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Estágio supervisionado não obrigatório: um relato de experiência

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CONTEÚDO

ARTIGO ORIGINAL

SILVA, Maria Sônia Lopes da [1], GUIMARÃES, Andreia de Sousa [2], DAXENBERGER, Ana Cristina Silva [3]

SILVA, Maria Sônia Lopes da. GUIMARÃES, Andreia de Sousa. DAXENBERGER, Ana Cristina Silva. Estágio supervisionado não obrigatório: um relato de experiência. Revista Científica Multidisciplinar Núcleo do Conhecimento. Ano. 07, Ed. 08, Vol. 03, pp. 210-227. Agosto de 2022. ISSN: 2448-0959, Link de acesso: https://www.nucleodoconhecimento.com.br/educacao/estagio

RESUMO

A inclusão universitária de estudantes com deficiência e/ou necessidades educacionais especiais (NEE) tem se consolidado nos últimos anos com as ações das Instituições de Ensino Superior em busca de desenvolver projeto de ação inclusiva para seus graduandos com necessidades educativas especiais (NEE) de maneira a eliminar as barreiras de acesso ao ensino superior. Nesse contexto temos como base o questionamento sobre: quais foram as ações e os resultados desenvolvidos por uma graduanda em licenciatura, vinculada ao Comitê de Inclusão e Acessibilidade (CIA) da Universidade Federal da Paraíba (UFPB) de maneira a contribuir com a inclusão universitária? Sendo assim, o presente artigo tem por objetivo apresentar as ações desenvolvidas no estágio supervisionado não obrigatório de maneira reflexiva, de uma estudante de Licenciatura em Ciências Biológicas, junto ao CIA da UFPB. A pesquisa caracteriza-se como descritiva e de cunho qualitativo, tendo como instrumentos o relatório de estágio da graduanda, os documentos de acompanhamento de estudantes com NEE e registros de atividades do CIA. O estágio teve a duração de dois anos consecutivos e buscou contribuir no processo de inclusão de graduandos com NEE, assim como favoreceu na formação do licenciando quanto à identidade docente no aspecto inclusivo, o que permite afirmar que, sempre que possível, tais situações de aprendizagens podem contribuir na formação do professor como sujeito responsável com a  inclusão social e educacional.

 Palavras-chave: Inclusão Universitária, Formação docente, Inclusão Social.

1. INTRODUÇÃO

A pandemia causada pelo novo coronavírus Covid-19, em 2020, no Brasil, trouxe consigo uma série de impactos, principalmente no âmbito educacional. Com a suspensão das atividades presenciais nas instituições públicas de ensino, a tecnologia ganhou forças, tornando-se uma ferramenta indispensável para o processo educacional. Esta mudança gerou um impacto para todos os alunos, no entanto, como Freitas e Cabral (2020) afirmam: é importante atentar para os alunos com deficiência, como eles estão se adaptando a este novo método de ensino. Embora a tecnologia disponibilize diversos meios acessíveis aos alunos com deficiência, é um desafio para os professores conseguirem usá-la ao seu favor.

Em relação aos atendimentos educacionais especiais às pessoas com deficiência, às Instituições de ensino superior (IES) precisam atentar para as demandas e necessidades dos discentes para melhor adequar as práticas educacionais. Sobre isso a Constituição Federal (1988) estabelece em seu artigo 227 a obrigatoriedade do atendimento educacional especializado para as pessoas com deficiência:

II –  criação de programas de prevenção e atendimento especializado para as pessoas portadoras de deficiência física, sensorial ou mental, bem como de integração social do adolescente e do jovem portador de deficiência, mediante o treinamento para o trabalho e a convivência, e a facilitação do acesso aos bens e serviços coletivos, com a eliminação de obstáculos arquitetônicos e de todas as formas de discriminação (BRASIL, 1988).

Para cumprir o que consta na constituição, a Universidade Federal da Paraíba (UFPB) conta com os serviços do Comitê de Inclusão e Acessibilidade (CIA), o qual através do Programa de Apoio ao Estudante com Deficiência – PAED oferece atendimento especializado ao estudante com deficiência vinculado à instituição. O estudante que presta este serviço é denominado estudante apoiador que para isto, passa por um processo de seleção que consiste em três etapas: avaliação socioeconômica, uma capacitação e a prova escrita (CIA, edital PAED nº 006/2021).

