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Os educandos do Colégio Estadual Professor Rômulo Galvão residentes no campo: Acesso às tecnologias de informação e comunicação

RC: 58282
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CONTEÚDO

ARTIGO ORIGINAL

RODRIGUES, Erivelton Santos [1], VIEIRA, Yolanda Aparecida de Castro Almeida [2]

RODRIGUES, Erivelton Santos. VIEIRA, Yolanda Aparecida de Castro Almeida. Os educandos do Colégio Estadual Professor Rômulo Galvão residentes no campo: Acesso às tecnologias de informação e comunicação. Revista Científica Multidisciplinar Núcleo do Conhecimento. Ano 05, Ed. 08, Vol. 15, pp. 34-45. Agosto de 2020. ISSN: 2448-0959, Link de acesso: https://www.nucleodoconhecimento.com.br/educacao/educandos-do-colegio

RESUMO

Este artigo é resultado dos anseios, que sensibilizam muitos educadores, no que diz respeito ao acesso e utilização das Tecnologias de Informação e Comunicação (TICs) pelos educandos que residem no campo. Tem como objetivo entender em qual proporção os educandos do campo têm acesso às novas tecnologias no local em que vivem e se estes apresentam domínio das novas mídias. Este é um estudo de caso, no qual utilizou-se do método quantitativo com aplicação de questionários aos educandos do Ensino Médio Regular e da Educação de Jovens e Adultos residentes em áreas rurais próximas a cidade de Teixeira de Freitas, localizada no Extremo Sul do estado da Bahia, e que estudam no Colégio Estadual Professor Rômulo Galvão (CEPROG), escola de Ensino Médio localizado na zona urbana do município na qual a referida cidade está situada.

Palavras-chave: Educação, campo, TICs.

1. INTRODUÇÃO

Há várias décadas as mídias digitais vêm contribuindo para o desenvolvimento social e econômico no mundo. A inserção destas tecnologias é um dos fatores que provocou mudanças significativas no modo de vida das pessoas e a educação é uma das áreas afetadas por essas transformações. Tais mudanças exigiram e exigem que os seres humanos se adaptem a uma nova realidade.

Os benefícios que essas tecnologias trouxeram para à vida humana não podem ser negados e adentrou em diversos seguimentos sociais e econômicos, a exemplo na medicina, nos bancos, nas comunicações, nas facilidades de compras, nas residências e, também, na educação escolar.

No final do século passado e na primeira década deste século foram movidos esforços para a garantia de acesso à escola para todos os brasileiros. Pensou-se em democratização da educação formal, institucionalizada, ofertada pelo Estado para todos os brasileiros. Contudo, atualmente, a discussão perpassa pela qualidade desta educação, pensa-se em uma escola que possibilite o pleno desenvolvimento dos educandos, potencializando competências e habilidades.

A educação começa a ser inserida no mundo globalizado anexando ao processo ensino/aprendizagem as chamadas Tecnologias de Informação e Comunicação (TICs), entre as quais podemos citar: computadores, tablets, televisores, celulares, aparelhos de som, entres outras mídias. A internet se torna a grande impulsionadora da interatividade e facilitadora do processo de apropriação e propagação de conhecimentos.

Ao analisar a utilização de novas TICs no ambiente escolar, percebe-se que é cada vez mais comum observarmos que as novas gerações apreendem e dominam essas tecnologias com muita facilidade – os dispositivos móveis com acesso à internet e os smartphones são instrumentos poderosos nas mãos dos educandos e educadores. Mas, em qual proporção os educandos têm acesso às novas tecnologias? É possível afirmar que os estudantes residentes no espaço rural apresentam as mesmas facilidades que os estudantes da zona urbana no que diz respeito ao acesso e domínio destas novas mídias?

Diante de tais questionamentos, o presente artigo objetiva analisar se os alunos da zona rural de Teixeira de Freitas – BA e, que, estudam no Colégio Estadual Professor Rômulo Galvão (CEPROG) têm acesso às TICs no local em que vivem. Para isto, buscar-se-á explanar, de maneira simples, sobre as diferenças culturais entre o campo e a cidade; a importância das TICs no processo educacional, com destaque para as mídias móveis; apresentar quem são os estudantes do CEPROG, que residem na zona rural e quais mídias os mesmos têm acesso em suas casas.

