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Saber escolar: Apropriação fundamental para a formação do cidadão

RC: 34903
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CONTEÚDO

ARTIGO ORIGINAL

OLIVEIRA, Neuzenir Silva de Abreu [1], ABREU, Cristiana Silva de [2]

OLIVEIRA, Neuzenir Silva de. ABREU, Cristiana Silva de. Saber escolar: Apropriação fundamental para a formação do cidadão. Revista Científica Multidisciplinar Núcleo do Conhecimento. Ano 04, Ed. 07, Vol. 14, pp. 64-74. Julho de 2019. ISSN: 2448-0959

RESUMO

A proposta objetiva refletir sobre a representação da escola no processo de formação da cidadania dos discentes. Dessa forma, este estudo pretende realizar e reformular, aderindo, principalmente, as teorias da ciência etnográfica, o ambiente em que a prática docente toma forma: a sala de aula de uma escola pública estadual de ensino fundamental. Tem-se como escopo teórico os conceitos relacionados com a prática docente para a realização de uma análise sobre os alunos da 3ª Fase do 1º Ciclo, Turma, A, Matutino. Para essa construção foram utilizadas informações provenientes de três contextos históricos: atividades de estágio II: observação; a história da escola e a história de vida dos alunos. Para a realização da análise, foram consideradas três esferas: a situação do ensino, a interação dos alunos e a articulação dos conhecimentos. Para a análise das dimensões, a pesquisa procurou evidenciar os elementos que determinam e dão forma à prática diária do professor, visando, principalmente, identificar se a absorção dos conteúdos por parte dos alunos é capaz de formá-los enquanto cidadãos.

Palavras-chave: Análise do cotidiano, prática pedagógica, apropriação do conhecimento.

INTRODUÇÃO

Como futuras professoras muito nos preocupam a qualidade da formação do professorado, seja esta inicial ou permanente. Sacristán (1998) sustenta:

Não é uma que deriva de um conhecimento prévio, como acontece com certas engenharias modernas, mas sim, uma atividade que gera cultura intelectual em paralelo com sua existência, como acontece outras profissões sociais e ofícios. Isto é importante porque muitos dos especialistas em educação se esquecem deste fato quando chega à hora de refletir sobre a relação entre prática e conhecimento (pp.8-9).

Sacrístan (1998) aponta que um dos infortúnios mais comuns relacionado com a prática docente está ligado à formação inicial dos professores, visto que há, constantemente, uma desarmonia entre a teoria aprendida nesses cursos de formação com a realidade escolar. Sobre esse fenômeno, é correto afirmar, então, que não há um vínculo forte e efetivo entre teoria e prática durante a formação inicial dos professores. Outro erro comum é que esta, frequentemente, não é encarada como um processo contínuo de aperfeiçoamento de técnicas e conteúdos, mesmo quando esses docentes possuem uma boa formação inicial, sobretudo porque falta incentivo a esse aperfeiçoamento contínuo.

Considerando-se que ambos os tipos de formação (inicial e permanente) remetem, automaticamente, aos estudos relacionados com a prática, e, assim, ao cotidiano escolar, tomou-se como objeto de reflexão a prática docente/discente cotidiana de uma escola pública estadual. A pesquisa defende que o conhecimento desse cotidiano poderá revelar como esse processo de produção e/ou apropriação de saberes é importante para a formação do cidadão (especificamente os alunos do 3º Ano do 1º Ciclo da Turma A do período Matutino da referida escola estadual).

1. A FORMAÇÃO DO CIDADÃO NO CONTEXTO ESCOLAR

O objetivo principal do ambiente escolar é a construção da autonomia individual dos alunos. Entretanto, essa construção, não deve ocorrer, apenas, na escola, devendo, assim, haver uma relação íntima do conteúdo aprendido nesse espaço com os outros que fazem parte da vida desses alunos, principalmente no ambiente familiar. Assim, “o âmbito familiar é o primeiro socializador de todo indivíduo” (TOSTA, 2013, p. 8). Defende-se essa relação da escola com o âmbito familiar pois é nele que o sujeito exerce uma representatividade incontestável ao longo de todas as fases de sua vida, fases essas que contribuem para a sua formação adulta.

