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Educação à distância: Percepções de professores, alunos e egressos de Instituições de Ensino Superior no Amapá

RC: 77219
210
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DOI: 10.32749/nucleodoconhecimento.com.br/educacao/egressos-de-instituicoes

CONTEÚDO

ARTIGO ORIGINAL

RIBEIRO, Fernando Da Costa [1], SILVA, Shirley Dos Santos [2]

RIBEIRO, Fernando Da Costa. SILVA, Shirley Dos Santos. Educação à distância: Percepções de professores, alunos e egressos de Instituições de Ensino Superior no Amapá. Revista Científica Multidisciplinar Núcleo do Conhecimento. Ano 06, Ed. 02, Vol. 13, pp. 47-65. Fevereiro de 2021. ISSN: 2448-0959, Link de acesso: https://www.nucleodoconhecimento.com.br/educacao/egressos-de-instituicoes, DOI: 10.32749/nucleodoconhecimento.com.br/educacao/egressos-de-instituicoes

RESUMO

Este artigo tem como objetivo realizar um estudo sobre a Educação a Distância-EaD, apresentando a percepção de egressos, acadêmicos e docentes envolvidos com essa modalidade de ensino. O tema se delimita a EaD na percepção dos citados atores educacionais envolvidos no processo de aprendizagem. O ponto de partida da investigação teve o seguinte questionamento: Como os graduandos, docentes e egressos da educação a distância avaliam essa modalidade de ensino? Considera-se como relevante se ter uma avaliação da educação a distância partindo do olhar dos próprios atores envolvidos. O referido estudo utilizou o método qualitativo de pesquisa, sem desprezar os aspectos quantitativos, pois se ocupou do estudo de um problema procurando entender o fenômeno, sendo possível conhecer as opiniões dos investigados, que é o propósito desta pesquisa. A coleta de dados deu-se a partir do uso de questionário online, essa investigação favoreceu o alcance de resultados mais precisos sobre a avaliação da EaD. Este estudo desenvolveu-se através da pesquisa de campo e pesquisa bibliográfica. Como resultado foi constatado que os envolvidos na EaD consideram esta modalidade válida por favorecer maior acesso ao ensino superior e contribui com a formação de profissionais qualificados da mesma maneira que a modalidade presencial. O estudo evidenciou a necessidade de um planejamento para a EaD que contemplem de forma mais ampla as ações educativas em que aconteça a observância e feedback do professor que estimule ações remotas para apresentação de produções práticas realizadas pelos alunos.

Palavras-chave: Educação a distância, docentes, egressos, acadêmicos.

1. INTRODUÇÃO

Atualmente as tecnologias da comunicação e da informação fazem parte da vida das pessoas, o que leva a marcantes mudanças no cotidiano social, cultural e econômico, nesse contexto o campo educacional passa por mudanças significativas merecedoras de reflexão sobre o fazer metodológico que sustenta o processo de ensino e aprendizagem. Esta reflexão nos remete ao surgimento da educação a distância e sua consolidação no contexto sócio educacional atual.

A Educação a Distância (EAD) é considerada, segundo o Decreto-Lei n° 2.494, de 10/2/1998 como, “uma forma de ensino que possibilita a autoaprendizagem, com a mediação de recursos didáticos sistematicamente organizados (…)”. Nesse sentido, a legislação que fundamenta a EAD, reforça a evolução dessa definição, a saber:

A Educação a Distância é a modalidade educacional na qual a mediação didático-pedagógica nos processos de ensino e aprendizagem ocorre com a utilização de meios, tecnologias de informação e comunicação, com estudantes e professores desenvolvendo atividades educativas em lugares ou tempos diferentes. Essa definição está presente no Decreto 5.622, de 19 de dezembro de 2005 (que revoga o Decreto 2.494/98), que regulamenta o Art. 80 da Lei 9394/96 (LDB) (PORTAL EDUCAÇÃO, 2020)

Diante dessa evolução pode-se considerar a EAD, como uma metodologia de adequação da educação no atual contexto tecnológico, pois na aprendizagem através da EAD a base é a atuação direta do aluno no processo, onde seu envolvimento ultrapassa as práticas tradicionais de ouvir, escrever e reproduzir. Na EAD o aluno atua como principal autor da aprendizagem.

Assim, neste estudo, compreende-se a educação a distância (EAD) como sendo uma metodologia que impulsiona o aluno para uma aprendizagem ativa, visto que a EAD propõe flexibilidade no espaço, tempo e processo, ou seja, a aprendizagem não ocorre somente no espaço sala de aula, não define início e tempo para cada aula e estimula cada aluno a organizar seus estudos (autonomia), proporciona o desenvolvimento de projetos (pesquisas) e aprendizagem em grupos através dos fóruns (coletivo).

