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Os desafios da inclusão de libras no contexto educacional: revisão de literatura

RC: 102770
7.851
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DOI: 10.32749/nucleodoconhecimento.com.br/educacao/inclusao-de-libras

CONTEÚDO

ARTIGO DE REVISÃO

GUIMARÃES, Ueudison Alves [1], CRUZ, Renata Cristina Vilaça [2]

GUIMARÃES, Ueudison Alves. CRUZ, Renata Cristina Vilaça. Os desafios da inclusão de libras no contexto educacional: revisão de literatura. Revista Científica Multidisciplinar Núcleo do Conhecimento. Ano. 06, Ed. 12, Vol. 02, pp. 75-91. Dezembro de 2021. ISSN: 2448-0959, Link de acesso: https://www.nucleodoconhecimento.com.br/educacao/inclusao-de-libras, DOI: 10.32749/nucleodoconhecimento.com.br/educacao/inclusao-de-libras

RESUMO

A inclusão de alunos surdos é uma garantia do sujeito ser inserido socialmente e um fato novo para muitos professores, surgindo, assim, como um desafio. O presente artigo, tem como questão norteadora: Quais são os desafios para a inclusão de Libras no contexto educacional? O objetivo deste artigo foi realizar uma revisão de literatura sobre os desafios de inclusão de Libras no contexto educacional. Em relação à metodologia foi realizada uma pesquisa bibliográfica em livros, artigos e sites. Os resultados apontam que o surdo pode ser introduzido ao sistema comum de ensino, caso os professores e a escola estejam preparados para ministrar as aulas fazendo os usos de Libras. Concluiu-se que entre os principais desafios para a inclusão de Libras na escola está no desenvolvimento de uma educação que seja capaz de adotar um modelo de escola bilíngue, no qual os professores devem dominar e fazer uso da linguagem de sinais com um nível nativo de fluência e, as crianças, possam aceder ao conhecimento fazendo valer o direito de estarem inclusas e participativas no sistema educacional.

Palavras-chaves: Inclusão de Libras, Ações Educativas, Surdo.

1. INTRODUÇÃO

Promover aprendizado aos alunos surdos é o objetivo principal do professor e para que a inclusão ocorra, faz-se necessário grandes mudanças e adaptações no ambiente escolar como instrumentos didáticos e metodologias orientadas para o aluno o surdo (PIMENTA, 1995).

A inclusão de alunos surdos é uma garantia de o sujeito ser inserido socialmente e um fato novo para muitos professores, surgindo como um grande desafio, mas uma escola inclusiva deve mostrar ao aluno suas possibilidades e direitos. Sabe-se que o aluno surdo tem dificuldade em comunicar-se com o professor e alunos ouvintes, então é necessário inserir a língua brasileira de sinais em escolas para haver um desenvolvimento de linguagem entre surdos e ouvintes (SALLES, 2004). De acordo com Pimenta (1995, p. 24), “a atividade teórico-prática de ensinar constitui o núcleo do trabalho docente”. Quando o professor denota a dificuldade da participação do aluno, é que ele percebe a importância de projetos que minimizem essas barreiras que reduzam distâncias e ampliem a participação do aluno surdo em todas as atividades do ensino regular (SALLES, 2004).

É conhecido por todos que a inclusão social é uma realidade hoje, e não um mero sonho, sendo assim este é o momento ideal de fazer a diferença nessa prática, com atitudes viáveis e inovadoras, de comprometimento e responsabilidade pelo processo de inclusão. Para que haja inclusão do aluno surdo são necessárias mudanças no currículo, na prática do professor, isso porque a aprendizagem do aluno surdo é diferente do aluno ouvinte, os métodos diferem para que o ensino regular se adapte às diferenças do aluno surdo. Portanto, para o aluno surdo-mudo, a principal direção de aprendizagem é Libra, então ele deve saber que o português faz parte da cultura escolar, desenvolvendo assim a educação bilíngue e mantendo seu direito a uma educação de qualidade (PIMENTA, 1995).