Dessa forma, a escola atua como um elemento primordial, junto com o ambiente familiar, pois ocupa um papel indissociável na sociedade: atua para que o sujeito consiga se desenvolver nas mais diversas esferas. É dentro do espaço educacional que, em um primeiro, as crianças aprendem a interagir com as outras bem como a respeitar. É, também, neste momento, que a escola se compromete em emergir esses alunos em situações diárias em que esses possam desenvolver a sua comunicação. Devido à tal responsabilidade, a educação é defendida, pelo Artigo 205 da Constituição Federal Brasileira, como:

A educação direito de todos e dever do Estado e da família, será promovida e incentivada com a colaboração da sociedade, visando ao pleno desenvolvimento da pessoa, seu preparo para o exercício da cidadania e sua qualificação para o trabalho.

Nesse contexto, é dever da escola, ao longo da trajetória dos alunos, auxiliá-los a compreender e a colocar em prática os valores morais e éticos, como, por exemplo, a responsabilidade, o respeito e outros. Dessa forma, defende-se que “educação escolar para a cidadania só é possível através de práticas educativas democráticas, desta forma, promove valores, organiza e regula um contexto social em que se socializa e se é socializado” (LIMA, 2002, p. 71).

Sobre a temática da formação individual dos alunos, estudos apontam que um dos principais desafios é que é inexpressiva ou nula a participação familiar no ambiente educacional. Dessa forma, é comum que as famílias dessas crianças esqueçam que elas são responsáveis, também, pela criança aprender ou não. Não é uma responsabilidade restrita, apenas, à escola. Ambas precisam atuar de maneira conjunta no processo de formação individual dos alunos.

É comum que com uma comunicação ruim entre os dois âmbitos, haja uma relação ruim entre as partes o que afeta, diretamente, no desenvolvimento do aluno. Dessa forma, o estudo de Chechia e Andrade aponta que é fundamental que os pais ou responsáveis participem, ativamente, da vida escolar da criança, pois com uma participação mais ativa, a criança poderá obter um desempenho melhor ao executar as suas atividades diárias nas mais diversas esferas:

A importância da participação dos pais na vida escolar dos filhos tem apresentado um papel importante no desempenho escolar. O diálogo entre a família e a escola, tende a colaborar para um equilíbrio no desempenho escolar, o que é possível considerar que a criança e os pais trazem consigo uma ligação íntima com o desempenho (CHECHIA; ANDRADE, 2002, p. 1).

A escola existe com a finalidade de inserir as crianças em um círculo social onde ela irá conhecer estranhos, obedecer às regras e criar uma rotina. Além disso, um dos fatores mais importantes da escola é a transferência do conhecimento às pessoas e a transmissão dos conceitos básicos da vida em sociedade. A educação para a cidadania pretende fazer, de cada pessoa, um agente de transformação. Isso exige uma reflexão que possibilite compreender as raízes históricas da situação de miséria e exclusão em que vive boa parte da população.

O cidadão começa a entender como a vida funciona a partir de situações diárias exemplificadas em sala de aula, como, por exemplo, o ato de entender a necessidade de um trabalho, de cumprir com seus deveres e de ter uma rotina. Dentro da escola se aprende, também, o dever e a necessidade de cumprir as funções básicas da vida adulta: ter uma rotina, compreender o conteúdo, ser sociável com os colegas, executar as tarefas da melhor maneira possível, dentre outros fatores.

Um dos desafios contemporâneos da escola é como esta pode contribuir para com a formação moral e ética dos alunos-cidadãos. É fundamental que, nos espaços educativos, seja construída e problematizada a participação do indivíduo na vida pública – o que demanda a consciência de realidades, conflitos e interesses individuais e sociais, o conhecimento de mecanismos de controle e defesa de direitos e a noção dos limites e das possibilidades de ações individuais e coletivas.

