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Inovação de uma Tabela de Ajuste International Organization for Standardization (ISO) – Nº1: Criando para Integrar e Globalizar

RC: 7594
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CONTEÚDO

GONÇALVES, Felipe Pereira [1]

GONÇALVES, Felipe Pereira. Inovação de uma Tabela de Ajuste International Organization for Standardization (ISO) – Nº1: Criando para Integrar e Globalizar. Revista Científica Multidisciplinar Núcleo do Conhecimento. Ano 02, Ed. 01, Vol. 1. pp. 40-51, Abril de 2017. ISSN:2448-0959

RESUMO

Este artigo se concentra no estudo da inovação de uma tabela de ajuste ISO para furos H5-H6-H7-H8-H9-H10-H11 E H12, de múltiplo uso pelo professor, estudante e o profissional da área de mecânica, onde tanto no campo educacional profissional, como no de Fabricação Mecânica Industrial, se poderá manuseá-la em diferentes situações, como meio de consulta rápida, sem perder tempo consultando livros, manuais, catálogos, computadores, internet, dentre outros. O sistema ISO de tolerâncias e ajustes é relativo às tolerâncias para dimensões de peças uniformes e os ajustes correspondem a sua montagem. O objetivo geral do estudo foi propor maior objetividade no processo educativo dos Centros de Educação Tecnológica, das Escolas Técnicas, dos Senai e das Universidades.

Palavras-chave: Tabela de ajuste ISSO, Fabricação mecânica, Metrologia, Controle de qualidade.

INTRODUÇÃO

Observa-se que milhares de bens são necessários à vida do homem, pequena parte desses bens a natureza fornece pronta para o uso. A maioria, no entanto, deve ser trabalhada através de transformações adequadas a fim de possibilitar o seu uso pelo homem. Uma das partes significativas dessas transformações é o domínio da Engenharia Mecânica e mais especialmente a Engenharia de Fabricação Mecânica e Controle de Qualidade. Desta forma este estudo tem por objetivo principal propor maior objetividade no processo educativo dos Centros de Educação Tecnológica, das Escolas Técnicas, dos Senai e das Universidades, de forma a torná-lo mais transparente e objetivo. Sendo, que o conteúdo deve ser passado ao educando de maneira eficiente para que o conhecimento esteja presente e o trabalho didático e pedagógico possa ser adequado aos objetivos propostos.

Assim, é preciso que se use estratégias que visem a plena autorrealização e integração do homem na sociedade, além de uma fundamentação real da escola e do professor a partir daí, se possa analisar criticamente e identificar o que deve ser aprendido. Partindo dessa definição, a organização do chamado conteúdo programático, far-se-á considerando-se os objetivos propostos em termos de aferição, reelaboração e produção de conhecimentos.

Não há ciência, nem técnica, nem arte, nem cultura e nem educação sem que os processos geradores sejam perpassados de teoria, por isso, é que se busca as dificuldades, propondo que no âmbito da Educação, haja, em primeiro lugar, a busca da fundamentação para o pleno desenvolvimento do educador. Nesse sentido, todos os elementos pedagógicos, conteúdo e metodologia, são instrumentos de transformação, que devem ocorrer rumo às necessidades requeridas pela sociedade. Compreendendo isso, é que este trabalho se desenvolve pelas contradições que ocorrem dentro do processo de Fabricação Mecânica dos Materiais, dos Equipamentos e dos Respectivos Controles de Qualidade empregados no ramo da Engenharia de Fabricação Mecânica.

Para isso como resultado desse desenvolvimento encontram-se os produtos próprios para o uso, e precisa de um certo Controle de Qualidade necessário ao bem-estar do homem.

Para se ter uma ideia dessas transformações, é que se propõem, a inovação de uma tabela de ajuste International Organization for Standardization (ISO) para furos H5-H6-H7-H8-H9-H10-H11 E H12, de múltiplo uso pelo professor, estudante e o profissional da área de mecânica, onde os usuários poderão utilizá-las em setores técnicos de projetos mecânicos, em mecanismos para construção de máquinas e equipamentos mecânicos.

Mediante o exposto, o estudo em questão se propõe inovar uma tabela de ajuste ISO para furos H5-H6-H7-H8-H9-H10-H11 E H12, de múltiplo uso pelo professor, estudante e o profissional da área de mecânica, para ser apresentada na Engenharia de Fabricação Mecânica, atuando no controle de qualidade.