O CIA é uma assessoria especial vinculada diretamente ao gabinete da reitoria, a qual oferece apoio aos estudantes, técnicos administrativos e professores com deficiência, orientações e apoio específico através do PAED para o melhor desempenho acadêmico, seja de estudos, de ensino ou atendimento clínico ou educacional.

Criado oficialmente em 26 de novembro de 2013 pela resolução nº 34/2013 do Conselho Universitário (CONSUNI), o CIA conta com a participação de um grupo de representantes:

I.Representante da Pró Reitoria de Graduação (PRG);

II.Representante da Pró Reitoria de Extensão e Assuntos Comunitários (PRAC);

III.Representante da Pró Reitoria de Assistência e Promoção ao Estudante (PRAPE);

IV.Representante dos discentes da UFPB;

V.Representante dos servidores técnico-administrativos da UFPB;

VI.Representante dos docentes da UFPB;

VII.Representante da comunidade universitária com deficiência visual;

VIII.Representante da comunidade universitária com deficiência auditiva;

IX.Representante da comunidade universitária com deficiência físico-motora;

X.Representante da comunidade universitária com deficiência intelectual;

XI. Representantes dos campi I, II, III, IV e CTDR (CIA-UFPB, apresentação).

Além dos representantes, o CIA também conta com os serviços dos estagiários que atuam nos campi da UFPB. O estágio curricular tanto na modalidade obrigatória quanto não obrigatória é uma oportunidade oferecida ao estudante com o objetivo de prepará-lo para vida profissional e social. Além disso, tem a “finalidade de promover o aprendizado do estudante com competências próprias da atividade profissional e a contextualização curricular, na busca pelo seu desenvolvimento para a vida cidadã e para o trabalho” (LODI, 2010, p. 23).

Diante disto, temos como base o questionamento sobre: quais foram as ações e os resultados desenvolvidos por uma graduanda em licenciatura, vinculada ao Comitê de Inclusão e Acessibilidade (CIA) da Universidade Federal da Paraíba (UFPB) de maneira a contribuir com a inclusão universitária? Sendo assim, o presente artigo tem por objetivo apresentar as ações desenvolvidas no estágio supervisionado não obrigatório de maneira reflexiva, de uma estudante de Licenciatura em Ciências Biológicas, junto ao CIA da UFPB.

O estágio durou cerca de 18  (dezoito) meses, no qual foram vivenciadas as ações realizadas no CIA, na subsede do campus II, na cidade de Areia, estado da Paraíba. O objetivo das ações da subsede do CIA é atender às pessoas com deficiência presentes na instituição de modo a garantir o acesso e a permanência desse público na universidade, principalmente, no cenário atual de pandemia, mesmo sendo as ações desenvolvidas na modalidade remota.

O presente artigo está organizado em quatro partes, incluindo essa introdução. As partes seguintes são: a metodologia desenvolvida para a construção desse relato; a descrição e análise das ações desenvolvidas no estágio não obrigatório associado ao CIA; as considerações finais ressaltando a importância da vivência de graduandos em situações de estágio para consolidação de sua formação acadêmica profissional.

2. O ESTÁGIO NÃO OBRIGATÓRIO NO CIA, SUBSEDE AREIA: O LÓCUS E O RECORTE TEMPORAL 

O estágio supervisionado não obrigatório é desenvolvido em uma sala no Departamento de Ciências Fundamentais e Sociais do Centro de Ciências Agrárias da Universidade Federal da Paraíba, localizado na cidade de Areia, no Brejo Paraibano, a 130 km da capital da Paraíba. Além da estagiária, a sala onde ocorre o estágio é composta por dois representantes da subsede do CIA e um professor de Língua Brasileira de Sinais (LIBRAS). O estagiário do CIA da subsede de Areia é responsável por auxiliar nas atividades administrativas referentes à emissão de declarações, contratos, termos de compromissos e assuntos referentes ao Programa de Apoio ao Estudante com Deficiência (PAED), além de realizar atendimento ao público e estabelecer a comunicação entre sede e subsede durante todo o estágio. O estágio conta com carga horária de 20 horas semanais (UFPB, TERMO DE COMPROMISSO DE ESTÁGIO, 2020).

Em março de 2020, as atividades presenciais da UFPB foram suspensas devido à proliferação do vírus causado pelo COVID-19, de modo a garantir a saúde do público o qual compõe a instituição. Sendo assim, as atividades de estágio passaram a ser desenvolvidas de maneira remota.