Para inserir um aluno no ensino regular, é necessário que haja adaptações condizentes à suas necessidades, no caso do surdo, o foco da nossa discussão, é necessário o conhecimento da língua natural dele, que é a Libras, bem como a utilização de recursos visuais para melhorar sua aprendizagem em sala. Os alunos surdos dependem em grande medida de materiais visuais e das ações dos professores para expandir seus conhecimentos, porque a principal fonte de comunicação e expressão para os alunos surdos é sua língua materna, Libra (SALLES, 2004).

Sendo assim hoje ainda, o maior desafio ligado à inclusão escolar é garantir o acesso e a permanência do aluno surdo em sala do ensino regular, isso porque, o ambiente que vai receber esse aluno surdo deve estar preparado para atender as particularidades dele, dando atenção especial em seu desenvolvimento global, afinal, não basta somente pensar no aspecto físico, é necessário analisar também os aspectos sociais do indivíduo (PIMENTA, 1995).

Diante deste contexto, o presente artigo, teve como questão norteadora: Quais são os desafios para a inclusão de Libras no contexto educacional? O objetivo desse artigo foi realizar uma revisão de literatura sobre os desafios de inclusão de Libras no contexto educacional.

Em relação à metodologia trata-se de uma pesquisa bibliográfica, para Gil (2007, p. 44) esse tipo de pesquisa tem como principais exemplos as investigações sobre ideologias ou aquelas que se propõem à análise das diversas posições acerca de um problema. As pesquisas serão realizadas em livros, artigos e teses. O método utilizado para análise é o qualitativo, pois se partirá de questões particulares para conclusões generalizadas. Este método traz uma liberdade mais ampla ao autor, pois permite que seja explanado um número maior de abordagens no intuito de analisar o assunto em pauta sobre novos parâmetros. Será realizada uma pesquisa bibliográfica em artigos, livros, sites.

2. APRESENTAÇÃO DO MARCO TEÓRICO ASPECTOS LEGAIS DA EDUCAÇÃO DE SURDOS

De acordo com a pesquisa de Saviani (2008), devido ao grande número de estudos no país nos últimos 20 anos, o conhecimento disponível para o ser humano tem se expandido muito, mas os professores não têm incluído esse conhecimento nos objetos de ensino, o que tem levado a suposições sobre o que os professores podem fazer.

A língua brasileira de sinais (Libras) é uma língua oficializada no Brasil, já que a população surda utiliza de seu arcabouço ferramental para a comunicação (SALLES, 2004). A reiterada política de inclusão dos estudantes surdos nas instituições regulares de ensino reverbera este contexto, impulsionando a aproximação natural dos falantes natos de português ao universo linguístico de Libras (PIMENTA, 1995).  Para se adequar a essa realidade, a própria formação docente é contemplada, sobremaneira, pelo conhecimento da língua brasileira de sinais integrando aos currículos de cursos de licenciatura (Decreto 5.626/ 2005).

O fomento do interesse de qualquer estudante pelo currículo escolar, surdo ou não, é um processo dinâmico, que suscita naturalmente a revisão e o alinhamento constante das práticas pedagógicas à realidade contemporânea dos alunos. Atualmente, os educandos denotam cada vez menos interesse pelos métodos de aprendizado tradicionais, em que o professor figura como um orador de conteúdo. Esse desinteresse generalizado reside, substancialmente, no tradicionalismo entediante que tangencia o ensino, exigindo memorização de nomes, datas e definições; muitas vezes, esse modo de apresentar os assuntos adita desmotivação e dissemina concepções equivocadas – especialmente quando o trabalho pedagógico é calcado na leitura e discussão estrita do conteúdo dos livros didáticos (CHASSOT, 2003), e não considera as necessidades específicas dos estudantes surdos para o aprendizado efetivo. A transmissão do conhecimento deste modo habitual ecoa seus déficits pedagógicos no baixo envolvimento dos alunos surdos com as atividades escolares, e no autodesenvolvimento defectivo de um ensino anacrônico à sociedade digital (SALLES, 2004).