2. REFERENCIAL TEÓRICO

A reflexão foi iniciada com uma revisão dos estudos mais significativos sobre a prática docente, mostrando, dessa forma, os seus avanços conceituais e metodológicos, produzidos a partir de distintos enfoques teóricos. Nessa escolha, a pesquisa foi influenciada, principalmente, por Freire (1996) e Rego (1995). Assim, os conceitos relacionados à vida cotidiana, ao aluno como sujeito da vida cotidiana, à ruptura com o cotidiano e à dimensão histórica do cotidiano foram os principais responsáveis pela construção da base teórica na qual a análise se apoiou.

Definindo a vida cotidiana como “o resultado da interação dialética do homem e seu meio sócio cultural’’, Rego (1995, p.41), enfatiza que “ao mesmo tempo em que o ser humano transforma o seu meio para atender suas necessidades básicas, transforma-se a si mesmo.” Rego (1995, p. 77) também mostra que “os conceitos cotidianos se referem àqueles conceitos construídos a partir de observação, manipulação e vivência da criança.”

Por outro lado, Vygotsky (apud Rego, 1995, p.79) ressalta, no entanto, que “se o meio ambiente não desafiar exigir e estimular o intelecto da criança, esse processo poderá se atrasar ou mesmo não se completar”. Nesse processo o sujeito se apropria dos conteúdos do seu meio, incorpora nele sua própria experiência, conseguindo realizar, assim, tipos heterogêneos de ações cotidianas.

3. REFERENCIAL METODOLÓGICO

Na busca de um método que tornasse possível compreender a prática docente e o saber em toda sua complexidade, o trabalho aderiu ao método etnográfico, pois este se revelou como uma estratégia metodológica coerente com o marco teórico defendido pelo estudo. Revelou-se, também, como um caminho promissor para a compreensão da vida cotidiana da escola e do alunado. Adotou-se, então, o enfoque etnográfico, e, consequentemente, a defesa de que a teoria se constrói, paralelamente, ao processo de pesquisa, como propõe Rocrwell (s.n).

Para a realização de um estudo etnográfico, contudo, é necessário que o pesquisador vá até aos sujeitos da ação que se deseja revelar, permanecendo ali por um tempo prolongado, para que ele seja capaz de penetrar na vida cotidiana e, dessa forma, tornar visíveis os distintos significados e ações que ocorrem em seu interior. Assim, o trabalho procurou analisar, de forma continuada, o período matutino de uma escola nos dias 03 e 04 de junho de 2010 na modalidade de estágio de observação e, posteriormente, no período de regência (de 7 a 18 de junho de 2010). O principal objetivo se tratou da observação de aulas, para, posteriormente, realizar-se entrevistas informais com docentes e discentes.

Nesse período de trabalho, foram realizadas múltiplas observações, assim, foi necessário a construção diária da análise inerente à prática cotidiana dos educandos na escola. Tornou-se possível, dessa forma, registrar uma variedade ampla de situações da vida escolar tanto rotineira (aulas, recreios) como ocasional (festas, comemorações e saídas). Também foi possível observar os diferentes momentos do trabalho pedagógico da professora como etapa de negociação dos termos em que se devia dar a interação entre docente /discente, atividades didáticas diversas, avaliações, etc. durante esse período. Tentava-se atribuir repostas a tudo que fora observado, buscando, principalmente, construir uma análise que integrasse a construção teórica e a realidade observada.

4. O COTIDIANO DA PRÁTICA ESCOLAR DA PROFESSORA

O cotidiano se constituiu como um elemento indispensável para a análise da prática docente. Focou-se, sobretudo, no ato de ensinar, visto que é por meio dele que se atribui concepções ao mundo a partir da apropriação de práticas e saberes que podem ou não reproduzir a realidade desses alunos. A partir de Freire (1996), defende-se que a prática docente deve integrar diversos tipos de conhecimentos, como os saberes das disciplinas, os curriculares, os profissionais os da experiência.