A experiência foi vivenciada durante o período de dezembro de 2019 a outubro de 2021, sendo que no ano de 2019 o atendimento ocorria de forma presencial. Os principais tópicos a serem abordados no presente trabalho serão descritos com base no que foi vivenciado pela estagiária vinculada ao CIA da subsede de Areia-PB durante o período supracitado, destacando as ações realizadas pelo CIA e a subsede antes e durante o atendimento remoto. Além disso, será discutido com base na experiência vivenciada durante a atuação no estágio, as dificuldades e desafios dos estudantes assistidos pelo CIA bem como dos bolsistas do Programa de Apoio ao Estudante com Deficiência (PAED) durante as aulas remotas.

Por fim, serão discutidos aspectos sobre os serviços prestados pelo CIA da subsede de Areia aos estudantes com deficiência, de modo a refletirmos sobre a importância desta política de inclusão na instituição de ensino, bem como a importância do estágio supervisionado para o estudante em licenciatura em Ciências Biológicas sobre uma perspectiva pessoal, profissional e social.

De acordo com artigo 1º da lei do estágio, lei nº 11.788:

Art. 1o  Estágio é ato educativo escolar supervisionado, desenvolvido no ambiente de trabalho, que visa à preparação para o trabalho produtivo de educandos que estejam frequentando o ensino regular em instituições de educação superior, de educação profissional, de ensino médio, da educação especial e dos anos finais do ensino fundamental, na modalidade profissional da educação de jovens e adultos. (BRASIL, 2008)

Além disso, o estágio possibilita que o estudante desenvolva suas habilidades tanto profissional como social, como se espera na lei:

§ 2o O estágio visa ao aprendizado de competências próprias da atividade profissional e à contextualização curricular, objetivando o desenvolvimento do educando para a vida cidadã e para o trabalho. (BRASIL, 2008)

A lei ainda estabelece a diferença entre o estágio obrigatório e não obrigatório:

§1o Estágio obrigatório é aquele definido como tal no projeto do curso, cuja carga horária é requisito para aprovação e obtenção de diploma.

§2oEstágio não-obrigatório é aquele desenvolvido como atividade opcional, acrescida à carga horária regular e obrigatória (BRASIL, 2008)

Neste sentido, o foco da presente pesquisa está direcionado ao estágio supervisionado não obrigatório voltado para área de atuação nos serviços administrativos e acompanhamento dos estudantes vinculados ao PAED do CIA da UFPB. Estas ações foram de grande relevância para o desenvolvimento pessoal, político e social da estagiária, agregando valores essenciais para sua vida de modo a tornar-se sensível às questões que envolvem os direitos das pessoas com deficiência na sociedade.   Sendo assim, caracterizamos a pesquisa como descritiva e de cunho qualitativo, tendo como instrumentos: o relatório de estágio da graduanda, os documentos de acompanhamento de estudantes com NEE e registros de atividades do CIA.

3. AÇÕES REALIZADAS PELA SUBSEDE ANTES DA PANDEMIA

No mês de dezembro de 2019, foi dado início às atividades de estágio o qual foram vivenciadas as ações do CIA da subsede de Areia de forma presencial. O acompanhamento das ações dos estudantes cadastrados no PAED acontecia por meio de encontros na sala onde era realizado o estágio. Neste local, os estudantes assistidos procuravam tanto a estagiária quanto os representantes para fazer suas reclamações, solicitações, entrega de documentos e até mesmo conversar sobre suas dificuldades fossem elas de aprendizagem ou as relacionadas às atividades desenvolvidas junto com aluno apoiador ou professor.

Com relação aos cursos de capacitação para os estudantes aprovados no PAED, estes eram realizados semestralmente, por meio de encontros presenciais, ministrados pelos representantes da subsede com o auxílio do estagiário. Todo início de período letivo também ocorria o evento de recepção aos feras e a subsede do CIA tinha um momento de apresentação de suas ações e de como funciona o PAED. A subsede de Areia no ano de 2019 também desenvolveu pesquisas com o objetivo de identificar as melhorias no atendimento prestado à pessoa com deficiência por meio das ações do CIA.