A educação bilíngue de surdos, que se caracteriza pela adoção da Língua de Sinais como a primeira língua, e pela configuração do letramento em Língua Portuguesa, tem encontrado dificuldades para sua implementação nas instituições de ensino regulares como falta de preparação dos professores e de recursos na escola específicos para alunos surdos (ANDRE-WITKOSKI, 2012) depreende-se, da problemática exposta, que as novas gerações suscitam a inserção de práticas inovadoras ao sistema de ensino, mais alinhadas às necessidades comportamentais e específicas destes estudantes. Trata-se de uma reconfiguração do posicionamento do aluno e também do professor, que precisa estar à altura do seu tempo (FREIRE, 1993). Mais que isso, a revisão metodológica é vital para o processo de aprendizado no âmbito de qualquer escola (SALLES, 2004). Afinal, a reestruturação de metodologias é umas das alternativas preconizadas para despertar o interesse pelo currículo escolar de um modo geral, especialmente da comunidade surda inserida no ensino regular.

Kenski (2002) pondera que o viés motivacional pode aumentar quando a docente estrutura um clima de confiança, abertura e cordialidade, o que, em última instância, depende do modo como as tecnologias são percebidas e utilizadas. A internet é uma ferramenta que viabiliza essa mediação, uma vez que oferece informações atinentes ao processo de conhecimento. Para tanto, o professor tem de estar aberto para fomentar modos de ação e de inclusão tecnológicas totalmente distintos de construção habitual praticada em sala de aula. O docente deve considerar, ainda, a disponibilidade de adaptação das tecnologias utilizadas em áudio, para integrar, de modo satisfativo, os indivíduos com deficiência auditiva às atividades planejadas.

Pesquisas apontam novas formas de se apresentar conteúdos aos alunos surdos face à era tecnológica, e a receptividade dos estudantes frente aos novos métodos propostos como o uso de jogos educacionais digitais (SALLES, 2004); contudo, o cerne desta necessidade, que se ramifica da antevisão do aluno perante o ensino, é um assunto que resvala do interesse acadêmico primário (KENSKI, 2002). Contudo, a educação de surdos com o uso de tecnologia é capaz de suscitar mecanismos de ação pedagógica que aproximem cada vez mais o estudante surdo à condição de ator principal de seu desenvolvimento, simultaneamente à formação de um docente capaz de se posicionar como mediador pleno neste processo. A nova lei de Diretrizes e Bases (LDB) endossa a importância desse preceito, exigindo explicitamente a elaboração de projetos pedagógicos que definam a identidade estudantil com deficiência auditiva na sociedade tecnológica que vai muito além dos objetivos e metodologia a serem desenvolvidos pela escola.

Em vista de toda essa discussão acerca da temática, é importante ressaltar os desafios da educação em Libras no contexto educacional.

3. HISTÓRIA DA EDUCAÇÃO DE SURDOS

A história da educação inclusiva no Brasil, começa na década de 70, quando algumas escolas passam a aceitar alunos especiais, desde que eles conseguissem se adaptar ao plano de ensino da instituição. Porém, era necessário mais, então, com o intuito de modicar o cenário da educação mundial, no ano de 1994, na cidade de Salamanca (Espanha), foi elaborado a Declaração de Salamanca, este documento foi criado para apontar aos países a necessidade de políticas públicas e educacionais que venham a atender a todas as pessoas de modo igualitário, visando principalmente os indivíduos que apresentam necessidades educacionais especiais (MONTOAN, 2005)

De acordo com a declaração, as escolas e seus projetos pedagógicos devem se adequar aos indivíduos especiais nela matriculados. A escola inclusiva é o espaço onde todos os alunos têm as mesmas oportunidades e direitos, onde todos participam juntos independente de suas individualidades. Na sua escrita a declaração se inicia com a seguinte ideia:

O direito de todas as crianças à educação está proclamado na Declaração Universal dos Direitos Humanos e foi reafirmado com veemência pela Declaração sobre Educação para Todos. Pensando desta maneira é que este documento começa a nortear Todas as pessoas com deficiência têm o direito de expressar os seus desejos em relação à sua educação. Os pais têm o direito inerente de ser consultados sobre a forma de educação que melhor se adapte às necessidades, circunstâncias e aspirações dos seus filhos. (DECLARAÇÃO DE SALAMANCA, 1994, p. 5 – 6).