Este estudo justifica-se na medida em que a prática pode gerar melhorias na qualidade, quanto ao aspecto econômico, precisão e rapidez na fabricação de peças mecânicas, é que se teve a ideia desse estudo.

PERCUSSO METODOLÓGICO

Inicialmente foi realizada uma pesquisa bibliográfica, por meio das fontes encontradas em livros, artigos, teses e dissertações. Ferrão (2008, p. 58) diz que:

A pesquisa bibliográfica consiste em levantar fichas, relacionar, referenciar, ler, arquivar, fazer resumos, análise de todas as informações produzidas sobre determinado assunto, que foi assumido como tema para realização de uma pesquisa científica.

Depois esse trabalho qualificou-se como pesquisa aplicada, tendo em vista que “[…] objetiva gerar conhecimentos para aplicação práticos e dirigidos à solução de problemas específicos” (GIL, 2001, p.20). Tendo em vista, que se propôs a aplicação de teoria na prática, ou seja, a inovação de uma tabela de ajuste ISO – Nº1: criando para integrar e globalizar.

DESENVOLVIMENTO

O dia a dia vivido com os problemas de Fabricação Mecânica vem gerando a necessidade de buscas incessantes de informações nas mais variadas literaturas e também, num grande número de vezes, a complementação e adaptação dessas informações para as condições operacionais do parque fabril nacional. Os simples transportes de conceitos operacionais, usados em outros países, para o sistema produtivo brasileiro pode acarretar sérios problemas, uma vez, que o processo produtivo varia de um país para o outro.

Por isso é que as Escolas precisam desenvolver estudos que propiciam o professor (educador) e o educando tirar proveito no campo Metrológico e em especial no conhecimento do Controle de Qualidade que é hoje em dia o carro-chefe de todas as Empresas que almejam ser reconhecidas como exemplo a serem seguidas.

Partindo dessa premissa, é que se pretende elevar o grau de estudo de todos aqueles que se sorteou com sua aprovação nos concursos realizados, principalmente no IFES, oferecendo através da inovação de uma tabela de ajuste ISO para furos H5-H6-H7-H8-H9-H10-H11 E H12, de múltiplo uso pelo professor, estudante e o profissional da área de mecânica, os meios para que todos os envolvidos nesse processo de mudança, possam aumentar a qualidade de seus estudos e quando tiverem trabalhando profissionalmente nas empresas de fabricação de peças mecânicas, manutenção, etc. Desenvolvam tarefas que permitam a eles, menos perda de tempo, de matéria prima e consequentemente mais evolução tecnológica.

Este trabalho que pretende ser o primeiro de uma série, traz uma análise mais abrangente sobre a utilização de uma tabela de ajuste ISO para furos H5 à H12, de múltiplo uso pelo professor, estudante e o profissional da área de mecânica, onde, a nossa experiência em fabricação, nos leva a crer que este conjunto de informações constituem, no elo de ligação entre o professor da área técnica, o estudante e o profissional de mecânica que lida diretamente no contexto da Fabricação Mecânica, pois, o desenho a ser fabricado tem que ser interpretado no processo de fabricação utilizado para sua obtenção.

Todas estas informações devem constar no desenho do produto, sendo, portanto, uma obrigação do projetista, conhecer essas técnicas. Por outro lado, é importante também, que o professor e estudante envolvido diretamente na fabricação saiba, que se desconhecer estes conceitos, será impossível escolher o processo adequado para a fabricação.

Portanto, criou-se para ser desenvolvido conceitos que sistematicamente analisados em cadeia de dimensões, se tornou em Princípios Gerais de Dimensionamento [COTAGEM].

Através deste elo entre o produto e a fabricação, o projetista utiliza esta técnica para garantir a montagem de conjuntos mecânicos, dentro de um padrão uniforme de qualidade e com a possibilidade de intercambiabilidade de qualquer elemento.

O problema encontrado neste estudo, foi levar ao professor, estudante e o profissional de fabricação, os conceitos para análise dos elementos e principalmente para determinar as dimensões intermediárias ao longo da sequência de fabricação.

A importância na criação destes conceitos foi comprovada na prática, simplificando o sistema de fabricação com redução de custo do produto, sem afetar a qualidade preestabelecida no projeto. É evidente, porém, que analisemos que não é suficiente termos equipamentos modernos, para enfrentarmos a competição com os produtos importados em qualidade e custo, se estes não forem manipulados por profissionais que dominem as técnicas e práticas de fabricação.