4. ACOMPANHAMENTO DAS AÇÕES DO CIA DURANTE A PANDEMIA

Durante a pandemia, as ações do CIA se intensificaram e foram adaptadas para o modo remoto. A comunicação se expandiu de modo a propor a interação entre a sede e subsedes, entre a estagiária e os estudantes vinculados ao PAED por meio de grupos de Whatsapp e e-mails. A recepção aos feras (termo dados aos novatos de primeiro período) passou a ser por meio de e-mail de boas-vindas e através da divulgação de lives informativas que ocorreram através da rede Youtube e também pelo Instagram do Comitê de Inclusão e Acessibilidade (@ CIA-UFPB). O trabalho dos intérpretes de LIBRAS (língua brasileira de sinais) também se intensificou neste cenário, tornando-se necessária a contratação de mais profissionais da área os quais adaptaram seus atendimentos para o modo remoto, editando e traduzindo aulas e vídeos para que o público de pessoas surdas pudesse participar das lives e dos cursos.

As reuniões (fig. 1) e cursos de capacitação para docentes e discentes passaram a acontecer por meio da plataforma digital Google Meet.

Figura 1. Print de tela da Reunião remota com os estudantes aprovados no PAED via Google Meet

Print de tela da Reunião remota com os estudantes aprovados no PAED via Google Meet
Fonte: Acervo Pessoal

Além disso, o CIA criou cartilhas com orientações e recomendações às pessoas com deficiência no que diz respeito às medidas de proteção à saúde dessas pessoas em meio à pandemia do COVID- 19, no período de 2020.1, e de orientação aos docentes de como devem receber os discentes surdos no período remoto 2021.1. Ambas as cartilhas tiveram ampla divulgação nas redes sociais e em grupos de WhatsApp. As cartilhas encontram-se no site do CIA-UFPB por meio do link https://www.ufpb.br/cia/colecoes/ultimas-noticias.

Se tratando das atividades administrativas realizadas pela primeira autora como estagiária, os documentos dos estudantes vinculados ao PAED (laudos, relatórios de apoiados, apoiadores e estagiário, termos de compromisso, contratos, atestados médicos, ficha de frequência entre outros) que outrora eram recebidos e organizados em pastas físicas e guardados na sala onde ocorria o estágio presencial, agora passam a ser armazenados no drive do e-mail da subsede (Fig. 2). Este procedimento foi de grande importância e essencial para manter estes documentos seguros e de fácil acesso durante ao trabalho remoto.

Figura 2. Print de tela das pastas de documentos armazenados no Drive do e-mail da Subsede

Print de tela das pastas de documentos armazenados no Drive do e-mail da Subsede
Fonte: Acervo Pessoal

Cada documento possui uma pasta específica, para facilitar o acesso do próximo estagiário e também dos representantes da subsede. A organização destes documentos faz-se necessária, uma vez que facilita o acesso a determinado documento, além de se ter o controle do quantitativo dos estudantes assistidos pelo CIA e quais as demandas específicas de cada um.  Além desses aspectos, a organização também faz parte do processo de aprendizagem do estagiário, preparando-o para lidar com as transformações digitais em qualquer área de atuação. Pesquisas apontam a importância de um bom gerenciamento documental para o bom funcionamento das empresas, sobre isto, Coutinho (2021) observa:

[…] a gestão documental é de fundamental importância para as empresas terem uma boa organização de seus documentos, acessando- os com rapidez, administrando, organizando e gerenciando toda e qualquer documentação, desde quando é produzido até a sua eliminação ou guarda permanente. A gestão documental é a base para que as empresas tenham um controle eficiente e seguro de todas as informações produzidas e recebida (COUTINHO, 2021, s/p).

Diante disto, a estagiária, por meio destas ações, tem desenvolvido habilidades essenciais para sua vida profissional, uma vez que as ferramentas digitais têm se tornado o carro chefe para o mercado e o mundo de trabalho.

4.1 ACOMPANHAMENTO DAS AÇÕES DOS ESTUDANTES VINCULADOS AO PROGRAMA DE APOIO AO ESTUDANTE COM DEFICIÊNCIA- PAED

Para acompanhar o desenvolvimento dos estudantes vinculados ao PAED durante o período remoto, foram realizadas reuniões virtuais a cada início e fim de semestre com o objetivo de coletar informações a respeito de como ocorreu o atendimento aos estudantes com deficiência, as dificuldades enfrentadas e possíveis reclamações referentes a alguma disciplina.