Sendo assim, uma escola inclusiva, deve criar em seus docentes o sentimento de colaboração e cooperação, com o intuito de fornecer uma educação de qualidade a todos, especialmente os alunos com dificuldades de aprendizagem, sejam eles dificuldades cognitivas ou físicas.

Na educação de surdos, o que pode criar em seu desempenho na aprendizagem, está relacionado com questões referente à sua linguagem. Não basta somente que o surdo seja incluído em salas do ensino regular, é preciso criar métodos que atendam às suas necessidades linguísticas. Sendo assim, os surdos precisam de uma educação que os respeite nas suas diferenças. A inclusão é uma questão significativa que deve ser enfatizada nos debates sociais da atualidade, portanto, é respeitada não só pela comunidade escolar, mas também por toda a população, pois as pessoas pensam que a inclusão é mal compreendida e não atribuída a terceiros (MONTOAN, 2005). O papel apropriado de todos os envolvidos no processo (KENSKI, 2002). Um conceito muito importante sobre inclusão é proposto por Montoan:

A educação inclusiva acolhe todas as pessoas sem exceção. É para o estudante com deficiência física, para os que têm comprometimento mental, para os superdotados para todas as minorias e para as crianças que são discriminadas por qualquer outro motivo. Costumo dizer que estar junto é se aglomerar no cinema, no ônibus e até na sala de aula com pessoas que não conhecemos. Já inclusão é estar com, é interagir com o outro. (MONTOAN, 2005).

Em toda a trajetória da educação especial, pode-se dizer que o espaço conquistado é causado por muitas dificuldades tanto de formação de professores quanto de preparação da escola com recursos específicos para esse público, além do que os deficientes são vistos como impotentes por toda a sociedade, sem falar que foram torturados e abandonados por seus familiares (KENSKI, 2002). Portanto, as pessoas mantêm a dignidade humana por meio da mobilização, para que as pessoas com deficiência sejam vistas como cidadãos que podem exercer sua cidadania (MONTOAN, 2005) também disse:

A inclusão escolar está articulada a movimentos sociais mais amplos, que exigem maior igualdade e mecanismos mais eqüitativos no acesso a bens e serviços ligados a sociedades democráticas que estão pautadas no mérito individual e na igualdade de oportunidades, a inclusão propõe a desigualdade de tratamento como forma de restituir uma igualdade que foi rompida por formas segregadoras de ensino especial e regular. A escola justa e desejável para todos não se sustenta unicamente no fato de os homens serem iguais e nascerem iguais. (MONTOAN, 2006, p. 16)

A prática inclusiva de surdos na educação formal só terá sucesso se todos, principalmente a escola que fornece o conhecimento de Libras aos seus pares, mudarem na adequação e organização do trabalho docente. Dessa forma, além de garantir seus direitos, o aluno poderá desenvolver sua própria aprendizagem significativa, afinal, o real interesse é atender as necessidades de todos os alunos (KENSKI, 2002).

Grandes esforços já foram implementados e conquistados pela educação inclusiva tanto a nível de formação docente quanto a nível da regulamentação de leis, mas para atingir a sua aplicabilidade prática em completude e eficiência de inclusão muito ainda precisa ser investido em políticas públicas educacionais (MONTOAN, 2005). Dessa forma, a escola junto ao docente tem um papel importante nessa visibilidade dada ao assunto, cabe a escola criar propostas e programas que facilitem a vida do surdo, dando a eles autonomia e confiança.

3.1 INCLUSÃO DE SURDOS

Para alcançar a inclusividade, o conhecimento de todas as pessoas envolvidas neste processo em Libra é essencial para facilitar a comunicação entre elas, mas o professor não é obrigado a dominar a língua de sinais, e essa tarefa deve ser realizada por um intérprete (KENSKI, 2002). Mas, sem conhecer Libra, como pensamos em incluir surdos?