A partir do entendimento de que a EAD impulsiona o aluno à busca e estruturação do conhecimento, levanta-se o seguinte problema: Como os graduandos, docentes e egressos da educação a distância avaliam essa modalidade de ensino?  O referido problema levanta a reflexão sobre a visão dos envolvidos na EAD, proporcionando conhecimento em torno do que pensam a respeito da viabilidade, qualidade, vantagens e desvantagens da graduação a distância.

Desta forma, nesse estudo, acadêmicos, egressos e professores são considerados os principais agentes da investigação, por estarem diretamente envolvidos na EAD, por isso são sujeitos com potencial para serem pesquisados, já que o objetivo geral deste é conhecer o que os graduandos, egressos e docentes possuem acerca da educação na modalidade a distância. E como objetivos específicos estabeleceu-se: Entrevistar acadêmicos, egressos e docentes que estejam engajados e/ou que já se formaram em cursos de graduação a distância ofertados por IES públicas e privadas; Listar os motivos que levaram os entrevistados a optarem pelo ensino superior na modalidade de educação a distância e Identificar as opiniões dos sujeitos envolvidos na pesquisa a respeito da aprendizagem no ensino a distância.

O referido estudo partiu das seguintes hipóteses: supõe-se que os sujeitos envolvidos na modalidade de educação a distância consideram esse ensino inovador e eficiente por proporcionar aprendizagem significativa. Como segunda hipótese, parte-se da suposição que os envolvidos com a educação a distância consideram essa modalidade ineficiente por adotar metodologias que não favorecem aprendizagens significativas, as quais interferem na qualidade da formação profissional.

A pesquisa que fundamentou este artigo foi realizada na perspectiva de estudo qualitativo, focado na compreensão e significados que alunos e professores possuem da educação a distância.

Os motivos dessa pesquisa se relacionam ao fato de muitos atores envolvidos nessa modalidade, ainda não se apropriaram do conceito e funcionamento desse novo jeito de estudar, do potencial inovador da EAD. Por essa razão, considera-se relevante pesquisar sobre a opinião dos acadêmicos, graduados e docentes a respeito da modalidade de educação a distância.

Os docentes que atuam na EAD exercem um papel fundamental para o sucesso dessa metodologia, não como mediadores que estão presencialmente dando aula, mas como sujeitos que transmitem informações que levam o estudante a pensar, despertam a curiosidade e atraem as atenções para o conteúdo. O Professor da EAD desempenha um papel que quebra com paradigmas solidificados na forma de ensinar. Dessa maneira, os acadêmicos devem ter suas opiniões sobre seus professores virtuais, eles já devem ter analisado como é a aprendizagem ou se ocorre aprendizagem a partir da interação com a tecnologia e não diretamente com o professor.

Outra curiosidade que move a elaboração desse projeto, é saber o que o professor da EAD pensa sobre a aprendizagem nesse sistema de ensino, que coloca o aluno de frente para a tela e não de frente para o professor fisicamente. As observações do professor EAD tornam-se importantes para que essa modalidade contribua cada vez mais com a aprendizagem daqueles que buscam inovação, praticidade e aprimoramento profissional na EAD. Os professores podem apontar como essa aprendizagem se processa.

Conhecer o ponto de vista daqueles envolvidos no processo de EAD pode ajudar no fortalecimento, expansão ou adequação desse sistema. A opinião dos sujeitos envolvidos nessa aprendizagem, é uma fonte fidedigna para estudiosos e mantenedores dessa área, a qual possibilita o aprofundamento e o debate em torno do impacto social da EAD.

2. EVOLUÇÃO HISTÓRICA DA EAD

No Brasil a educação a distância vem evoluindo com sucesso, acompanhando o desenvolvimento tecnológico da sociedade, hoje está firmada no cenário educacional em todo país e com crescente desenvolvimento nas mais diversas áreas das ciências com cursos de extensão, profissionalizantes, técnicos, graduação e pós-graduação.

Em que pese a crítica, sabemos que a modalidade de EAD no Brasil completa seu primeiro século de história formal, no entanto, a abertura efetiva para sua realização ocorreu mais intensamente durante as duas últimas décadas, em particular, na formação continuada de profissionais em organizações de governo. Ainda não chegamos à condição de consolidação da modalidade, mas é importante destacar alguns fatores que a propiciarão: a) materialização de ambientes e metodologias educacionais inovadores, especialmente das tecnologias digitais, potencializando práticas de EAD; b) o arcabouço legal voltado para o setor e c) a necessidade de novos modelos de formação, como alternativa aos tradicionais modelos presenciais. (BRASIL, 2006, p.08)

Por volta de 1900, já existiam registros nos jornais de circulação no estado do Rio de Janeiro, dos primeiros passos da inclusão da educação a distância no sistema de ensino no Brasil, nos jornais apareciam propagandas de cursos profissionalizantes por correspondência, marcando o início de programas educacionais a distância que contribuiriam fortemente para o aprimoramento e qualidade do ensino exercido pela educação a Distância. O marco principal da educação a distância ocorreu em 1906, com a criação da escola Internacional.