Portanto, o saber docente é constituído tanto pelo conhecimento científico como pelo saber da experiência. O docente mantém diferentes tipos de relação com esses saberes. É por meio dos saberes da experiência que os docentes se apropriam dos conhecimentos das disciplinas bem como dos saberes curriculares e profissionais. Tal como Paulo Freire (ibid.) enfatiza, é a própria práxis que vai subscrevendo a teoria, tornando-a plena de sentido.

Dessa forma, ao realizar a análise, considerou-se, também, a escola como um ambiente mais imediato da determinação da prática docente, devido, principalmente, às condições materiais da mesma. Condições essas que se referem não somente aos recursos físicos necessários para a execução do trabalho docente, mas se tratam, também, de condições laborais, ou seja, necessárias à organização escolar que, por sua vez, resultam da negociação cotidiana entre docentes, discentes e entre a família.

5. NO ÂMBITO DA NOSSA ANÁLISE

Considerou-se a sala de aula como uma unidade de análise e, assim, a pesquisa se concentrou em analisar as observações nas aulas da professora, atendo-se, principalmente, a sua interação com os vinte e três (23) estudantes da 3ª Fase do 1º Ciclo. Não se limitou, apenas, à escola escolhida para ser analisada. Em direção a uma perspectiva mais ampla, a escola constitui o primeiro e principal campo de contextualização da prática discente. Durante a execução da pesquisa, dessa forma, foram realizadas observações sobre a vida escolar em todos os seus aspectos (entrada e saída dos alunos, sala de aula recreio, sala de professores, reuniões de pais, reuniões dos docentes, refeitório, conversações informais, festas, passeios, etc.).

Assim, foi reconstruída a trajetória da escola. Para isso tornou-se necessária a utilização de informações advindas de diferentes fontes, sobretudo se apoiou naquelas contidas no Projeto Político Pedagógico da escola. Considerou-se, principalmente, a memória histórica dos docentes que, com suas vozes, explicaram-na. A contextualização foi finalizada com a reconstrução das histórias de vida dos alunos, relatadas por eles mesmos. A análise do cotidiano, por sua vez, possibilitou o rompimento com os limites formais da instituição escolar, permitindo, assim, um intercâmbio maior entre o que ocorre em seu interior e a realidade escolar.

6. A PRÁTICA E O SABER-COTIDIANO DOS ALUNOS

Submeteu-se a prática cotidiana dos alunos a uma descrição analítica na qual o referencial teórico empírico se alternou, continuamente, na tentativa de compreender e explicar os processos que ocorrem na sala de aula. Para essa descrição analítica a pesquisa se apoiou em três eixos de análise:

  • As condições materiais da escola que funcionam como elementos possibilitadores ou limitadores;
  • As dimensões históricas (a trajetória histórica da escola e a história de vida dos alunos).
  • Os processos de produção ou apropriação dos saberes que constituem a prática dos alunos.

Analisou-se, portanto, a partir dos objetivos elencados, como a professora constrói o seu espaço escolar a partir das condições materiais cedidas pela escola, por meio, principalmente, da organização contínua do espaço, do tempo, dos materiais e da interação. Dessa forma, o trabalho se preocupou em descrever analisar, de maneira plural, as diferentes formas de intervenção da professora no processo de interação com o alunado, tanto como grupo-classe como com cada aluno individualmente.

CONSIDERAÇÕES FINAIS

Com essa pesquisa, partiu-se do pressuposto de que os conteúdos ensinados e aprendidos no ambiente escolar devem ser aplicados em outros espaços de forma ampla e múltipla. Para tanto, é preciso que o conhecimento adquirido pelos alunos seja explorado a partir de dimensões e/ou áreas diversas, para que a sua formação seja a mais completa. Nessa perspectiva, o que se ensina é tão fundamental e importante quanto o porquê ou o para quê se ensinar bem como é tão relevante quanto o para quem, quando e como. Refletir sobre a temática é relevante pois, culturalmente, o conteúdo escolar tende a ser dividido, ou seja, materializado em disciplinas. Sabe-se, também, que é preciso que todas elas considerem a realidade dos alunos ao articularem os seus conteúdos.