É até positivo que o professor de uma criança surda não saiba Libras, porque ela tem que entender a língua portuguesa escrita. Ter noção de Libras facilita a comunicação, mas não é essencial para a aula. Uma criança surda aprende com o especialista em Libras e leitura labial. Para ser alfabetizada em língua portuguesa para surdos conhecida como L2. a inclusão não admite qualquer tipo de discriminação. (MONTOAN, 2005)

Sabe-se que para viabilizar o processo de inclusão na escolar é preciso que aconteça uma transformação na metodologia do ensino, com o intuito de beneficiar toda e qualquer pessoa, com escola adaptada, docente preparado para atuar com materiais acessíveis ao indivíduo portador de necessidades especiais, colocar em prática as leis existentes, possibilitando um ensino digno, de qualidade e inclusivo (SALLES, 2004).

Portanto as mudanças são fundamentais para inclusão, mas exige esforço de todos possibilitando que a escola possa ser vista como um ambiente de construção de conhecimento, deixando de existir a discriminação de idade e capacidade. Para isso, a educação deverá ter um caráter amplo e complexo, favorecendo a construção ao longo da vida, e todo aluno, independente das dificuldades, poderá beneficiar-se dos programas educacionais, desde que sejam dadas as oportunidades adequadas para o desenvolvimento de suas potencialidades. Isso exige do professor uma mudança de postura além da redefinição de papéis que possa assim favorecer o processo de inclusão. (LACERDA, 2006).

É preciso que haja comprometimento da parte do professor, para que o processo de inclusão desses alunos surdos aconteça de forma eficaz. Requer uma postura centrada com o desejo de mudança, dessa forma os professores junto a escola podem mudar o contexto da educação visando a inclusão dos surdos (SALLES, 2004).

Segundo Paulo Freire o professor precisa “saber que ensinar não é transferir conhecimento, mas criar as possibilidades para a sua própria produção ou a sua construção” (FREIRE, 1996, p. 52). Essa afirmativa de Paulo Freire leva à reflexão de que, além de realizar práticas pedagógicas com os alunos, é necessário pensar sobre o seu papel na atualidade, pois é seu papel criar e viabilizar ações eficazes na aprendizagem dos alunos.

Moran (2000 apud FERRAZ E PEREIRA, 2013) afirma que mudanças significativas acontecem beneficiando o processo de ensino-aprendizagem quando integramos de maneira inovadora as tecnologias, como, por exemplo, a telemática, que é a utilização da Informática via computador, junto a outros meios de telecomunicação, além das tecnologias audiovisuais, textuais, orais, musicais, lúdicas e corporais.

Para Valente e Cagliari (1991), o uso de recursos da informática permite que o professor possa desenvolver com os alunos surdos atividades mais adequadas à sua realidade.

Considerando-se que o surdo utiliza a Libras para se comunicar, o trabalho educacional com as pessoas surdas deve dar preferência ao uso de recursos visuais adequados aos seus sentidos. De acordo com Tardelli:

Trabalhar o surdo utilizando recursos visuais adequados aos seus sentidos, à sua capacidade de relacionar-se com o outro e que amplie a noção de representação de mundo e possibilidades é um direito […]. A escola, pensando em novas propostas de práticas pedagógicas deve incluir em seu currículo atividades que utilizem e valorizem este fato (TARDELLI, 2008, p. 29).

Cabe, então, ao docente, analisar bem e escolher os recursos tecnológicos e metodológicos que melhor atenderão às necessidades educacionais de seus alunos. Lembrando que, os recursos tecnológicos e metodológicos sozinhos não darão conta de garantir sua aprendizagem (SALLES, 2004). É preciso que o professor estabeleça vínculos afetivos com eles, conforme Piaget (1971) é fundamental a relação de amizade neste processo de troca de atitudes e valores entre aluno e professor, procurando conhecer suas histórias de vida, suas experiências, seus interesses e aspirações. Mas antes, ou ao mesmo tempo em que isso, é importante que os próprios professores também se familiarizem com o uso desses recursos, o que pode facilitar em grande medida tal processo.

Portanto o presente projeto vem contribuir para que a inclusão possa acontecer verdadeiramente e que a barreira de preconceito seja quebrada mediante proposta pedagógica adequada a suprir necessidades básicas, como é esta da comunicação, fator inerente ao ser humano. Vale lembrar que o projeto não tem a função de formar fluentes em Libras, mas somente suscitar nos participantes o desejo da comunicação com surdos, tendo em vista que estas pessoas fazem parte do seu convívio diário, além disso deve apurar seu desejo de igualdade, intrínseco a todo ser humano.