A escola internacional funcionou com o ensino a distância por correspondência, onde eram realizadas remessas de textos e atividades para os alunos realizarem seus estudos e tarefas, sendo as suas lições concluídas também enviadas pelos correios.

Outro fato marcante na história da educação a distância foi a fundação da rádio sociedade do Rio de Janeiro no ano de 1923, a segunda forma de promoção da educação a distância. A chegada desta emissora causou desconforto ao governo da época por acreditar que seriam divulgadas informações de incentivo à subversão da ordem social. Na verdade a rádio sociedade trouxe como função primordial promover a educação popular, através da veiculação de programas educativos. Em 1936, a rádio sociedade foi transferida para o ministério de educação e saúde, devido à forte pressão e exigências do governo para continuar funcionando.

Assim, diversos programas de educação a distância foram se expandindo no Brasil, sendo que a maioria deles pertenciam a instituições de ensino particular, essa expansão ocorreu principalmente por ter sido criada pelo governo federal, em 1937, o Serviço de Radiodifusão do Ministério da Educação.

Um dado interessante na história de expansão da educação a distância no Brasil, foi a adesão das Igrejas, como exemplo se tem em 1943 a Escola Rádio postal, denominada A voz da Profecia, que pertencia a Igreja Adventista, cujo objetivo era educar na área religiosa através de cursos bíblicos.

Outro marco importante nessa trajetória da EAD, ocorre pouco depois de 1946, quando o recém-inaugurado Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial – SENAC, passou a ofertar cursos à distância através do programa chamado Universidade do Ar, este serviço rapidamente foi se espalhando e em quatro anos, já existia em mais de trezentos municípios brasileiros.

Avançando um pouco na história, já na década de 1960, a educação a distância se destaca no Brasil devido ao surgimento de inúmeras experiências do Movimento de Educação de Base (MEB), movimento atrelado à Igreja Católica, que dispensou atenção especial não para estudos religiosos como a Igreja Adventista fez, mas sim para atuar no grande problema brasileiro da época: o analfabetismo, que atingia principalmente a população adulta. Para isso, a Igreja Católica na década de 60 utilizou o rádio para transmitir programas de alfabetização de adultos e esses programas atingiam principalmente os adultos que moram nas áreas distantes dos centros urbanos (LIMA, 2012).

Convém destacar alguns aspectos legais (Resolução nº 01 de 03/04/2001 do Conselho Nacional de Educação/CNE e a Portaria Ministerial nº 301 de 07/04/1998) da Modalidade da Educação a Distância. E os programas contidos na página de Educação a Distância do Ministério da Educação/MEC, a saber:

Em 3 de abril de 2001, a Resolução n.º 1 do CNE/MEC estabeleceu as normas para a Pós-Graduação Lato e Stricto Sensu, Ensino Fundamental, Médio e Técnico a Distância, Ensino Superior (Graduação) e Educação Profissional em Nível Tecnológico, Pós-Graduação a Distância e diplomas, certificados e cursos à distância emitidos por instituições estrangeiras. Portaria Ministerial nº 301, de 7 de abril de 1998, que normatiza os procedimentos de credenciamento de instituições para a oferta de cursos de graduação e educação profissional tecnológica a distância. A página de Educação a Distância do MEC traz informações sobre TV Escola, Programa Nacional de Informática na Educação/PROINFO, Programa de Formação de Professores em Exercício/PROFORMAÇÃO, Programa de Apoio à Pesquisa em Educação à Distância/PAPED e sobre a Rádio Escola (EDUCACIONAL, sd.).

Como pode se observar, a educação a distância possui uma legislação específica e já percorre uma longa trajetória no Brasil e a cada dia vem se aperfeiçoando em recursos para melhor efetivação do processo ensino aprendizagem, como também aumenta a busca pelos estudos na modalidade a distância em demonstração de como os meios de ensino vem se transformando. Outra situação que contribui muito para a expansão da educação a distância é o aumento da demanda de pessoas interessadas em se qualificar profissionalmente de forma que estudar não atrapalhe sua forma de sustento que é o trabalho.

Assim, a educação a distância atualmente se fixa no Brasil nas diversas áreas do conhecimento atendendo a necessidade das pessoas em formação ou especialização acadêmica, suprindo problemas de locomoção e falta de tempo, proporcionando maiores oportunidades a sociedade de acesso à educação superior ou profissionalizante.

3. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA

A Educação a Distância (EAD), vem sendo amplamente difundida nas últimas décadas, porém muitos ainda não se apropriaram do conceito e funcionamento desse novo jeito de estudar. Ela se caracteriza por ser uma modalidade de ensino que funciona através de um sistema educativo caracterizado principalmente pela separação físico-espacial, entre professores e alunos, que interagem de forma bidirecional, através do uso de recursos tecnológicos (LIMA, 2012, p.32).