É importante salientar que o CEPROG é uma escola localizada em Teixeira de Freitas – município de porte médio situado no Extremo Sul da Bahia, que possui, aproximadamente, 170 mil habitantes, segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), sendo assim, considerada uma escola urbana.

2. AS TECNOLOGIAS DE INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO A SERVIÇO DA EDUCAÇÃO

O meio rural e, consequentemente, os indivíduos que vivem no campo vêm passando por transformações marcantes nas últimas décadas. O projeto “Luz para Todos” do Governo Federal, lançado em 2003, vem sendo fundamental para a intensificação do processo de modernização das áreas rurais.  A energia elétrica traz com ela a acessibilidade de aparelhos eletrônicos como televisão e aparelhos de som, entre outros e abre-se, de tal modo, uma janela para o mundo, interligando o meio rural brasileiro ao mundo da informação. A expansão da telefonia móvel, mesmo a passos lentos, vem representando um outro grande avanço para o meio rural e seus habitantes, aumentando a interatividade entre os indivíduos.

Pierre Lévy (1999), em seu livro “Cibercultura”, relata que em 1950 Albert Einstein, em uma entrevista, falou que três grandes bombas haviam explodido no decorrer do século XX: a bomba demográfica, a bomba atômica e a bomba das telecomunicações. Esta última, a explosão das telecomunicações, vem gerando uma quantidade gigantesca de dados e, automaticamente, disponibilizando-os e multiplicando-os de maneira absurdamente rápida.  Sobre isso Lévy diz

A densidade dos links entre as informações aumenta vertiginosamente nos bancos de dados, nos hipertextos e nas redes. Os contatos transversais entre os indivíduos proliferam de forma anárquica. É o transbordamento caótico das informações, a inundação de dados, as águas tumultuosas e os turbilhões da comunicação, a cacofonia e o psitacismo ensurdecedor das mídias, a guerra das imagens, as propagandas e as contrapropagandas, a confusão dos espíritos. (LEVY, 1999, p. 12)

O que Lévy (1999) chama de telecomunicações, vamos aqui entender como Tecnologias de Informação e Comunicação (TICs), que diz respeito à todas as tecnologias que intervêm e intercedem os procedimentos informacionais e comunicativos dos indivíduos e que são capazes, segundo ele, de ligar de uma ponta à outra do mundo a possibilidade de interação, de transmissões de saber, de trocas de conhecimentos e do que ele chama de “descoberta pacífica de diferenças”. As TICs alteram as formas das pessoas se relacionarem culturalmente e modelos socioeconômicos, relativizando fronteiras de espaço, tempo e de acesso às mídias digitais.

Dentre todas as TICs, destacam-se aqui as mídias móveis, pois merecem atenção especial em relação às demais mídias, porquanto, além de gerarem a interação a partir de diferentes espaços, contam com uma infinidade de recursos comuns em computadores de última geração. São capazes de conectar-se à internet e comunicar-se através de telefonia convencional e tudo isso com a comodidade da portabilidade. Sobre isso Fedoce e Squirra (2011) diz:

[…] o usuário passa a ter a comunicação literalmente em suas mãos, podendo captar conteúdos e informações do ambiente onde esteja (download), de modo instantâneo, fazendo em seguida o upload dos mesmos para a internet ou para seu banco de dados pessoal, que está arquivado nos bancos de dados na “nuvem”. Os espaços passam a ser geolocalizados e a comunicação acessível em qualquer lugar, em qualquer tempo, em qualquer máquina”. (FEDOCE; SQUIRRA, 2011, p. 269)

No que concerne à educação, pode-se dizer que os conhecimentos produzidos atrelados à fluidez da rede podem atingir uma escala global, pois as atividades desenvolvidas pelos alunos e professores não têm mais fronteiras, não precisa restringir os limites físicos das escolas, e sim, utilizar-se da internet e suas infinitas possibilidades.  As potencialidades das novas mídias podem ser exploradas utilizando apenas um aparelho de celular e smartphones, permitindo-os gravar vídeos, manipular imagens, gravar áudios, textos, entre outras atribuições e o mais fantástico de tudo isso é a divulgação de toda produção em tempo real. Nesse sentido,