Percebemos que os estudantes apoiados pelo CIA, embora tenham sofrido um impacto com as transformações ocorridas no modo de ensino, com a ajuda dos estudantes apoiadores, estão conseguindo realizar as suas atividades. As principais demandas ou dificuldades relatadas foram: tempo limitado para realização das atividades e de trabalhar com informática.

Para essas demandas, a subsede buscou conversar com os professores das disciplinas envolvidas para a resolução do problema, assim como orientou os alunos que possuem dificuldades com informática a solicitação de cadastro no laboratório de informática no campus I, o qual realiza adaptações para que esses estudantes possam manuseá-la. Além disso, foi ofertado ao aluno um segundo apoiador para a melhoria do seu desempenho, quando isso se fazia necessário.

Sobre estas questões, o parecer Nº 5/2020 publicado em abril de 2020 pelo Conselho Nacional de Educação (CNE) estabelece orientações sobre as atividades remotas em todos os níveis de ensino, com atendimento especializado para o estudante com deficiência durante a pandemia de COVID- 19:

As atividades pedagógicas não presenciais aplicam-se aos alunos de todos os níveis, etapas e modalidades educacionais. Portanto, é extensivo àqueles submetidos a regimes especiais de ensino, entre os quais os que apresentam altas habilidades/superdotação, deficiência e Transtorno do Espectro Autista (TEA), atendidos pela modalidade de Educação Especial.

As atividades pedagógicas não presenciais, mediadas ou não por tecnologias digitais de informação e comunicação, adotarão medidas de acessibilidade igualmente garantidas, enquanto perdurar a impossibilidade de atividades escolares presenciais na unidade educacional da educação básica e superior onde estejam matriculados (BRASIL, 2020, s/p).

É importante ressaltar que, o CIA realiza as orientações para as coordenações dos cursos da UFPB sobre as dificuldades específicas de cada estudante, e a coordenação orienta os professores para que as aulas sejam adaptadas de acordo com a demanda do estudante, e uma dessas orientações é a oferta de 50% (cinquenta por cento) a mais de tempo para a realização de atividades como previsto na Lei Brasileira de Inclusão (LBI), lei nº 13.146, de 6 de julho de 2015; a qual estabelece em seu artigo 27, condições necessárias para que a pessoa com deficiência possa ter acesso à educação:

Art. 27. A educação constitui direito da pessoa com deficiência, assegurados sistema educacional inclusivo em todos os níveis e aprendizado ao longo de toda a vida, de forma a alcançar o máximo desenvolvimento possível de seus talentos e habilidades físicas, sensoriais, intelectuais e sociais, segundo suas características, interesses e necessidades de aprendizagem. (BRASIL, 2015)

O CIA tem um papel fundamental para a garantia do acesso e da permanência do estudante com deficiência na UFPB e mesmo com os obstáculos ocorridos ao longo de sua história, vem rompendo barreiras e trazendo benefícios para o público supracitado por meio das políticas de inclusão da UFPB.  Isso é o que se espera da LBI em seu artigo 28:

Art. 28. Incumbe ao poder público assegurar, criar, desenvolver, implementar, incentivar, acompanhar e avaliar:

I – sistema educacional inclusivo em todos os níveis e modalidades, bem como o aprendizado ao longo de toda a vida;

II – aprimoramento dos sistemas educacionais, visando a garantir condições de acesso, permanência, participação e aprendizagem, por meio da oferta de serviços e de recursos de acessibilidade que eliminem as barreiras e promovam a inclusão plena;

III – projeto pedagógico que institucionalize o atendimento educacional especializado, assim como os demais serviços e adaptações razoáveis, para atender às características dos estudantes com deficiência e garantir o seu pleno acesso ao currículo em condições de igualdade, promovendo a conquista e o exercício de sua autonomia;

IV – oferta de educação bilíngue, em Libras como primeira língua e na modalidade escrita da língua portuguesa como segunda língua, em escolas e classes bilíngues e em escolas inclusivas;

V – adoção de medidas individualizadas e coletivas em ambientes que maximizem o desenvolvimento acadêmico e social dos estudantes com deficiência, favorecendo o acesso, a permanência, a participação e a aprendizagem em instituições de ensino;

VI – pesquisas voltadas para o desenvolvimento de novos métodos e técnicas pedagógicas, de materiais didáticos, de equipamentos e de recursos de tecnologia assistiva;

VII – planejamento de estudo de caso, de elaboração de plano de atendimento educacional especializado, de organização de recursos e serviços de acessibilidade e de disponibilização e usabilidade pedagógica de recursos de tecnologia assistiva;