Dessa maneira, percebemos que a EAD se constitui em um sistema de educação bem diferente do sistema presencial, em ambos existem a presença do professor e de recursos tecnológicos utilizados no processo de ensino-aprendizagem, porém se diferenciam na questão físico-espacial, no papel exercido pelo professor e na forma de aprender.

De acordo com Kenski (2012), na atualidade a educação deve assumir compromisso com uma formação global, que leve o cidadão a ser um trabalhador que tenha competência para fazer uso das tecnologias. Kenski (2012) faz críticas aos cursos de EAD que são gerados em bases digitais que não levam em conta as especificidades educacionais e comunicativas, as quais não estão de acordo com as necessidades de aprendizagem dos alunos. Assim, supõe-se que a EAD possui um comprometimento social em contribuir com a formação de cidadãos capazes de interagir nos problemas sociais em diversas dimensões, como também devem ser profissionais críticos, com postura inovadora capazes de utilizar tecnologias de comunicação e informação.

Kenski (2012), ainda ressalta que a EAD se sustenta nos seguintes aspectos: o geográfico, o temporal, o tecnológico, o psicossocial e o socioeconômico, a inter-relação entre estes aspectos promove a autoaprendizagem. Dessa maneira, entende-se que a autora alerta para que a EAD deve ser capaz de formar profissionais autocríticos, participativos, criativos e que tenham domínio do uso dos recursos tecnológicos.

De acordo com Neto (2012), na educação a distância, o conhecimento não é algo estático que é repassado diretamente do professor ao aluno, pelo contrário, o conhecimento na EAD é o produto de uma construção baseada na busca pela informação, na constante interação com o material didático, entre alunos e com as orientações do professor que esclarecem as dúvidas e propõem novos desafios.

A EAD é moldada para uso de metodologias ativas, as quais transferem para o estudante, a responsabilidade, organização e constância para a aprendizagem. Em paralelo, a abordagem pedagógica ativa, oferece oportunidades diversificadas e democráticas para o desenvolvimento do protagonismo e da autonomia do aluno, proporciona ambiente favorável a interação com colegas e tutores, exposição de opiniões, pesquisas e colaboração na realização de tarefas.

Da mesma forma que a educação presencial a EAD possui conteúdo a ser estudado, carga horária e sistemática de avaliação, no entanto, o aluno da EAD participa do processo por meio da aprendizagem ativa utilizando plataformas online que permitem a aprendizagem a partir do uso de ferramentas como fóruns, chats e wikis que proporcionam a interação do aluno com o conteúdo de maneira colaborativa, envolvendo outros alunos e professores-tutores.

As novas tecnologias da comunicação e informação viabilizam e potencializam o ensino a distância, assim como configuram um novo contexto educacional, que permite o exercício de uma educação que motiva a autonomia do aluno.

Um dos grandes aliados dos programas de educação à distância são os mate­riais didáticos por serem de fundamental importância, uma vez que apoiam a aprendizagem, servindo como elemento essencial para a concretização da relação entre o conhecimento, o aluno e o professor. Há de se considerar a importância dos materiais didáticos na EaD, pois são a maior referência para o aluno, direcionam o estudo e as tarefas e moldam o processo de ensino e aprendizagem e servem de estímulo para a aprendizagem autônoma: O material didático em EAD é um elemento mediador que traz em seu bojo a concepção pedagógica que norteia o ensino aprendizagem” (SALES, 2005, p.3)

Independentemente do tipo de material didático – livro digital, vídeo-aula –  estes devem ser capaz de estimular o aluno a estabelecer uma relação entre o conteúdo e a prática, dando um significado ao que está sendo estudado, como também deve promover a linguagem dialógica, reproduzindo o diálogo entre aluno e professor, já que na EAD a presença física do professor é inexistente.

De acordo com Neto (2012), na educação a distância, o conhecimento não é algo estático que é repassado diretamente do professor ao aluno, pelo contrário, o conhecimento na EAD é o produto de uma construção baseada na busca pela informação, na constante interação com o material didático, entre alunos e com as orientações do professor que esclarecem as dúvidas e propõem novos desafios.

As considerações citadas aqui, feitas por Neto (2012), leva a compreensão de que a EAD se caracteriza como uma metodologia ativa, que faz uso de diferentes recursos que a concretizam, como: busca autônoma pelo informação (aprendizagem baseada em projetos), reflexão, uso de vide-aula (aula invertida), avaliação no processo (diário de bordo, portfólio, fóruns, autoavaliação e feedback).