3.2 DESAFIOS PARA INCLUSÃO DE LIBRAS NAS ESCOLAS

Aprender Libras é um grande desafio para os professores. Como acontece com qualquer idioma, leva tempo, mas se torna mais intuitivo à medida que você interage com outras pessoas individualmente. Conforme o tempo passa a pessoa apreende a ampla gama de expressões na linguagem de sinais e a fluência melhora (GROVE; WOLL, 2017).

Dito isso, aprender qualquer idioma depois de uma certa idade é muito mais desafiador do que quando você é jovem. Em muitos casos, sua interação pode ser limitada a um único membro da família que seja surdo. Se essa pessoa for uma criança, seus objetivos e necessidades seriam muito diferentes do que se estivessem se comunicando com um adulto. Isso pode limitar a rapidez ou a lentidão com que a pessoa se torna fluente em Libras. Outro desafio de aprender a linguagem de sinais é que a velocidade média de comunicação em um ambiente social pode ser excessiva, principalmente se a pessoa estiver em um grupo (TARDELLI, 2008).

Por outro lado, imagine se um tradutor estivesse traduzindo para um aluno surdo na escola. Pode ser um desafio até mesmo para especialistas em comunicação ou individualmente. Um dos desafios que as pessoas enfrentam ao aprender Libras é confiar na abstração e em outras habilidades para se comunicar de forma dinâmica e precisa. Embora uma pessoa possa conviver em um ambiente de conversação com habilidades básicas de fonética e ortografia digital (sinais e símbolos que representam o som do português falado), um intérprete profissional precisa de maior especificidade, bem como a capacidade de traduzir diferentes idiomas e léxicos profissionais em tempo real. Além disso, não existe uma linguagem de sinais universal para intérpretes. Cada país tem sua própria língua de sinais com dialetos regionais e referências que não são menos complexas do que as usadas na língua falada (GROVE; WOLL, 2017).

O principal desafio para o uso de Libras na escola não é tanto a dificuldade do uso, mas a formação adequada dos docentes para fazer o seu uso (GROVE; WOLL, 2017).

4. RESULTADOS E DISCUSSÃO

O ensino de Libras na educação convencional, é algo relativamente novo para os educadores, afinal, todos seguem uma linha de ensino desenvolvida em cima das necessidades de aprendizagem dos alunos de ensino público. Libras com certeza é algo que pode beneficiar os educandos, a metodologia bilingue pode abrir novos horizontes para os alunos, pode influenciar no desenvolvimento acadêmico, afinal, os discentes de hoje são o nosso futuro e quanto mais eles tiverem a acrescentar, melhor, Libras proporciona uma melhor interação das pessoas surdas no espaço educativo (SALLES, 2004).

A inclusão escolar é vista como um processo dinâmico e gradual que pode tomar formas diversas a depender das necessidades dos alunos, já que se pressupõe que essa integração /inclusão possibilite, por exemplo, a construção de processos linguísticos adequados, de aprendizado de conteúdos acadêmicos e de uso social da leitura e da escrita, sendo o professor responsável por mediar e incentivar a construção do conhecimento através da interação com ele e com os colegas. (LACERDA, 2006, p. 167).

A cultura surda, embora pouco conhecida, agrega muito valor a sociedade brasileira, poucos brasileiros conseguem se comunicar com uma pessoa surda por meio de sinais e gestos, quando se propõe ao ensino convencional, um conceito tão rico em aprendizagem, de certa forma, estamos incluindo o surdo cada vez mais na sociedade (SALLES, 2004).

Pois um dos desafios encontrados na formação dos educadores, no estudo de alguns fundamentos teóricos para o trabalho de alunos com necessidades educacionais especiais, é o amplo leque de realidades socioculturais existentes em nosso país. Para atender esta demanda tão diversa, o material dirigido à formação tem se proposto oferecer uma linguagem suficientemente abrangente para ser acessível a todos. Porém em alguns casos, se observa a excessiva simplificação dos conteúdos propostos, aliadas a uma superficialidade que se distância das situações problemáticas concretas de cada realidade. (PAULON, 2005, p. 24.)