As mídias móveis têm características bastante particulares, o que demanda o desenvolvimento de conteúdos que levem em conta seus potenciais técnicos e comunicacionais. Percebe-se, então, várias possibilidades como jogos educativos, aplicativos de realidade aumentada, questionários eletrônicos, registro audiovisual de fenômenos, produção colaborativa de conteúdos etc. É necessário destacar, porém, que o desenvolvimento de iniciativas de aprendizagem móvel demanda tempo e empenho de professores e escolas, no sentido de se projetar novos métodos de aprendizagem, assim como dos alunos de compreenderem os potenciais das mídias móveis. (FEDOCE; SQUIRRA, 2011, p. 275)

Não obstante, o acesso a essa tecnologia não representa equidade quando diferenciamos os espaços rurais e urbanos. Segundo pesquisa do Comitê Gestor da Internet no Brasil (CGI), em 2010 o telefone celular já se encontrava em 82% dos lares das áreas urbanas e 78% no total do país. O CGI afirmou em 2013 que 60% da população urbana das cidades brasileiras era usuária de internet via aparelhos de celular superando o acesso via computador. No entanto, a pesquisa indicou, também, que pouco mais da metade, 32% dos moradores da zona rural, faziam uso da internet utilizando o celular.

Embora a aquisição e uso de tecnologias móveis no meio rural não se compare com os índices das áreas urbanas, pode-se afirmar que visualizamos um expressivo crescimento da presença dessas mídias no cotidiano do campo; e o celular, segundo a CGI, se apresenta como um os principais dispositivos para acesso à internet.

3. OS EDUCANDOS DO CAMPO DO COLÉGIO ESTADUAL PROFESSOR RÔMULO GALVÃO E O ACESSO ÀS TECNOLOGIAS DE INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO

O presente trabalho, como mencionado anteriormente, foi realizado no Colégio Estadual Professor Rômulo Galvão, que é uma das escolas de Ensino Médio mais antigas do Extremo Sul da Bahia, fundada em 1974. A mesma localiza-se em uma área próxima ao centro da cidade de Teixeira de Freitas e segundo a gestora da escola – ano letivo de 2019 – a instituição recebe, e comumente recebeu, estudantes de diferentes espaços da cidade e, também, alunos da zona rural.

A referida escola oferece o ensino nas modalidades Integral, Regular e Educação de Jovens e Adultos (EJA) e no ano de 2019 possuía um total de 798 alunos matriculados. Na modalidade Integral os educandos tinham carga horária de nove aulas por dia, ingressando na escola às 7:00 horas da manhã e encerrando suas atividades escolares às 16:00 horas de segunda à sexta-feira. O Ensino Regular e a EJA são ofertados no turno noturno.

Ao entrevistar alguns professores da referida escola, percebeu-se que todos residem na cidade de Teixeira de Freitas e não receberam qualificação específica para trabalharem as especificidades apresentadas pelos educandos do campo. No ano de 2019, dos 798 alunos matriculados do CEPROG  28 declararam ser residentes na zona rural. Destes, 22 responderam questionários acerca do acesso e uso das TICs.

Um dado importante da pesquisa é que todos os estudantes relataram que possuem energia elétrica em suas casas; 4 possuem computador; todos possuem aparelhos de televisão, rádio ou aparelho de som. Esse dado é fundamental, pois, se abstrai que eles e seus responsáveis estão de alguma forma conectados ao mundo da informação.

Outro dado importante é que dos 22 estudantes, 19 possuíam aparelhos de celular, mostrando o avanço da utilização desta tecnologia pelos educandos do campo. Todavia, dos que disseram possuir celulares, apenas 11 relataram que dispunham de sinal das operadoras na localidade onde residiam, ocasionando subutilização do aparelho no meio rural.

No que concerne ao gênero, percebe-se uma predominância dos educandos do sexo feminino com relação aos educandos do sexo masculino. Diante disso, dos 22 estudantes que responderam aos questionários, 9 são do sexo masculino e 13 do sexo feminino, como se pode observar no gráfico a seguir.