Nesse contexto, a educação a distância, na maioria das vezes faz uso do ambiente virtual de aprendizagem, que oferece variadas ferra­mentas classificadas como síncronas que são aquelas em que as pessoas estão conectadas no ambiente virtual e em tempo real realizam um diálogo e assíncronas onde os alunos interagem entre si ou com os professores no ambiente virtual em tempo distinto, ou seja, o diálogo não tem respostas ou opiniões imediata.

Nesse sentido, a produção de conhecimento, através da educação a distância, deve necessariamente contemplar as inter-relações entre alunos, professores, conhecimento e recursos didáticos, incluindo a análise dos determinantes do processo, o papel e opiniões dos diversos atores envolvidos e as formas de organização da EAD que aumenta o potencial de um novo modo de estudar, numa perspectiva que priorize o novo perfil de estudantes, com ênfase na autonomia pela construção do saber, ou seja, pela utilização das metodologias ativas.

Não se deve esquecer, no caso, das determinações estruturais decorrentes de um sistema globalizado, que impõe padrões e discrimina a todos que se distanciam do considerado “certo” e neste caso, promove a desvalorização daqueles que não se formaram em escolas ou universidades padrões (presenciais), dando espaço para a dualidade entre os que “estudaram a distância” e os que “estudaram de forma presencial”. Porém, é importante assumir que a educação a distância é uma forma legítima de democratização do ensino-aprendizagem, tornando o estudante responsável pelo seu nível de envolvimento com os estudos e consequentemente pela sua qualificação profissional.

4. METODOLOGIA DA PESQUISA

Esse trabalho foi desenvolvido através da pesquisa de campo e pesquisa bibliográfica. O referido estudo utilizará o método qualitativo de pesquisa, sem desprezar os aspectos quantitativos, pois de acordo com Andrade (2009), o método qualitativo se ocupa do estudo de um problema procurando entender o fenômeno, sendo possível conhecer dados como opiniões dos investigados, que é o propósito deste projeto.

A população e a amostragem foram de duas Instituições de Ensino Superior- IES, sendo uma pública e outra privada, que ofertam cursos de graduação na modalidade a distância na cidade de MACAPÁ-AP e a investigação ocorreu no período de três meses, de março a maio de 2020.

A população investigada foi:  05 acadêmicos de cursos de graduação na modalidade EAD, 05 docentes que atuam em cursos de graduação na modalidade EAD e 05 graduados que se formaram através de cursos de graduação na modalidade EAD.

O universo da pesquisa foram os cursos de graduação ofertados na modalidade EAD de instituições públicas e privadas, com objetivo de conhecer as opiniões de acadêmicos, professores e egressos sobre o ensino superior na modalidade EAD, com ênfase na aprendizagem, vantagens ou desvantagens percebidas na EAD.

4.1 INSTRUMENTO DE COLETA DE DADOS

A coleta de dados foi realizada através de formulário direcionado aos sujeitos que estão inseridos na EAD e aqueles que se graduaram através da educação a distância, respectivamente professores, acadêmicos e egressos.

Para a coleta de dados foi utilizado um formulário composto com seis perguntas, sendo três perguntas objetivas referentes ao curso e três subjetivas para identificação de opiniões. O formulário foi gerado pela plataforma google forms, sendo o link enviado aos investigados através de um aplicativo de mensagem cujos números foram fornecidos pela coordenação das IES com o consentimento dos participantes. Para envio do formulário os participantes assinaram um termo de autorização, que também permitia o uso de suas respostas como parte integrante desse estudo mantendo o anonimato.

4.2 POPULAÇÃO, AMOSTRA E UNIVERSO

Os dados apresentados foram coletados a partir do uso de formulário de investigação enviado para 15 sujeitos inseridos na EAD, das quais cinco são alunos de cursos de licenciaturas, cinco são docentes que atuam nos cursos de licenciatura em EAD e cinco são profissionais formados em cursos de licenciaturas através da modalidade de EAD.

Andrade (2009) considera a amostra uma parte representativa de uma população. Dessa maneira, definiu-se como amostra para realização desse estudo: 5 docentes, 5 acadêmicos e 5 profissionais formados em cursos de graduação ofertados em IES da esfera pública e privada. Esse grupo foi indicado pelos coordenadores das IES, não houve preferência por cursos, apenas foi estabelecido o critério de que o acadêmico estivesse cursando uma licenciatura a partir do 3º semestre do curso para responder o formulário. A indicação dos professores seguiu o mesmo critério, que atuasse em cursos de formação docente e que já estivessem experiência em EaD no mínimo por dezoito meses. Quanto aos egressos se fez opção por aqueles graduados em qualquer licenciatura na modalidade de EaD. Na próxima seção apresenta-se os dados coletados e suas respectivas análises.