Com as vantagens do ensino de Libras, vem também as desvantagens e uma delas com certeza é a mudança que se deve ter no ambiente escolar, para o ensino de algo tão novo e complexo para alunos que nunca tiveram contato com Libras, a adaptação sem dúvida é um dos pontos mais difíceis, aprender uma língua de sinais não é fácil, por mais que os educandos fiquem animados no início, persistir é o mais difícil, conforme as dificuldades chegam, os educadores tem de desenvolver um método de ensino para que continuem a entusiasmar seus alunos (SALLES, 2004).

A educação inclusiva é um fato imposto em muitos países, inclusive no Brasil; entretanto, historicamente, veremos que tem havido fracasso na educação de surdos. Por que este fracasso escolar? Apesar dos nossos esforços em educar os sujeitos surdos durante muitos séculos de atendimento e reabilitação de fala, ocorreu um desequilíbrio, gerado pela não escolarização efetiva deles. (STROBEL, 2006, p. 244).

A implementação de Libras na escola pelos professores é muito importante, pois são uma peça fundamental para o ensino e podem melhorar o desenvolvimento cognitivo dos alunos, uma vez que ambos estariam aprendendo tanto a linguagem verbal quanto a de sinais. Os pais também são peça fundamental, pois com a ajuda deles é dado um feedback para estimular seus filhos a não discriminarem quem tem deficiência auditiva. O surdo é uma parte da sociedade que por muito tempo teve de ter uma educação diferenciada, a introdução dele a sociedade, sem dúvidas é outro ponto a se pensar, o educador tem de se adaptar a tal forma de ensino, isso é muito importante para a introdução do surdo a sociedade, pois, com as limitações que o surdo possui, exige-se mais dos educadores. Para que essa inclusão do surdo a sociedade seja realmente efetiva, os educadores têm de se esforçar bastante para que consiga realmente passar a ele o mesmo aspecto de ensino a que se passam para estudantes comuns, o surdo, por suas limitações de ouvinte, tem de ter acesso a materiais diferentes, materiais baseados em imagens, imagens que transmitam os conhecimentos e ensinamentos dos educadores (SALLES, 2004)

Os resultados apontam que o surdo pode ser introduzido ao sistema comum de ensino, mas para que isso seja oportunizado os professores e a escola precisam estar preparados para ministrar as aulas fazendo os usos de Libras. O uso de Libras na escola deve vencer o grande desafio de trazer para a sala de aula alunos que não estejam nela ou que não estejam frequentando o ensino regular de ensino (LACERDA, 2006; GROVE; WOLL, 2017). O cumprimento dos direitos das crianças surdas começa garantindo o acesso ao ensino da língua de sinais desde cedo, para que aprendam a se comunicar com seu meio, além disso, devem ter acesso para receber educação em sua língua de origem, como por exemplo. recebidos por aqueles que usam as línguas orais.

5. CONSIDERAÇÕES FINAIS

A inclusão dos alunos surdos depende da capacidade dos professores e da escola estarem preparados para usarem as Libras no cotidiano das aulas, os educadores, devem ter conhecimento da linguagem de sinais, não só para ajudar as pessoas surdas a se introduzirem mais a sociedade, mas também para ensinar, os estudantes comuns a linguagem e cultura da pessoa surda.

Aprender Libras, permite que os surdos tenham como se interagir cada vez mais e com isso passam a aprender uns com os outros, essa é a importância de Libras. Os estudantes devem ter acesso a esse material, a essa cultura tão rica a qual temos a disposição, mas praticamente nunca usamos.

Como já sabemos, a inclusão é garantida por lei, mas para que o efeito tenha realmente uma educação de qualidade para alunos surdos e ouvintes é necessário que o professor tenha formação especializada. Uma criança não nasce sabendo, quem passou os ensinamentos. O papel do professor nesse sentido é o mediador, de modo que ele produz jogos estimulantes, como o término das atividades que o aluno descobre. Os caminhos que levam a ser sujeito, criativo e construtor de conhecimento e transformação de um mundo melhor.