Dessa forma, mudanças na esfera social devem, automaticamente, materializar-se e serem refletidas na escola. Todavia, transformar o espaço educacional apenas é possível por meio de ações pedagógicas antenadas às mudanças sociais. Torna-se indispensável, nessa perspectiva, entender a prática social como a verdadeira fonte de criação do conteúdo nas escolas, assim, sua essência é, sobretudo, política e pedagógica, ao mesmo tempo, pois “as práticas sociais não estão vazias de conhecimentos, sejam eruditos ou comuns” (PERRENOUND, 1998, p. 56). Precisa-se, então, conciliar tais conhecimentos com o que pensa a própria sociedade, ou seja, vida e escola precisam caminhar de forma conjunta.

Deve-se manter em mente, também, que a maioria desses alunos pertencem às classes marginalizadas, assim, chegam até a escola com experiências valiosas que precisam ser consideradas pelo docente em sua prática diária, todavia, culturalmente, tais experiências tendem a ser apagadas pela escola. Assim sendo, a prática docente precisa possuir um olhar mais atento às particularidades e às vivências desses alunos, pois é no cotidiano escolar que o conhecimento é, efetivamente, elaborado, e, consequentemente, apropriado. Isto ocorre porque se parte do pressuposto de que é no interior da escola, uma instituição, que a realidade social e a prática docente devem interagir, e, juntas, construir a identidade desse aluno.

Para concluir, é possível afirmar que a escola possui uma função social indissociável: formar a cidadania dos seus discentes. Todavia, o processo apenas é efetivo quando se considera as suas experiências sociais e culturais anteriores. Para tanto, é preciso que esse processo seja democrático, devendo, assim, colocar em prática os direitos já institucionalizados, mas que, na prática, nem sempre são garantidos, como a liberdade de expressão, por exemplo. Ao desconsiderar a realidade de um aluno, está, automaticamente, negando o seu direito de se expressar. Como a escola, para muitas pessoas, é a única fonte para o desenvolvimento dos princípios humanos básicos, vozes diversas precisam ser consideradas no exercício da prática docente.

REFERÊNCIAS

CORTELLA, M. S. Educar para transformar. Disponível em: http://filosofia.uol.com.br/filosofia/ideologia-sabedoria/20/entrevista-mario-sergio-cortella-151931-1.asp. Acesso em: 25 jul 2019.

CHECHIA, V. A; ANDRADE, A. dos. S. Representação dos pais sobre a escola e o desempenho escolar dos filhos. Disponível em: http://stoa.usp.br/antandras/files/318/1470/represent_pais.pdf. Acesso em: 24 jun 2019.

FREIRE, P. Pedagogia da autonomia: saberes necessários à prática educativa. São Paulo: Paz e Terra, 1996.

LIMA, L. C. Organização escolar e democracia radical: Paulo Freire e a governação democrática da escola pública. 2ª ed. São Paulo: Cortez, 2002.

PERRENOUD, P. Construir as competências desde a escola. Porto Alegre: Artmed, 1998.

REGO, T. Uma perspectiva história-cultural da educação. Petrópolis: Vozes, 1995.

ROCKWELL, E. Etnografia e teoria na pesquisa educacional. In: Ezpeleta, J., Rockwell, E. (orgs.). Pesquisa participante. Mimeo.

SACRITÃN, J. G. Poderes instáveis em educação. Porto Alegre: [s.n.], 1998.

SZYMANSKI, H. A relação família/escola: desafios e perspectivas. Brasília: Plano, 2001.

TOSTA, M. C. Síndrome de alienação parental: a criança, a família e a lei. 2013.

VYGOTSKY, L. S. A formação social da mente. São Paulo: Martins Fontes, 1994.

[1] Graduação em Pedagogia e pós graduação em Educação Infantil com ênfase na Inclusão.

[2] Graduação em Pedagogia.

Enviado: Março, 2019.

Aprovado: Julho, 2019.

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