Gráfico 1. Divisão dos alunos por sexo

Fonte: Elaborado pelos autores com base nos questionários aplicados aos estudantes residentes na zona rural que estudam no Colégio Estadual Professor Rômulo Galvão.

Ao analisar a predominância de educandos do sexo feminino dentre os entrevistados, observou-se, através de relatos dos mesmos, que muitos meninos do campo se mostram mais envolvidos com o mundo do trabalho, afastando-os, precocemente, da escola.

Com relação à faixa etária dos estudantes residentes no campo, verificou-se que a maioria tem entre dezessete e dezoito anos, como se observa no gráfico a seguir.

Gráfico 2. Faixa etária dos alunos

Fonte: Elaborado pelos autores com base nos questionários aplicados aos estudantes residentes na zona rural que estudam no Colégio Estadual Professor Rômulo Galvão.

Diante dos dados informados, tem-se apenas 1 estudante com 15 anos, 3 com 16 anos, e, com 17 e 18 anos, são 7 estudantes, respectivamente; e com mais de 18 anos são 4 estudantes. A maioria, 14 estudantes, estuda nos turnos matutino e vespertino e 6 estudantes estudam no turno noturno. Majoritariamente os alunos entrevistados são do 2º ano do Ensino Médio. No geral, os alunos que responderam aos questionários, não apresentam grande disparidade idade/série.

Gráfico 3. Distribuição dos alunos por série

Fonte: Elaborado pelos autores com base nos questionários aplicados aos estudantes residentes na zona rural que estudam no Colégio Estadual Professor Rômulo Galvão.

Os alunos relataram, por meio do questionário, que deslocam de 7 a 40 quilômetros por dia para chegar até a escola. O meio de transporte mais utilizado é o transporte público financiado através de convênio entre a prefeitura de Teixeira de Freitas e o governo do estado da Bahia. Dos 22 estudantes da zona rural, 17 utilizam o transporte público, 2 utilizam bicicletas, 2 pagam transporte particular – tipo van – e 1 utiliza moto própria, como pode-se verificar no gráfico abaixo.

Gráfico 4. Meios de transporte utilizados pelos alunos

Fonte: Elaborado pelos autores com base nos questionários aplicados aos estudantes residentes na zona rural que estudam no Colégio Estadual Professor Rômulo Galvão.

Dos entrevistados, a maioria é estudante que mora em fazendas, lidam diretamente com a terra, são filhos e filhas de camponeses e 70% deles sinalizaram um desejo de uma educação mais contextualizada com suas vivências, demonstrando que o ideal seria receberem a educação escolar em escolas do campo, entretanto, o poder público estadual, que é responsável pelo Ensino Médio, acredita ser mais viável o deslocamento desses alunos para a cidades por questão financeira, desrespeitando as Diretrizes Operacionais para Educação Básica no Campo, que salienta que esses educandos deveriam receber uma educação voltada às suas vivências.

Com o desenvolver da pesquisa percebeu-se que o acesso à internet é precário dentre os estudantes do CEPROG que residem no campo, revelando uma triste realidade, na qual os enquadra nos chamados excluídos digitais. O gráfico seguinte mostra a divisão dos que possuem e os que não possuem acesso à internet em suas casas.

Gráfico 5. Alunos que possuem acesso à internet em casa

Fonte: Elaborado pelos autores com base nos questionários aplicados aos estudantes residentes na zona rural que estudam no Colégio Estadual Professor Rômulo Galvão.

Verifica-se, que, dos 10 alunos que disseram ter acesso à internet em casa, apenas 02 sinalizaram que acessam via internet banda larga, isso porque residem à apenas 07 quilômetros da zona urbana de Teixeira de Freitas. Destarte, percebe-se que a internet banda larga avança de maneira muito lenta no meio rural do referido município.

Os estudantes que não possuem acesso à internet e aqueles que não possuem aparelho celular relataram sofrer algum tipo de preconceito por parte de alguns colegas e acreditam, também, que a maioria dos professores não se preocupam com as dificuldades dos mesmos em realizar as atividades de pesquisa em casa.