4.3 APRESENTAÇÃO E ANÁLISE DOS DADOS COLETADOS

A análise de dados foi realizada a partir de uma perspectiva mista, foram destacados tanto os aspectos qualitativos quanto os quantitativos. Para conhecimento das opiniões dos sujeitos da pesquisa sobre o que pensam e como avaliam a educação a distância, foi utilizado um formulário com perguntas abertas e perguntas fechadas com respostas de múltipla escolha. Em relação aos aspectos qualitativos apresenta-se uma leitura das respostas explícitas pelos investigados, onde eles falam o que pensam sobre a EAD, ou seja, retratam o fenômeno como é na realidade a partir de suas percepções pessoais do fato.

Esse estudo também fez uso da pesquisa quantitativa por compreender que, segundo Andrade (2009), a pesquisa quantitativa possui como objetivo quantificar um problema, sendo a maneira que se tem de extrair dados numéricos sobre determinado assunto, situação ou opiniões, permitindo assim, fazer comparações com estatísticas e mensuráveis que em determinadas situações ajuda a compreender melhor o fenômeno.

A seguir estão discriminadas as respostas coletadas. As perguntas do formulário estão numeradas de 1 a 6. Os dados estão organizados em gráficos e tabelas sem qualquer manipulação dos resultados:

GRÁFICO 1. Representação das 15 respostas da seguinte pergunta: Indique a que grupo você pertence dentro da educação a distância:

Fonte: Autores da Pesquisa, 2020.

Observa-se que a investigação alcançou os números de sujeitos a serem investigados que, como dito anteriormente, se propôs a entrevistar cinco docentes, cinco acadêmicos e cinco profissionais formados em cursos de EAD. Todos responderam o formulário com 100% de aproveitamento de suas respostas. Os formulários foram direcionados para os sujeitos indicados pelas coordenações dos cursos das duas IES procuradas pela pesquisadora.

QUADRO 1. Representação das 15 respostas da seguinte pergunta: Qual o curso que você atua como docente, ou está cursando ou já concluiu?

Entrevistados Áreas de formação
2 acadêmicos Licenciatura em Letras/espanhol
2 acadêmicos Licenciatura em História
1 acadêmico Licenciatura em Informática
2 docentes Licenciatura em Letras/espanhol
2 docentes Licenciatura em Matemática
1 docente Licenciatura em História
1 profissional/egressos Licenciatura em Geografia
4 profissionais/egressos Licenciatura em Pedagogia

Fonte: Autores da Pesquisa, 2020.

Percebe-se que os entrevistados pertencem a cursos de formação docente, os quais têm maior procura e oferta nas IES investigadas. Todos se colocaram à disposição para responder o formulário, sem a necessidade do uso de argumentações para contribuírem com a pesquisa.

GRÁFICO 2. Representação das respostas da seguinte pergunta: Analisando de maneira geral (o todo) como você avalia o curso na modalidade EAD que você concluiu, ou atua ou está cursando?

Fonte: Autores da Pesquisa, 2020.

Através do gráfico, fica evidente que o curso de graduação na modalidade a distância é muito bem avaliado por aqueles que fizeram opção em estudar ou de trabalhar na referida modalidade. Os investigados (93%) consideram os cursos de graduação bom e excelente.

GRÁFICO 3. Representação das respostas da seguinte pergunta: Com base em sua experiência, que conceito você atribui ao processo de aprendizagem através do curso na modalidade EAD?

Fonte: Autores da Pesquisa, 2020.

Analisando o desempenho individual, a maioria dos acadêmicos, docentes e egressos nos cursos de graduação em EAD, consideram que a aprendizagem é boa. Entende-se que cada ator envolvido nessa modalidade refletiu sobre seu desempenho que depende de si mesmo. E um número considerável afirmou que a aprendizagem na modalidade a distância é excelente.

Pergunta nº 5. Indique um ou mais aspectos/características que você considera negativo na graduação através da modalidade EAD:

a) Opiniões dos cinco professores que atuam na EAD:

  • Professor 1: Avaliar somente formulários ou provas.
  • Professor 2: A avaliação pode ser reduzida sem considerar a evolução geral do aluno.
  • Professor 3: Utilização de formulários moldados para avaliar o aluno.
  • Professor 4: A preferência que os acadêmicos apresentam pelos vídeos em relação a leitura dos livros.
  • Professor 5: Turmas muito numerosas que dificultam o feedback individualizado.

b) Opiniões dos cinco acadêmicos na modalidade EAD:

  • Acadêmico 1: A falta da realização de trabalhos em grupo.
  • Acadêmico 2: Acho um pouco difícil entender todos os conteúdos dos e-book.
  • Acadêmico 3: Falta de materiais concretos para conhecer a realidade, como exemplo: objetos e peças históricas.
  • Acadêmico 4: Não ter atividades em grupo. Acho ruim não ter colegas para estudar juntos e apresentar seminários isso ajudaria na nossa formação.
  • Acadêmico 5: Como negativo eu aponto a falta de contato com os professores que fazem os vídeos aulas. Temos orientação dos tutores que não é a mesma coisa dos professores dos vídeos aulas, sempre ficam algumas dúvidas que o tutor não sabe responder.