IX – adoção de medidas de apoio que favoreçam o desenvolvimento dos aspectos linguísticos, culturais, vocacionais e profissionais, levando-se em conta o talento, a criatividade, as habilidades e os interesses do estudante com deficiência;

X – adoção de práticas pedagógicas inclusivas pelos programas de formação inicial e continuada de professores e oferta de formação continuada para o atendimento educacional especializado;

XI – formação e disponibilização de professores para o atendimento educacional especializado, de tradutores e intérpretes da Libras, de guias intérpretes e de profissionais de apoio;

XII – oferta de ensino da Libras, do Sistema Braille e de uso de recursos de tecnologia assistiva, de forma a ampliar habilidades funcionais dos estudantes, promovendo sua autonomia e participação;

XIII – acesso à educação superior e à educação profissional e tecnológica em igualdade de oportunidades e condições com as demais pessoas;

XIV – inclusão em conteúdos curriculares, em cursos de nível superior e de educação profissional técnica e tecnológica, de temas relacionados à pessoa com deficiência nos respectivos campos de conhecimento;

XVII – oferta de profissionais de apoio escolar;

XVIII – articulação intersetorial na implementação de políticas públicas (BRASIL, 2015).

Sendo assim, os serviços prestados pelo CIA para cumprir com as políticas de inclusão da UFPB vem proporcionando ao público com deficiência diversas possibilidades para garantir seu acesso e permanência na instituição e uma dessas possibilidades têm sido os serviços prestados pelos estudantes apoiadores vinculados ao PAED. Este vem sendo essencial para o desenvolvimento dos estudantes com deficiência e/ ou necessidades educativas específicas (NEE) na instituição. O PAED tem proporcionado aos estudantes com deficiência um maior desempenho acadêmico e mesmo de maneira remota foi possível dar continuidade ao atendimento e promover a inclusão e acessibilidade no ensino. Além disso, os bolsistas desempenharam um papel importante, ao adequarem o atendimento para a forma remota e conseguirem exercer o seu papel.

Ao vivenciar as ações dos estudantes apoiadores junto ao estudante com deficiência, foi possível conhecer as especificidades de cada um, suas dificuldades para conseguir cumprir com seus deveres. Foi possível perceber também que, os estudantes assistidos pelo CIA sentem-se mais confiantes para se expressarem com a estagiária por se tratar de uma relação de estudante para estudante. Sendo assim, a presença de um ou um estagiário (a) para o acompanhamento das ações dos estudantes envolvidos no PAED faz-se necessário para a comunicação entre os envolvidos.  Com isto, a estagiária desenvolveu seu senso crítico, sensibilidade e capacidade de resolução de problemas diante as situações vivenciadas pelos estudantes vinculados ao PAED.

5. ACOMPANHAMENTO E PARTICIPAÇÃO DOS EVENTOS PROMOVIDOS PELO CIA

Durante o período de pandemia, o CIA vem promovendo uma série de eventos que possam contribuir para melhoria do atendimento prestado às pessoas com deficiência. Para isso, foi criada uma página no Instagram para divulgação das ações realizadas pelo CIA e também um canal na rede Youtube. Diante disto, no ano de 2020, o CIA realizou uma série de lives informativas em suas redes como forma de atrair seguidores interessados pelo tema de Inclusão e Acessibilidade, além de facilitar o acesso de informações aos estudantes vinculados ao PAED. O CIA também vem realizando cursos de capacitação para discentes e cursos de formação para docentes onde os encontros são realizados através da plataforma Google Meet. Os cursos promovidos pelo CIA tornaram-se essencial para os docentes e discentes, principalmente, neste cenário atual de pandemia de Covid-19, e com aulas remotas.

5.1 PARTICIPAÇÃO EM CURSOS DE CAPACITAÇÃO PARA ESTUDANTE APOIADORES           

Uma das etapas exigidas no edital de seleção do PAED trata-se de um curso de capacitação para os aprovados e durante o período de pandemia, estes cursos se intensificaram sendo oferecidos para todo o público discente vinculados à UFPB. As inscrições são realizadas via SIGAA(sistema integrado de graduação e acompanhamento acadêmico) e são oferecidos certificados aos participantes. O curso tem duração de 4 horas para cada temática.

