos o livro didático é um ponto referencial de minhas preocupações, dentro do respeito merecido a esse perfil de alunos.
    Este artigo vem aclarar as considerações sobre o tema.

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