c) Opiniões dos cinco profissionais formados através da modalidade EAD:

  • Egresso 1: Foi ruim porque a história exige muita leitura e gera muitas dúvidas e na EAD não tem professor para explicar as dúvidas na hora que a dúvida surge. Não tem debate com o professor só tem com os tutores.
  • Egresso 2: Achei bem ruim ter que aprender tudo sozinho, isso me fez ser um professor bem inseguro. Já fui aprender mesmo na prática como professor e buscando muitas informações com os colegas.
  • Egresso 3: A EAD limita o aluno na construção de atividades práticas que possam ser observadas pelos professores.
  • Egresso 4: Falta de atividades práticas e exposição de trabalhos para análise dos professores.
  • Egresso 5: Falta de estágios por disciplina, falta de trabalhos em grupos, falta de professor no estágio final para ver o desempenho do aluno.

Levando em consideração as respostas dos 15 investigados, todos percebem aspectos negativos no modelo de EAD em que estudam, atuam ou se formaram. Resumidamente foram apontados como pontos negativos mais relevantes: a falta de laboratórios, a ausência de professor avaliador nos estágios, a falta de respostas por parte dos tutores, ausência de atividades em grupos, o tempo para que as dúvidas sejam esclarecidas e o formato de avaliação.

Comparando os pontos negativos a avaliação geral que os investigados fizeram do curso na modalidade EAD, fica evidente que os pontos negativos não influenciaram para uma boa formação através de estudos a distância.

De acordo com Bastos (2017), na EAD existe diversas possibilidades de que ocorra um ensino que envolva o diálogo entre os estudantes de diversas localidades, os grupos virtuais podem ser organizados na EAD, porém precisam contar com o interesse dos estudantes, assim poderá ser construída uma aprendizagem colaborativa sendo que nestes grupos colaborativos poderá ter a participação do professor.

No entanto, na EAD é possível manter a interação virtual que aproxima os estudantes e professores, atitude que depende do modelo organizacional da IES que oferta o curso para estimular a participação de todos no processo de aprendizagem.

Pergunta 6. Por que você escolheu atuar na EAD ou fazer um curso de graduação na modalidade a distância?

a) Opiniões dos cinco professores que atuam na EAD:

  • Professor 1: Por considerar a EAD uma metodologia muito organizada onde todas as etapas do planejamento são seguidas com rigor.
  • Professor 2: Pela possibilidade de criar materiais para ensinar e chegar até grupos que estão bem distantes das universidades.
  • Professor 3: Por ser uma metodologia com foco no aluno.
  • Professor 4: Uso da tecnologia para transmitir e construir conhecimentos.
  • Professor 5: Utilização da tecnologia para facilitar a aprendizagem.

b) Opiniões dos cinco acadêmicos na modalidade EAD:

  • Acadêmico 1: Não tenho disponibilidade de horário para frequentar uma faculdade.
  • Acadêmico 2: Porque não têm faculdade na minha cidade.
  • Acadêmico 3: Pelo custo-benefício. É uma graduação muito boa, com um bom custo de investimento.
  • Acadêmico 4: Porque não tenho tempo de frequentar uma faculdade com horários estabelecidos.
  • Acadêmico 5: Porque os cursos EAD são mais baratos que os presenciais, assim o de EAD eu posso pagar.

c) Opiniões dos cinco profissionais formados através da modalidade EAD:

  • Egresso 1: Porque eu trabalhava em uma cidade e só tinha faculdade em outra cidade. E achei que na EAD o ensino fosse mais fácil para se formar. Mas na verdade, achei bem difícil, pois tive muitas dificuldades para entender os conteúdos.
  • Egresso 2: Escolhi a EAD porque na época a empresa que eu trabalhava pagava para os funcionários.
  • Egresso 3: Escolhi a EAD porque eu não tinha tempo de frequentar uma faculdade presencial.
  • Egresso 4: Porque era mais rápido para se formar.
  • Egresso 5: Por dois motivos: preço e tempo flexível.

Quanto aos aspectos positivos em relação à graduação na modalidade EAD, os participantes dessa investigação citaram vários aspectos relevantes que fazem compreender o porquê que esta modalidade vem ganhando força a cada dia no cenário brasileiro. Entre os principais pontos positivos, foram citados: o acesso ao nível superior, o custo e benefício e a flexibilidade no tempo para estudar.

Com relação aos pontos positivos, os investigados disseram que as principais vantagens da EAD são: a democratização do ensino, pois a EAD permite que muitas pessoas estudem até em locais que não tenham faculdades; o custo-benefício, visto que os valores das mensalidades permitem que um maior número de pessoas tenham acesso ao curso superior; a metodologia, por ser inovadora e levar o aluno a ser autor de sua aprendizagem; a organização; e a questão de ser um ensino com flexibilização do tempo, onde cada um estuda de acordo com seu tempo.