No ano de 2020, os encontros eram realizados uma vez por semana e os temas abordados foram relacionados às tecnologias assistivas e às técnicas para se trabalhar com pessoas com diferentes tipos de deficiência; audiodescrição; acessibilidade atitudinal; relação entre estudantes apoiados e apoiadores e educação emocional e as pessoas com deficiência no contexto atual.

A capacitação tanto para os apoiados quanto para os apoiadores têm mostrado resultados positivos para desenvolvimento dos estudantes e conhecimento de seus direitos e deveres como cidadãos de uma sociedade que necessita pôr em prática ações inclusivas. Além disso, a capacitação é de grande relevância, não só para estudantes apoiados e apoiadores, mas também para os discentes da comunidade acadêmica que ainda tem uma visão restrita em relação ao respeito da pessoa com deficiência e que necessitam de compreensão e que existem diversas técnicas que podem proporcionar a autonomia da pessoa com deficiência no processo de aprendizagem.

A participação da estagiária nestes encontros como discente agregou conhecimentos valiosos para sua vida profissional, social e política, podendo assim refletir nas suas ações futuras sejam elas comunicacional e atitudinal diante situações que envolvem a pessoa com deficiência.

5.2 ACOMPANHAMENTO DO CURSO DE FORMAÇÃO PARA DOCENTES

É importante pensarmos na inclusão e acessibilidade por uma perspectiva ampla e que estes não dependem só dos recursos digitais para serem promovidas. É necessário também que sejam pensadas em estratégias que facilitem a comunicação entre professor/aluno com deficiência. Segundo Sudo (2020) ressalta que, não basta só o bom uso das tecnologias e ferramentas de ensino para se promover a acessibilidade no ensino remoto. Embora sejam essenciais, dependem também das atitudes inclusivas evidentes, seja durante o planejamento do ensino e no convívio estabelecido ao longo do tempo com seus alunos (SUDO, 2020). Por isso, torna-se necessário que os docentes também tenham o interesse de se capacitarem em cursos voltados para Educação Especial (EE).

Em virtude disso o CIA, ao longo de 2020 até a presente data, tem oferecido curso de capacitação docente divididos em cinco módulos: módulo 1- conhecendo mais sobre os aspectos legais, conceituais e política de inclusão da UFPB; módulo 2- tecnologia assistiva e seu uso em ações educativas no ensino superior; módulos 3, 4, 5 e 6 – orientações didático-pedagógicas para atendimento de alunos com TEA, Deficiência Visual, TDAH e Transtornos de aprendizagem respectivamente, com carga horária de 40 horas, os cursos foram ofertados com o objetivo de  estimular o debate e fomentar práticas de inclusão aos discentes de graduação, e a estagiária contribuiu nestas ações de maneira  a acompanhar o desenvolvimento do curso, auxiliando nas ações administrativas quanto à matrícula, o controle de frequência, a elaboração de materiais e o acompanhamento junto ao professor formador. Essas ações foram enriquecedoras nas questões relacionadas à organização, escrita e comunicação.

Atuar junto aos cursos, tanto de formação docente quanto de capacitação para apoiadores, foi essencial para o desenvolvimento profissional da estagiária, de modo a adquirir experiências e valores que serão essenciais para a vida pessoal e profissional. Conhecer as dificuldades e desafios que as pessoas com deficiência enfrentam para ganhar seu espaço na sociedade modificou o modo de pensar e agir diante das situações que envolvam a prática de inclusão.  Neste sentido, faz-se necessário a valorização dos serviços prestados pelos estagiários de modo geral, para que se tornem cidadãos aptos profissionalmente e socialmente para atuar no mercado de trabalho, sobretudo na área da educação. Sobre estas questões, Lima et al (2020) analisam as práticas do estágio não obrigatório para a formação inicial de docentes:

Observamos, então, que, além de formar um profissional com maior qualificação e experiência já desenvolvida durante o seu processo de graduação, o estágio não obrigatório pode garantir a oportunidade de formação de pesquisadores na área educacional. Esta afirmação pode ser confirmada a partir das problemáticas vividas no dia a dia da atividade extracurricular. (LIMA et al., 2020, p. 226).

A experiência no estágio permitiu que a estagiária desenvolvesse habilidades enriquecedoras para sua vida profissional, política e social, ao vivenciar e participar de ações voltadas à educação inclusiva. A partir dessas vivências, foi construído seu senso crítico a respeito das políticas de inclusão, além disso, desenvolveu maior desempenho nas funções administrativas, melhorias na comunicação e escrita ao trabalhar com o atendimento ao público e desenvolvimento de pesquisas junto à subsede.