A pretensão desta inovação de tabela de ajuste ISO para furos H5 à H12, de múltiplo uso pelo professor, estudante e o profissional da área de mecânica, é sabendo das dificuldades encontradas por todos os professores, estudantes e profissionais de fabricação da área, é levar a eles, os conceitos básicos para que seu trabalho possa ser desenvolvido de modo a levar o produto de fabricação nacional a níveis de competição.

Significação e utilização da tabela de ajuste ISO para furos H5 à H12, de múltiplo uso pelo professor, estudante e o profissional da área de mecânica.

No presente trabalho, faz-se um estudo sobre a evolução na tabela de ajuste ISO para furos de H5 à H12, de múltiplo uso pelo professor, estudante e o profissional da área de mecânica, onde tanto no campo educacional como no de Fabricação Mecânica, se utilizará diagnosticando:

A] Dimensão Nominal de furos e eixos para diâmetros de 1 a 500 mm;

B] Afastamentos superior e inferior de tolerância para diâmetros de furos e eixos;

C] Ajustes mecânicos com folgas e interferências;

D] Representação gráfica dos diversos tipos de ajustes;

E] Representação da posição dos campos de tolerâncias dos furos e eixos;

F] Exemplos de ajustes recomendados para peças móveis e fixas, uma em relação a outra.

A utilização da tabela de ajuste ISO para furos h5 à h12 de múltiplo uso pelo professor, estudante e profissional da área de mecânica, pelos professores do IFES, tem o objetivo de desenvolver procedimentos metodológicos quanto a importância de sua utilização dentro do Sistema de Ajuste e Tolerância desde o projeto até a produção mecânica e afim de que se perceba a necessidade de se trabalhar com as tabelas de ajuste ISO.

Com relação ao objetivo da utilização das tabelas de ajuste ISO para furos H5 à H12, verifica-se que ao traçar um paralelo na visão ótica do professor e estudantes de mecânica sobre a utilização da tabela de ajuste ISO para furos H5 à H12, no Controle de Qualidade e analisar o desempenho do professor nos aspectos tecnológicos e metodológicos.

Acerca do sistema internacional de ajuste e tolerância ISO, verifica-se atualmente no mundo, um crescimento da competitividade entre os produtores de bens e de serviços nunca antes experimentados. O rival não se encontra mais no espaço regional, mas já extrapola as fronteiras dos países e continentes. Este fenômeno, chamado de globalização da economia, tem causado grandes mudanças nos sistemas de gerenciamento da produção, particularmente nos países em desenvolvimento. Todos correm atrás de certos instrumentos que permitam aumentar a competitividade e a sobrevivência de suas empresas. A tendência moderna é a formação de blocos econômicos como a comunidade europeia, o North American Free Trade Agreement (NAFTA), o Mercado Comum do Sul (MERCOSUL), e outros que, com certeza, serão criados, com tratamento privilegiado para os parceiros intrablocos, notadamente no que se refere as taxas aduaneiras com o objetivo de criar um mercado livre de bens e serviços.

A intensificação do comércio entre consumidor e produtor, tanto dentro como fora dos países, levou à necessidade de criação de normas e regulamentos de caráter abrangente, que pudessem ser aceitas internacionalmente. Surgiram então as normas Internacional ISO, sendo as da série ISO 9000 as mais importantes e conhecidas. Não se pretende, nesta parte falar detalhadamente sobre a ISO 9000 ou como se certificar por estas normas, mas mostrar suas exigências quanto à metrologia (grifo nosso).

Sem perder de vista este objetivo, cremos também ser bastante importante uma rápida visualização e consideração sobre as normas em si, seus objetivos, alguns aspectos históricos e algumas considerações de cunho geral. A ISO é uma organização internacional formada por representantes de 91{noventa e um} países, sendo o Brasil {Representado pela ABNT} um deles, com o objetivo de promover o desenvolvimento da padronização e atividades relacionadas, com a visão de facilitar o comércio internacional e a cooperação nas esferas científicas, intelectual e tecnológica. A padronização internacional teve início a 80 anos. Em 1946, 25 países decidiram criar uma Organização Internacional, com o objetivo de facilitar a coordenação e unificação das normas industriais. A ISO entrou em funcionamento oficialmente em 23/02/1947.

A ISO começou a trabalhar nas normas de qualidade em 1987, criando a série ISO 9000, como modelo para gestão e garantia da qualidade. A série de normas ISO 9000 é composta de 05 {cinco} partes, cada parte com certos objetivos específicos. À revelia da vontade das Empresas e Instituições, sua aceitação e aplicação tem se tornado obrigatória, exigindo das empresas um grande esforço na busca da certificação, baseado em suas diretrizes.