Acredita-se, existir poucas diferenças nos resultados apresentados, estatisticamente, em relação às duas formas de instrução, levando em consideração que a educação à distância predomina na concorrência, por apresentar menor custo e um controle mais acessível. (BASTOS, 2017, p.2).

De acordo com Bastos (2017, p.6), os cursos EAD “ainda apontam outra vantagem relativa ao desenvolvimento que é a necessidade de o sujeito adquirir conhecimento suficiente na área da informática para o domínio das ferramentas tecnológicas”. Dessa maneira, o autor afirma que o acadêmico da modalidade de EAD possui maiores chances de potencializar sua aprendizagem e ampliar seus conhecimentos dada a importância do uso dos recursos tecnológicos na atualidade. O aluno da EAD amplia sua aprendizagem com recursos midiáticos e nesse aspecto leva vantagens quando a situação se refere em construir atividades de maneira remota que exigem habilidades inovadoras e estratégias criativas, habilidades que são exercidas ao longo de todo curso na modalidade em EAD.

CONSIDERAÇÕES FINAIS

Conclui-se que a educação à distância, mesmo tendo suas limitações ao olhar dos professores e dos estudantes, se configura como uma prática educativa vantajosa que proporciona acesso ao ensino superior para aqueles que possuem inúmeras dificuldades para frequentar uma universidade tradicional. Com as respostas dos investigados foi possível perceber a afirmação da hipótese de que os graduados, graduandos e docentes inseridos no sistema de educação a distância, consideram essa modalidade de ensino inovadora e muito eficiente por proporcionar aprendizagem significativa.

Notou-se que as opiniões dos sujeitos investigados indicam que existem percalços para serem remodelados na EAD principalmente no que se refere a avaliação de atividades como estágios, e socialização de atividades em grupo. Assim, evidencia-se a necessidade de um planejamento para a EAD que contemplem de forma mais ampla e sob orientação de professores ou tutores ações educativas em que aconteça a observância e feedback do professor que estimule ações remotas para apresentação de produções práticas realizadas pelos alunos.

Então, se tem a ideia de que os sujeitos desse estudo possuem uma visão positiva a respeito da EAD e não deixam que as dificuldades que sentem sobressaiam sobre as vantagens do processo de ensino-aprendizagem, eles compreendem bem que a EAD depende muito do esforço individual e isso potencializa a aprendizagem de cada um. Mesmo com as dificuldades relatadas, acreditam que a EAD é uma realidade consolidada capaz, que leva a capacitação no ensino superior sem que se sintam inferiores em suas capacidades em relação aqueles profissionais formados no ensino presencial.

Com tudo que foi citado a favor da EAD é importante salientar a importância do uso da tecnologia no campo educacional, pois as ferramentas tecnológicas proporcionam diversificadas formas de interação entre pessoas, professor-alunos e alunos-conhecimento. E a EAD aprimora seus métodos investindo cada vez mais no uso da tecnologia, objetivando a consolidação da aprendizagem de forma dinâmica, cooperativa e ao mesmo tempo autônoma.

Os métodos utilizados na EAD, que foram citados pelos sujeitos investigados, podem ser considerados como importantes exemplos para democratização do ensino, onde um maior número de pessoas podem ter acesso à educação escolar e à alfabetização digital. Os investigados também demonstram com suas respostas que são a favor da metodologia aplicada à EAD, pois é um método criativo e inovador. Percebe-se então, que a maioria é favorável e se sentem satisfeitos com a graduação na modalidade EAD.

REFERÊNCIAS

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BASTOS, M. de J. A Importância da EAD na Formação do Sujeito. Revista Científica Multidisciplinar Núcleo do Conhecimento. Ano 02, Ed. 01, Vol. 14, pp. 71-81 Janeiro de 2017. ISSN: 2448-0959.

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KENSKI, V. M. Educação e tecnologias: o novo ritmo da informação. Campinas: Editora Papirus, 2012. 141p.

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PORTAL EDUCAÇÃO. Legislação que fundamenta a educação a distância. Disponível em: https://siteantigo.portaleducacao.com.br/conteudo/artigos/pedagogia/legislacao-que-fundamenta-a-educacao-a-distancia/16543. Acesso em 30 de Maio de 2020.

SALE. M. V. S. Uma Reflexão sobre a produção do material didático para EAD. Maio/2005 044-TC-F5 – Universidade do Estado da Bahia – UNEB.

[1] Doutor, Mestre e especialista em Educação, Pedagogo e Professor.

[2] Mestre e Especialista em Educação, Pedagoga.

Enviado: Janeiro, 2021.

Aprovado: Fevereiro, 2021.

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Fernando da Costa Ribeiro

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