6. CONSIDERAÇÕES FINAIS

O estágio não obrigatório além de ser uma atividade extracurricular que desperta a capacidade do graduando a desenvolver suas competências próprias para vida profissional, pode também auxiliá-lo financeiramente, contribuindo assim para a sua permanência na instituição.

De acordo com o questionamento central: quais foram as ações e os resultados desenvolvidos por uma graduanda em licenciatura durante o estágio não obrigatório vinculada ao Comitê de Inclusão e Acessibilidade (CIA) da Universidade Federal da Paraíba (UFPB) de maneira a contribuir com a inclusão universitária, constatamos que o estágio foi uma grande oportunidade para a estudante, o qual proporcionou aprendizado e preparação para atuar no mercado ou no mundo de trabalho. Ao atuar junto ao CIA, a estagiária teve a possibilidade conhecer as políticas de inclusão da UFPB, as diversas leis, decretos e portarias que asseguram a inclusão e a acessibilidade da pessoa com deficiência na sociedade.

Além disso, durante o estágio remoto, a comunicação entre o corpo docente que faz parte do CIA, sejam por meio de conversas em grupos de Whatsapp, e-mails e através de reuniões as quais a estagiária tem participado, permitiu vivenciar e conhecer cada passo dado pelo CIA para garantir que os direitos exigidos por lei às pessoas com deficiência, sejam postos em prática por meio da Política de Inclusão da UFPB. A participação nas atividades administrativas foi uma experiência a qual se pode desenvolver habilidades de organização, pontualidade, responsabilidade e o mais importante, ética para tratar de assuntos sigilosos do CIA.

Se tratando das atividades pedagógicas, o estágio proporcionou enriquecimento curricular, com o desenvolvimento de pesquisas, participação em projetos de extensão e em cursos de capacitação, que serão essenciais para a formação acadêmica e profissional da estagiária.

É importante refletir e perceber que, as ações do CIA na pandemia mostraram que, o momento atípico ocorrido, proporcionou uma série de desafios para a comunidade acadêmica da UFPB, as quais ao longo do desenvolvimento do estágio não obrigatório a graduanda estagiária precisou superar desafios e a construir novas formas de atuar em trabalho remoto para cumprir com suas obrigações. Com isso, pode-se concluir que o estágio não obrigatório teve um papel importante para sua formação profissional, política e social de modo a promover o desenvolvimento de habilidades necessárias para a resolução de problemas e desenvolvimentos de estratégias para atendimento ao público, organização, melhoria na escrita e na comunicação, no desenvolvimento do senso crítico a respeito das políticas públicas, sobretudo as de inclusão.

A experiência vivenciada durante a atuação no estágio não obrigatório do CIA permitiu refletir sobre o quão se pode fazer quando se trabalha em equipe para o bem comum de todos e de como é importante estarmos atento aos direitos como cidadãos em uma sociedade que sofre mudanças a cada troca de governante no país, tornando-se necessário atentarmos para o que nos é garantido por lei e não se imobilizar para possíveis perdas sobre o que já foi conquistado, com tantas lutas, principalmente ao se tratar das questões voltadas às pessoas com deficiência. Pensar em inclusão é lutar pelo direito de todos com igualdade de oportunidades.

REFERÊNCIAS

BEZERRA, Ana Beatriz Simplício; SILVA, Fabiana Ferreira.  Limitações e Contribuições do Estágio para a Formação de Administradores no Brasil.  REVISTA. Online: Id On Line, v. 15, jun. 2021. Disponível em: http://idonline.emnuvens.com.br/id. Acesso em: 19 out. 2021. 

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[1] Licenciada em Ciências Biológicas da UFPB. ORCID: 0000-0002-9065-3763.

[2] Doutorado em Agronomia pela UFPB e mestrado em Desenvolvimento e Meio Ambiente pela UFPB. ORCID: 0000-0003-1859-5420.

[3] Doutora em Educação Escolar pela UNESP, Mestra em Educação pela UMESP, Especialista em Educação a Distância e Psicopedagogia. ORCID: 0000-0002-9101-6205.

Enviado: Junho, 2022.

Aprovado: Agosto, 2022.

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Ana Cristina Silva Daxenberger

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