A ISO NBR 9001 – Sistema da Qualidade – Modelo para garantia da qualidade em projeto, desenvolvimento, produção, instalação e serviços associados é a mais completa norma da série e é utilizada quando a qualidade do produto ou serviço deve ser garantida através das fases de projeto/desenvolvimento, produção, instalação e assistência técnica.

Com estudos realizados, notou-se a utilidade de se inovar o modelo de uma tabela de ajuste ISO para furos H5 à H12 de múltiplo uso pelo professor, estudante e profissional da área de mecânica, com uma maior variedade de exemplos para que o controle de qualidade fosse realizado com maior rapidez e segurança na área industrial mecânica pois, as tabelas atuais, não estavam satisfazendo aos usuários envolvidos neste processo.

Foi então necessário um estudo minucioso sobre o assunto para que satisfizesse os interesses do homem e cuja inovação fosse possível e trouxesse ao homem novos conhecimentos para mudar esta realidade. Essa situação atende ao problema, tomando-se em conta a importância e necessidade industrial que é pertinente ao estudo.

Acerca da eficiência da tabela de ajuste ISO para furos H5 à H12 de múltiplo uso pelo professor, estudante e o profissional da área de mecânica e relatório descritivo como modelo de utilidade. Refere-se o presente modelo de utilidade a uma tabela de ajuste ISO para furos H5 à H12, que é um objeto de uso prático, cuja nova forma introduzida facilita e dá maior praticidade para sua utilização.

A tabela de ajuste ISO para furos H5 à H12, é indicada para uso em setores técnicos de projetos mecânicos, em mecanismo para construção de máquinas e equipamentos mecânicos pois, permite uma rápida consulta sem perder tempo consultando livros e manuais, catálogos, computador, etc.

A tabela de ajuste ISO para furos H5 à H12, possibilita a descoberta das tolerâncias que são os afastamentos superior e inferior dos furos e eixos, com um simples deslocamento da escala móvel {desenho B} para direita ou para esquerda. Segue em anexo vista frontal da tabela, denominada de desenho A (Anexo I) mostra do lado esquerdo 8 perfurações que são dos furos base H5 à H12, comuns para todos os eixos, sendo essa uma grande vantagem no campo industrial.

Ainda na vista frontal da tabela em questão, existem 13 perfurações que representam os eixos p6-e7-m6-j6-h6-d8-g6-d10-f8-h8-e9-s7 e f7, que se ajustam com todos os furos base, dependendo do tipo de ajuste requerido. Já na parte superior da vista frontal da tabela frontal aparece 1 perfuração representando o diâmetro nominal dos furos e dos eixos. Com relação a escala móvel frente (Anexo II) que fica entre a vista frontal da tabela e a vista posterior da tabela (Anexo IV) mostra de cima para baixo a primeira fileira de números divididos em 13 grupos de dimensões que vai de 1 mm à 500 mm, passando pela perfuração do diâmetro nominal.

Em seguida vem os outros numerais que correspondem aos afastamentos superior e inferior dos furos bases e dos eixos. Esses afastamentos são as tolerâncias previstas no Sistema Internacional de Ajuste. Conforme o grupo de dimensões que estiver incluído o diâmetro nominal, haverá variações nos numerais que aparecem dentro das perfurações dos furos base e dos eixos.

Na vista posterior da tabela (Anexo IV) explica como utilizá-la dando como exemplo o ajuste 95H7-f7, onde o diâmetro nominal é igual a 95,000 mm, tanto para o furo como para o eixo, sendo que o furo tem um afastamento superior igual a + 0,035 mm e inferior igual a + 0,000 mm e o eixo tem afastamento superior igual a – 0,036 e inferior igual a – 0,071 mm. Com estes afastamentos para o furo e para o eixo, a dimensão máxima permissível para o furo será de 95,035 mm, enquanto que a dimensão mínima permissível será de 95,000 mm. Já para o eixo a dimensão máxima permissível será de 94,964 mm, enquanto que a dimensão mínima permissível será de 94,929 mm.

Ainda na vista posterior da tabela (Anexo IV) encontra-se a representação dos ajustes A = 20H7/p6, B = 20H8/m6 e C = 20H9/f8, que dá uma visão geral do furo e do eixo em relação a linha zero, mostrando quando o ajuste é com folga ou interferência, sendo esta mais uma vantagem desta tabela.