CONSIDERAÇÕES FINAIS

Diante dos dados e informações observadas no decorrer da pesquisa, verificou-se neste artigo, que a questão do acesso às novas tecnologias para fins pedagógicos por parte dos educandos que vivem do meio rural, e estudam no CEPROG, é uma realidade recente.

Nas duas últimas décadas o campo se reestruturou com o avanço da rede elétrica, que chegou em grande parte dos espaços rurais do Brasil, não obstante, existe ainda um abismo ao comparar o meio urbano e rural com relação ao acesso à internet.

Percebeu-se, ainda, que os dispositivos móveis de acesso à internet, com destaque para os celulares, se apresentaram como os principais instrumentos para acesso à rede por parte dos educandos entrevistados. Apesar da grande maioria desses estudantes possuírem aparelhos celulares, menos da metade possuem acessibilidade à rede no local em que moram.

A dificuldade de acessibilidade à rede mundial de computadores, segundo os próprios estudantes, é um fator que atrapalha o bom desenvolvimento destes nas atividades escolares, e muitos se sentem excluídos de algumas atividades e grupos de trabalhos por apresentarem dificuldades de acessibilidade à internet.

Na atual conjuntura de desenvolvimento técnico-científico-informacional no mundo, não se pode mais pensar em dicotomias tão marcantes entre o campo e a cidade. No mundo globalizado, o local e o global se entrelaçam, constituindo processo de troca intenso, no entanto, apesar disso, para a maioria dos estudantes residentes no campo e que estudam no CEPROG o mundo da interatividade ainda não foi alcançado de maneira efetiva.

REFERÊNCIAS

BENCINI, Roberta. Escola Rural: o orgulho de estudar no campo. Revista Nova Escola. Edição nº 185. Setembro de 2005.

CALAZANS, Maria Julieta. Estudos retrospectivos da Educação Rural no Brasil. Rio de Janeiro: IESAE, 1979.

FEDOCE, R. S.; SQUIRRA, S. C. A Tecnologia Móvel e os potenciais da
comunicação na educação. LOGOS 35. Mediações Sonoras, v. 18, n. 2, 2.º sem. 2011. Disponível em: <https://www.e publicacoes.uerj.br/ojs/index.php/logos/article/view/2264/2248>. Acesso em: 12 out. 2019

GENTILE, Paola. Quem mora no meio rural precisa ter a terra como fonte do conhecimento. Revista Nova Escola. Edição Nº 165. Setembro de 2003.

IBGE. 2010. Disponível em: <www.ibge.com.br>. Acesso em: 20 nov. 2018.

LÉVY, Pierre. Cyberculture. São Paulo: Editora 34 Ltda, 1999.

MARTINS, José de Souza. Educação rural e o desenraizamento do educador. Revista Espaço Acadêmico: Nº 49, 2005.

MEC. Diretrizes Operacionais Para a Educação Básica nas Escolas do Campo. Brasília: CNE/MEC, 2002. Disponível em: <www.mec.org.br>. Acesso em: 20 nov. 2018.

SAVIANI, Dermeval. Educação Brasileira: estrutura e sistema. São Paulo: Saraiva, 1981.

[1] Pós-Graduando no Mestrado Profissional em Ciência, Educação e Tecnologia pela Faculdade Vale do Cricaré (FVC). Especialista em Educação, Cultura e Memória (UESB). Graduado em Licenciatura em Geografia pela Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia (UESB).

[2] Doutora em Geografia – Tratamento da Informação Espacial (PUC – Minas). Mestre em Tecnologia Ambiental (Faculdade de Aracruz, FACHA). Especialista em Nutrição, envelhecimento e longevidade (Centro De Ensino Superior Dom Alberto LTDA, CESDA-PPROV); Metodologia do Ensino Superior (União Educacional de Brasília, UNEB); Psicopedagogia Clínica-Institucional (FIS). Graduação nas seguintes licenciaturas: Estudos Sociais (FUNCESI), Geografia (FUNCESI), Ciências Sociais (UNIMES), Letras (UNIMES) e Pedagogia (UNIMES).

Enviado: Abril, 2020.

Aprovado: Agosto, 2020.

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Erivelton Santos Rodrigues

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