A partir desse princípio, é necessário que o professor busque aprender novas práticas pedagógicas e metodológicas na busca pelo sucesso na aprendizagem de seus alunos. O que esperamos e as diferentes formas de educação para os alunos, surdos ou ouvintes, trazendo conhecimento para a vida. São tantos os problemas na educação para alunos com necessidades especiais…, mas para nos humanizarmos perante a educação é emergente que haja uma mudança interna no professor, sei, aparentemente é simples sugerir que um professor deve refletir, deve ser ouvinte, deve ser compreensivo, mas afirmo que essas mudanças de atitudes do professor para com os seus alunos é certamente uma das mais difíceis.

Se comprometer com o outro não é tarefa fácil, não é só uma questão de formação continuada, é uma questão de humanização. Observo assim, dois pontos principais na luta pela inclusão. O primeiro ponto observado é que esforços vêm sendo implementados em prol da instrumentalização dos profissionais para trabalhar com a inclusão de sujeitos diversos, porém essas ações precisam continuar, não podem parar, para que a formação dos professores seja consistente, assim a aplicação do planejamento educacional individualizado é uma forma de promover a educação de uma forma realmente a fazer a diferença e ajudar a criança a se desenvolver intelectualmente e socialmente. O segundo ponto é que o professor precisa dialogar mais com os seus alunos, ele precisa se humanizar. Ele precisa compreender à sua função como: formador de competências e de seres dignos, pensantes e reflexivos.

Como já foi mencionado os paradigmas da escola tradicional já foram superados, precisamos acompanhar a tendência dos tempos neoliberais, onde o acesso as informações estão muito mais democráticas. Educar para a diversidade melhora a qualidade de ensino e da eqüidade na educação, porém como já dito anteriormente para que o pressuposto de inclusão seja alcançado com maestria, é urgente que a formação continuada na busca do aperfeiçoamento seja ininterrupta.

O uso de Libras ajuda no desenvolvimento de raciocínio do aluno surdo e torna o aprendizado muito mais agradável. Quanto aos alunos surdos é preciso respeitar e aceitar que sua diferença é a linguagem em si. Portanto, é necessário que os professores que trabalham com educação inclusiva atendam a essas particularidades dos surdos e ouvintes, pois cada aluno é único.

Portanto, conclui-se que, Libras é um recurso que temos a nossa disposição e devemos utilizá-lo cada vez mais, seja para a interação da pessoa surda como também para o aperfeiçoamento da formação dos alunos, afinal, saber Libras é saber se comunicar com alguém que não escuta e não fala, isso serve como experiência aos alunos, ainda, mais nos dias de hoje que o surdo vem se interagindo cada vez mais na sociedade.

No que diz respeito aos alunos surdos, verifica-se que uma educação inclusiva de qualidade só pode ser alcançada através da oferta de educação bilingue na língua gestual nacional e na língua escrita.

A aquisição de uma linguagem desde cedo é fundamental na alfabetização e no desenvolvimento das capacidades cognitivas da infância e, no caso da infância surda, isso se dá por meio da língua de sinais.

O presente artigo, teve o intuito de responder, através de materiais já publicados, a seguinte pergunta: Quais são os desafios para a inclusão de Libras no contexto educacional? Portanto, em resposta, conclui-se que entre os desafios para a inserção de Libras está o desenvolvimento de uma escola que seja capaz de desenvolver um modelo de escola bilíngue no qual os professores devem dominar e fazer uso da linguagem de sinais com um nível nativo de fluência

REFERÊNCIAS

BABIN, Pierre e KOPULOUMDJIAN, Marie-France. Os novos modos de compreender; a geração do audiovisual e do computador. São Paulo: Ed. Paulinas, 1989.

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[1] Estudando mestrado em Educação. Possuo algumas pós-graduações lato sensu (Gênero e Diversidade na Escola, Ensino de Química, Relações Étnicos Raciais na Educação de Jovens e Adultos e Educação Inclusiva) e algumas graduações (Pedagogia, Química, Matemática e Geografia)

[2] Orientadora.

Enviado: Setembro, 2019.

Aprovado: Dezembro, 2021.

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Ueudison Alves Guimarães

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