No verso da escala móvel da tabela (Anexo III), mostra os tipos de ajustes recomendados para peças móveis e peças fixas que dará uma visão mais ampla a quem estiver utilizando a tabela que é mais uma grande vantagem.

Os ajustes livres, rotativo e deslizantes, pertencentes as peças móveis uma em relação a outra, vem seguido dos seus respectivos exemplos, como também os ajustes deslizantes justos, forçado leve, forçado duro e à pressão com esforço.

Ainda no verso da escala móvel (Anexo III) aparece a posição do campo de tolerância para os furos e para os eixos. Os furos são as 21 letras maiúsculas do alfabeto latino, enquanto que para os eixos são as 21 letras minúsculas. As letras indicam a posição do campo de tolerância em relação a linha zero, indicando as primeiras, os ajustes móveis e as últimas, os ajustes forçados sobre pressão. Esta é mais uma grande vantagem desta tabela

CONSIDERAÇÕES FINAIS

Esta proposta que apresentamos a Comunidade do IFES, mais precisamente aos colegas que militam na área de mecânica, vem de um certo modo, fazer com que todos nós, a partir deste momento, comecemos a repensar no que estamos fazendo no âmbito educacional e procurarmos desenvolver projetos que nos auxiliem e auxiliam a todos que de um certo modo estão envolvidos dentro deste contexto. Por isso, ao propor a inovação de uma tabela de ajuste ISO para furos H5-H6-H7-H8-H9-H10-H11 e H12 de múltiplo uso pelo professor, estudante e o profissional da área de mecânica onde poderemos utilizá-la tecnicamente nos setores técnicos de projetos mecânicos, em mecanismos para construção de máquinas e equipamentos mecânicos, nos permitindo consultas rápidas, sem precisar perder tempo recorrendo a livros, manuais catálogos, computadores, etc…. Com um simples deslocamento da escala móvel (Anexo II) para a direita ou para a esquerda, aparecerá nas perfurações da vista frontal (Anexo I) os numerais que corresponderá ao diâmetro nominal e os afastamentos superiores e inferiores para os furos e os eixos que são valores calculados pelo Sistema Internacional de Ajuste e Tolerância.

Do ponto de vista pedagógico metodológico, a inovação desta tabela será muito útil no sentido de familiarizar seus usuários quanto ao seu emprego, realização e interpretação de seus ajustes mecânicos e mostrar ser uma interessante experiência para o desenvolvimento de uma metodologia de pesquisa.

REFERÊNCIAS

AGOSTINHO, Osvaldo Luiz. Tolerâncias, ajustes, desvios e análise de dimensões. Ed. Da Universidade de São Paulo, 1977.

ALVES, Nilda et al. Estudos regionais sobre a demanda de técnico de nível médio para os setores primários e secundários da economia. São Paulo: Cortez, 1988.

ALVES, Ruben. O preparo do educador. In: BRANDÃO, Carlos R. O educador: vida ou morte. 6. Ed. Rio de Janeiro: Graal, 1985.

BIGGE, M. Teorias de aprendizagem para professores. São Paulo: E.P.V. 1977.

FERRÃO, R G. Metodologia científica para iniciantes em pesquisa. Vitória: Incaper, 2008.

GIL, A. C. Como elaborar projetos. São Paulo: Atlas, 2001.

IKEDA, Minoru. A Metrologia e os sistemas da qualidade. Para: Universidade Federal do Pará, 2005.

RODRIGUES, Raul dos Santos. Fundamentos de medição mecânica. São Paulo, 1985.

ANEXOS

VISTA FRONTAL
ANEXO I – VISTA FRONTAL
ESCALA MÓVEL - FRENTE
ANEXO II – ESCALA MÓVEL – FRENTE
ESCALA MÓVEL - VERSO
ANEXO III – ESCALA MÓVEL – VERSO
VISTA POSTERIOR
ANEXO IV – VISTA POSTERIOR

[1] Graduado em Técnicas Industriais pela UFES – Universidade Federal do Espírito Santo, trabalha no IFES desde 1979, professor no Curso de Mecânica ministrando a disciplina de Metrologia, com Mestrado em Pedagogia Profissional pelo ISPETP – Instituto Superior Pedagógico em Técnicas Profissionais – Cuba, revalidado pela UFAL – Universidade Federal de Alagoas, Doutorado em Educação pela Universidad Del Norte – Uninorte – Assunção – Paraguai revalidado pela Universidade Federal de Alagoas – UFAL.

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Felipe Pereira Gonçalves

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